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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, setembro 05, 2011
A Revolução Cubana O Arquivo Record mostra o que mudou na vida dos cubanos depois de mais de 50 anos da revolução. Veja imagens históricas de Fidel Castro e da vida na ilha socialista. O programa ainda exibe os desastres ecológicos que alertaram os líderes mundiais para o futuro do planeta. Assista ao programa na íntegra!
*esquerdopata
Uma Dobradinha Dilmais 2014
“Aécio pondo o carro na frente dos bois” - Aécio colocado naturalmente como candidato a presidente em 2014, já começa a se movimentar, falando para TV iG de futuros aliados que hoje apóiam o governo do PT, em vista disso pra mim, ele esquece que tem pela frente a Dilma candidata a reeleição, ou o Lula candidato, e ainda como pano de fundo para embaçar o sonho do Tucano, apresento a Dobradinha que é Dilmais, Lula e Dilma 2014. "Essa é minha opinião pessoal" editor do Blog da Dilma Luiz Pìnto Façanha - luizfacanha@hotmail.com
Corinthians, 101 anos de muitas histórias
Andrés Sanches e Kia, grandes amigos no passado e no presente
Alberto Dualib apontou Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, e Kia Joorabchian, ex-representante da MSI, como os responsáveis pela sua queda no clube. Em entrevista a O Estado de S. Paulo, o antigo cartola alvinegro revelou que a ligação entre os antigos aliados o derrubou do poder em 2007.
“Eu fui a Londres [em 2007, quando Kia deixou o Brasil]. E, mesmo eu estando lá, Andrés Sanchez foi à Inglaterra e, na mesma hora, foi recebido por Kia. Ali foi tramada a minha queda”, disse Alberto Dualib, que está de volta à cidade de São Paulo após um período vivendo no interior.
Dualib foi presidente do Corinthians de 1993 a 2007, quando deixou o clube alvo de uma enorme pressão de outros dirigentes e da torcida. Mentor da parceria com a MSI, que trouxe Carlitos Tévez ao Parque São Jorge em 2005, ele foi apontado como culpado pelo fracasso do negócio, que terminou por colocar o clube na segunda divisão.
Na ocasião, Andrés, que chegou a ser diretor de futebol do Corinthians nos tempos de MSI, virou-se contra Dualib e acabou sendo eleito às pressas para o lugar do antigo aliado. Desde então, a suposta ligação com Kia Joorabchian tem atormentado o presidente alvinegro, que sempre negou a relação veementemente.
Dualib não faz menções sobre a relação entre os dois após a sua queda, mas atacou até o candidato de Andrés Sanchez na próxima eleição. “O próprio Andrés só teve cargo de realce no clube comigo.
Ele é dominado por um grupo raivoso, que tem ódio no coração, gente que nunca fez nada pelo Corinthians e que lhe impôs a candidatura de Mário Gobbi. Até outro dia o Gobbi não sabia onde ficavam os banheiros do clube”, disse o ex-presidente.
* Celso Jardim
Ele é dominado por um grupo raivoso, que tem ódio no coração, gente que nunca fez nada pelo Corinthians e que lhe impôs a candidatura de Mário Gobbi. Até outro dia o Gobbi não sabia onde ficavam os banheiros do clube”, disse o ex-presidente.
* Celso Jardim
Polícia de Londres reprime manifestação de jovens de extrema-direita
Confrontos em Londres entre polícia e manifestantes deixam 60 detidos
Manifestação foi feita mesmo com proibição imposta após distúrbios no mês passado
A manifestação dos sonhos do PIG brasileiro
A polícia anunciou primeiro em um comunicado a detenção de 16 pessoas "por vários crimes, entre eles brigas, alcoolismo, desordem pública e agressão de um agente da polícia", em uma manifestação de cerca de mil militantes da Liga de Defesa Inglesa (EDL). Outras 44 pessoas foram presas no bairro de East London, quando membros da EDL saíram de um ônibus e enfrentaram jovens do bairro, indicou a polícia.
Cerca de 1.500 contramanifestantes "antifascistas" se reuniram perto da concentração da ultradireita, no bairro de Whitechapel. Cerca de 3 mil policiais vigiaram as duas manifestações, realizadas em uma região multiétnica.
*Cappacete
EUA tenta evitar votação de Estado palestino na ONU, diz NYT
Obama estará em Nova York para a Assembleia Geral entre 19 e 21 de setembro |
Os Estados Unidos começaram uma campanha para persuadir os palestinos a abandonarem a busca de reconhecimento como Estado nas Nações Unidas. O governo de Barack Obama propõe novas negociações de paz entre israelenses e palestinos com o objetivo de persuadir o presidente palestino, Mahmud Abbas, a abandonar o plano de pedir o reconhecimento à Assembleia Geral da ONU, que será realizada no dia 20 de setembro em Nova York.
A informação foi publicada neste sábado (3) pelo jornal New York Times. Os Estados Unidos argumentam que os palestinos só conquistarão um Estado por meio de negociações diretas de paz. O governo norte-americano vetaria no Conselho de Segurança qualquer pedido a favor da entrada na ONU de um Estado palestino com plenos direitos.
Mas Washington, segundo o jornal, não tem o apoio suficiente para bloquear a iniciativa na Assembleia Geral, que elevaria o estatuto da missão palestina de “entidade” observadora sem direito a voto a Estado observador sem direito a voto.
A mudança fará com que os palestinos tenham acesso a agências e convenções da ONU, que reforçarão, por exemplo, sua habilidade para denunciar Israel diante do Tribunal Penal Internacional.
No Sul21
*comtextolivre
Crise no ninho do tucanato
A pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo não permite nenhuma conclusão, exceto a que os dois nomes mais conhecidos mostram o patamar de onde partem para a disputa. A ex-prefeita Marta Suplicy tem um terço do eleitorado; o ex-governador José Serra, um quinto.
Se para Marta a situação é confortável, mesmo com a manifesta preferência do ex-presidente Lula por uma renovação política em São Paulo, para Serra o retrato não podia ser pior. Ele sai de um governo do Estado e de uma candidatura presidencial deixando de ser reconhecido como nome natural para a direita.
E alguém acredita que Alckmin colocará a máquina do Estado em favor de Serra?
Os resultados obtidos por Netinho de Paula (PCdo B) e por Paulinho da Força (PDT), somados ao de Marta, chegam perto dos 50%. Os de Serra, somados aos de Soninha Francine e a Eduardo Jorge (PV-Kassab), não vão a 30%.
Com um pouco de juízo e muita articulação, o tucanato pode perder seu reduto paulistano.
*Tijolaço
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