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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, setembro 19, 2010

ss ERRA






Votar no PSDB/DEM é votar contra o país

O número de deputados do PSDB na Câmara Federal vem caindo a cada eleição, com exceção de São Paulo onde a miopia eleitoral predomina.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo 70% dos deputados, formam ampla maioria que faz parte da bancada de apoio ao governo estadual, e foram eles que aprovaram entre outras leis, a da OSs que terceirizou os serviços de saúde em prejuízo aos usuários do SUS.
Não apoiaram a criação do plano de carreira dos professores da rede estadual de ensino, aumento salarial para os policiais e nem para o funcionalismo público estadual.
As cinco centrais sindicais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho - CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB - denunciam o candidato tucano José Serra da coligação (PSDB/DEM) como inimigo dos trabalhadores e suas organizações.
As centrais sindicais alertam a população para que não se deixe enganar pelas mentiras veiculadas na rádio e na televisão por José Serra, candidato de Fernando Henrique e do PSDB/DEM à Presidência da República, a respeito de pretensas medidas que teria proposto em prol da classe trabalhadora.
Eles, os demotucanos, são responsáveis pela privataria que Serra ajudou a criar, com a aprovação no Congresso Nacional pela venda em leilões de mais de 120 estatais durante o governo de FHC (1995 a 2002), e se dependerem deles vão tentar vender o que ainda não conseguiram.
Votar em candidatos do PSDB e DEM que apoiam Serra é um risco para a classe trabalhadora, pois até a extinção do 13º salário eles tentam aprovar no Congresso Nacional.
O DEM tenta há 4 anos acabar com o ProUni que permite e dá bolsas de estudos para mais de 700 mil jovens estudantes de classes mais pobres poderem entrar em uma faculdade.
Eles, os demotucanos sempre foram contra o Bolsa Família que distribui renda para mais de 12 milhões de famílias, ou mais de 60 milhões de brasileiros, hoje mentem na TV dizendo que vão manter e ampliar.
Que vão aumentar o salário mínimo e a aposentadoria, o que não fizeram quando governaram o país por oito anos, (1995 a 2002) pelo contrário diminuíram o salário mínimo e achataram o valor da aposentadoria.
Votar nos candidatos do PSDB e do DEM é voltar a ficar nas mãos do FMI, é votar contra a nacionalização total do pré-sal, contra os movimentos sociais do país, é uma tentativa de acabar com a soberania nacional e as conquistas da classe trabalhadora.

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*comtextolivre/celsojardim

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