Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Perguntada sobre o aborto a entevistada respondeu:
"Eu acho que se deve garantir o direito às mulheres de usarem ou não essa possibilidade. Isso é um direito que as mulheres têm, mas não uma imposição".
Não foi Marina, nem Dilma, nem Soninha e muito menos Mônica Serra.
O programa era o "Roda Viva", no ano de 1999.
A autora da resposta clara, simples e brilhante, foi a socióloga Ruth Cardoso, mulher de FHC, falecida em 2008.
Com ela parece que morreram todas as idéias livres e articuladas que o PSDB um dia se orgulhou de possuir. Sem ela só restou o atual obscurantismo conservador do tucanato.
O PSDB virou um partido sem idéias próprias, sem identidade, escondem seu DNA e aderiram de cabeça ao que combatiam no passado, a direita sórdida, oportunista e ainda se uniu a ela.
Obs. A resposta de Ruth Cardoso naquele Roda Viva foi publicada na edição de hoje da Folha de S.Paulo, na coluna de Mônica Bergamo. *CelsoJardim
Os demotucanos do PSDB e DEM são os defensores do neoliberalismo
Agora eles querem também privatizar o Pré-sal, o nosso passaporte para o futuro Em 1995, o Presidente da República era o FHC e Serra o Ministro do Planejamento
Nesta eles não conseguiram privatizar graças a luta de verdadeiros brasileiros. Você se lembra?
É importante indicar ao eleitor que um eventual governo Serra representará um mergulho nas trevas, com direito a TFPs, Opus Dei, Carismáticos e outras denominações legislando o nascimento de um poder assentado em bases teocráticas. Sobre isso deveria refletir uma parcela da classe média.
Quando entrou nos estúdios da Rede Bandeirantes para o segundo confronto com Dilma Rousseff, Serra parecia confiante. Afinal, pesquisas recentes indicavam que sua candidatura registrava uma curva ascendente. Amparado pelo confortável clima de terror criado por demotucanos, com auxílio inestimável do oportunismo de grupos religiosos partidários da teologia da prosperidade, "IN NOMINE DEI”, o massacre da adversária era tratado como favas contadas. Mas, como costuma acontecer na luta política, o açodamento voraz aumenta a voltagem de fracassos inesperados.
A adversária se mostrava surpreendentemente bem mais preparada do que no encontro anterior, disparando alguns petardos para os quais o PSDB - e a mídia corporativa que lhe apóia - não encontraria proteção adequada nem mesmo no dia seguinte. Do assessor que fugiu com R$ 4 milhões de campanha a uma possível privatização do pré-sal em um caso de vitória tucana, Serra manteve a fisionomia tensa, perdendo-se nas respostas, sem conseguir esboçar contra-ataques com os detalhes que a televisão exige. O desempenho do personagem preocupou assessores e a base social que lhe dá sustentação.
Quando perguntado sobre fatos provados, respondia com evasivas. Nem mesmo a mulher, Mônica Serra, foi capaz de defender. Foge como o diabo da cruz quando são feitas comparações entre os governos FHC e Lula. Quem tirou 14 milhões da miséria, levou 32 milhões para a classe média, criando 13 milhões de empregos? Que governo fez o Brasil crescer como nunca, libertando o país dos ditames do FMI? Quem proporcionou acesso de um enorme contingente popular às universidades, mudando a fisionomia e as expectativas educacionais de uma formação social marcada pela exclusão? Sob o manto protetor das redações que lhe protegem, Serra é poupado de contraditórios incômodos. Quando exposto ao confronto, sobram o sorriso nervoso e as mãos trêmulas no ar.
Ficou claro, no debate de ontem, que Serra promete coisas sem base e silencia sobre como vai cumpri-las. Chegou o momento de mostrar, às claras, quem é o ex-governador que paga os piores salários do Brasil para os professores e policiais de São Paulo, recusando qualquer possibilidade de diálogo com representantes das duas categorias. Serra envereda pela ficção quando diz que criou os genéricos e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). E mente quando diz que tirou do papel o Seguro-Desemprego.
Nos próximos encontros, Dilma deve mostrar ao país o perigo de ter religiosos fundamentalistas dando palpite na administração pública. Precisa alertar que nas regiões metropolitanas, em comunidades carentes, além da crônica falta do Estado, os poderes conferidos a seitas e outros espertalhões aliados a uma polícia medíocre e corrupta acabam facilitando a vida de milicianos e traficantes. O que faz soar, no mínimo, ridícula a proposta tucana de criação de um Ministério da Segurança.
É importante indicar ao eleitor que um eventual governo Serra representará um mergulho nas trevas, com direito a TFPs, Opus Dei, Carismáticos e outras denominações legislando o nascimento de um poder assentado em bases teocráticas. Sobre isso deveria refletir uma parcela da classe média. Aquela mais apegada ao consumo que à cidadania, sócia despreocupada do rentismo e do poder nos tempos neoliberais.
Acostumada, desde a ditadura militar, à apropriação dos recursos que o mercado ou o Estado lhe ofereciam para a melhoria de seu poder aquisitivo e seu bem-estar material, ainda conserva vícios de origem, reagindo negativamente ao aumento da participação e da inclusão política de novos setores. Instalada em um desencanto abrangente, como estamento arraigado, abriga forças que não ameaçam apenas o processo democrático. O perigo vai bem além. Por tudo que vimos nessa campanha, a candidatura de Serra é incompatível com os valores mais caros à modernidade.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil *tudoemcima
É bom saber que algures, em qualquer parte do mundo, ainda há pessoas que não perderam o contacto com a realidade e que sabem dar o justo valor às coisas.
Na próxima segunda-feira, Dilma aparecerá ao lado de Chico Buarque, num evento de apoio à sua candidatura que marca o retorno do compositor à cena política. Antes, nesta semana, Dilma comparece a um jantar na casa do jogador Ronaldo, do Corinthians - encontro que causou saia-justa no comando da campanha.
Chico, que no passado se engajou nas campanhas de Lula, estava afastado da política. Em abril, sua declaração de apoio a Dilma não repercutiu, porque foi publicada em uma revista brasileira que circula apenas na França. À revista Brazuka, Chico afirmou que votaria em Dilma porque "é a candidata do Lula".
Seis meses depois, entretanto, Chico ressurge como militante, liderando um grupo de artistas e intelectuais pró-Dilma. Num ato público convocado para o próximo dia 18, no Teatro Casa Grande, no Rio, o grupo entregará um manifesto de apoio à Dilma. Leonardo Boff, Emir Sader e Eric Nepomuceno dividem a cena com Chico.
"Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff", diz o documento, que circula na internet recolhendo assinaturas de simpatizantes.
O jantar com Ronaldo Fenômeno está programado para quinta-feira, na casa do jogador no bairro de Higienópolis, zona oeste de São Paulo. O evento, confirmado pela equipe do marqueteiro João Santana, dividiu a coordenação da campanha de Dilma Rousseff.
*amigosdopresidenteLula
Tenho visto que na campanha de 2º turno do ss Erra ele tem apresentado um simbolo de sua campanha com um “S” estilizado ao centro do símbolo Yn e Yang, quando gesticula e fala de “iluminar” sempre quando começa e termina o debate “iluminati”, detalhe do seu dedo anular médio direito sempre se dobra. Enfim o cara das mil faces é cheio também de códigos que ele deve achar secretos mas que estão mais que manjados. Poderosas organizações que o apoiam e apoiaram o gov de S.Paulo, bilionárias que são querem o retôrno,de seus investimentos, como se sabe desde a morte de Kennedy quem manda nos usa não é o presidente, mas Wall Street, Opus Dei, enfim o Brasil não é para principiantes, e Graças a Deus a nossa querida Dilma não é principiante e sabe comandar, e aqui em S.Paulo que Alckimin ganhou com uma margem mínima de votos do Mercadante, se somados a quem votou em Skaf e Russomano, êle também não tá com apoio nenhum.
Portanto é mesmo bom que êle não ache que o nosso povo é ingênuo e não perceba as organizações TFP e outras a que êle está ligado. Que são do atraso e do mal.
Dilma disse ainda no primeiro turno o mandamento que resume:
“Amar ao próximo como a ti mesmo”
Valor Cristão explícito
*Chebola
Texto assinado por Leonardo Boff e Chico Buarque convoca artistas 'a somarem forças para garantir os avanços' do governo Lula
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro.
Leonardo Boff
Chico Buarque
Maria Conceição Tavares
Oscar Niemeyer
Marilena Chaui
José Luis Fiori
Emir Sader
Theotonio dos Santos
Fernando Morais
Nilcea Freire
Laura Tavares
Walnice Galvão
Eric Nepomuceno
Martha Vianna
Felipe Nepomuceno
Pablo Gentili
Florencia Stubrin
Flavio Aguiar
Renato Guimarães
Ivana Bentes
Vera Niemeyer
Giuseppe Cocco
Sergio Amadeu
Hugo Carvana
Martha Alencar
Carlos Alberto Almeida
Luiz Alberto Gomez de Souza
Ingrid Sarti
Gaudêncio Frigotto
Isa Jinkings
Leila Jinkings
Sidnei Liberal
Sueli Rolnik
Celio Turino
José Gondin
Lejeune Mirhan
Monica Bruckman
Izaias Almada
Clarice Gatto
Fernando Vieira
Rafael Alonso
José Fernando Balby
Breno Altman
Elisabeth Sekulic
Carlos Otavio Reis
Cassio Sader
Tatiana Roque
Monica Rocha
Carlos Augusto Peixoto
Antonio Lancetti
Benjamin Albagli Neto
Geo Brito
Barbara Szaniecki
Henrique Antoun
Francisco de Guimaraens
Mauricio Rocha
Cibele Cittadino
Adriano Pilatti
Marcio Tenambaum
Jô Gondar
Rodrigo Guéron
Paulo Halm
Maria Candida Bordenave
André Fetterman Coutinho
Carlos Eduardo Martins
Lucia Ribeiro
Helder Molina
Elizabeth Serra Oliveira
Isadora Melo Silva
Janes Rodriguez
Claudio Cerri
Gloria Moraes
Peter Pal Pelbart
Mari Helena Lastres
Cecilia Boal
Alexandre Mendes
Mauro Rego Costa
Ana Miranda Batista
Ana Maria Muller
Ronald Duarte
Osmar Coelho Barboza
Joaquim Palhares
Marco Weissheimer
Silvio Lima
Isabella Jinkings
Marcia Aran
Cezar Migliorin
Susana de Castro
Ricardo Rezende Figueira
Eiiana Schueler
Virgilio Roma Filho
Ana Lucia Magalhaes Barros
Maria de Jesus Leite
Marcos Costa Lima
Alberto Rubim
José Cassiolato
Beth Formaggini
Marilia Danny
Fabrício Toledo
Ana Maria Bonjour
Ana Maria Alvarenga de Barros
Marcio Miranda Ferreira
Marcio Pessoa
Marco Nascimento Pereira
Vanessa Santos do Canto
Monica Horta
Ana Maria Muller
Fernanda Reznik Santos
Eliete Ferrer
Felipe Cavalcanti
Francini Lube Guizardi
Rodrigo Pacheco
Edna Krauss
Luis Felipe Bellintani Ribeiro
Rosa Maria Dias
Leneide Duarte-Plon
Licoln de Abreu Penna
Marcelo Saraiva
Francisco Bernardo Karan
Lucy Paixão Linhares
Luiz Carlos de Sousa Santos
Eliana Dessaune Madeira
Lucio Manfredo Lisboa
Isabel Moraes da Costa
Sandra Menna Barreto
Angelo Ricardo de Souza
Roberto Elias Salomão
Angelo Ricardo de Souza
Ricardo Elias Salomão
Eleny Guimarães Teixeira
Elisa Pimentel
Leonora Corsini
Maria Helena Correa
Isis Proença
José Adelio Ramos
Albertita Dornelles Ramos
Deborah Dornelles Ramos
Tamarah Dornelles Ramos
Xavier Cortez
Rodrigo Gueron
Aparecida Martins Paulino
Leonardo Palma
Paulo Roberto Andrade
Urariano Mota
Lea Maria Reis
Ferreira Palmar
Gabriel Rebello
AGFilho
Newton Pimentel
Patricia Ferraz
Pedro Alves Filho
José Antonio Garcia
Afonso Lana Leite
Mariana Rodrigues Pimentel
Jussara Rodrigues Pimentel
Affonso Henriques
Ana Muller
Mario Jakobskind
Fabio Malini
Dayse Marques Souza
Tania Roque
Jussara Ribeiro de Oliveira
Rita de Cassia Matosani
Carlos Roberto Franke
[Do lat. *tergiversare, por tergiversari, 'virar as costas'.]
Verbo intransitivo
1 - Voltar as costas
2 - Procurar rodeios, evasivas; usar de subterfúgios
O Jornal da TV Record levou ao ar a reportagem sobre o sumiço de R$ 4 milhões de propinas de empreiteiras do Rodoanel, para o caixa-2 da campanha de Serra. Estaria envolvido o homem de confiança do PSDB, um engenheiro do DERSA.
O Jornal Nacional escondeu a noticia para proteger José Serra.
O assunto foi levantado no debate da Band por Dilma, a partir de relatos de vários tucanos paulistas, para reportagem da revista IstoÉ.
Peguei emprestada a foto do blog do Nassif, para ajuda-lo mostrar o quanto José Serra é mentiroso....Na foto, Serra, Paulo Preto e o Secretário do Planejamento Francisco Luna na inauguração do Rodoanel
Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando". Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens". (Portal Terra)
*amigosdopresidenteLula
Serra e Paulo Preto - 2
Enviado por luisnassif, ter, 12/10/2010 - 14:42
Por Annita Clayton
Nassif,
Para refrescar a memória de Serra, há uma foto dele ao lado de Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza, que segura um jornal), na inauguração do trecho do Rodoanel em 30/10/2010. Está aqui: http://www.flickr.com/photos/robsonfonseca/4477209831/
Paulo Preto estava no governo de São Paulo desde 2005. Foi o coordenador de obras viárias que enterraram o dinheiro de nós paulistas e eram prioritárias para Serra: Nova Marginal Tietê, Jacu-Pêssego e Rodoanel. Foi ele também que tentou explicar na TV o acidente no Rodoanel em 2009. Paulo Preto falou à TV sem consultar Serra?
Serra não o conhecia? Desde 2005 jamais ouviu falar no homem que tocava suas obras prioritárias?
O site do TERRA revela que ao ser mencionada a fuga de um dos tesoureiros de José Arruda Serra para o exterior com quatro milhões da campanha do tucano, houve um princípio de pânico entre os partidários do candidato presentes ao debate entre ele e Dilma Roussef.
O senador eleito (São Paulo) Aluísio Nunes retirou-se imediatamente do local a conselho do marqueteiro de Arruda Serra. O objetivo foi o de evitar perguntas da imprensa ao fim do debate.
O candidato, atônito com a denúncia de Dilma, demorou alguns segundos para ensaiar uma justificativa e como sempre não disse nada em torno do assunto, aliás de assunto ou tema algum. Tergiversou como disse sistematicamente Dilma Roussef. Só se refez depois de olhar para o marqueteiro e dois assessores, quando, naturalmente, recebeu sinais combinados sobre o que falar ou como fazer.
Paulo Vieira de Sousa, ex-integrante do governo Arruda Serra em São Paulo fugiu com quatro milhões arrecadados entre empreiteiras que participam de obras públicas naquele estado.
Conhecido como Paulo Preto, o dito foi diretor de Engenharia de Desenvolvimento Rodoviário S/A (DERSA), empresa pública responsável por várias obras viárias do governo paulista. A própria revista VEJA, um dos principais bastiões de Arruda Serra o classifica como o “homem bomba do PSDB” (matéria publicada em maio deste ano).
VEJA jamais poderia imaginar que esse “erro de cálculo” viesse a ser tratado na campanha presidencial. À primeira vista um aliado que deu um golpe no candidato. No duro mesmo, de onde veio o dinheiro?
Paulo Preto e o senador eleito Aluísio Nunes (ex-ministro do governo FHC) eram amigos há mais de vinte anos e foi Aluísio quem o apresentou ao esquema tucano de caixa dois. Aluísio e Paulo eram tão próximos que Paulo ajudou Aluísio a comprar o seu apartamento. E foi Aluisio, que à época pretendia candidatar-se ao governo de São Paulo, que apresentou Paulo a empreiteiros empresários paulistas de um modo geral.
O prejuízo tucano no caixa dois já estava em níveis insuportáveis desde que Susana Richtofem matou seus pais e não restituiu o dinheiro em contas no exterior em seu nome, enviado pelo pai em esquema de caixa dois, lógico, típico de tucano.
A revista ISTO É publicou matéria de capa onde líderes do PSDB acusam Paulo preto de ter arrecadado dinheiro junto a empresários e não ter entregue ao partido. Vale dizer o arrecadar é o de menos, o não entregar ao partido é o demais. O fato levou um diretor de uma das empreiteiras responsáveis pela construção do RODOANEL a dizer que “não fizemos nenhuma doação irregular, mas o engenheiro Paulo foi apresentado como o interlocutor do Aluísio junto aos empresários”.
No curso do debate Dilma Roussef quis saber de Arruda Serra sobre a privatização da PETROBRAS. Processo que FHC iniciou e Lula deteve.
Fiel ao seu estilo quiabo de não responder nada, apenas escapar de temas delicados, o candidato tucano disse que essa história de privatizações é “trololó” que o PT inventa em todas as eleições.
Como não foi capaz de dizer se vai ou não privatizar, saiu pela tangente e a candidata Dilma deixou claro que não vai privatizar a empresa, é óbvio que Arruda Serra vai privatizá-la e não quer assumir essa responsabilidade publicamente, já que sua campanha, sua candidatura, são mentiras destinadas a iludir os brasileiros e a trazer de volta o passado na forma de um novo FHC.
José Arruda Serra, no costumeiro mau caratismo tucano, sequer foi capaz de defender sua mulher Mônica, quando Dilma disse que a esposa de Arruda Serra chama a bolsa família de “bolsa esmola”. Engoliu em seco e deve ter achado mais fácil se desculpar depois com D. Mônica, do que explicar um fato inexplicável, até porque tem feito promessas mirabolantes sobre o bolsa família.
E pior, tem dito que ele criou o bolsa família.
A sensação que eu tenho é que quando Arruda Serra abre o Velho Testamento em sua casa encontra lá a explicação para o mundo. E no primeiro dia Arruda Serra fez isso, no segundo aquilo e assim por diante.
Fez tudo, inclusive o patético e ridículo Itamar Franco engolir palavras de dois meses atrás, quando acusava Arruda Serra de ter se apropriado dos genéricos, criado em seu governo (Itamar acha que foi presidente de verdade), pelo ministro da Saúde de então Jamil Haddad.
Arruda Serra é um desses répteis asquerosos, traiçoeiros, em forma de quiabo, daqueles que aparecem de onde não se espera e dá o bote venenoso , mas que por ser também réptil mutante com laivos de hiena, solta a gargalhadas típicas, na sua parte Drácula.
É absoluta a falta de caráter do candidato e dos seus. Causa engulhos aquele jeitinho de bom moço vendido em debates, em programas de tevê, onde não diz nada, apenas calunia, desqualifica e tenta apresentar-se como uma espécie de enviado dos céus para transformar o Brasil num paraíso a moda tucana.
Corrupção e entreguismo.
Há uma sabedoria antiga que diz que patrimônio não se vende. FHC vendeu boa parte do patrimônio público do País, patrimônio construído com suor pelos brasileiros, com sangue (a luta pelo PETRÓLEO É NOSSO) e Arruda Serra pretende arrematar o que sobrou transformando o Brasil em mero coadjuvante de potência estrangeira e empresas que controlam o mais esnobe setor de um empresariado nacional podre, o esquema FIESP/DASLU.
Uma das declarações de Arruda Serra, nas escorregadas em que mostra o seu preconceito, o candidato disse que a escola pública é ruim, referindo-se a São Paulo, “por culpa dos migrantes”. Ou seja, das pessoas de outros estados, a maioria nordestinos que por lá aporta. É mais ou menos como dizer que não fossem os nordestinos a escola seria boa, logo os nordestinos são atrasados, ou não estão à altura dos paulistas. É o que pensam. Tirem os nordestinos de São Paulo e São Paulo acaba.
Arruda Serra não sabe o que é ser moral ou ser imoral, não tem consciência de que essa gama de princípios e conceitos existe, por isso é amoral.
O País não pode correr esse risco. De cair no conto do vigário tucano.
E onde está o tal de Paulo com os quatro milhões? Fácil deduzir. Não estão nem aí para achá-lo, pois, claro, o cara se cercou de garantias e se preso abre o bico, desmonta todo o esquema corrupto do tucano. Que vai muito além dele, mera engrenagem na máquina de achacar tucano/DEM.
Dilma transcendeu dignidade no debate da BANDEIRANTES. Arruda Serra foi só a preocupação de dissimular o verdadeiro caráter e a real natureza de um político sórdido.