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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, novembro 05, 2010

“Ninguém vale pelo que sabe, mas pelo que faz com aquilo que sabe”. (Leonardo Boff)

Aos 02 anos sucesso é: conseguir andar.


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 Aos 04 anos . sucesso é: não fazer xixi nas calças.  

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 Aos 12 anos . sucesso é: ter amigos.  

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 Aos 18 anos . sucesso é: ter carteira de motorista.
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 Aos 20 anos . sucesso é: fazer sexo.  

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 Aos 35 anos . sucesso é: dinheiro.  

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 Aos 50 anos . sucesso é: dinheiro.  

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 Aos 60 anos . sucesso é: fazer sexo.  

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 Aos 70 anos . sucesso é: ter carteira de motorista.  

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 Aos 75 anos . sucesso é: ter amigos.  

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 Aos 80 anos .. sucesso é: não fazer xixi nas calças.  

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 Aos 90 anos . sucesso é: conseguir andar.

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 ASSIM É A VIDA....

"...NÃO LEVAMOS NADA DESSA VIDA, PARA QUE PERDER TEMPO COM MALDADE, COM FALSIDADE, COM FALTA  DE AMOR...

TODOS TEREMOS O MESMO DESTINO, INDEPENDENTEMENTE DA CONDIÇÃO FINANCEIRA, DA CLASSE SOCIAL; PORTANTO , AME , BRINQUE , PERDOE E APROVEITE A VIDA....

SEJA FELIZ"


 
 




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Ninguém vale pelo que sabe, mas pelo que faz com aquilo que sabe”.
                                      (Leonardo Boff)

Bemvindo a Real do vereza


Seja bem-vindo, Bemvindo!

GRAÇA E DES/GRAÇA DE VEREZA

Nem sei se deveria falar sobre Carlos Vereza por aqui. Seria dar muita atenção a um derrotado.
Mas vamos em frente. Os anjos sob o comando do Espírito Sadio me inspiram a falar sobre este homem antes tão cheio da Graça e hoje em plena Des/Graça.

Destilando veneno, rancor e ódio, Vereza faz profissão de fé por Índio da Costa e demais elementos da Direita. Logo Vereza que entre 1966 e 1968 era meu assistente político para teatro no Rio de Janeiro, dentro do PCB.

Que pena que tenha seguido este caminho das trevas nos dias de hoje.

Foi grosso e rancoroso com José de Abreu, e foi subserviente e emoliente com os fascistas. Diz que Dilma não tem biografia, ao contrário do Índio da Barra.


Para um espírita é muita presunção e arrogância: todos temos biografia, ex-camarada Vereza. Até o mais humilde dos seres humanos tem biografia, que é a história da vida desta pessoa, mesmo que ela não seja um Forrest Gump como a sua. E seguindo Kardec posso lhe dizer que é pela biografia de cada espírito encarnado na Terra que ele será julgado e reencarnado com os karmas e dharmas criados.
Não sou espírita, apenas cito, a partir do seu ponto de vista religioso.

Penso que você, na sua vaidade - comum do ser humano - tenta em vão vir a ser um novo Chico Xavier. Falta-lhe o amor e a fraternidade, conceitos que já deveria ter aprendido no Partido Comunista, e que pelo visto ainda não aprendeu no Espiritismo cuja base é a Humildade, Caridade e Fraternidade.

Se ainda tiver um mínimo de bom senso nesta cachola caminhe ou peça para ser levado a uma Igreja Universal. Fazem descarrego de encostos às terças-feiras, ou a qualquer momento em casos de necessitados (rsrsrs). Vai se sentir amando e sendo amado.

PS.: José de Abreu é comprovadamente ator de talento e grande ser humano, que não renegou seus ideais humanistas que traz desde a juventude.


Bemvindo Sequeira, humanista e socialista


TIRIRICA VALE 15,71458415 VEZES O PRESIDENTE DO DEMOCRATAS , RODRIGO MAIA





TIRIRICA====== 1.354.000


RODRIGO MAIA= == 86.162

RN , PF esquema corrupção Preso sobrinho de Agripino Maia do DEM

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/41/Agaciel_maia.jpg Agaciel Maia

http://www.robsonpiresxerife.com/blog/wp-content/uploads/2010/02/gleidsonmaia.jpgGleidson Maia

 PF: esquema envolvendo sobrinho de Agaciel desviou R$ 2 mi


Anna Ruth Dantas
Direto de Natal

Investigação da Polícia Federal (PF) aponta que um grupo de servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) e empresários desviou cerca de R$ 2 milhões de recursos destinados à duplicação da BR-101 no Rio Grande do Norte. Entre os envolvidos no esquema está o diretor regional do Dnit, Gleidson Maia, sobrinho do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia.
Além de Gleidson, a Polícia Federal prendeu também o superintendente do Dnit no Estado, Fernando Rocha. De acordo com a PF, as irregularidades envolviam superfaturamento e pagamentos indevidos nas obras na BR-101, no trecho entre Arez (RN) e a divisa com a Paraíba.
O sobrinho de Agaciel Maia foi preso em flagrante na tarde de ontem, quando recebia uma suposta propina de R$ 50 mil em uma churrascaria na zona sul de Natal de um empresário paranaense, cujo nome não foi revelado. O empresário também foi levado à superintendência da PF na capital do Estado.
Na tarde desta sexta-feira, a PF dá continuidade à operação, que conta com o auxílio de auditores da Controladoria Geral da União (CGU).
*portalterra

Preso sobrinho de Agripino Maia do DEM

Parte da cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Rio Grande do Norte foi presa em duas ações da Polícia Federal (PF) iniciadas na quinta-feira. Entre os detidos estão o superintendente do órgão no estado, Fernando Rocha Silveira, e seu superior imediato, Gledson Maia, sobrinho de Agaciel Maia, ex-diretor do Senado e deputado distrital eleito. A Operação Via Ápia prendeu outras quatro pessoas acusadas de fraudes em obras da duplicação da rodovia BR-101, que liga Natal ao interior.Nas oito buscas realizadas, a PF apreendeu cerca de R$ 300 mil em dinheiro.

A primeira parte da operação aconteceu na noite de quinta feira, quando a PF prendeu Gledson Maia com R$ 50 mil, supostamente recebidos de um emissário de uma empresa contratada sem licitação para realizar obras de recuperação de uma ponte sobre o Rio Açu. Quando foram surpreendidos pelos policiais, Gledson e o emissário estavam em um restaurante de um shopping de Natal. A maleta com o dinheiro estava com o sobrinho de Agaciel Maia. Os dois foram presos em flagrante e indiciados por corrupção ativa e passiva. O superintendente adjunto do Dnit também é sobrinho do deputado João Maia (PR-RN).

O segundo momento da Operação Via Ápia - uma alusão a um das principais estradas da Roma antiga - ocorreu na manhã de ontem, quando foi preso Fernando Rocha Silveira, também acusado de envolvimento nas fraudes. Segundo a PF, a investigação começou em maio, quando a Controladoria- Geral da União (CGU) começou a apurar prováveis irregularidades nas obras da BR-101. O esquema, conforme a PF, tinha vários artifícios para o desvio de recursos. Um deles era superfaturar o trecho 2 da rodovia, cuja obra tinha valor inicial de R$ 200 milhões. Mas foi autorizado um aditivo de mais de R$ 30 milhões.Nas buscas feitas ontem pela PF, foram apreendidos US$ 10 mil, 900 euros e R$ 258 mil.Informações do Correio
*amigosdopresidenteLula

Tea Party "tupiniquim" tupi or not Tupi


Safatle: Serra fundou o
Partido da Direita Cristã. O Tea Party


    Na foto, José Serra, o herói da Direita Cristã


    Numa entrevista ao Caderno ‘Sexta-Feira e Fim de Semana’, do jornal Valor Econômico, o professor e filósofo Vladimir Safatle, da USP, mostrou de forma brilhante o sinistro legado que José Serra deixou para a política brasileira: a criação de uma corrente de diretia radical que, nos EUA, se chama de Direita Cristã e, no momento, paralisa o sistema político americano com o movimento Tea Party.

    O sinistro do legado da campanha calhorda – como diria o Ciro Gomes – do aborto é, segundo o Safatle, que Serra destampou um monstro que a habilidade política brasileira escondia no armário.

    Irresponsavelmente, Serra abriu o armário e trouxe esse segmento político para a cena brasileira e, de lá, ela não vai sair.

    Serra fez o papel que George Bush desempenhou nos EUA: transformou cristãos católicos de direta em personagens irremovíveis do sistema político.

    É isso o que ele representa.

    É essa a sua única obra.

    Leia o professor Safatle:

    - A candidatura Serra, durante todo o primeiro turno, nunca empolgou eleitoralmente. Não cresceu. Começou a crescer de verdade quando o Serra resolveu flertar com setores conservadores da sociedade brasileira, ou seja, os setores mais conservadores da igreja – teve votação expressiva no chamado cinturão do agronegócio – e também com a fina flor do pensamento conservador. Isso poderia parecer uma estratégia eleitoral. De fato, mostrou uma coisa que a gente não sabia: existe um pensamento conservador forte no Brasil e esse pensamento tem voto. Pode ser mobilizado por questões relativas à modernização dos costumes. Um exemplo, ainda no governo Fernando Henrique, quando José Gregori era secretário dos Direitos Humanos, aprovaram o PNDH 2 [Programa Nacional de Direitos Humanos], em 2002. E se você for ver, por exemplo, no capítulo sobre o aborto, ele é idêntico, fora uma ou duas palavras, ao PNDH 3, que foi criticado durante a campanha eleitoral. Parece que foi um processo deliberado, problemático, que coloca questões sobre o que vai ser sua candidatura daqui para a frente. Terminou prometendo que seria contra a lei da homofobia em encontro com pastores evangélicos. Com isso, Serra destampou uma franja eleitoral que estará presente no debate nos próximos quatro anos. Esse tipo de pauta não vai desaparecer. Vai voltar em vários momentos. A primeira questão é saber como isso vai se configurar. Até porque existe uma tendência mundial de construir um pensamento conservador que tem forte densidade eleitoral. A gente vê isso nos EUA, na Europa, e vai ver no Brasil de uma maneira ou de outra.


    - A questão do aborto foi um dos pontos mais baixos da história recente da política brasileira. Discordo terminantemente de que tenha sido um movimento espontâneo da sociedade civil. Ao que tudo indica, e a própria imprensa investigou isso, o candidato da oposição disparou por meio da central de boatos da internet toda essa questão. Existia um acordo tácito entre os dois grandes partidos políticos brasileiros, PT e PSDB, de que essa questão não seria posta em debate, porque vem de aspectos dos mais arcaicos da sociedade brasileira, e nenhum dos partidos queria jogar isso contra o outro justamente por esse arcaísmo. Quando o papa João Paulo II veio ao Brasil, houve um desconforto porque Ruth Cardoso [ex-primeira-dama] tinha se declarado a favor da legalização do aborto. E de repente temos a mulher do candidato da oposição [Monica Serra] dizendo que Dilma é a favor de matar criancinhas!


    - De fato meu lado perdeu, com muita clareza. Não sou filiado ao PT nem a partido algum. Todos aqueles para quem a modernização dos costumes é fundamental no interior do desenvolvimento das sociedades democráticas perderam. Não foi simplesmente uma questão ligada ao aborto. Foi uma maneira que o pensamento conservador encontrou de pautar a agenda do debate político neste país. Mostraram que têm força, têm voto e conseguem bloquear a discussão. E agora não vão sair, vão ficar. Havia uma espécie de ilusão de que não havia espaço para um partido que conseguisse mobilizar o pensamento conservador no Brasil. Isso não é verdade, eles demonstraram que têm força. Quando Serra colocou essa questão no debate, com clareza e todas as palavras, cobrando da adversária que ela se posicionasse, ele criou uma situação que, daqui por diante, é uma questão da política brasileira e todos vão ter de se posicionar a respeito. 

    *conversaafiada 


     

    A derrota de Obama é a que Lula evitou

    Ia escrever este texto antes, mas as inúmeras coisas que ficaram pendentes no pós-eleição me impediram. Mas não podia deixar de fazê-lo,  porque os dois episódios quase simultâneos nos obrigam a refletir o que significaram a vitória de Lula, com a eleição de Dilma Rousseff e a derrota sem precedentes sofrida por Barack Obama e seu Partido Democrata.
    Lógico que a avaliação de um Governo, depois de oito anos de mandato e a de uma administração como a norteamericana, que tem apenas dois, teria mesmo de ser diferente. Mas é interessante notar que, quando um Governo eleito sob a égide da mudança se limita a repetir – mesmo com uma tonalidade mais branda, ou “social” – as práticas daqueles a que a população rejeitou e quis substituir, o resultado é, mais do que a perda de popularidade, a perda da capacidade de mobilizar a vontade coletiva para um projeto de mudanças que ele próprio, em suas vacilações, foi incapaz de perseguir ao preço do risco.
    Em uma indagação reduzida: se o líder, ele próprio, entendeu que as mudanças eram impraticáveis, diante das circunstâncias, por que a população deveria achar que tais transformações são viáveis?
    A eleição de Barack Obama, é evidente, representou um momento – talvez  o maior da história recente – de afirmação do desejo de mudança da sociedade americana. Mudar internamente, é claro, mas também de mudar o papel dos EUA no mundo e a visão que o mundo tem dos Estados Unidos. Ninguém, em sã consciência, podera deixar de ver a segurança e até a alegria que provocou em grandes parcelas do povo americano a esperança mundial que se tornou Obama, que chegou ao ponto de reunir centenas de milhares de pessoas em “comícios”  realizados na Europa e de obter, poucos meses depois de eleito e ainda sem nenhuma ação concreta que o justificasse, o Prêmio Nobel da Paz.
    Obama era a expectativa de que os EUA pudessem substituir a hegemonia militar que exercem sobre o mundo por uma hegemonia política e moral, que conservasse naquele grande país a mesma posição de poder, revestida, porém, de algo mais que caças, mísseis e ogivas nucleares.
    O presidente negro, porém, nunca teve a coragem de avançar de forma visível e simbólica nesta direção: sua ação foi tíbia no fim da guerra do Iraque e do Afeganistão, decepcionou o planeta na questão climática e, a nós, latinoamericanos, ceifou grande parte de nossas simpatias com um incompreensível programa de bases militares em nossos continentes.
    Se a direita dos EUA jamais deixou de odiar Obama, ele próprio não cuidou das simpatias que granjeava mundo afora e que eram um poderoso inibidor da ação dos falcões americanos.
    Sejamos justos, porém: Obama, até agora, não apelou para o clássico “tenho um problema aqui dentro, faço uma guerra lá fora” que marca a triste história dos governos norteamericanos anteriores ao seu. Mas, igualmente, foi incapaz de demonstrar que os Estados Unidos não desejavam mais ser “a polícia do mundo”, os “donos da terra”.
    Claro que foi decisivo que, no plano interno, sua administração não tenha conseguido reverter o quadro de crise gerado em 2008 – como aconteceu aqui – e que os EUA sigam com taxas de crescimento baixíssimas e com o desemprego em situação diametralmente oposta, em níveis que lembram o Brasil de FHC. Mas também aí revela-se a incapacidade do Governo Obama de  romper com os ícones do liberalismo e, como Roosevelt, promover com a máquina do estado uma reativação da economia, no “New Deal” dos anos pós-depressão.
    O Governo Obama, ao contrário, foi cúmplice de um processo de desvalorização da sua moeda, na tentativa – inútil – de recuperar mercados  comerciais para os quais a economia americana não tem mais – e não terá – a exclusividade e o vigor de outros tempos. Mas não é a economia o ponto central deste comentário.
    Até porque a economia, que nos dois primeiros anos de Governo Lula, nenhuma alteração significativa em relação ao período Fernando Henrique. O crescimento do PIB – de apenas 0,5% em 2003 e, por causa desta baixa taxa, 5% em 2004.
    A questão é que Lula teve a percepção – mais que o planejamento – de uma inflexão política em seus rumos. Progressivamente – e de maneira muito mais acentuada depois que promoveu – impelido pela crise política – a mudança na equipe e na política econômica de seu Governo. O Estado brasileiro fugiu, pouco a pouco, da lógica neoliberal de que os agentes econômicos privados poderiam e fariam a properidade econômica – conceito que perderia sua arrogância de “verdade absoluta, embora siga menos explícito com a crise de 2008.
    Chegamos a este abalo mundial com dois “handcaps” inigualáveis. O primeiro, é que já vínhamos trilhando um caminho de redistribuição de renda e elevação dos padrões de consumo interno, cuja construção restaurou, passo a passo,  o imenso prestígio político que  Lula vira erodir-se em parte nos três primeiros de seu mandato. O segundo, que a crise nos encontrou em condições de manter e até elevar o investimento público com a ação do Estado e o estímulo ao consumo dos setores industriais mais sensíveis.
    Mas, sobretudo, com a lição, aprendida nas eleições de 2006, que era com o povão e o sentimento de nacionalidade que Lula podia contar.
    A ameaça da volta da política econômica neoliberal de privatização e arrocho, somadas ao seu carisma e significado como líder popular deram a Lula uma vitória que, em parte, independeu dos apoios políticos convencionais.
    Lula adquiriu uma estatura como estadista que a população percebe – e isso se expressa nos seus níveis de aprovação pública – e que é muito maior do que o sentido eleitoral e político que se avalia nas análises jornalísticas sobre seu governo, quase que invariavelmente restritas a primarismos como atribuí-la essencialmente ao Bolsa-Família ou ao bom desempenho da economia.
    O prestígio de Lula, é claro, advém em boa parte destes fatores, mas eles são apenas expressões da percepção – mesmo que inexpressa – da população de que esse passou a ser um país onde se pode progredir, conquistar, ascender, trabalhar e viver.
    Talvez Lula tenha tido em comum com Obama, além de encarnar na própria pele os segmentos da população historicamente excluídos, a ilusão que um Governo voltado para as mais básicas necessidades dos pobres, mas que não  gravasse os ricos para atendê-las, pudesse “anular” a fúria da direita conservadora.
    Cá e lá isto provou-se falso.
    Nos EUA, o movimento “Tea Party” está aí para provar que um governo progressista  – mesmo que muito mais simbólica do que efeituvamente, por assumir posições extremamente concessivas ao poder econômico – cria um processo de radicalização que a direita não promove quando há no poder um governo conservador.
    Aqui, vimos a cosmopolita “inteligensia” tucana entregar-se a uma campanha em que só faltou envergar o estandarte da TFP. E não adiante que os empresários, os financistas, os investidores, os homens de negócio tenham ganhado, sob o governo Lula, dinheiro como poucas vezes ganharam na história.
    Porque às elites que se julgam superiores não basta terem tudo o que têm e até ter mais do que já têm. Para serem superiores, precisam de massas “inferiores”. Para serem inimigas de um processo político que mal não lhes faz, basta que faça o bem aos contingentes imensos da população cuja miséria e embrutecimento fica sendo o testemunho de suas posses e falso refinamento.
    Um governo das elites não precisa significar nada, não precisa de um programa. Suas bandeiras são apenas duas, embora disfarçadas por dez mil discursos econômicos: a modernização excludente e o saque colonial do país.
    Um governo popular, ao contrário, é vítima de todos os desafios: a ele cabe ser ético, eficiente, estável,hábil, concessivo e, sobretudo,  desenvolvimentista e justo. Pouca coisa, não é?
    Mas, perseguindo todos estes objetivos, tem um maior a buscar: esclarecer a população, identificar-se claramente com ela, elevar seu nível de compreensão de que uma nova vida não é somente possível, mas indispensável para que sejamos um país.
    Ainda que isso lhe custe o ódio dos que amam a “velha vida” de atraso e exclusão social, sentimento mesquinho que nem mesmo a afluência econômica lhes é capaz de tirar, a um Governo do povo brasileiro é indispensável que haja na população a sensação de que pertence e é a razão de ser deste governo.
    O risco é indispensável ao enfrentamento de um grande desafio. Certeza e segurança completos só na mediocridade se encontram, ainda assim de forma ilusória, como tentou o Governo Obama e, cá nestas plagas, muitos intelectuais e políticos que integraram o Governo Lula desejaram também.
    De forma ilusória, porque se a direita arreganha os dentes para um governo politicamente forte por suas posições e identidade com as massas populares – aquilo a que eles pejorativamente chamam de populismo ou messianismo – a um governo que perca esta força, esta ligação quase atávica com o povo ela não apenas mostra as presas: ela o destrói.
    Talvez seja esta a lição que se deva fixar na compreensão profunda do que deve ser o Governo Dilma. Muitos falam que seu maior desafio é o de repetir o sucesso econômico do final do Governo Lula. É verdade e é possível, embora haja muitos fatores a interferir neste processo.
    Eu, porém, modestamente arriscar-me-ia a dizer que o maior desafio ao Governo Dilma, não é este, mas o de manter o elevado nível de compreensão, que atingimos nestas eleições (e que nos tornou resistentes ao ponto de vencer toda a sordidez que contra nós se ergueu) de que há um projeto de país e que ele se funda em dois pilares que jamais se separam: desenvolvimento e justiça social.
    E que este governo tem lado. Ter lado não é exterminar o outro, mas possuir um olhar, um compromisso e uma ação que faça a imensa massa de brasileiros para os quais a vida passou a ter sentido e destino e olhar para ele e dizer: este é o Governo do meu país, este é o meu Governo.
    *Tijolaço

     

    Jobim defende soberania da América do Sul e critica Otan e EUA





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    O ministro da Defesa, Nelson Jobim, criticou veementemente as estratégias militares globais dos EUA e da Otan — aliança militar ocidental. Ele afirmou que nem o Brasil nem a América do Sul podem aceitar que "se arvorem" o direito de intervir em "qualquer teatro de operação" sob "os mais variados pretextos".

    Jobim disse que o Brasil não aceita discutir assuntos relativos à soberania do Atlântico enquanto os norte-americanos não aderirem à convenção da ONU sobre o direito do mar, que estabelece regras para exploração de recursos em águas nacionais.
    Ele lembrou que os EUA não firmaram a Convenção sobre o Direito do Mar da ONU e, portanto, "não reconhecem o status jurídico de países como o Brasil, que tem 350 milhas de sua plataforma continental sob sua soberania". "Como poderemos conversar sobre o Atlântico Sul com um país que não reconhece os títulos referidos pela ONU? O Atlântico que se fala lá é o que vai à costa brasileira ou é o que vai até 350 milhas da costa brasileira?"

    Também referiu-se a uma "alta autoridade" americana que defendeu "soberanias compartilhadas" no Atlântico. "Não pensamos em nenhum momento em termos de soberanias compartilhadas. Que soberania os Estados Unidos querem compartilhar? Apenas as nossas ou as deles também?", questionou.

    O ministro da Defesa falou na abertura da 7ª Conferência do Forte de Copacabana, promovida pela Fundação Konrad Adenauer, ligada à Democracia Cristã alemã, para criar um "diálogo" entre América do Sul e Europa em segurança.

    América do Sul

    Ele se disse contrário ainda as alianças militares entre a América do Sul e os Estados Unidos. "Nossa visão é a de que podemos ter relações com os EUA, mas a defesa da América do Sul só quem faz é a América do Sul". O ministro defendeu que o Brasil não deve se aliar a forças militares que não aceitem o comando de outros exércitos. "Os EUA não participam das forças humanitárias da ONU porque não admitem ser comandados por outros exércitos. Não podemos aceitar esse tipo de assimetria", declarou.

    Papel dominante


    Em resposta ao alemão Klaus Naumann, ex-diretor do Comitê Militar da Otan, que disse que a Europa é o "parceiro preferencial" de que os EUA necessitam para manter seu papel dominante no mundo, o ministro disse: "Não seremos parceiros dos EUA para que eles mantenham seu papel no mundo".

    Segundo Jobim, a Europa "não se libertará" de sua dependência dos EUA e por isso tende a sofrer baixa em seu perfil geopolítico. O da América do Sul tenderia a crescer, pelo crescimento econômico e os recursos naturais, água inclusive, de que dispõe em abundância, enquanto escasseiam no mundo.

    Energia Nuclear

    Na avaliação de Jobim, as relações entre os países signatários do Tratado Sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares também é assimétrica e penaliza aqueles que buscam gerar energia nuclear para fins pacíficos. Para ele, não há problemas no interesse da Venezuela em dominar essa tecnologia. "A Venezuela sentiu o problema da sua base de energia elétrica ser hidrelétrica e teve inclusive que fazer racionamento", disse. "A Venezuela fez tal qual o Brasil. E nós aplaudimos", complementou sobre o país vizinho, considerado um problema no continente pelos EUA.

    Cuba

    As críticas de Jobim aos norte-americanos ainda abordaram a relação do país com Cuba. "Qual foi o resultado do bloqueio a Cuba? Produziram um país orgulhoso, pobre e com ódio dos EUA", disse.

    Para o ministro, os riscos à segurança da América do Sul e os conflitos do futuro estarão relacionados à água, minerais e alimentos. "Isso a América do Sul tem. Temos aqui o aquífero Guarani, a Amazônia, somos os maiores produtores de grãos e de proteína animal do mundo", enumerou. "Temos que nos preparar para isso", advertiu sobre possíveis ameaças futuras.

    As declarações do ministro Jobim ~ratificam no terreno da defesa, os traços determinantes da política externa brasileira. O Brasil optou pelo caminho do exercício da sua soberania, da integração regional e do anti-hegemonismo estadunidense. Opronunciamento reveste-se de grande atualidade, porquanto a Otan, pacto militar agressivo sob a hegemonia norte-americana se reunirá ainda este mês em Lisboa, para definir o novo conceito estratégico. Entre outros pontos, na pauta da cúpula da Otan estão a expansão do raio de ação, com foco para todas as regiões do mundo, incluindo o Atlântico Sul.

    Da redação, com agências

    Vermelho
    *amoralnato

    Há os que têm vocação para escravo, mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão. "Mariguella"

    Carlos Marighella, presente!

    Carlos Marighella vive

    Clique aqui e leia também o Mini Manual do Guerrilha Urbano, de Carlos Mariguella

    Liberdade
    Não ficarei tão só no campo da arte,
    e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
    tudo farei por ti para exaltar-te,
    serenamente, alheio à própria sorte.
    Para que eu possa um dia contemplar-te
    dominadora, em férvido transporte,
    direi que és bela e pura em toda parte,
    por maior risco em que essa audácia importe.
    Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
    que não exista força humana alguma
    que esta paixão embriagadora dome.
    E que eu por ti, se torturado for,
    possa feliz, indiferente à dor,
    morrer sorrindo a murmurar teu nome”
    São Paulo, Presídio Especial, 1939

    O país de uma nota só
    Não pretendo nada,
    nem flores, louvores, triunfos.
    nada de nada.
    Somente um protesto,
    uma brecha no muro,
    e fazer ecoar,
    com voz surda que seja,
    e sem outro valor,
    o que se esconde no peito,
    no fundo da alma
    de milhões de sufocados.
    Algo por onde possa filtrar o pensamento,
    a idéia que puseram no cárcere.
    A passagem subiu,
    o leite acabou,
    a criança morreu,
    a carne sumiu,
    o IPM prendeu,
    o DOPS torturou,
    o deputado cedeu,
    a linha dura vetou,
    a censura proibiu,
    o governo entregou,
    o desemprego cresceu,
    a carestia aumentou,
    o Nordeste encolheu,
    o país resvalou.
    Tudo dó,
    tudo dó,
    tudo dó…
    E em todo o país
    repercute o tom
    de uma nota só…
    de uma nota só…

    É preciso não ter medo,
    é preciso ter a coragem de dizer.
    Há os que têm vocação para escravo,
    mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.
    Não ficar de joelhos,
    que não é racional renunciar a ser livre.
    Mesmo os escravos por vocação
    devem ser obrigados a ser livres,
    quando as algemas forem quebradas.
    É preciso não ter medo,
    é preciso ter a coragem de dizer.
    O homem deve ser livre…
    O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
    e pode mesmo existir quando não se é livre.
    E no entanto ele é em si mesmo
    a expressão mais elevada do que houver de mais livre
    em todas as gamas do humano sentimento.
    É preciso não ter medo,
    é preciso ter a coragem de dizer.
    *cappacete
    Para saber mais:
    - Livro: Batismo de Sangue, de Frei Betto
    - Filme: Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton
    - Documentário: Carlos Marighella - retrato de um guerrilheiro, de Sílvio Tendler













    Qualidade: DVDRip
    Formato: RMVB
    Tamanho: 578 MB
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    Brasil: Continuidade e aceleração



    O Brasil conseguiu cumprir com antecipação a meta de redução da pobreza acordada no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos em Nova York, em setembro de 2000, por 170 chefes de Estado e de governo convocados pelas Nações Unidas.

    Por Dilma Rousseff
    [04 de novembro de 2010 - 13h54]
    O Brasil conseguiu cumprir com antecipação a meta de redução da pobreza acordada no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos em Nova York, em setembro de 2000, por 170 chefes de Estado e de governo convocados pelas Nações Unidas. O prazo fixado para o cumprimento da meta é 2015.

    Políticas públicas orientadas para fazer do Brasil um país sem miséria foram adotadas com o maior vigor nos últimos oito anos, a partir de um projeto que garante o desenvolvimento econômico junto com a inclusão social.

    Pela primeira vez em muitas décadas em nosso país o crescimento econômico e a distribuição da renda caminharam lado a lado e hoje somam 28 milhões as pessoas que deixaram para trás a pobreza extrema neste período, ao mesmo tempo em que 29 milhões de pessoas ascenderam socialmente à classe média neste país de 192 milhões de habitantes.

    Mas ainda nos resta muito a fazer. Temos a absoluta convicção de que alcançar a condição de nação desenvolvida impõe como requisito a erradicação da miséria e exige que todas as brasileiras e todos os brasileiros tenham acesso a condições de vida que lhes assegurem dignidade e cidadania. A superação das chagas históricas de pobreza e desigualdade no mundo exige, ainda, uma correlação internacional de forças mais favoráveis a mudanças desta natureza.

    Por esta razão, estamos convencidos de que a nova relação política do Brasil com o mundo é a outra face das transformações sociais. De fato, nosso país é parte do grupo das 20 maiores economias do mundo, o G-20, criado em 1999, do Bric, integrado por Brasil, Rússia, Índia e China, e do Ibsa, formado por Índia, Brasil e África do Sul.

    O compromisso que assumimos sobre a erradicação da miséria será perseguido prioritariamente durante os próximos anos. Uma nova geopolítica global deve levar em conta os desafios contemporâneos internacionais: a vitória contra a pobreza e as desigualdades, bem como a concretização de um modelo de desenvolvimento ambientalmente sustentável, são alguns desses desafios.

    Também sabemos que não pode haver paz sem desenvolvimento econômico e social. Em razão de suas realizações no passado recente e de acordo com a posição que ocupa no presente, o Brasil sabe que tem uma enorme contribuição a dar ao futuro do planeta.



    A partir do ENVOLVERDE: http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=83054&edt=1

    quinta-feira, novembro 04, 2010

    do Blog do Planalto detalhes do avião Presidencial



    Batizado como Santos Dumont, em homenagem ao patrono da aviação brasileira que fez história ao se tornar o primeiro homem a voar em um aparelho mais pesado que o ar – o lendário 14-Bis – em 23 de outubro de 1906, o Airbus da Presidência da República é um gabinete com asas, de onde o presidente pode exercer suas funções durante as viagens. O avião tem instalações especiais, equipamentos de comunicação por satélite à prova de interceptações, computadores e telefonia móvel.