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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 24, 2010

Ahmadinejad está certo, o 11/9 foi uma fraude



Mahmoud Ahmadinejad está certíssimo quando, em discurso na ONU, colocou em dúvida a autoria dos atentados às Torres Gêmeas. O Brasil não inventou a velha e velhaca mídia golpista. No 11/9 a imprensa americana olhou para outro lado, esquecendo de apurar fatos claríssimos. Há muitos, vamos só a um:

Uma semana antes dos atentados aconteceu um forte e estranho movimento nas bolsas americanas em ações de empresas que se envolveriam com o 11/9, como American Ailines, entre outras.

Eram operações futuras, nas chamadas "put options", onde ganha-se com a queda das ações. Coisa deste grande cassino.

Quem percebeu e alertou poucos dias após a tragédia foi a grande mídia, avisada por vários operadores. Vejam aqui o que disse a CBS. Eles sabiam e já adiantavam, sem provas, que Osama Bin Ladem estava ganhando um dinheirinho.

Não mais tocaram no assunto. Perderam o interesse. Esqueceram um princípio básico do jornalismo investigativo: "siga o dinheiro".

Quem seguiu, fora da grande mídia é claro, descobriu uma estranha relação entre o movimento e escritórios de operação no mercado de capitais que estavam ligados a grandes nomes da CIA, como o de A.B. Krongard, o diretor da agência.

A reportagem, que poderia ser a mais premiada da história do jornalismo americano, nunca aconteceu. Mas apareceram vários colunistas da grande imprensa para jogar a apuração na vala comum destinada às teorias conspiratórias. A internet ficou como culpada por espalhar boatos, apesar do pesado volume de informação que confirmava o fato.

Tente uma pesquisa no Google com "insider trading 9/11", sem as aspas, e faça você o julgamento sobre o que disse Ahmadinejad.

O PIG é internacional.
*abundacanalha

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