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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 24, 2010

Lula:Nunca antes na história do planeta a Petrobras vai tirar a democracia do pré-sal, a maior capitalização desde o início do capitalismo. Viva o Estado FORTE


Minha equipe acaba de conseguir o vídeo, graças ao trabalho da Lucia Orpham, do discurso de Lula na cerimônia de capitalização da Petrobras. Fiquei tocado por tudo, sobretudo porque, ao falar do que virá da exploração do pré-sal: “trata-se de de universalizar a educação pública de qualidade, que garanta o mesmo ponto de partida para todos os filhos de nossa terra”.
Lula, que usava um macacão de operário sobre o paletó, num gesto simbólico, lembrou que este patrimônio poderia ter sido alienado, “no vazio de um estado dissociado dos interesses nacionais”.
Depois, abandonando o discurso escrito, disse: “quem diria que eu viria na Bolsa de Valores…há dez anos atrás eu passava aqui na porta (da Bovespa) e tremiam: aonde vai este comedor de capitalista… E quem diria que…exatamente este comedor de capitalista…. ia participar do momento mais auspicioso do capitalismo mundial… ”
E disse, bem devagar e irônico: “nunca antes na história da humanidade nós tivemos um processo de capitalização da envergadura que que a nossa Petrobras está fazendo agora”…
Assista, é um momento histórico de expansão das riquezas deste país e uma hora em que recuperamos, em parte, a grande empresa que será ferramenta desta libertação.
*Tijolaço


Lula na Bolsa lança Petrobrás.
E pendura FHC no pescoço do Serra


O FHC ia vender a Petrobrax em Nova York


Emocionado, com o colete laranja da Petrobrás, o Presidente Lula encerrou na Bolsa de São Paulo a cerimônia de lançamento das ações da Petrobrás.

É a maior do capitalismo.

É para financiar a exploração do pré-sal.

A Petrobrás arrecadou R$ 120 bilhões.

O boicote do PiG e da Oposição à Petrobrás e à capitalização afundou com a imponência da P-36.

Lula fez uma critica implacável ao Fernando Henrique, sem citá-lo.

Lembrou que, no passado, essa operação seria em Frankfurt, Londres ou Nova York, e, não, na Bolsa de São Paulo.

Com FHC, a Petrobrás seria alienada por um Estado dissociado dos interesses nacionais, um Estado sufocado por dividas (FHC quebrou o Brasil três vezes e três vezes foi ao FMI – PHA).

Hoje, ao contrário, essa é uma festa verde-amarela, disse Lula.

Ele agradeceu especialmente a Sergio Gabrielli, presidente da empresa, e a Guilherme Estrela, o diretor de exploração que achou o pré-sal.

Dez anos atrás, Lula lembrou, ele passava em frente ao prédio da Bolsa e diziam, lá vai esse comedor do capitalismo.

Em 2003, quando FHC saiu, lembrou Lula, a Bolsa de São Paulo negociava R$ 200 bi por ano.

Hoje, com o comedor do capitalismo, a Bolsa negocia dois trilhões por ano.

Quando FHC saiu do Governo, a Bolsa estava em 14 mil pontos.

Hoje, está em 70 mil.

E lá vai FHC no pescoço do Serra.

Hoje, enfatizou Lula, quando a Petrobrás defende o interesse nacional e completa 57 anos.

O Brasil vai usar o dinheiro do pré-sal, a maior descoberta de petróleo dos últimos 30 anos,  para erradicar a pobreza e universalizar a escola pública – PÚBLICA ! – de qualidade.

Lula disse a Guido Mantega, Ministro da Fazenda: nós podemos dizer, Guido, nunca antes na Historia da Humanidade houve uma operação capitalista como essa.

Agora é que o Fernando Henrique corta os pulsos de vez.

E o Serra vai para a Ilha do urubu.
Paulo Henrique Amorim


Em tempo: José Alencar falou antes de Lula e prestou comovida homenagem ao fundador da Petrobras, Getúlio Vargas.
Em tempo 2: Mantega anunciou o inevitável: a participação do povo brasileiro aumentou no capital da Petrobras. Clique aqui para ler.
Leia a seguir, o que diz aquele Blog que a imparcial Dra Cureau quis calar: o Blog dos Amigos do presidente Lula:



“Nunca na história desse PLANETA”, se fez tamanha capitalização . E não foi a Petrobrax. Foi a PETROBRAS.


A France Presse deu manchete para a Petrobras  “uma das maiores vendas de ações que o mundo já viu”. No “Financial Times”, “a maior emissão de ações na história”. No  site da “Forbes” aconselhava, “Compre Brasil, corte S&P”, índice de Wall Street.Por fim, às 23h na manchete da Reuters Brasil, também no site do “Wall Street Journal” e em outros, “a Petrobras arrecadou R$ 120 bilhões com sua oferta primária de ações ordinárias e preferenciais, informou a companhia em registro na Comissão de Valores Mobiliários”. E “o valor confirma a operação como a maior já registrada no mundo”.


Vamos relembrar como era a Petrobrax do governo José Serra e FHC?


Um dos momentos mais tristes do governo tucano pefelista de FHC foi sua tentativa de iniciar um processo de privataria contra o maior patrimônio público brasileiro: a Petrobrás. A sociedade civil se levantou impedindo mais este crime lesa-pátria. Leia a matéria completa


O PFL, hoje DEM, partido do vice e de apoio a José Serra (PSDB, queria privatizar a Petrobras. Lembre-se: Partido do vice de José Serra!(clique na imagem)


Equipe de Reportagem

Gazeta Mercantil

em 10/12/1998


O presidente do PFL, senador eleito Jorge Bornhausen, (SC) quer que o programa de privatização das estatais brasileiras inclua a Petrobrás e o Banco do Brasil. Preocupado com a política de juros altos que fez saltar o endividamento interno e consome os recursos das privatizações, o senador acredita que o caminho adotado pelo governo, de manter a política cambial não tem retorno. Pelo menos no curto prazo. O senador acredita que só as privatizações podem dar mais segurança ao país para enfrentar as turbulências internacionais. Mas, na sua opinião, o governo terá de enfrentar em breve o problema dos juros altos, baixando as taxas se não quiser pôr todo o dinheiro arrecadado com a venda do patrimônio público a perder.


José Serra fez parte dessa Petrbrax:Explosão na P-36 foi causada por erros de manutenção e projeto, diz ANP


O acidente com a plataforma P-36 da Petrobras foi causado por erros de projetos, manutenção e operação, segundo relatório da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e da Marinha. O relatório é bem diferente do que foi apresentado pela Petrobras. Leia a matéria completa

 

Com a capitalização, Petrobras passa a ser a 4ª maior empresa do mundo

Com a capitalização, Petrobras passa a ser a 4ª maior empresa do mundo

Silvana Mautone
Da Redação, em São Paulo
Com os cerca de US$ 70 bilhões que a Petrobras conseguiu com o processo de capitalização, a petrolífera brasileira se tornou a quarta maior empresa do mundo em valor de mercado, considerando o fechamento das bolsas de valores na quinta-feira (23).
A Petrobras passou a valer cerca de US$ 217 bilhões, mais do que companhias como a Microsoft, o Wal-Mart e a General Electric. À frente da Petrobras estão a Exxon Mobil, com valor de mercado de US$ 311 bilhões, a PetroChina, com US$ 265 bilhões, e a Apple, com US$ 264 bilhões.
*inimigosdojoseserra

 

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