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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 27, 2010

É hora de São Paulo pensar grande e dar basta ao provincianismo tucano.





É hoje, grande comício da vitória em São Paulo com Lula, Dilma e Mercadante

É hora de São Paulo pensar grande e dar basta ao provincianismo tucano.



Grande comício da vitória com Dilma, Mercadante, Lula, Marta e Netinho.
Dia: 27/09/2010 (segunda-feira)
Hora: a partir da 18hs (os discursos devem começar as 19hs)
Local: Sambódromo, Anhembi

Nosso blog transmitirá ao vivo pela internet.

Chega dessa tucanada que governam São Paulo há 16 anos (na verdade, desde 1983, há 28 anos, considerando as brigas de compadres).

Chega de governo da PPPP, privatização, presídio, PCC, pedágio e paulada em professores e policiais.

Chega de governo onde obra rápida é praça de pedágio.

Chega de tucanos que dá apagão no trânsito, no metrô, na educação, na segurança pública, na sáude, nos salários dos professores, policiais e outros funcionários, nos empregos, no custo dos fretes, na limpeza dos rios e córregos, no tratamento de esgoto, na falta d'água, no controle das represas para evitar enchentes, na poluição do ar, nas moradias de risco, nos incêndios nas favelas.

Chega de alagão, chega de CPI's abafadas, chega de desvio de dinheiro, que dava para construir mais quilômetros do metrô, e em vez disso, foi parar em contas de tucanos na Suiça (Caso Alstom).

Chega de corrupção jogada para baixo do tapete. Com tucano no poder a imprensa cala a boca. Com Mercadante, sofrerá marcação implacável da Folha, Estadão, Veja, Globo, JovemPan. Mesmo sofrendo acusações injustas, acaba fazendo um governo muito melhor, como fez Lula, que se depura.

Chega de pensar pequeno, daqueles que achavam que São Paulo era pequeno para ter um Banespa; que era pequeno para ter uma Nossa Caixa, que poderia estar financiando casas igual a CEF faz; que acha que São Paulo é pequeno para ter uma empresa de energia como a CESP; que acha que só espanhol sabe ter uma empresa de telefonia. Chega dessa mediocridade tucana que acha que só é bom o que vem dos EUA e Europa. Chega de São Paulo ficar para trás, pensando que está ganhando quando faz guerra fiscal com estados mais pobres, e acaba perdendo exportações de seus próprios produtos para aqueles estados, ao não deixar que também enriqueçam.

São Paulo precisa de Mercadante para fazer como Lula: apoiou os países pobres da América Latina a prosperarem, e exporta mais do que nunca para a região. O mesmo ocorre com países da África.

Chega de sossego, de se conformar com cinturões de pobreza em volta de bairros ricos, em vez de urbanizar, elevar para a classe média, com programas de moradia popular.

Chega de cracolândias sem destino, de meninos de rua sem rumo, de sem-tetos e de falta de apoio à agricultura familiar.

É hora da militância vestir a camisa, adesivar o carro, a janela, conversar com os amigos, com os companheiros de trabalho, da família, dos encontros com amigos, e explicar o quanto tudo pode ser melhor, se São Paulo pensar grande, parar de pensar pequeno e de forma submissa como fizeram Alckmin e Serra. É hora de colocar o estado sob nova direção. Com Mercadante em São Paulo e Dilma em Brasília, para fazer em Sâo Paulo o que Lula fez no Brasil, e que Dilma continuará fazendo.
*dosamigosdoPresidenteLula

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