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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 04, 2011

Europeus consideram Brasil uma potência

O presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso, disse hoje (4) que o Brasil é considerado uma potência pelos europeus. Segundo ele, é fundamental a cooperação do Brasil no combate aos impactos da crise econômica internacional. Para Durão Barroso, apenas um “esforço conjunto” será capaz de impedir o agravamento da crise que ele chamou de “global”.
“Na Europa, vemos o Brasil como potência. Nós vimos o Brasil atuante como algo que pode reforçar, que pode ajudar no esforço global desses problemas causados pela crise econômica internacional”, disse Durão Barroso, na 5ª Cúpula Brasil-União Europeia, nas presenças da presidenta Dilma Rousseff e de vários ministros brasileiros.
Em seguida, Durão Barroso acrescentou que acredita “em um plano de esforço conjunto”. De acordo com ele, será intensificado o “diálogo político” com o Brasil. O presidente da Comissão Europeia disse ainda que há intenção de ampliar as parcerias entre europeus e o Mercosul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina).
Para o presidente da comissão, isso será um “ganho para ambas as regiões”. Segundo ele, o Mercosul investe mais nos 27 países da União Europeia do que a Rússia, China e Índia juntos. De forma semelhante, reagiu o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que destacou o papel desenvolvido pelo Brasil no cenário político e econômico internacional.
“Há planos ambiciosos. Minha expectativa é complementar as relações econômicas e comerciais”, disse Rompuy. “O Brasil é um importante, valioso e estratégico parceiro”, acrescentou ele, lembrando que as políticas adotadas no Brasil são “expressivas”.
Por: Correio do Brasil
*OCarcará

IMPÉRIO EM DECADENCIA - OFICIAIS CORRUPTOS DA OTAN DESVIAM DEZ MIL MÍSSEIS DE ALTO PODER DE FOGO





Ao menos 10 mil mísseis desapareceram na Líbia e há temores de que os armamentos tenham ido parar nas mãos da rede terrorista Al Qaeda, afirmou um oficial da Otan, a aliança militar do Ocidente, à revista alemã "Der Spiegel".

De acordo com a versão on-line do veículo, o almirante italiano Giampaolo di Paola, que dirige o comitê de chefes militares da aliança, informou a preocupação em relação ao assunto na segunda-feira passada (26) aos militares alemães responsáveis em uma reunião secreta.
Os armamentos, disse Paola, poderiam terminar em outros países e cair em mãos perigosas, em "qualquer parte, desde o Quênia ao Afeganistão". Por isso, os mísseis "representam uma grave ameaça para a aviação civil".



Um militar do CNT (Conselho Nacional de Transição, órgão político dos rebeldes líbios), o general Mohamed Adia, responsável pelo armamento do novo Ministério de Defesa, disse que cerca de 5.000 mísseis desapareceram.



"Infelizmente, alguns desses mísseis podem ter caído em mãos perigosas no exterior", afirmou.

Fonte: France Presse
*MilitânciaViva

VERGONHA E PRAGMATÍSMO DO RETROCESSO: BRASIL TENTOU ABRIR "EXCESSÕES" PARA BANIR MINAS TERRESTRES PARA AGRADAR AO IMPÉRIO

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MINAS TERRESTRES - A PRAGA DO MILÊNIO


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Garoto inocente vítima da babárie provocada pelo uso minas
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O Brasil procurou abrir “exceções” e criar uma “flexibilização” no texto final do tratado que previa o banimento de minas terrestres antipessoais, segundo revelam telegramas confidenciais do Itamaraty obtidos pela Folha.
Por meio do negociador brasileiro, José Viegas Filho (foto abaixo), atual embaixador do Brasil em Roma e ex-ministro da Defesa do governo Lula, o Brasil tentou no primeiro semestre de 1997 permitir o uso dos explosivos em “áreas estratégicas”, como regiões de fronteira. Também procurou impedir inspeções “intrusivas” para checagem dos estoques.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/files/2010/09/jose_viegas2.jpg
A posição brasileira favorecia os EUA, de olho na fronteira minada entre as Coreias, e contrariava o grupo de países que defendia a abolição completa desse tipo de arma.
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As minas antipessoais explodem com o contato e matavam cerca de 26 mil pessoas por ano até então.


Em abril de 1997, ainda no governo tucano da subserviência, o Itamaraty orientou sua embaixada em Washington a procurar os EUA para oferecer as exceções ao texto do tratado. Um telegrama revela que os EUA passaram a ver o Brasil como “seu aliado nesse processo”.
http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/2F12/C775/012F/21F7/F1B7/1ECF/Minas%20Colombia%20700.jpg
Ativistas e vítimas protestam no mundo inteiro denunciando o holocausto silencioso
Nas intervenções que fez numa reunião em Bonn, Alemanha, para discutir a verificação dos estoques de minas, Viegas disse que os mecanismos “intrusivos” seriam “supérfluos” e sugeriu “a adoção de uma abordagem "moderada" (subserviente) a esse respeito”.


Ouvido pela Folha, Viegas disse que o Brasil, no começo das negociações, tinha de fato “uma posição relativamente conservadora”, mas que acabou abandonada até o final daquele ano.



Mina Bounding Antipessoal
“As correspondências de abril e maio revelam uma fotografia de um processo dinâmico. Houve uma evolução”, disse o embaixador.


Ao longo do ano, o Brasil foi mudando de posição e concordou com o banimento, no final de 1997.
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Animais são vitimas naturais da monstruosidade.As vezes são usados como linha de frente e cobaias nos campos


Viegas contou que, na segunda metade de 1997, fez um périplo pela América do Sul para convencer os países vizinhos “da conveniência recíproca e mútua” da proibição das minas.


“Consegui que concordassem que, se a decisão fosse tomada coletivamente, todos a apoiariam.”

Mina M-15 Anti-Tanque
http://anterodealda.com/osdiastodosiguais/img/ed_kashi_iraque2005.jpg
Mulher inocente vitimada pelo plantio macábro de minas
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EVOLUÇÃO


Stephen Goose, diretor da Human Rights Watch e cofundador da Campanha Internacional pelo Banimento das Minas Antipessoais, ONG que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1997, disse à Folha que o Brasil chegou a propor uma emenda com as exceções tratadas nos telegramas, mas que essa posição “evoluiu muito bem” até o fim de 1997.


“A posição brasileira inicialmente foi muito lenta em abraçar o banimento, mas mudou até o final das negociações [...] e desempenhou um papel positivo para garantir a proibição verdadeiramente abrangente”, disse.
Gustavo Oliveira, professor de direito no Rio Grande do Sul e representante brasileiro da campanha, se disse surpreso com o teor dos telegramas. “Não sabíamos que o Brasil queria abrir exceções. É muito contrário ao espírito de todo o processo. Parece haver um pragmatismo amoral nessas negociações.”

  *militanciaviva

Terceirizados, trabalhadores que são precarizados

 

São vítimas de uma teoria fatal para os trabalhadores: o neoliberalismo
A terceirização é uma realidade incontestável no mercado de trabalho do país. Transformou-se em fenômeno mundial em fins dos anos 80 e início dos 90, desencadeada pelo Consenso de Washington, chamado também de neoliberalismo, que nasceu em 1989, criada pelo economista inglês John Williamson, ex-funcionário do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Por decisão do Congresso norte-americano, as medidas do Consenso de Washington foram adotadas como imposições na negociação das dívidas externas dos países latino-americanos, como os de FHC (1995-2002) no Brasil e Carlos Menem (1889-1999) na Argentina.
O neoliberalismo prega que o funcionamento da economia deve ser entregue às leis de mercado. Entre as principais características se destacavam os itens flexibilizar as leis trabalhista, como a redução de subsídios e gastos sociais por parte dos governos e desregulamentação do mercado de trabalho, para permitir novas formas de contratação que reduzam os custos das empresas.
Alguns defendem o processo, dizendo que ele trouxe mais oportunidades de vagas, os movimentos sindicais lembram que representam os trabalhadores e atestam que a terceirização tem contribuído com a precarização das relações trabalhistas, especialmente no Brasil, onde a falta de uma legislação para regulamentá-la prejudica os que atuam em empresas terceirizadas.
O mercado de trabalho brasileiro registrou 8,5 milhões de trabalhadores terceirizados em 2010, segundo pesquisa do Sindeprestem - Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo, o sindicato que representa as empresas prestadoras de serviços a terceiros.
A terceirização mudou as relações de trabalho para pior. Os trabalhadores terceirizados normalmente têm direitos e benefícios inferiores aos oferecidos pela empresa que os contrata (terceiriza). “Muitas vezes fazem jornadas de trabalho maiores e em muitas situações sequer são contratados formalmente (com registro em carteira)", diz Jefferson José da Conceição, economista do DIEESE.
A prática de contratação recorrente em quase todos os segmentos seja no comércio, indústria, serviços e atividade pública e vem sendo adotada pelas empresas para reduzir custos, partilhar riscos, aumentar a flexibilidade organizacional e retirar direitos trabalhistas, porque é onde existe maior pressão no sentido flexibilizar o mercado de trabalho, com reflexos na contratação.
Trabalhadores terceirizados são vítimas mais fáceis de todas às dificuldades existentes nas relações de trabalho. Geralmente são contratados e expostos aos piores trabalhos e a situações mais arriscadas. O estresse é sempre agravado pela instabilidade do vínculo empregatício e medo da demissão.

Fantasmas da Ditadura



*comtextolivre

41 anos sem Janis Joplin

Mino dá uma aula. Sobre a Veja:
“criei um monstro !”


Saiu no Blog do Miro:

Mino sobre a Veja: “Criei um monstro”


Por Chico Bicudo, em seu blog:


O mediador levou cerca de cinco minutos para fazer as devidas apresentações e relembrar apenas algumas das experiências profissionais vividas pelo convidado da noite de abertura da 19 Semana de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Ele subiu ao palco e, ao receber o microfone, confessou que naquelas situações fica sempre tentado a cantar “Strangers in the night”, imortalizada na voz de ninguém menos que Frank Sinatra. A plateia (o auditório estava lotado) se animou e insistiu, entoando o tradicional coro de “canta, canta!”. “A tentação é forte. Mas vou conter a empolgação. Resistirei”, recusou elegantemente o jornalista Mino Carta, diretor de redação da revista Carta Capital. O que se ouviu então, e durante quase as duas horas seguintes, foram sinceras e mais do que relevantes lições sobre elementos e princípios do (bom) Jornalismo.


Mino reconheceu que não seria exatamente portador de boas notícias. Apesar de vislumbrar que no longo prazo o Brasil será um país feliz e muito importante no cenário internacional, ressaltou que ainda não alcançamos tal estágio justamente por conta de nossas elites – que classifica como uma das piores e mais atrasadas do mundo. “A elite herdeira do ideal da Casa Grande cuidou para que as coisas por aqui continuassem medievais. É assim que nossas oligarquias sobrevivem”.


Por consequência lógica, completou Mino, o jornalismo não escapa desse cenário. Expressa e representa o que somos, como somos, os nossos conflitos – e atrasos. Ele citou como exemplo a cobertura feita pela mídia grande na semana passada a respeito do título de doutor honoris causa recebido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condecorado pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po, uma das instituições mais importantes e renomadas do mundo na área), por conta da “revolução econômica e social pacífica promovida no Brasil nos últimos oito anos”.


Na entrevista coletiva ocorrida após a homenagem, repórteres brasileiros presentes à cerimônia faziam questão de não esconder o inconformismo com a conquista. Como lembrou Mino, um deles perguntou ao diretor do Instituto francês como era possível alguém receber o título sem que jamais tivesse lido livro algum… Um segundo questionou: como entregar algo tão grandioso a alguém que permitiu a corrupção em larga escala? E um terceiro ainda explicitou que era inexplicável que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não tivesse alcançado o mesmo grau. “Essas perguntas provam muita coisa”, alertou Mino, reconhecendo que Lula, durante os dois mandatos, deixou de promover mudanças que o jornalista considerava importantes, mas também destacando que o balanço final que faz da “Era Lula” é positivo, além de reforçar que a eleição e o governo de um ex-metalúrgico significaram um divisor de águas na História do país, pela simbologia que carregam. “Naquele momento, indignados, os jornalistas estavam expressando o discurso dos patrões e claramente manifestando seu ódio de classe”, confirmou. “Os donos de nossos meios de comunicação adorariam viver em uma democracia sem povo. E somos o único país do mundo onde jornalista chama o patrão de colega”, completou, contrariado.


Sem minimizar a importância da universidade, Mino disse que é nas redações que se aprende a ser jornalista. Para tanto, segundo ele, é preciso reunir alguns talentos. O primeiro: lidar bem com o vernáculo. Segundo: desenvolver sólido conteúdo moral. Foi nesse momento que Mino recordou de seus tempos de enfrentamento com a ditadura militar, quando, revelou, entendeu com profundidade a serventia do jornalismo – se não para mais nada, para narrar as histórias daquele tempo horroroso, a partir do viés dos vencidos, daqueles que não tinham voz.


Mino contou que foi também durante os anos de chumbo que leu “Entre o passado e o presente”, da filósofa alemã Hannah Arendt. De forma bem resumida, na obra a pensadora analisa a verdade que cada um carrega consigo – “são nossas opiniões ou tentativas de interpretação”, diferenciou o jornalista, para em seguida acrescentar: “mas há uma verdade factual, contra a qual o jornalista não pode brigar”. Mino fez uma pausa e tomou um longo gole d’água. “Tomei água. Eis uma verdade factual. É a ela que o jornalista deve fidelidade canina. É mais um fundamento básico da profissão”. A partir do fato, o desafio é dar voz a todos os envolvidos, de maneira plural, sem preconceitos – e a opinião do repórter, admite Mino, pode até ser evidenciada, desde que honestamente anunciada como tal.


Para o diretor de redação de Carta Capital, no entanto, o jornalismo brasileiro não respeita essa premissa básica do buscar a verdade factual. “Omite quando convém ao dono do veículo, ao político, ao empresário. Isso quando não patrocina conscientemente a distorção, a invenção, a mentira. E dizia Hannah Arendt que, quando uma verdade vai ao fundo do mar, não pode mais ser recuperada”, lamentou. Por fim, Mino fez questão de dizer com muita convicção que o jornalista precisa ainda ser movido por candente espírito crítico, para fiscalizar os poderes – os donos do poder, como diria Raymundo Faoro- e todos eles, não apenas o político.


Um aluno na plateia perguntou: se o cenário será diferente no longo prazo, o senhor consegue avaliar de onde virão as transformações? Mino foi incisivo: não tem fórmulas mágicas. Mas reconheceu que as mudanças passam pela democratização, pela regulamentação e pelo controle social da mídia. “É procedimento absolutamente normal em outros países democráticos. É indispensável para definir limites e deveres”, afirmou. O problema, completou, é que os barões da mídia não querem nem pensar nessa hipótese e, sempre que o debate vem a público, saem gritando “estão querendo nos censurar, cercear a liberdade de expressão”. O governo então recua, acomoda-se, lamentou mais uma vez Mino. Para ele, é uma dinâmica semelhante àquela que resultou na criação da Comissão da Verdade. “É difícil acreditar que, do jeito como foi concebida, poderá mesmo revelar alguma coisa”. E fulminou, sem tergiversar: “O problema é que o poder, inclusive o petista, adora aparecer na TV Globo e dar entrevistas para as páginas amarelas da revista Veja”.


Sobre a revista semanal da editora Abril, que Mino Carta ajudou a idealizar e a criar, ainda no final dos anos 1960, em plena época de terror da ditadura, o jornalista não dourou a pílula: “Veja é hoje monstruosa, hedionda. Eu criei um monstro”. Para ilustrar, e mais uma vez provocado pela plateia, ele citou a recente matéria de capa sobre as “relações perigosas” do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. “Pois é, não tenho admiração divina alguma pelo senhor José Dirceu. Mas com aquele texto o que Veja conseguiu foi só imitar à perfeição o jornalismo feito por Rupert Murdoch. Mas o que esperar da Veja? É assim mesmo. É a Veja”, disparou. 

*PHA

Declaração à imprensa da presidenta Dilma em Bruxelas


*comtextolivre

segunda-feira, outubro 03, 2011

A presidenta Dilma Rousseff iniciou nesta segunda-feira a viagem de uma semana por três países: Bélgica, Bulgária e Turquia


A presidenta Dilma Rousseff iniciou nesta segunda-feira a viagem de uma semana por três países: Bélgica, Bulgária e Turquia. Hoje, ela teve encontro com o primeiro-ministro belga, Yves Leterme. Antes, ocorreu uma reunião com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, para discutir os preparativos da Copa do Mundo de 2014.

Amanhã (4/10), Dilma participa da 5ª Cúpula Brasil-União Europeia e, em seguida, de almoço oferecido pelo rei Alberto II. À tarde, vai ao encerramento do Seminário Empresarial Brasil-União Europeia e à cerimônia de abertura do festival cultural Europalia.

Na capital búlgara, a presidenta terá encontros na quarta-feira (5/10) com o presidente Georgi Parvanov e o primeiro-ministro Boyco Borissov. No dia seguinte (6/10), Dilma se desloca para a cidade de Gabrovo, onde será recebida por seus familiares búlgaros.

Na sexta-feira (7/10), a Presidenta participa na Turquia de cerimônia de oferenda floral, no Mausoléu de Ataturk, e do encerramento do Encontro Empresarial Brasil-Turquia. À tarde, haverá cerimônia oficial de chegada, seguida de reunião privada com o presidente turco Abdullah Gül.

Um hino à unidade da América Latina