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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, novembro 05, 2010

RN , PF esquema corrupção Preso sobrinho de Agripino Maia do DEM

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/41/Agaciel_maia.jpg Agaciel Maia

http://www.robsonpiresxerife.com/blog/wp-content/uploads/2010/02/gleidsonmaia.jpgGleidson Maia

 PF: esquema envolvendo sobrinho de Agaciel desviou R$ 2 mi


Anna Ruth Dantas
Direto de Natal

Investigação da Polícia Federal (PF) aponta que um grupo de servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) e empresários desviou cerca de R$ 2 milhões de recursos destinados à duplicação da BR-101 no Rio Grande do Norte. Entre os envolvidos no esquema está o diretor regional do Dnit, Gleidson Maia, sobrinho do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia.
Além de Gleidson, a Polícia Federal prendeu também o superintendente do Dnit no Estado, Fernando Rocha. De acordo com a PF, as irregularidades envolviam superfaturamento e pagamentos indevidos nas obras na BR-101, no trecho entre Arez (RN) e a divisa com a Paraíba.
O sobrinho de Agaciel Maia foi preso em flagrante na tarde de ontem, quando recebia uma suposta propina de R$ 50 mil em uma churrascaria na zona sul de Natal de um empresário paranaense, cujo nome não foi revelado. O empresário também foi levado à superintendência da PF na capital do Estado.
Na tarde desta sexta-feira, a PF dá continuidade à operação, que conta com o auxílio de auditores da Controladoria Geral da União (CGU).
*portalterra

Preso sobrinho de Agripino Maia do DEM

Parte da cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Rio Grande do Norte foi presa em duas ações da Polícia Federal (PF) iniciadas na quinta-feira. Entre os detidos estão o superintendente do órgão no estado, Fernando Rocha Silveira, e seu superior imediato, Gledson Maia, sobrinho de Agaciel Maia, ex-diretor do Senado e deputado distrital eleito. A Operação Via Ápia prendeu outras quatro pessoas acusadas de fraudes em obras da duplicação da rodovia BR-101, que liga Natal ao interior.Nas oito buscas realizadas, a PF apreendeu cerca de R$ 300 mil em dinheiro.

A primeira parte da operação aconteceu na noite de quinta feira, quando a PF prendeu Gledson Maia com R$ 50 mil, supostamente recebidos de um emissário de uma empresa contratada sem licitação para realizar obras de recuperação de uma ponte sobre o Rio Açu. Quando foram surpreendidos pelos policiais, Gledson e o emissário estavam em um restaurante de um shopping de Natal. A maleta com o dinheiro estava com o sobrinho de Agaciel Maia. Os dois foram presos em flagrante e indiciados por corrupção ativa e passiva. O superintendente adjunto do Dnit também é sobrinho do deputado João Maia (PR-RN).

O segundo momento da Operação Via Ápia - uma alusão a um das principais estradas da Roma antiga - ocorreu na manhã de ontem, quando foi preso Fernando Rocha Silveira, também acusado de envolvimento nas fraudes. Segundo a PF, a investigação começou em maio, quando a Controladoria- Geral da União (CGU) começou a apurar prováveis irregularidades nas obras da BR-101. O esquema, conforme a PF, tinha vários artifícios para o desvio de recursos. Um deles era superfaturar o trecho 2 da rodovia, cuja obra tinha valor inicial de R$ 200 milhões. Mas foi autorizado um aditivo de mais de R$ 30 milhões.Nas buscas feitas ontem pela PF, foram apreendidos US$ 10 mil, 900 euros e R$ 258 mil.Informações do Correio
*amigosdopresidenteLula

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