Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Longe vá temor servil!


*esquerdopata

Morre Lily Marinho


Hilde Angel, Lily e Dilma

Lily de Carvalho Marinho, 89 anos, viúva do fundador das organizações Globo, Roberto Marinho, morreu às 20h25 da noite desta quarta-feira (5), no Rio de Janeiro, por falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma pneumonia.

Lily estava internada na Unidade de Terapia Intensiva da Clínica São Vicente, na Gávea, desde o dia 13 de dezembro de 2010, mas a informação só foi divulgada na tarde da última terça-feira (4).
Vida

Lily Marinho nasceu na cidade de Colônia (Alemanha), em 1920. Sua mãe era francesa e o pai um militar britânico. Aos 17, ela se casou com o fazendeiro brasileiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho, de uma família aristocrática. O primeiro marido morreu em 1966.

Ela conhecia Roberto Marinho desde a década de 40, mas eles se casaram apenas em 1991. Lily era uma das figuras mais importantes da sociedade carioca, e também Embaixadora da Boa-Vontade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Em 2004, lançou o livro Roberto & Lily, sobre sua vida ao lado do magnata das comunicações, morto no ano anterior. Em julho de 2010, ela organizou um almoço para a então candidata à presidência Dilma Rousseff na famosa mansão do Cosme Velho. Na ocasião, Lily disse que "Dilma tem coragem de fazer política", e elogiou o presidente Lula.


Hoje é dia de Santo Reis

Debate com Márcio Pochmann, Fábio Konder Comparato e Paulo Henrique Amorim


Prezadas (os) amigas (os)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), acaba que concluir uma pesquisa sobre o "Panorama da comunicação e das telecomunicações". Em três volumes, o estudo inédito no país apresenta um amplo paínel sobre o setor e visa ajudar na construção de futuras políticas públicas. Sua publicação coincide a vontade expressa do novo governo de elaborar um novo marco regulatório da comunicação.
Com o objetivo de conhecer e discutir o seu conteúdo, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizará na próxima terça-feira, dia 11, a partir das 19 horas, no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o debate "Panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil". Marcio Pochmann, presidente do IPEA, fará a apresentação dos resultados da pesquisas. E o jurista Fábio Konder Comparato e o jornalista Paulo Henrique Amorim debaterão o tema.
Participe. Ajude a divulgar este importante evento na sua lista de endereços eletrônicos e nas redes sociais.
Debate: "O panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil"
Dia: 11 de janeiro, terça-feira, às 19 horas.
Local: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530 - Sobreloja, próximo ao Metrô República).
Expositor: Marcio Pochmann, presidente do IPEA
Debatedores: Fábio Konder Comparato e Paulo Henrique Amorim.
Por favor, confirme sua presença através do nosso e-mail: contato@baraodeitarare.org.br
Att,
Danielle Penha - Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
Fone: (11) 3054-1829 - (11) 3054-1848 fax - contato@baraodeitarare.org.br
Acessem: www.baraodeitarare.org.br

Neo Liberalismo e o Custo do Lucro





Medidas para cortar custos levaram a vazamento no Golfo, diz comissão

Vazamento no Golfo do México
Segundo o grupo, novos acidentes podem ocorrerm se governo não promover mudanças.
A comissão responsável por investigar o vazamento de petróleo no Golfo do México, nos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira que o desastre foi causado por decisões arriscadas, cujo objetivo era reduzir gastos.
Formado por autoridades americanas, o grupo alertou que acidentes similares podem acontecer novamente, caso não sejam feitas reformas significativas na legislação e nos procedimentos.
Em seu relatório final, a comissão culpou a má administração da BP e de outras empresas responsáveis pela plataforma Deepwater Horizon.
Por meio de um comunicado, a petroleira informou que estava trabalhando com os órgãos reguladores para garantir que as lições aprendidas com o vazamento levem a melhorias na exploração de petróleo.
Com a explosão na plataforma Deepwater Horizon, ocorrida em abril, 11 funcionários morreram e milhões de barris de petróleo vazaram no mar durante meses, causando a maior tragédia ambiental da história dos Estados Unidos.
Críticas ao governo
Além da BP, o relatório também culpa a Transocean e a Halliburton, responsáveis pela vedação do poço onde houve a explosão.
A comissão também criticou o governo por não supervisionar adequadamente as operações na plataforma, além de não criar uma legislação satisfatória para regular esse tipo de atividade.
“Propositais ou não, muitas das decisões da BP, Halliburton e Transocean que elevaram o risco de o poço explodir claramente foram tomadas para economizar dinheiro e tempo”, afirma o relatório.
“A BP não tinha o controle adequado do lugar para garantir que decisões-chave, tomadas nos meses anteriores ao acidente, eram seguras da perspectiva da engenharia.”
O ex-governador da Flórida e um dos responsáveis pela comissão, Bob Graham, disse que as investigações mostraram que a explosão era evitável.
“Esse desastre não teria ocorrido se as empresas envolvidas tivessem comprometidas, em primeiro lugar, com a segurança.”
via BBC Brasil

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos.

À "companheira" número 1 da República

Marisa Letícia Lula da Silva: AS PALAVRAS QUE PRECISAVAM SER DITAS



Hildegard Angel

“Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa.

À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.

Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?

Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.

Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!

Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.

Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.


O estilo de dona Marisa Letícia evoluiu ao longo do período em que foi primeira-dama. Na montagem acima, bons momentos em que demonstrou sua elegância.

                 Com Michelle Obama. Duas lindas mulheres
*beatrice

charges do dia


WikiLeaks, CIA & Veja






capa380Julian Assange entregou as provas do financiador ideológico-mor da revista Veja. Documentos a serem divulgados hoje, 04/01/2011, explicam a coincidência entre os interesses eleitorais de Álvaro Uribe, o exílio do padre colombiano Francisco Antonio Cadena Collazos, conhecido como Padre Olivério Medina, e a matéria da revista Veja acusando o PT de participação nas FARC.

Segundo matéria assinada pela correspondente da WikiLeaks no Brasil, Natália Viana, em 2005 a Colômbia pediu a extradição e a embaixada americana prontamente se aliou. Daí a razão pela qual a Veja e seus aliados no Congresso, fomentados pela CIA, pa$$aram ao ataque. O incentivo da CIA vem agora comprovado pelo esforço diplomático em benefício da política eleitoral de Uribe, aliado incondicional dos EUA.

No documento fica particularmente evidente o empenho da tríplice aliança, Álvaro Uribe, EUA e VEJA, quando o “ embaixador aconselha que o governo americano ajude a Colômbia a montar um argumento “o mais forte e mais detalhado possível contra Cadena”: “Associar isso com quaisquer novas informações ou inteligência que os serviços do governo colombiano ou americano possam obter sobre a história de Cadena nas ações militares das Farc também seria útil”. E a Veja cumpriu seu papel! Mandou e todos seus colonistas pa$$aram a tratar do tema diuturnamente.

Assim como as campanhas eleitorais são financiadas visando um benefício futuro, as matérias celulares (pré-pagas) da VEJA também escondem, ou revelam, que intere$$es escondem ou revelam…

Uma mão lava a outra

E as duas, a bunda. O assunto envolvendo o PT e as FARC voltou à tona nas eleições do ano passado. Como ficou provado em documento anterior vazado pela Wikileaks, houve dobradinha durante a campanha. Dobradinha servida pelo Índio da Costa que Serra engoliu sem mastigar. Ou, pelas provas de agora, saboreou. Para defender os interesses americanos o vice de José Serra trouxe a baila novamente o tema da ligação do PT com as FARC (e o TSE deu direito de resposta ao PT), e, com isso, a Chevron ganhou de Serra a promessa que, se eleito, mudaria as regras do Pré-sal em benefício das empresas americanas. Saiba mais sobre as relações do candidato José Serra com os interesses dos EUA, lendo: Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal.

PSDB, independência dependente


José Serra esteve “exilado” nos EUA, exatamente o país que apoiava a ditadura. Fernando Henrique foi financiado pela Fundação Ford com o único intuito de criar a doutrina segundo a qual o Brasil só seria independente se dependesse dos EUA. Uma independência tutelada…

Como se vê, nos tempos atuais urge uma WikiLeaks que trate da movimentação financeira entre a CIA e a VEJA. Seria a prova do que já sabemos!

*desabafoBrasil

O PIG e os círculos diplomáticos imperialistas gostam de chamar Hugo Chávez de Bufão.

O BUFÃO HUGO CHÁVEZ

O PIG e os círculos diplomáticos imperialistas gostam de chamar Hugo Chávez de Bufão.
Mas o que vem a ser o Bufão?
A palavra Bufão(comediante) vem mesmo de "bufa" ou "peido".
Usando a mímica e a pantomima os bufões faziam rir as pessoas na Idade Média e Renascença imitando os sons de bufas com a boca.
Quando refiro-me à elegância na comédia do Teatro ou do Circo, não abro mão da bufa, se necessária.
As escatologias do gênero devem ser feitas sempre de maneira, suave, sutil, elegante,, mas óbiva e destinada a um público popular.
Justamente o público de Chávez.
A função do bufão não é agredir, chocar, ou escandalizar.
É função do bufão - entre outras - desmontar a rigidez do Sistema no poder.
E isso Chávez faz muito bem, expondo ao ridículo e mostrando a fragilidade dos EEUU e sua política externa.
E uma bufa liberada na hora certa é garantia de gargalhada garantida há séculos, senão milênios.
Uma bufa certa, como chamar Bush de "diablo" na Asssembléia da ONU.
As classes dominantes de hoje, outrora revolucionárias, ficam indignadas com gestos ou palavras mais "bufônicas" na cena.
Trata-se de uma repressão ao popular e seu enquadramento na ética e na moral burguesas.
Exatamente tudo que o PIG e os poderosos do Mundo gostariam de fazer com Hugo Chávez.
O nosso bufão de primeira qualidade.