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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 23, 2010

SS erra quer privatizar a previdência

CADÊ A APOSENTADORIA QUE ESTAVA AQUI? SERRA COMEU – A PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA OU SERRA QUE INCORPOROU ARRUDA, INCORPOROU DANTAS E VIROU MALUF


Laerte Braga
Imagine que a Previdência Social seja privatizada. É o compromisso de José Arruda Serra com os grupos que financiam sua campanha. Ou parte dos grupos/quadrilhas.
O dinheirinho que descontam do trabalhador e do próprio empregador vai para as mãos/contas de empresas privadas de previdência. Vão tratar de fazer aquele dinheiro “crescer” e garantir o “futuro” dos milhões de brasileiros que vão se aposentando.
Aí de repente uma dessas empresas quebra. Babau. A aposentadoria foi para o espaço e no acordo feito entre Arruda Serra e as companhias (controladas por capital estrangeiro) o governo passa a pagar um salário mínimo às vítimas desse golpe.
Alucinação?
Quando Barack Obama assumiu a presidência dos EUA boa parte das companhias de previdência privada, seguradoras e muitos bancos que geriam carteiras de aposentadoria, a turma/máfia, estava quebrada.
Milhões de norte-americanos se viram naquele momento dependentes da “assistência social” do governo para poder pelo menos comer, já que muitos perderam suas casas na quebradeira geral de imobiliárias.
Se alguém se der ao trabalho de ir atrás do noticiário da época, dois anos atrás, vai encontrar ligações entre as empresas de previdência privada nos EUA e bancos e seguradoras no Brasil, todos de olho no filão da contribuição previdenciária.
Para pagar as contas de lá. Tapar os rombos de lá. Como por aqui não privatizaram, por lá quebraram.
José Arruda Serra é a garantia que o “negócio” vai ser feito.
Daniel Dantas, que atuou no governo FHC no Plano Nacional de Privatização está no meio da história e Verônica Serra, filha do candidato tucano é sócia de Dantas.
Por que a GLOBO, ou a FOLHA DE SÃO PAULO, ou VEJA, não tocam nisso?
É que de um modo geral as pessoas enxergam no grupo GLOBO apenas veículos de comunicação. Tevês, rádios, jornais e revista. Não enxergam e nem conhecem vínculos com bancos, com seguradoras, não têm a menor idéia da totalidade dos “negócios” da família Marinho.
Aí, quando a coisa aperta disparam com espingarda de cano curvo, ou seja, sugerindo uma coisa, quando na realidade é outra e querem outra.
Dilma Roussef se opôs enquanto ministra da Casa Civil à privatização da previdência.
Pô cara! São bilhões por mês.
Será que alguém se lembra de Ângelo Calmon de Sá, dono do Banco Econômico, parceiro de ACM em muitos “negócios”?
O banco quebrou, sofreu intervenção do Banco Central (não teve jeito, não dava para segurar), mas seguraram o esquema até dar um jeito de Calmon de Sá, democrata, ministro de governo ligado a ACM, ser “indenizado” por ter quebrado e lesado centenas de milhares de correntistas.
Quando FHC geria o País no esquema de privatizações, do neoliberalismo escancarado, a partir de norte-americanos como Pedro Malan e outros, o Brasil só não quebrou por conta do equilibrismo de Lula capaz de superar o terreno minado deixado pelo governo tucano.
A bomba estourar nas mãos de outro.
Velho macete das máfias.
O vice de José Arruda Serra é Índio da Costa, ex-genro de Salvatore Cacciola, aquele banqueiro amigo de FHC, que tomou dinheiro no Banco Central, deu o golpe, fugiu para a Itália e no momento cumpre pena na penitenciária da Papuda, Brasília, preso por conta do empenho do ministro de Justiça de então, Tarso Genro.
Índio da Costa aparece na lista de deputados mais faltosos da Câmara. Trabalhar prum cara desses deve ser um esforço tremendo, ainda mais sendo ex-genro de Cacciola e de César Maia (quem disse que genro não é um bom emprego?). Ter que acordar cedo, enfrentar ônibus, metrô, chegar em casa moído, tarde da noite, putz, deve ser duro prum Índio da Costa um sacrifício desses.
É melhor ser deputado, aparecer de vez em quanto e pronto.
O grupo GLOBO, a família Marinho, tem interesses para além da comunicação. A REDE GLOBO, o jornal THE GLOBE, as rádios, a revista ÉPOCA, são braços indispensáveis no sentido de mentir, desinformar e atirar prum lado para acertar noutro, oculto, escondido, porque podre.
Tem interesses diretos na privatização da Previdência Social.
As grandes empresas privadas do setor de comunicação no Brasil vivem do dinheiro público, é só olhar os contratos firmados por Arruda Serra com a EDITORA ABRIL, algo em torno de 34 milhões de reais.
Isso não é liberdade de imprensa nem aqui e nem na China. É liberdade de vender a opinião e mentir de forma deliberada. Ludibriar a opinião pública.
Pense se o estuprador de Santa Catarina fosse filho de uma figura do governo. O escândalo que o JORNAL NACIONAL faria. Mas como é filho de um diretor da RBS, a GLOBO do Sul, ficou por isso mesmo, foi jogado para debaixo do tapete.
Qualquer jornal, qualquer rede de comunicação tem o direito de ter a opinião que quiser. Mas não pode mentir. Não pode iniciar uma guerra com calúnias sabendo que esses fatos não poderão ser apurados em tempo hábil e principalmente desmentidos.
Aí, promovem esse tiroteio todo para tentar salvar José Arruda Serra e garantir os bilhões da privatização da Previdência Social.
O aposentado? Que se lasque.
Vamos lá.
O ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, queixou-se outro dia das dificuldades para remover entraves legais e promover melhoria nas aposentadorias e pensões. PSDB e DEM se opõem sistematicamente a esse tipo de iniciativa e de quebra levam o tal partido “popular socialista” do conselheiro Roberto Freire (doze mil por mês numa sinecura em São Paulo).
Quem criou esses entraves? Antônio Anastasia, à época de FHC assessor e por um certo período ministro. Autor da fórmula que a mando do FMI e do Banco Mundial, gerou o monstrengo chamado “fator previdenciário”, que desvinculou aposentadorias e pensões do salário mínimo.
De quebra deixaram uma bomba de efeito retardado para Lula e não teve o presidente alternativa para superar a primeira trombada que tomou dessas máfias a não ser cumprir acordos assinados com os credores (donos) do Brasil.
Hoje o País só tem um dono, o povo brasileiro. Não se trata nem de ser Lula ou deixar de ser, mas admitir uma realidade. O ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, ao contrário de Celso Láfer, no tempo de FHC, quando chega a New York não coloca as mãos na parede, abre as pernas e tira o sapato para a revista dos “amigos”.
Não. Desce do avião e vai a ONU, OEA, o que seja. O Brasil é o Brasil, continua sendo, não o BRAZIL como querem os tucanos e DEM.
E, é claro, a turma da mídia privada, a GLOBO principalmente, com tentáculos no setor da previdência privada. FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, ESTADO DE SÃO PAULO, sem dinheiro público quebram no dia seguinte.
Ao vir com essa história, conversa fiada, de preservar a democracia, etc, etc, jogam apenas com os interesses próprios e os que defendem, que são, esses sim, inconfessáveis.
Os bilhões da previdência pública. Pára e pense no grande negócio que estão loucos para fazer.
É por essas e outras que José Serra incorporou o Arruda, o Dantas e agora não é nada mais que Maluf.
Só isso. Maluf.
Já a aposentadoria que estava aqui, o gato comeu. Gato/rato GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, empresas do setor oriundas dos EUA (vamos pagar as contas e os rombos deles por lá) e muita gente escorada no dinheiro público, temendo que as perdas continuem.
Há anos atrás, numa greve de bancários, o jornalista Millôr Fernandes, em seu quadrado no extinto JORNAL DO BRASIL, perguntava aos banqueiros o seguinte, mais ou menos.
Uai, “é um absurdo os bancários pretenderem comer”?
Arruda Serra é Dantas e virou Maluf. Coitado do Maluf, aprendiz de bandido perto dessa gente.

DILMA PRECISA PROMOVER UMA REFORMA DAS COMUNICAÇÕES E ACABAR COM A EVIDENTE CONCENTRAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO






EDUCAÇÃO POLÍTICA VOCÊ FAZ

Por Chico Cerrito

O futuro governo Dilma precisa reformar radicalmente todo o setor das comunicações no país, e fazer garantir os artigos 220 a 223 da Constituição Federal do Brasil, que legislam sobre a comunicação no país e proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado.
É premente que a Constituição seja obedecida.

A concentração abusiva é real e efetiva, pouco mais de meia dúzia de famílias controlam toda comunicação no Brasil, existindo em grandes doses, a propriedade cruzada, isto é um mesmo grupo detém rádios, TVs aberta, TVs por assinatura, jornais, revistas, internet, etc.

Isso é impensável em qualquer país democrático minimamente civilizado, até mesmo nos Estados Unidos, terra do capitalismo e da exacerbação do culto à livre empresa, não é permitido a um mesmo grupo possuir mais de um tipo de meio de comunicação.

Quando toda a comunicação de um país está nas mãos de poucos grupos, fica toda a informação, mensagem, análise dos fatos, a serem apresentados a população inteira, refém dos interesses privados, políticos, empresariais e ideológicos desses grupos.

Em um lugar assim não existe qualquer garantia de que os interesses efetivos da população serão respeitados ou levados em conta, não existe qualquer garantia de que o noticiário, a informação, não será manipulada, nem distorcida, de forma a atender os interesses de seus poucos proprietários, mesmo que em detrimento ao interesse público.

Tem razão o Presidente Lula, quando falou sobre a forma vergonhosa e partidária com que a velha mídia tem se comportado, em especial, nos últimos meses.
É o que ocorre no Brasil, e para que no futuro nuca mais meia dúzia de empresários tentem controlar uma nação, é que Dilma precisa reformar o setor, abrindo e democratizando as comunicações e acabando com o oligopólio da informação, hoje nas mãos da direita atrasada e excludente.

*EducaçãoPolítica

35 reitores de Universidades Federais espalhadas por todo o país






Segue abaixo manifesto assinado por 35 reitores de Universidades Federais espalhadas por todo o país, reafirmando aquilo que, como profissional da educação federal, tenho testemunhado todo dia: que o “Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública”.

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO

(Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira)

Da pré‐escola ao pós‐doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do país em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu‐se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui‐se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou‐se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo‐se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)

Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).

Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)

Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará (UFC)

João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)

José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi–árido (UFERSA)

Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)

Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)

Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)

Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)

Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Dilma ontem em Curitiba






Solidariedade latinoamericana...






José Mujica acena ao entrar no Congresso, em Montevidéu  Foto: Reuters

Presidente Mujica nega porto a navios ingleses


Governo uruguaio atende pedido dos argentinos

Por Cristóvão Feil no Diario Gauche
O governo uruguaio negou ontem a entrada no porto de Montevideo de uma fragata da marinha britânica. O barco é parte da frota que custodia e transporta vìveres e combustíveis às ilhas no sul do Oceano Atlântico, atualmente com soberania inglesa, mas reclamada pela Argentina como seu território nacional.

As Malvinas, chamadas de Falklands pela Inglaterra, foram motivo de guerra entre a Argentina e a Inglaterra, no ano de 1983. A primeira-ministra Margaret Thatcher endureceu posição com a ditadura militar argentina então sob o comando do general Leopoldo Galtieri. Houve guerra de algumas semanas, a Argentina sofreu derrota humilhante e a ditadura caiu meses depois.

O barco HMS Gloucester D-96 havia solicitado há uma semana a autorização para aportar em Montevideo. O pedido foi rechaçado pelo Ministério de Relações Exteriores do Uruguai, alegando concordância com a política de apoio à soberania argentina sobre as ilhas Malvinas.

Em 2006, a chancelaria argentina pediu aos países vizinhos do Cone Sul que não facilitem o acesso a portos e aeroportos de barcos e aviões britânicos com destino às Malvinas (foto ao lado). Em 2007, o presidente Tabaré Vázquez também já havia negado porto aos ingleses em trânsito para o sul do Atlântico.

O tema volta à pauta política porque a Inglaterra está começando a explorar o petróleo na plataforma marítima das Malvinas.
*Turquinho

Conversa Afiada

Dilma vai ganhar.
Datafalha e PiG (*) não dão Golpe

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Na foto, o meu amigo com o Docinho

Lula não é Jango.

Serra não é Lacerda.

E o Eduardo Jorge não é o Golbery.

O dia de ontem, dez dias antes da eleição, expôs os três “argumentos” da elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) para tentar evitar o inevitável: a vitória de Lula/Dilma.

O Datafalha, que não falha, operou na margem de erro para mostrar que as denúncias da Folha (**) vão levar a eleição para o segundo turno.

Isso, sem contar com o Ali Kamel, que, no dia 1º. de outubro, poderá repetir 2006: “o primeiro golpe já houve, falta o segundo”.

A manipulação do Datafalha e do Globope no jornal nacional é um instrumento central do Golpe.

Sempre foi.

O outro elemento desta estratégia suicída é a criminalização do PT, através de um vídeo odiento, divulgado na internet, e que os marqueteiros do Serra inevitavelmente vão jogar no horário eleitoral.

Eles não conseguirão conter a sordidez intrínseca à pretensão de Serra.

Este vídeo será exibido no horário eleitoral, em tabelinha com o jornal nacional do Ali Kamel – prevê este ordinário blogueiro.

Eles não têm mais bala na agulha.

A não ser a baixaria, como este ordinário blogueiro sempre imaginou: Serra numa campanha é garantia de baixaria – diz o Ciro.

Ou do mesmo autor: Serra é inescrupuloso; se preciso fôr, passa com um trator em cima da cabeça da mãe.

Clique aqui para ler “O PT e a Dilma vão à Justiça contra o vídeo sórdido”.

Lula conseguiu segurar os rotweillers do PT: a Dilma não conseguirá – diz o vídeo.

É uma velha acusação, que recupera 2002: Lula conseguirá segurar o PT ?

Dilma conseguirá segurar o José Dirceu ?

A Regina Duarte morria de medo.

Hoje é o Vereza.

A manipulação do PiG (*) e dos institutos de pesquisa; a criminalização do PT; e o renascimento da UDN

A UDN renasce em São Paulo – onde mais seria ? – , com o apoio de manifestações “de massa”, como as do “Cansei” – clique aqui para ler “”Cansei” defende Tradição, Família e Propriedade – terá o apoio do CCC ? ”.

A campanha de Serra reproduz a sordidez da campanha de Collor contra Lula.

Com algumas diferenças, é óbvio.

Uma delas é que o ódio do PiG (*), hoje, é mais intenso e se manifesta mais desinibidamente do que quando criminalizou Lula para eleger o Collor.

A famosa edição do jornal nacional, na véspera da eleição do segundo turno, com a edição do debate e o editorial do Alexandre Maluf Garcia, seria, hoje, uma BBC.

Só tem um problema.

Dilma ganhou a eleição.

E o PT é o único partido que vai sobreviver ao suicídio em massa produzido pelo Jim Jones, o jenio.

Clique aqui para ler o excelente – como sempre – artigo de Maria Inês Nassif, no Valor de hoje, pág. A8, “Quadro partidário paga o preço do passado – no pós-64, os partidos repetiram o quadro do pré-golpe.”

“ … o que sobrar da oposição (com a vitória da Dilma – PHA) terá uma força mínima no Congresso. A tentação do udenismo, nessa situação, aumenta muito. A instabilidade partidária, nesse caso, pode ser um fator de desestabilização da própria democracia.”

Dilma terá maioria no Senado.

O que fará a UDN ?

Vai para o Golpe, 365 dias por ano.

Agora, mais fraca, sem o cartão Visa do Arthur Virgilio Cardoso, a estreita relevância do Marco Maciel e a Ética apolínea do Heráclito Fortes.

E pode até ficar sem o Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati, cuja eleição já não é tão segura.

A intervenção militar (***) de 64 se deu, em boa parte, para evitar que, na eleição de 1966, o PTB de Vargas, Jango e Brizola se tornasse a maior bancada da Câmara.

Agora, não adianta, o PT vai crescer, a base da Dilma vai aumentar e a UDN vai diminuir.

Outro argumento importante para explicar a vitória da Dilma, em oposição à derrota do Lula contra o Collor: essa eleição é “casada”.

O Oráculo de Delfos sempre disse que o Collor se elegeu porque era uma eleição “descasada”.

Era uma eleição só para Presidente da República.

Agora, não.

A eleição da Dilma está “casada” com a eleição do Eduardo Campos (coitado do Jarbas !), do Jacques Wagner, do Osmar Dias, com o Dilmasia, do Tarso Genro, do Netinho e da Marta, do Sergio Cabral etc etc.

Como diz o Brizola Neto – eleição se ganha no voto.

Como diz o Lula: o eleitor já sabe quando eles mentem.

Clique aqui para ler “Lula subiu um degrau no ataque ao PiG”.

O eleitor estudou mais, o filho foi para a faculdade, se tornou consumidor e cidadão, tem carteira assinada, compra carro, casa própria, viaja de avião, a auto-estima se reforçou.

“Formador” de opinião não forma mais nada.

Como diz a Inês Nassif: o PiG (*) fala para a UDN, a UDN fala para o PiG (*).

É uma cerimônia de celebração a Onan.

E tem a internet.

Esses blogueiros independentes que tanto irritam o Serra, a imparcial Dra Cureau e o “Cansei”.

Acabou o monopólio do PiG (*).

Falta extirpar o PiG (*) do centro da política brasileira.

O PiG (*) sabe que a Dilma vai fazer a Ley de Medios, porque ela não é suicida.

Ou ela faz uma Ley de Medios, ou cai, porque ela não é metalúrgica, como diz o Mino Carta.

E tem um pequeno problema: a UDN não tem voto.

A UDN controla a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo).

Controla o PiG (*), o Datafalha e o Globope, mas não tem voto.

Um amigo meu tem um cachorro de nome “Docinho”.

De manhã, ele sai com o “Docinho” para passear na Praça Villaboim, no coração de Higienópolis.

“Docinho” é uma cruza bizarra de raças, um desajeitado e muito doce.

Um encanto.

Chama a atenção.

Muitas vezes, o passeio do “Docinho” coincide com a promenade matinal do Fernando Henrique Cardoso.

FHC vai à banca de jornal.

À padaria.

Às vezes passa na farmácia.

Solitário como pardal na chuva.

O “Docinho” recebe mais cumprimentos e carinho do que o Fernando Henrique.

A UDN só dá Golpe.

Dava.

A Dilma está eleita.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Este ordinário blog evita a expressão “ditadura militar” que, no Brasil, foi conspurcada.


Palestina Livre abaixo usa







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porrada cultural

Os últimos cartuchos da velha mídia golpista






Os últimos cartuchos da velha mídia golpista


Depois de oito anos de implacável perseguição ao atual governo, a todos os sintomas de progresso, da farta distribuição de preconceitos contra o povo brasileiro, a velha mídia tenta seus últimos disparos nos instantes finais de sua agonizante batalha. Ela sabe que o futuro chegou. A informação não tem mais mão única. Uma farsa construída pode agora ser rebatida rapidamente. Algo que era inimaginável para os candidatos a Cidadão Kane. Seus impérios estão em risco em todo o planeta. Aqui, a nossa provinciana e comprometida imprensa estrebucha com o pé na cova

Um exemplo de hoje. Leiam a reporcagem do Estadão para criar mais um factóide contra a candidatura de Dilma, implicando o ministro Franklin Martins com favorecimento ilícito para seu filho. Leram? Agora leiam a rápida resposta do Franklin. Jornalista experiente, desmonta a farsa ponto a ponto. E mais, dá a informação sobre a fonte da reporcagem, um tal de Angelo Varela de Albuquerque Neto, que já havia tentado chantagear funcionários da EBC por interesses comerciais. Esta informação foi omitida pelo jornal.

Vamos protestar contra a velha e comprometida mídia, que ainda imagina viver seu esplendor golpista dos anos 50 e 60:

São Paulo:
Ato nesta quinta-feira, 23 de setembro, às 19 horas, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (rua Rego Freitas, 530, centro de São Paulo)

Rio de Janeiro:
Nesta quinta-feira, ato "Contra o golpismo midiático e em defesa da democracia", às 15 horas, em frente ao Clube Militar (Av. Rio Branco, Nº 251, Centro, RJ).

Manipulação da mídia e antidemocracia

Via Direto da Redação

Rodolpho Motta Lima

O assunto "liberdade de imprensa” é sempre delicado e, se não apresentado com o cuidado que merece, tende ao explosivo. Em um país que viveu quase duas décadas submetido a um processo de censura da mídia não cabe admitir , em nenhuma hipotese, o cerceamento da liberdade de informar. O problema é saber como fazer diante da manipulação dos fatos, que acaba virando desinformação, ou de um quase monopólio da comunicação midiática, que seleciona apenas o que convém aos seus interesses de grupo. Como lidar com esse comportamento escancarado, por exemplo, no meio de um processo eleitoral?
Essa reflexão nos vem a propósito do excelente artigo de Mário Augusto Jakobskind, publicado aqui no DR e, também, das recentes palavras do presidente Lula sobre a imprensa, que motivaram manifestações contrárias da OAB e da Associação Nacional dos Jornais. O posicionamento do Presidente, feliz ou infeliz na escolha das palavras, não foi bem digerido por essas duas associações. Mas vale refletir sobre ele.
Em primeiro lugar, penso na nossa justiça eleitoral, aparentemente tão ciosa na defesa da igualdade de oportunidades para os candidatos, tão cuidadosa quando se trata de usos que considera descabidos na propaganda, seja no tempo seja no espaço, mas omissa diante desse subliminar "metralhar" de denúncias , algumas requentadas, outras descabidas, mas todas objetivando nitidamente influenciar o voto dos cidadãos. E não se trata aqui de desqualificar o aspecto investigativo e de vigilância que a imprensa deve mesmo exercitar permanentemente. Trata-se de discutir se é aceitável que essa preocupada justiça eleitoral permita que o denuncismo vincule gratuitamente acusações não comprovadas a uma candidatura que, não por acaso, lidera as pesquisas.
Usa-se o discurso da imparcialidade e da democracia e selecionam-se notícias para praticar a política partidária sem assumir os ônus dessa posição. Achei engraçado, numa recente edição do jornal “O Globo”, a carta de uma leitora que se refere à falta de oposição no Brasil como um perigo para a democracia. Falta de oposição? Ela quer mais do que essa que já existe, numa orquestrada e indisfarçada escalada da grande mídia no Brasil inteiro? O que o inconsciente dela estava lamentando não era a falta de oposição, mas a falta de votos nos candidatos dessa oposição falida. O que ela não estava entendendo , penso eu, é como as análises dos jornalistas que ela lê diariamente não estavam se ajustando à realidade das pesquisas, ao comportamento dos eleitores.
Causa estranheza, aliás, dentro desse cenário, a postura de alguns profissionais que não se comportam como o ideário do jornalismo o exige, que se deixam usar como instrumentos de interesses outros, que parecem trocar imparcialidade e boa informação, inteligência e saber, pela comodidade de um cargo Sobre isso, vejo poucas observações a respeito por parte dos órgãos de classe.
Uma vez, escrevi sobre esse assunto para um jornalista de um conhecido períódico aqui do Rio – pessoa cujo nível de inteligência não discuto, mas cujo posicionamento , no âmbito da imprensa, vejo com grande desconfiança. Disse-lhe (em uma carta naturalmente sem resposta) que, na minha condição de professor, o que lamentava mesmo era o processo de formação dos diversos estagíários do jornal, com repetidos exemplos negativos que lhes estariam sendo passados diariamente, inclusive por esse profissional. Um processo que, certamente, não geraria bons jornalistas e, consequentemente, um bom jornalismo no futuro.
Uma pena isso, porque sei como saem dos bancos escolares, rumo ao sonho de uma profissão inegavelmente fascinante, os vestibulandos de comunicação e jornalismo. Percebo-lhes o brilho no olhar, o brilho de quem espera poder constribuir para a formação da cidadania e afirmação do ideal democrático que só a informação confiável e descompromissada é capaz de produzir. Um olhar de brilho que, infelizmente, a julgar pelo que percebemos, eles terão que trocar pela visão opaca da inverdade, da hipocrisia, da subserviência, se quiserem pertencer aos quadros da nossa mídia majoritária.
Voltando ao início, a conclusão inevitável disso tudo é de que a republicana liberdade de expressão e de informação – pilar da democracia - não se pode confundir com um espúrio direito à manipulação dos fatos, que deixa nas mãos de uns poucos um poder negativo que a sociedade não lhes conferiu.
Nada, portanto, mais antidemocrático.

zé SS erra tenta o golpe convocando o cansei das dondocas enfadadas e sonegadores de impostos






José Serra tenta o golpe convocando o cansei das dondocas enfadadas e sonegadores de impostos

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkosy5prBwhoNT4l09F6aoHlEoVT7iFEETL5k-jhVUwncH0N8YpggmDdbd8k_nO2aFIayTXtnxOnekifwmiSHLWeBBsrNLHr94iBa-edc7s6rC7eC6s5PA1LzFy3D2LWNCynGRW8ZNDb8/s320/Dickovigarista.jpgKid Vigarista

Ilmos. (as) Srs. (Sras)

1. O Clube Militar, preocupado com o panorama político brasileiro, nestes últimos anos vem realizando uma série de atividades voltadas para a preservação da unidade nacional e da democracia no nosso País. Assim, além de eventos que colocou em discussão a defesa da Amazônia, particularmente o problema em Roraima, também tratou de reunir grupos de civis e militares da reserva, de diferentes estados, em três “Encontros Pela Democracia”, sendo dois em 2009 e um em março do corrente ano. Neste último, realizou-se o painel denominado “PNDH-3: A Democracia Ameaçada”, com a participação do Jornalista Antonio Carlos Pereira, do Dr. Ives Gandra Martins e do Min. Waldemar Zveiter.

2. Agora, apesar de premidos pelo tempo, mas em face do previsto naquele PNDH-3 e da última reunião do “Foro de São Paulo”, que tornam clara a intenção de restringir a liberdade de expressão nos países latino-americanos, inclusive no nosso, realizaremos o Painel “A DEMOCRACIA AMEAÇADA: RESTRIÇÕES À LIBERDADE DE EXPRESSÃO”, no próximo dia 23 de setembro (5ª Feira), no horário das 15:00 às 17:00 horas, no Salão Nobre da Sede Principal do Clube Militar (Av. Rio Branco, Nº 251, Centro, RJ).

3. Considerando o trabalho sério, competente e de elevado profissionalismo que o evento exige, foram convidados três painelistas de alto gabarito e um mediador de reconhecida competência e experiência nesse mister. Assim, foram confirmadas as participações dos Jornalistas MERVAL PEREIRA e REINALDO AZEVEDO e do Diretor de Assuntos Legais da ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Dr. RODOLFO MACHADO MOURA, restando pendente a confirmação de apenas um dos quatro convidados.

4. Em face do acima exposto, o Presidente do Clube Militar convida V.Exa/V.Sa. para o referido Painel, que contará com o apoio do “Instituto Millenium” e de “THEMAS” (Centro de Estudos Políticos, Estratégicos e de Relações Internacionais).

CLUBE MILITAR
“A Casa da República”
DEMOCRACIA – SOBERANIA – UNIDADE NACIONAL – PATRIOTISMO
COLABOROU: Marco Balbi

*EstadoAnarquista



Vocês já repararam que a imprensa está dando o tom do golpe?. Note que em todas as matérias publicadas na Folha durante a semana, inclusive as manchetes, ditaram o tom a ser usado no programa eleitoral de TV do candidato José Serra (PSDB)

A mídia convocou durante toda campanha eleitoral a turninha do cansei. E hoje, eis que meia dúzia de desocupados anunciaram que vão ressuscitar o velho partido dos golpistas lançando um manifesto em "defesa da democracia" (Aqui) O ato foi organizado por advogados ligados ao PSDB.A PM calculou que cerca cem pessoas participaram do evento

Quem são os patéticos tucanos cansados?..."Cansei" é um termo muito usado por dondocas enfadadas em algum momento das vidas enfadonhas que vivem, disse certa vez Cláudio Lembo

Veja quem assina o manifesto.Nomes conduzido por figuras conhecidas que sempre possuíram e possuem uma visão elitista do país e da sociedade.


01. Hélio Bicudo - (Jurista, deixou o PT em 2005, apóia Marina Silva)

02. D. Paulo Evaristo Arns

03. Carlos Velloso - (Ex-ministro do STF, indicado por Collor)

04. René Ariel Dotti - (Jurista. Penalista)

05. Therezinha de Jesus Zerbini

06. Celso Lafer - (Ministro das Relações Exteriores no governo FHC - que tirou o sapato no aeroporto dos EUA para ser revistado)

07. Adilson Dallari - (Professor titular de Direito Administrativo da PUC/SP)

08. Miguel Reali Jr.- (Ministro da Justiça no governo FHC - Foi tesoureiro da campanha do Geraldo Alkmin em 2006)

09. Ricardo Dalla - (Advogado. Presidente do IBDTI – Instituto Brasileiro de DireitoTributário)

10. José Carlos Dias - (Ministro da Justiça durante o governo FHC, de jul/99 a abr/2000)

11. Maílson da Nóbrega - (Ministro da Fazenda na Ditadura, colunista da FSP, Veja e Estadão)

12. Ferreira Gullar -(Poeta - de boca fechada)

13. Carlos Vereza - (Ator da Globo, apóia César Maia - candidato ao Senado pelo DEM)

14. Zelito Viana - Cineasta, irmão do comediante Chico Anysio e pai do ator global Marcos Palmeira)

15. Everardo Maciel - (Ex-secretário da Receita Federal nos 08 anos de governo FHC)

16. Marco Antonio Villa - (Historiador. Escreve na Folha de São Paulo)

17. Haroldo Costa - (Ator, escritor, produtor e sambista brasileiro)

18. Terezinha Sodré - (Ex- atriz da Globo. Mora em Miami, tem um programa semanal, "Planet Flórida")

19. Mauro Mendonça - ( Tucano declarado. Ator da Globo casado com a signatária abaixo)

20. Rosamaria Murtinho - ( Tucana declarada. Atriz da Globo casada com a signatário acima)

21. Marta Grostein - (Mãe do Luciano Huck, apresentador da Globo)

22. Marcelo Cerqueira - (Político. Filiado ao partido PPS)

23. Boris Fausto - ( Se diz, historiador e cientista político brasileiro)

24. José Alvaro Moisés - (Secretário Nacional de Apoio à Cultura (1995-1998), Secretário Nacional de Audiovisual (1999-2002) – governo FHC)

25. Leôncio Martins Rodrigues (Cientista Político)

26. José A. Gianotti - (Cientista Político)

27. Lurdes Solla - ( Diz que é Socióloga Cientista Política)

28. Gilda Portugal Gouvea - (Socióloga, diversos cargos na área da educação no governo PSDB em São Paulo)

29. Regina Meyer

30. Jorge Hilário Gouvea Vieira -(Empresário, marido da vereadora Andréa Gouvêa Vieira – do PSDB)

31. Omar Carneiro da Cunha - (Economista, ex-presidente de multinacionais como a Shell e AT&T)

32. Rodrigo Paulo de Pádua Lopes - (Engenheiro, consultor da empresa Dragagem Fluvial Ltda.)

33. Leonel Kaz - (Jornalista, foi diretor editorial adjunto da Abril e Secretário de Cultura e Esportes do Estado do Rio de Janeiro. Curador do Museu do Futebol, em São Paulo)

34. Jacob Kligerman - (Medico. Foi nomeado diretor-geral do INCA pelo Ministro da Saúde Jose Serra, sendo substituído por Jamil Haddad no governo Lula)

35. Ana Maria Tornaghi-(Promoter Carioca)

36. Alice Tamborindeguy - (Política. Filiada ao PSDB desde 1995)

37. Tereza Mascarenhas -(?)

38. Carlos Leal-(???)

39. Maristela Kubitschek -(Filha adotiva de Juscelino Kubitschek)

40. Verônica Nieckele - (Socialite e empresária, esposa de Cesar Ramos Filho)

41. Cláudio Botelho - (Diretor de teatro)

42. Jorge Ramos - (?)

43. Fábio Cuiabano - (Dermatologista de atrizes da Globo como,Malu Mader e Luana Piovani)

44. Luiz Alberto Py -(Medico Psiquiatra, psicanalista, palestrante. Colunista do jornal O Dia, e da revista Caras. Consultor de diversos programas da TV Globo - Amigo e Linha Direta, Domingão do Faustão, Luciano Hulck etc)

45. Gabriela Camarão - (???)

46. Romeu Cortes - (???)

47. Maria Amélia de Andrade Pinto - (???)

48. Geraldo Guimarães - (???)

49. Verônica Nieckele - (?)

50. Martha Maria Kubitschek - (???)

51. Gilza Maria Villela - (???)

52. Mary Costa

53. Silvia Maria Melo Franco Cristóvão (???)

54. Glória de Castro

55. Risoleta Medrado Cruz

56. Gracinda Garcez - (???) aparece uma Gracinda Garcez no blog da promoter Ana Maria Tornaghi (n.º 35)

57. Josier Vilar

58. Jussarah Kubitschek

59. Luiz Eduardo da Costa Carvalho- (Presidente do Jockey Club Brasileiro)

60. Tereza Maria de Britto Pereira - (Filha do diretor-geral da Imprensa Nacional Alberto Sá Souza de Britto Pereira, no governo JK)

Ou seja,essa gente tem o objetivo é retomar o controle do poder, que sempre esteve nas mãos da elite branca, má e perversa, para usar uma definição do ex-governador Cláudio Lembo.Sabem que se não fizerem nada desde já, os partidos que os representam serão escurraçados nas urnas. Sendo que um deles, o dos demos, pode se tornar um nanico já em 2011.

Golpistas

"Golpista é alguém que defende um golpe de Estado, ou seja, defende a derrubada de um governo legitimamente eleito por meio de um putsch anticonstitucional, um golpe de força." É sobretudo - preparar o imaginário da população para a derrubada de um governo legitimamente eleito.

É também repercutir com intensidade uma notícia, mesmo sabendo que ela se desmentirá depois, e não dar o mesmo espaço ao desmentido.

É, por exemplo, comparar a classe média nas filas dos aeroportos com as vítimas dos campos de concentração nazistas, como fez Alexandre Garcia. É o apelo fácil ao sentimentalismo, na tentativa de manipular as consciências de leitores e telespectadores. No jogo do "fala e esquece" da midia, muitas perguntas ficam sem reposta.

Do que reclama a imprensa?

A Imprensa escolhe e protege seus candidatos, malhando impiedosamente seus adversários, distorcendo os fatos, fazendo ilações maldosas, acusando e já dando apressadamente o veredito que lhe interessa. E quando é questionada - simplesmente questionada! - já se faz de vítima, sente-se ameaçada e faz novas ilações, achando que a democracia está sob ameaça. Ora, democracia é um regime em que todos podem questionar e ser questionados. Por que a imprensa, que mais questiona, acha que não pode?
*amigosdoPresidenteLula

Lula repudia acusação de que ameaça a democracia

O presidente Lula repudiou ontem, durante comício na periferia de Curitiba (PR), as acusações oposicionistas de que ele, o PT e Dilma ameaçam a democracia.
“Agora inventam o discurso que nós ameaçamos a democracia. Os donos do engenho são os democratas e os moradores da senzala são contra a democracia. Para eles, democracia era bom no tempo em que a gente podia se reunir em praça pública apenas para gritar que estava com fome. Para nós, democracia é comer, estudar, trabalhar, ter acesso à cultura e lazer. É isso que incomoda”, afirmou o presidente.
A reação de Lula coincidiu com a realização, no centro de São Paulo, de um ato denominado Se Liga Brasil, estrelado por alguns ministros do Governo Fernando Henrique, assim como por dissidentes petistas, anunciado e filmado pela assessoria da campanha do candidato tucano José Serra.
O ato foi promovido em nome da defesa da democracia, da liberdade de imprensa e de expressão e dos direitos individuais.
Manifesto lido pelo jurista Hélio Bicudo, dissidente do PT, condenou a participação do presidente Lula na campanha da petista Dilma Rousseff e a “ação de grupos” que atuariam contra a imprensa.
“É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses”.
Outra personalidade, o advogado Reale Júnior, que foi ministro da Justiça no Governo FHC, acusou o PT de fazer ameaças a jornalistas.
“A imprensa, quando denuncia a corrupção, é transformada no partido da imprensa golpista. Ou seja, não existe mais liberdade de denunciar aquilo que envergonha o país, que é a maracutaia dentro do Palácio do Planalto”, afirmou.
José Carlos Dias, também ministro da Justiça de FHC, disse que se instalou no país o que chamou de um caudilhismo assustador.
Em Curitiba, a presidenciável Dilma Rousseff acusou a campanha oposicionista de, “na hora do desespero, levantar falsidades e mentiras” e “tentar criar clima de ódio no Brasil”.
Tanto Dilma quanto Lula criticaram também as promessas de José Serra, de aumentar o salário mínimo e o público beneficiário do Bolsa Família.
”Meu adversário vive prometendo, mas a gente tem que sempre lembrar: quando estavam no governo, não criaram Bolsa Família coisíssima nenhuma, não aumentaram o salário mínimo. Hoje, perto da eleição, vão e prometem mundos e fundos pensando que o povo é tolo”, disse Dilma.
*comtextolivre



“Ódio é como droga, quem entra não sai mais”, diz Dilma

Marli Lima e Paulo de Tarso Lyra – VALOR

De Curitiba e Brasília

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, atribuiu ontem ao “desespero” a onda de denúncias contra o governo das duas últimas semanas. Em comício realizado à noite em Curitiba, a petista disse que “quando aumenta o desespero, eles levantam falsidades e mentiras. Usam o desespero para tentar criar um clima de ódio. Mas o Brasil não tem capacidade de ser um país que odeia”.

Dilma lembrou que, no passado, o PT teve que combater o medo que as pessoas tinham de votar no então líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. “Agora, vamos combater o ódio que tentam destilar com esperança no futuro e amor ao povo brasileiro”, afirmou a candidata. Presente ao comício ao qual chegou às 20h40, o presidente Lula disse que em três meses vai entregar a faixa presidencial a Dilma.

Mesmo em se tratando de um evento fora da agenda presidencial, cuidados com a segurança de Lula foram tomados. Por exemplo, seis detectores de metais foram instalados e todos os participantes do ato tiveram que passar por um deles.

À tarde, em Brasília, Dilma reforçou a estratégia definida pelo governo e pelo comando da campanha de, na reta final, transferir à imprensa o foco de atenção às denúncias de tráfico de influência na Casa Civil e de quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB. “Chegaram [a coligação PSDB-DEM-PPS] a entrar no TSE para tentar impugnar a minha candidatura. Para mim, o ódio é como uma droga. A pessoa entra no ódio e não sai dele nunca mais”.

A candidata, no entanto, não quis dar apoio explícito ao ato que o PT e as centrais sindicais promovem hoje em São Paulo contra a imprensa e o que chamam de “golpe midiático”. Declarou que a imprensa está no direito de fazer as críticas que achar necessárias e classificou como “exagero” falar em golpe promovido pela mídia. Brincou que, se eleita presidente, “os jornalistas poderão reclamar e criticar o dia inteiro”. Mas alertou. “Se eu achar que está errado, ou é uma injustiça, eu vou falar: meus jovenzinhos, isso não é bem assim”.

A candidata do PT também buscou desvencilhar-se de relações pessoais com a ex-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, demitida após várias denúncias de tráfico de influência. Afirmou ser contra a nomeação de servidores baseada em critérios de parentesco e amizade. “Eu indiquei a ministra Erenice Guerra porque ela é uma militante histórica do PT do Distrito Federal e uma advogada competente, especialmente no setor elétrico.”

*Luis Favre