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sexta-feira, dezembro 03, 2010
Lula com o povo
Brasil reconhece o estado Palestino com as fronteiras de 1967
Brasil fica com os BRICs
e apóia a Palestina
O que, evidentemente, desagrada Israel e, talvez, os Estados Unidos.
(Tem muita gente boa que acha que a política externa americana de apoiar incondicional mente Israel é contra o interesse nacional americano. Mas, o Estadão não sabe disso.)
Desde o lamentável “voto sionista” do Presidente Geisel – clique aqui para ler –, a política externa brasileira procurou enfatizar que Israel e palestinos deveriam chegar a um acordo que respeitasse o interesse nacional de Israel, mas não endossou QUALQUER governo de Israel, como o do falcão Bibi Netanyahu.
Lula foi o presidente brasileiro que mais se empenhou pessoalmente por uma solução de paz no Oriente Médio.
Também, nunca dantes na história desse país, o Brasil se aproximou tanto dos árabes e muçulmanos.
A ponto de arriscar-se com a Turquia num acordo de paz entre os Estados Unidos e o Irã.
E os documentos do WikiLeaks (que o Bonner chama de “uaiquiliqis” e que o Johnbim não leva a sério), o WikiLeaks demonstrou que, cedo ou tarde, os Estados Unidos terão que conviver com a bomba do Irã – como convivem com as 44 de Israel.
O Brasil reconhece o Estado Palestino de antes de 67 como os outros três dos BRICs e muito país europeu.
Não adianta o Estadão ficar nervoso.
Nem o Fernando Henrique, líder da política externa da “dependência”, ou do “tirar o sapato”, cortar os pulsos.
Nunca dantes !
Vamos ao Vermelho, que não estrebucha :
Palestinos: Brasil reconhecer Estado é prova de solidariedade
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) considera a decisão do governo brasileiro de reconhecer o Estado palestino nas fronteiras de 1967 como uma prova de “solidariedade” e uma “resposta não violenta ao unilateralismo israelense”.
“Quero agradecer ao meu amigo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por cumprir com sua palavra de pôr a solidariedade em ação e dar uma resposta não violenta ao unilateralismo israelense”, afirmou o dirigente palestino Nabil Shaaz em uma declaração.
Shaaz, membro do Comitê Central do Fatah a cargo das Relações Internacionais e ex-ministro das Relações Exteriores palestino, vê também na decisão um “reflexo da histórica amizade e da fraternidade entre os povos brasileiro e palestino”. “Trata-se também de uma confirmação do importante papel do Brasil na comunidade internacional”, conclui a declaração, divulgada pouco depois que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou o reconhecimento em comunicado.
O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Al Zeben, também comemorou a decisão.“É um momento de alegria para o povo palestino, porque vem em concordância com o justo direito de nosso povo ter nosso próprio Estado e é um reflexo da política justa e equilibrada do governo brasileiro, do senhor Luiz Inácio Lula da Silva e de seu chanceler, Celso Amorim”, afirmou.
Iniciativa coerente
Luiz Inácio Lula da Silva transmitiu a decisão por carta ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, na quarta-feira passada. O reconhecimento foi uma resposta à solicitação realizada por Abbas em 24 de novembro. “A iniciativa é coerente com a disposição histórica do Brasil de contribuir para o processo de paz entre Israel e Palestina, cujas negociações diretas estão neste momento interrompidas”, afirmou o Itamaraty em nota.
“A decisão não implica abandonar a convicção de que são imprescindíveis as negociações entre Israel e Palestina, a fim de que se alcancem concessões mútuas sobre as questões centrais do conflito”, destaca a nota, que diz ainda que “(a decisão) está em consonância com as resoluções da ONU, que exigem o fim da ocupação dos territórios palestinos e a construção de um Estado independente dentro das fronteiras de 4 de junho de 1967.”
Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a região oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza -territórios agora reconhecidos pelo governo brasileiro como parte do Estado palestino.
Palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado independente, mas Israel considera a cidade como sua capital eterna e indivisível.
Amplo respaldo
Com a medida, o Brasil se soma a uma lista de mais de 100 países que reconhecem o Estado palestino que inclui todos os árabes, a grande maioria da África, boa parte dos asiáticos e alguns do leste da Europa. China, Rússia e Índia também fazem parte deste grupo.
O porta-voz oficial do departamento de Assuntos Relacionados com a Negociação da OLP, Xavier Abu Eid, afirmou que outros sete países latino-americanos se mostraram dispostos a reconhecer a independência palestina nas fronteiras de 1967 no momento adequado.
“Esperamos que a decisão do Brasil dê origem a uma onda de reconhecimentos latino-americanos, como a que houve após 1988 (por ocasião da Declaração de Independência Palestina) em outras partes do planeta”, afirmou.
Desde 1975, o governo brasileiro reconhece a OLP como “legítima representante do povo palestino”. Em 1993, o Brasil abriu sua primeira sede diplomática em território palestino, cujas atribuições foram equiparadas às de uma embaixada cinco anos depois.
As negociações de paz entre israelenses e palestinos foram reiniciadas em setembro com a mediação dos Estados Unidos, mas foram interrompidas pouco depois com o fim da moratória de Israel na expansão de assentamentos judeus em território palestino ocupado.
Fonte: EFE e agências
Reconhecimento do Estado palestino pelo Brasil pode gerar ''efeito dominó'' no mundo
Inconveniente é o muro que Israel construiu em Gaza
Em entrevista a rádios comunitárias, Lula anuncia "grande debate" sobre mídia
Segundo informou, o Ministério das Comunicações do governo Dilma Rousseff vai priorizar esse debate, com ampla participação da sociedade, porque a legislação brasileira é ultrapassada e não reflete o mundo altamente tecnológico e conectado à internet que temos hoje.
De acordo com o presidente, depois da realização da 1a. Conferência Nacional de Comunicação, "ficou claro pra todo mundo que no mundo inteiro tem regulação, que tem algum tipo de regulação (dos meios de comunicação)" e que será possível, com esta discussão, "conquistar muitas coisas na elaboração deste marco regulatório".
A discussão está na mesa: "O novo Ministério está diante de um novo paradigma de comunicação. Quero alertar vocês porque esse debate vai ser envolvente, tem muita gente contra e muita gente a favor. Certamente, o governo não vai ganhar 100% e quem é contra não vai ganhar 100%. Eu peço que vocês se preparem para esse debate. Se a gente fizer um bom debate conseguiremos encontrar um caminho do meio. Esse será o papel do novo Ministério de Comunicações", disse o presidente.
Lula expressou a vontade de se dedicar às discussões a respeito do marco regulatório das comunicações após o fim do mandato, já que, segundo disse, poderá ter um discurso que não podia ter na função de presidente da República. Ele disse que como militante político exercerá um papel centralizador dos debates da sociedade brasileira para politizar a questão do marco regulatório e “resolver a história das telecomunicações de uma vez”. Para isso, "é preciso ter força política” e embasamento, para vencer “o monopólio” que existe atualmente nas comunicações.
Democratização da comunicação
Na opinião do presidente, é preciso mudar urgentemente o padrão da comunicação brasileira, que não reflete a pluralidade do País e não contribui para a difusão da diversidade cultural. Lula disse que não é mais possível que uma pessoa que mora na região Norte, por exemplo, só tenha acesso à programação de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na opinião dele, “sem querer tirar nada de ningúem”, é preciso que se dê a oportunidade para que moradores do Sudeste tenham acesso às informações de todo o País e para que todas as regiões estejam em contato com sua própria cultura. "Daqui a pouco no Nordeste, os companheiros vão esquecer de falar macaxeira e vão falar só aipim", ironizou.
"A democracia tem uma mão para ir e uma para voltar. Por isso é que nós trabalhamos a necessidade que você tenha uma programação regional para uma interação mais forte. Acho que poderemos avançar", disse Lula.
O presidente enfatizou ainda a necessidade de travar este debate sem cair na ladainha da "ameaça" à liberdade de imprensa. Ele disse que esta é uma tese propagada pelos "monopólios" que consideram as propostas de democratização dos meios de comunicação como um cerceamento à liberdade de imprensa no Brasil: "É uma briga histórica. Tratam (o assunto) como se fosse cerceamento à liberdade de imprensa. É uma coisa absurda alguém achar que não pode receber críticas, que são intocáveis", afirmou.
Ele ainda lembrou que, quando chegou ao Planalto, ouviu muita reclamação porque decidiu "democratizar" e "regionalizar" a publicidade do governo quando passaram de 499 meios de comunicação que recebem dinheiro do governo para 8010. "Tinha um pequeno grupo acostumado a comer sozinho e quando você reparte, as pessoas reclamam", comentou.
Lula não citou o nome de Paulo Bernardo, cotado para assumir o Ministério das Comunicações no próximo governo, mas falou a respeito da escolha que a presidente eleita Dilma Rousseff deve fazer. Segundo o presidente, deve ser algum que tenha "afinidade" com a ideia da democratização.
Rovai: donos da mídia "estão nervosos"
O presidente já havia abordado longamente o tema mídia em entrevista coletiva que deu na semana passada a blogs de diferentes pontos do Brasil. Leia mais
O jornalista Renato Rovai, da revista Fórum, que participou da entrevista de blogueiros com Lula, avalia que "como presidente da República, Lula teve a percepção nítida de que se fosse contar apenas com a mídia tradicional para se dirigir à sociedade estaria perdido. A experiência de muitos anos de contato com esses meios, como líder sindical e depois político, deu a ele a possibilidade de entendê-los com muita clareza". Segundo Rovai, "jornalões e televisões ficaram nervosos ao perceberem que eles não são mais o único canal existente de contato entre os governantes e a sociedade", o que torna ainda mais relevante o debate sobre a mídia no país.
"Curioso lembrar as várias teses publicadas sobre a sociedade mediatizada, onde se tenta demonstrar como os meios de comunicação estabelecem os limites do espaço público e fazem a intermediação entre governos e sociedade. Pois não é que o governo Lula rompeu até mesmo com essas teorias. Passou por cima dos meios, transmitiu diretamente suas mensagens e deixou nervosos os empresários da comunicação e os seus fiéis funcionários, abalados com a perda do monopólio da transmissão de mensagens", disse Rovai durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizado semana passada no Rio.
Para ele, "está dada, ao final deste governo, mais uma lição: governos populares não podem ficar sujeitos ao filtro ideológico da mídia para se relacionarem com a sociedade. Mas também não pode depender apenas de comunicadores excepcionais como é caso do presidente Lula. Se outros surgirem ótimo. Mas uma sociedade democrática não pode ficar contando com o acaso. Daí a importância dos blogueiros, dos jornais regionais, das emissoras comunitárias e de uma futura legislação da mídia que garanta espaços para vozes divergentes do pensamento único atual".
Preconceito
Durante a entrevista de Lula às rádios comunitárias, que durou pouco mais de uma hora, o presidente também falou sobre o preconceito que existe na política brasileira que o vitimou “a vida inteira” e que o assustou durante a campanha presidencial. Lula ressaltou, entretanto, que acredita que prevalecerá o bom senso e que está certo de que Dilma Rousseff fará mais e melhor, porque encontrou um País muito mais desenvolvido e com a economia em amplo crescimento.
"O que eu vi nessa campanha me assustou. Eu sempre fui vítima de preconceito, carreguei a vida inteira, e o preconceito deixa marcas profundas, quase que incuráveis. Eu não tinha noção de que eles seriam capazes de fazer uma campanha tao preconceituosa quanto fizeram com a Dilma… apenas porque era uma mulher candidata. Mas podem ficar certos de que a Dilma não veio de onde eu vim, mas ela vai para onde eu fui".
No final da entrevista, um dos radialistas perguntou a Lula se ele achava que as rádios comunitárias "derrubavam avião ou tubarão", em uma referência implícita aos grandes grupos de comunicação. Lula, então, respondeu: "Eu sinceramente não sou técnico especialista para dizer se rádio comunitária derruba avião. Obviamente que qualquer rádio que interferir no sistema do avião pode criar um problema. Mas eu acho que hoje ela preocupa muito mais o tubarão do que um avião".
Participaram da entrevista com o presidente Lula as rádios Maria Rosa, de Curitibanos (SC); Heliópolis, de São Paulo (SP); Líder Recanto, do Recanto das Emas (DF); Oito de Dezembro, de Vargem Grande Paulista (SP); Santa Luzia, de Santa Luzia (MG); Cidade, de Ouvidor (GO), Fercal, de Sobradinho (DF) e Comunitária Integração, de Santa Cruz do Sul (RS). A entrevista foi transmitida ao vivo pelo Blog do Planalto e também por diversos outros blogs do País.
Com informações do Blog do Planalto e agência
*tudoemcima
Fim do dólar como moeda de reserva
Tratado indesejável de Jobim: Base norte-americana
Texto de Mauro Santayana em abril de 2010
*CelsoJardim
Lula: Intimidade e Bastidores
Fotógrafo oficial da presidência desde o início do mandato, em 2002, Ricardo Stuckert mostra uma seleção de fotos da intimidade do Presidente Lula.
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR1 Presidente Lula e dona Marisa durante festa junina na Granja do Torto. Brasília, 30 de junho de 2007. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR2 Dona Marisa Leticia coloca faixa Presidencial no Presidente Lula para a cerimônia de posse do segundo mandato presidencial. Brasília, 1 de janeiro de 2007. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR3 Presidente Lula no aniversário da Primeira Dama Marisa Leticia, no Palácio da Alvorada. Brasília, 8 de abril de 2009. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR4 Presidente Lula e Dona Marisa durante passeio de barco em Fernando de Noronha. Pernambuco, 31 de dezembro de 2008. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR5 Presidente Lula durante passeio de barco em Fernando de Noronha. Pernambuco, 31 de dezembro de 2008. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR6 Presidente Lula toma banho de mar, às 6h30, no município de Luís Correa, antes de visitar o Campus da UFPI em Parnaíba. Piauí, 22 de fevereiro de 2006. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR7 Presidente Lula em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Suíça, 26 de janeiro de 2007. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR8 Presidente Lula, durante comemoração da Data Nacional da Colômbia. Colômbia, 20 de julho de 2008. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR9 Presidente Lula em seu gabinete no Palácio do Planalto. Brasília, 18 de dezembro de 2003. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR10 Presidente Lula durante vôo após participar da inauguração simultânea de oito usinas termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar. São Paulo, 27 de setembro de 2010. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR11 Presidente Lula observa a apresentação de aviões Mirage, na chegada à Base Aérea de Anápolis. Goiás, 13 de agosto de 2009. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR12 Presidente alimenta peixes no Palácio da Alvorada. Brasília, 6 de março de 2003. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR13 Presidente alimenta Emas no Palácio da Alvorada. Brasília, 6 de março de 2003. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR14 Presidente caminha com sua cachorra michele, no Palácio da Alvorada. Brasília, 6 de março de 2003. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR15 Presidente com sua cachorra michele. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR16 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante mergulho na praia de Atalaia. Fernando de Noronha, 1 de janeiro de 2009. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR17 Presidente Lula toma banho de mar, às 6h30, no município de Luís Correa, antes de visitar o Campus da UFPI em Parnaíba. Piauí, 22 de fevereiro de 2006. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR18 Presidente Lula e Dona Marisa. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR19 Presidente Lula e Dona Marisa durante visita a Istambul. Turquia, 21 de maio de 2009. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR20 Presidente Lula e Dona Marisa durante visita a Istambul. Turquia, 21 de maio de 2009. -
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR21 Presidente Lula e Dona Marisa durante visita a Istambul. Turquia, 21 de maio de 2009.