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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 11, 2010

O VERBO “TERGIVERSAR”















[Do lat. *tergiversare, por tergiversari, 'virar as costas'.]
Verbo intransitivo
1 - Voltar as costas
2 - Procurar rodeios, evasivas; usar de subterfúgios



O Jornal da TV Record levou ao ar a reportagem sobre o sumiço de R$ 4 milhões de propinas de empreiteiras do Rodoanel, para o caixa-2 da campanha de Serra. Estaria envolvido o homem de confiança do PSDB, um engenheiro do DERSA.

O Jornal Nacional escondeu a noticia para proteger José Serra.

O assunto foi levantado no debate da Band por Dilma, a partir de relatos de vários tucanos paulistas, para reportagem da revista IstoÉ.



*amigosdopresidenteLula

Serra um político de mil caras


Zé Chirico

Zé Trolólo

Zé Alagão

Zé Chorão

Zé Fraude

Zé Pedágio

Zé Pilantra

Zé Vampiro

Zé Calunia

Zé Réu

Zé Privataria

Zé Demagogia

Zé Hipocrita

Zé Vampiro

Zé Mané

Zé Carola

Zé Fingido

Zé Piti.... Enfim muitas caras!

Serra diz que não sabe quem é Paulo Preto, mas aparece na foto com ele

Peguei emprestada a foto do blog do Nassif, para ajuda-lo mostrar o quanto José Serra é mentiroso....Na foto, Serra, Paulo Preto e o Secretário do Planejamento Francisco Luna na inauguração do Rodoanel
 Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando". Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens". (Portal Terra)
*amigosdopresidenteLula



Serra e Paulo Preto - 2
Enviado por luisnassif, ter, 12/10/2010 - 14:42

Por Annita Clayton

Nassif,

Para refrescar a memória de Serra, há uma foto dele ao lado de Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza, que segura um jornal), na inauguração do trecho do Rodoanel em 30/10/2010. Está aqui: http://www.flickr.com/photos/robsonfonseca/4477209831/

Paulo Preto estava no governo de São Paulo desde 2005. Foi o coordenador de obras viárias que enterraram o dinheiro de nós paulistas e eram prioritárias para Serra: Nova Marginal Tietê, Jacu-Pêssego e Rodoanel. Foi ele também que tentou explicar na TV o acidente no Rodoanel em 2009. Paulo Preto falou à TV sem consultar Serra?

Serra não o conhecia? Desde 2005 jamais ouviu falar no homem que tocava suas obras prioritárias?

Serra está com Alzheimer?

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