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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 29, 2010

Opinião do jornalista Mauro Santayana

 

Lula está correto em reclamar da Imprensa, afirma Santayana

Encontro no Centro Cultural Banco do Brasil "Blogosfera: A Impresnsa Alternativa do Século 21?", foi marcado por perguntas apreensivas sobre a possibilidade de alguns setores da mídia brasileira estarem preparando um golpe. Mediado pelos jornalistas Mauro Ventura e Oona Castro, o evento contava ainda com os debatedores Luiz Carlos Azenha e o também jornalista Mauro Santayana do JB. Este vídeo mostra o que pensa o Mauro Santayana ao ser perguntado por Carlos Moreira - Beto, criador do grupo 3 Setor.
Imagens do Blogueiro Fred Araujo para o Rionlinetv.com.
"Jornalista Mauro Santayana diz:
A mídia está desmoralizada, não consegue fazer seus candidatos, não teve força para alavancar o Serra, seu candidato, o Lula está correto em reclamar da Imprensa."




Lula: enfrento hoje o que Vargas enfrentou há 60 anos

Lula e a Petrobras
Hoje, no ato de comemoração dos 60 anos da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, a pioneira no refino de petróleo do Brasil, Lula comparou os ataques que sofreu Getúlio vargas, ao decretar o monopólio estatal do petróleo às que vem enfrentando por fortalecer a petrobras e tornala operadora exclusiva do pré-sal. E afirmou que, diferente do que aconteceu com Fernando Henrique, que vendeu um naco da empresa no exterior, o povo brasileiro pode contar com que, agora, a petrobras é e será nossa, para gerar riqueza, trabalho e prosperidade. Clique na seta abaixo da foto para ouvir o discurso de Lula .
Ouça aqui a íntegra do discurso:

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