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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, outubro 06, 2011

Capitalismo repudiado nos EUA

Barack e Michelle Obama se casaram no dia 03 de outubro de 1992, em Chicago. Completaram, portanto, na última segunda-feira, 19 anos de casados. Mas a comemoração aconteceu no último sábado.
Mal terminou o discurso em um evento promovido por uma organização de direitos dos gays, em Washington, Obama se apressou em buscar sua Michelle, que o esperava prontinha na porta de casa, para levá-la ao luxuoso restaurante Eva, em Alexandria, Virginia, a sete milhas da Casa Branca.
O preço médio do Eva – um restaurante exclusivo, para apenas 34 pessoas - é de 150 dólares por cabeça. Caro para nós, pobres mortais, mas não para o presidente dos EUA.
O dono do restaurante prefere não divulgar o prato que o primeiro casal degustou, mas jornalistas apuraram que eles comeram salada de tomate com manjericão, contendo legumes cultivados com exclusividade, queijo gruyere,  lagosta do Maine, cozida na manteira, com milho do Eastern Shore, servida com molho tártaro e basil, e otras cositas más.
Feliz da vida, Michelle disse que o segredo da longevidade do casamento é rir e não levar as coisas muito a sério em casa.
No mesmo sábado em que o presidente e a mulher comiam lagosta do Maine, 700 pessoas eram presas em Nova York no protesto chamado  "Occupy Wall Street" (Ocupar Wall Street), que está entrando em sua terceira semana.
Os manifestantes, que protestam contra a ganância do sistema financeiro e a acumulação da riqueza nas mãos de poucos, resolveram marchar sobre a Ponte do Brooklin. A marcha ia bem até que os manifestantes fecharam a ponte ao tráfego,  provocando a intervenção da polícia que efetuou centenas de prisões.
O objetivo dos ativistas é ocupar a área sul de Manhattan, onde está a famosa Wall Street, com 20 mil pessoas. Todos estão dormindo nas ruas e prometem ficar acampados durante meses, se for preciso.
Depois de vários enfrentamentos com a polícia, um dos líderes do movimento destacou que "este não é um protesto contra a polícia de Nova York. É um protesto de 99% da população contra o poder desproporcional de 1% que controla 50% da riqueza do país". E incentivou a polícia a juntar-se aos manifestantes.
“Occupy Wall Street”, que começou com meia dúzia de gatos pingados, na verdade gatas pingadas, porque o movimento partiu de mulheres preocupadas com o destino dos filhos, que acabariam a universidade e não teriam onde se empregar, transformou-se em uma extraordinária manifestação contra o sistema capitalista, mesmo que a maioria dos participantes não tenha consciência do que isso significa.
Da desorganização inicial e da sabotagem da mídia tradicional, o movimento ganhou força a cada dia.  Conquistou o apoio de artistas e intelectuais de pensamento  progressista, como o cineasta Michael Moore e a atriz Susan Sarandon. Já tem até um jornalzinho, o `The Occupied Wall Street Journal` .
O curioso é que o movimento – que hoje se espalha por cidades importantes, como Chicago e Boston – não é aparentemente partidário ou especificamente contra o governo Obama.  A raiva dos manifestantes, a maioria jovem, é contra o sistema que socorre bancos, enquanto faz vistas grossas para o crescimento da pobreza, como provam os  números do Censo. O povão está nas ruas pedindo que "não alimentem os bancos" e "taxem os ricos".
O descontentamento popular repudia o sistema tributário – denunciado outro dia pelo bilionário Warren Buffett – que privilegia os ricos com isenções e deduções que não estão ao alcance dos assalariados. No fim, o imposto pago pelos mais ricos é, percentualmente,  menor do que o que é tomado à força de quem vive de salário.
Até agora a classe política prefere ignorar o movimento. Os republicanos se desgastam em debates televisivos para definir os nomes dos que serão levados à Convenção do partido que vai escolher o adversário de Obama no ano que vem. E este, com poucas chances de tirar a economia do buraco em que se encontra, tenta conquistar o apoio da classe média, dos pobres e das minorias.
Mas voltando à ocupação de Wall Street, cá pra nós,  creio que nem o mais empedernido comunista do século passado poderia imaginar que surgiria uma revolta contra o sistema capitalista de distribuição da riqueza dentro dos Estados Unidos, melhor ainda, em Wall Street, o templo da ganância, da especulação e do desprezível capitalismo selvagem.
Agora, é aguardar os próximos passos do movimento e até onde vai sua força.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Miguel Nicolelis fala sobre estudo publicado na Nature
Ilustraçao de Katie Zhuang
Estadão

O estudo publicado hoje na Nature demonstra com macacos que é possível recriar a sensação de textura através de microestimulação no córtex cerebral. Pode explicar como isso funcionaria em seres humanos?

A ideia é criar um sexto sentido. Ele vai possibilitar que o paciente recobre a sensação táctil ao usar uma veste robótica, podendo identificar o tipo de terreno que está pisando ou a textura de um objeto que segura com uma mão biônica. Nós treinamos o cérebro de dois macacos a aprender um novo código, para reconhecer texturas.

Como a nova descoberta será integrada à veste robótica que pode possibilitar que quadriplégicos voltem a andar?

A veste terá sensores de pressão que criarão um padrão, e esse padrão será traduzido em um estímulo elétrico proporcional a textura dos terrenos ou objetos. Tudo isso é entregue ao cérebro, que funciona como um reconhecedor de padrões e associa a nova sensação. Partindo da mesma lógica, outras pesquisas podem levar identificação da temperatura, por exemplo, tornando as próteses biônicas mais sensíveis.

O nosso experimento provou pela primeira vez que é possível criar uma interface cérebro-máquina-cérebro, possibilitando que criemos um exoesqueleto robótico para que pacientes paralisados possam receber feedbacks do mundo exterior e com isso recobrarem a sensação táctil através de sensores. Já havíamos feito uma previsão teórica de que isso era possível, mas ainda não havíamos feito uma demonstração que provasse, e isso muda com o estudo publicado na Nature. Vencemos um grande desafio tecnológico: os estímulos são enviados ao cérebro ao mesmo tempo em que registramos a atividade elétrica do córtex. Ao mesmo tempo que os sinais elétricos do cérebro podem ser usados para controlar o avatar do corpo, o órgão pode receber um feedback do que esse avatar encontra no espaço virtual.

Na pesquisa, os macacos controlaram com os sinais elétricos dos seus cérebros um cursor em um tela, que movimentaram e usaram para indicar padrões de textura. Houve algum estranhamento dos animais na interação direta com o computador?

Pelo contrário. Agora nós temos a evidência de que os animais assumem esses corpos virtuais como se fosse o corpo deles. Em poucos minutos eles já sentem que estão habitando esse novo corpo. Eles conseguiram identificar os padrões muito rapidamente, por isso acreditamos que seres humanos devem ter uma resposta ainda mais rápida. O cérebro gera um modelo que incorpora todas as ferramentas que ele usa e molda o corpo que é reconhecido como sendo próprio. Temos a confirmação disso com esse estudo, pois o animal passa a usar o corpo virtual realmente como se fosse o deles.

O que tudo isso muda no projeto Walk Again e no plano de fazer um tetraplégico dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014?

Estou propondo ao governo e tenho sinalização de eles querem participar de um projeto de seis anos para demonstrar o projeto Walk Again para o mundo, envolvendo a Copa do Mundo e as Olimpíadas a ser realizadas aqui no Brasil. Queremos fazer demonstrações gradualmente mais complexas do exoesqueleto robótico desenvolvido no Walk Again e que fará um tetraplégico voltar a andar.

Quais os próximos passos para a concretização do projeto?

O governo federal deve anunciar nos próximos dias um apoio para trazermos o projeto para Natal, para Campus do Cérebro. Lá nós já temos um avatar realístico do corpo completo de um macaco, agora teremos que criar um modelo igual para o ser humano. Com ele poderemos e treinar os pacientes quadriplégicos a interagir com um avatar do corpo. Será como o 'Flight Simulator' (jogo de simulação e treino para pilotos de avião) do avatar que será usado depois pela pessoa.

*esquerdopata

“SE VOCÊ NÃO FOR CUIDADOSO...




Laerte Braga
... Os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as pessoas que estão oprimindo”. Malcolm X. Um dos principais líderes muçulmanos dos EUA, assassinado – lógico – pela ação das forças democráticas e cristãs que governam aquele país, hoje um departamento do conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
As características do mundo neoliberal hoje confirmam o diagnóstico preciso de Guy Débord em seu extraordinário "A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO” (Contraponto, RJ). “O espetáculo hoje é uma permanente Guerra do Ópio para fazer com que se aceite identificar bens e mercadorias; e conseguir que a satisfação com a sobrevivência aumente de acordo com as leis do próprio espetáculo. Mas, se a sobrevivência consumível é algo que deve aumentar sempre, é porque ela não pára de conter em si a privação. Se não há nada além da sobrevivência ampliada, nada que possa frear seu crescimento, é porque essa sobrevivência não se situa além da privação; é a privação tornada mais rica”.
Ou, “o consumidor real torna-se consumidor de ilusões. A mercadoria é essa ilusão efetivamente real e o espetáculo é sua manifestação geral”.
Duas funcionárias de uma empresa espanhola, na província de Múrcia, entraram em juízo por terem sido obrigadas a pendurar um cartaz no pescoço com a palavra “banheiro” todas as vezes que iam ao dito.
A empresa controla o tempo de permanência no banheiro através de um sistema de impressão digital que registra a entrada e a saída, logo o tempo de permanência e ainda recomenda às trabalhadoras que bebam pouco líquido para diminuir a quantidade de vezes que necessitam ir ao banheiro.
As autoridades espanholas afirmam que vão tomar providências e investigar o fato.
É uma característica do crime organizado e legalizado. O dos bancos, grandes corporações e dos latifundiários em países como o Brasil. A escravidão em formas diversas, mas sempre escravidão.
Não existe banqueiro, ou grande empresário, ou latifundiário que não seja criminoso. Todos são.
Em vários países do mundo empresas controlam o próprio ciclo menstrual das mulheres e determinam o salário – para baixo – a partir do conceito que nesse período a produtividade cai e os riscos são maiores.
No Iraque, “libertado” pelos norte-americanos na operação “Choque e Pavor”, as mulheres iraquianas vivem o dilema da falta de salários, dos atrasos nos pagamentos, na nova ordem imposta pelo grupo ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A.
Há alguns anos, em Minas Gerais, o então governador Hélio Garcia, diante de uma greve de professores, referiu-se ao movimento como “coisa de mulher mal amada”. Isso por conta do fato da maioria dos grevistas serem mulheres.
Ele próprio, Hélio Garcia, protagonizou um deprimente e ao mesmo tempo hilário espetáculo numa churrascaria de Belo Horizonte. Abandonada por sua mulher passou a beber diariamente e ao encontrar-se com o deputado Leopoldo Bessone, que vivia então com sua ex, atracou-se com o parlamentar sem saber que Bessone também já havia sido abandonado. Separados, acabaram juntos numa das mesas da churrascaria, bêbados ambos. No dia seguinte Bessone foi designado para uma das secretarias do governo de Minas.
“Que país é este?” A frase é de Francelino Pereira, produto da ditadura militar, servo fiel dos militares, ligado ao general Ernesto Geisel, por isso indicado governador de Minas, o último governador indireto.
Francelino questionava ações dos partidos e movimentos sociais contrários ao regime militar. A frase valeu um notável poema de Affonso Romano Santana.
Banqueiros, empresários e latifundiários brasileiros se valem da mídia para uma tentativa de recriar a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Agora a campanha contra a corrupção. À frente o grupo dos irmãos Marinho (GLOBO). A coté quadrilhas de menor porte. VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, RBS, ESTADO DE MINAS, REDE BANDEIRANTES, ÉPOCA, ISTO É, etc.
O deputado Roque Barbierie do PTB jogou sujeira no ventilador. Afirmou em entrevista coletiva que “todo deputado tem seu preço” e comparou a Assembléia Legislativa de São Paulo (onde mais?) seu estado, a um “camelódromo”. “Isso aqui é igual camelô, cada um tem seu jeito”. Falou sobre venda de emendas que beneficiam empreiteiras, bancos, latifundiários, excrescências desse naipe.
O governador do estado, Geraldo Alckimin, integrante do grupo fascista OPUS DEI é um dos que, sem ser deputado, chefia um departamento de outro complexo, o de banqueiros, empresários e latifundiários que controlam o Estado, a máquina administrativa, privilegia empreiteiras do peito (e da propina), um esquema FIESP/DASLU. Contrabando, chantagem, extorsão, etc, etc.
Esse quadro não muda em boa parte dos estados brasileiros e nem no Congresso Nacional. A maioria dos parlamentares é de fato como camelô, cada qual tem seu jeito e seu preço. Não é o caso de deputados como Chico Alencar, Brizola Neto, ou do senador Eduardo Suplicy e outros, independente de partidos e eventuais discordâncias. Mas é a minoria decente.
O conjunto de vestais ensandecidas que organiza a tal marcha contra a corrupção é uma espécie de retorno de vampiros, agregando alguns inocentes úteis, que em 1964 atendendo a determinações de Washington e sob comando dos norte-americanos deram um golpe de estado e derrubaram o governo de João Goulart.
Goulart havia resolvido pegar o touro do capitalismo a unha e enfrentar a verdadeira máquina corrupta que permeia o Estado brasileiro, através de um programa chamado então de “reformas de base”.
Beira a histeria muito mal contida o canto dessa gente.
Para que exista um Roque Barbieri e principalmente um PTB como o de hoje, é necessário que exista quem compre esse tipo de gente. E quem compra esse tipo de gente quer moldar o Brasil segundo seus interesses.
O que o grupo GLOBO representa? O que disse Malcolm X. Veicula o ódio aos que são oprimidos e o amor aos que oprimem.
O espetáculo descrito por Guy Débord.
A corrupção é parte intrínseca do modelo político e econômico. Sem ela o capitalismo não sobrevive. É o regime da competição. Leva quem paga mais, ou quem vende por menos.
Tanto faz que seja o sabão que lava mais branco, ou o carro que supera todos os outros. Isso até o aviso de recall.
Pode ser o supermercado que explora trabalhadores num regime desumano, cruel e sem entranhas. Ou o latifundiário que se vale de trabalho escravo, grila terras públicas, desmata e produz transgênicos com agrotóxico.
O deputado e o senador corruptos. O governador, o prefeito, o vereador, os juízes e ministros assim, são produtos desse modelo e dessa gente. Os mesmos que marcham contra a corrupção. Querem apenas a chave do cofre e o poder de oprimir.
O desejo de embasbacar o trabalhador no espetáculo da tecnologia sem necessidade (é claro que existe a necessária), mas a do espetáculo voltado para o show.
No Peru, na década de 60, a OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – constatou altos índices de desnutrição entre crianças (bebês inclusive) desde que a Coca Cola chegou a partes daquele país. Substituiu o leite na alimentação infantil. Força da propaganda, do modelo vendido como símbolo de status. Ou o tijolo, aquele cheio de furos, que o trabalhador transformava em rádio de pilha falso com uma antena de arame, para não ficar deslocado em seu meio, entre as pessoas que tinham rádios transistorizados. Uma reportagem de Bernardo Kurscinsky mostrou isso no extinto jornal OPINIÃO.
Se um político venal como José Sarney é o presidente do Senado, isso é o resultado desse jogo. Entre outras “propriedades” Sarney é sócio da GLOBO e dono da GLOBO no Maranhão. Era amigo íntimo de Roberto Marinho.
Não adianta berrar contra a corrupção num festival de rock se o organizador do festival, Roberto Medina, tem um histórico, ele e a família, de corrupção e ligações com a ditadura militar.
É necessário berrar, aí sim, contra os corruptores. Os que compraram Aldo Rebelo na relatoria do novo Código Florestal. Defendem interesses de bancos, empreiteiras e latifúndio no Congresso.
E nisso, por melhor ou menos ruim que seja, até pela sua história, o PT é cúmplice. Mas a luta não passa pelas viúvas histéricas de 1964, os torturadores que se escondem atrás da saia da anistia na bravura patriótica da canalhice.
Passa pelo movimento popular, pela organização popular, passa por ir às ruas e enfrentar os verdadeiros bandidos. O supermercado CARREFOUR, como os outros, também regula idas ao banheiro de seus funcionários. Mede tempo, toda essa barbárie escravagista.
Nos EUA os cidadãos comuns começam a acordar e a perceber o que significa o todo do complexo terrorista. O poder predador dos que controlam o Estado, o nazi/sionismo de EUA e Israel, ou de Israel (maior acionista) e os EUA.
Querem tomar Wall Street.
Na Grécia os gregos resistem ao assalto que promovem contra seu país, contra os trabalhadores.
E assim em vários pontos do mundo.
O rei Juan Carlo de Bourbon não é afetado por esse processo corrupto que é o capitalismo. Faz caçadas em um lugar montado para tal na Suíça e paga cinco mil dólares por búfalo abatido.
“Se você não for cuidadoso” o lobisomem do capitalismo pega você e você vai odiar a pessoa errada, amar a podridão de banqueiros, empresários e latifundiários, nessa campanha sórdida da mídia privada. Corrupta e comprada por eles.
O corrupto é o resultado do corruptor. Dois habeas corpus para Daniel Dantas e um para um médico que estuprou mais de duzentas mulheres. O ministro que concedeu as ordens? Gilmar Mendes.
Amigo da GLOBO.


Saudosismo delirante

Um pirulito para quem esclarecer que tempo foi esse em que os políticos disponíveis na praça eram como a mente do sujeito imagina.
Saudosismo inteligente

A parte esclarecida da população brasileira cultiva o saudosismo de dirigentes políticos com educação, cultura, visão de curto, médio e longo prazos, consciência dos problemas de infraestrutura do País, ética e probidade. Agora deverá canalizar energias na descoberta de quem reúne essas qualidades para governar o nosso país. O PT, desde a sua fundação, exibe a profunda "falta de qualificação" de filiados, e aí reside boa parte dos seus problemas. Em torno de 100%...

FLAVIO MARCUS JULIANO
opegapulhas@terra.com.br
São Paulo

Convite

https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=8e22bd65d6&view=att&th=132d02f0dca2c902&attid=0.1&disp=inline&realattid=f_gtd7xu900&zw

Meta de inflação. Neolibelês chutam fora da própria

Como se sabe, a Urubóloga é o mais notável expoente do pensamento Neolibelês (*) do Brasil.

Essa notável combinação de neo-liberalismo com passado esquerdismo (radical) não produziu nada tão fulgurante quanto o conjunto da obra urubóloga.

Nesse momento, no Bom Dia (?) Brasil (e na Grécia), ela dá aulas magnas em três minutos, com tabelas absolutamente inteligíveis.

(A perplexidade do  Chico Pinheiro e da Renata Vasconcellos são a prova de que é trivial acompanhar a sequência interminável de bissetrizes e hipotenusas.)

Como se sabe, ela é a última trincheira na defesa do Plano Real.

Nem o Farol de Alexandria tem tanto espaço e fôlego para defender sua obra.

E olha que o Farol quer condenar o PSDB (e o Brasil) a não ter uma única ideia que destoe do receituário neo-liberal dos Chicago Boys do Pinochet.

A Urubóloga escreveu uma obra-prima – “A Saga Brasileira” – em que se depreende: o Plano Real é Ela !

Nessa condição, ela é a guardiã das instituições que ela atribui a si mesma, ou seja, ao Plano Real.

Uma delas é o sistema de “metas inflacionárias”, tão utilizado no mundo quanto o sistema métrico decimal, mas que, aqui, se tornou monopólio dos tucanos – ou melhor dos Neolibelês e, logo, dela.

Sobre o sistema de metas inflacionárias, mostra o Delfim Netto, na pág. 2 da Folha (**), nesta quarta-feira a estratégia do Presidente do Banco Central, Alexandra Tombini, leva em conta:

“ … que se aceita alongar o cumprimento da meta de inflação para tentar manter um nível maior de proteção ao PIB e do emprego”.

Para a Urubóloga, Tombini é um herético, que será queimado na fogueira do PiG (***).

Clique aqui para ver que Delfim considera o neolibelismo (*) um instrumento do autoritarismo.


Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
*PHA

Charge do Dia

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Quebrando o Tabu (2011) | Trailer Oficial e link para baixar



Tão simples quanto foi a Lei Seca americana que acabou com o álcool com a maior facilidade. Depois do rio de sangue que criaram, legalizaram e nunca mais se falou em proibir e criminalizar consumo de álcool.
Bobagem.. todos que consomem álcool e cigarros são plenamente conscientes, tão conscientes que a maior parte deles apoia uma guerra, que nunca atingiu os objetivos, contra uma substância que nunca apresentou índices de mortalidade pelo consumo, só pelo comércio graças aos proibicionistas.

Sinopse:No documentário Quebrando o Tabu, há 40 anos os Estados Unidos levaram o mundo a declarar guerra às drogas, numa cruzada por um mundo livre de drogas. Porém, os danos causados só cresceram. Abusos, informações equivocadas, epidemias, violência e o fortalecimento de redes criminosas são os resultados da guerar perdida numa escala global. Num mosaico costurado por Fernando Henrique Cardoso, o documentário escuta vozes das realidades mais diversas do mundo em busca de soluções, princípios e conclusões.

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http://www.megaupload.com/?d=H4LASIGD






Hora de enquadrar publicidade disfarçada de remédios

Autor: 

Tenho dito há tempos: Veja tornou-se a maior ameaça aos interesses da velha mídia.
Sua falta de limites em todos os campos têm aberto vulnerabilidades crescentes na barricada que a mídia criou sobre a suposta liberdade de imprensa absoluta.
Tome-se a questão da publicidade dos remédios. Em qualquer país do mundo trata-se de um setor sujeito à supervisão das autoridades sanitárias. No caso do Brasil, da Anvisa. Só que a indústria farmacêutica encontrou um modo de burlar a fiscalização, através do expediente da matérias (com claros indícios de serem) pagas. E isso na revista de maior circulação do país.

Procuradores querem investigar preço dos automóveis

 

Por Assis Ribeiro
Da Agência Brasil
Procuradores federais pedem ao Ministério da Fazenda investigação sobre alto preço dos automóveis
Wellton Máximo

Brasília - Um grupo de procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Ministério da Fazenda que investigue a suspeita de prática de lucro abusivo pelas montadoras de automóveis instaladas no país. O pedido partiu depois que o órgão percebeu que um carro no Brasil pode custar o dobro do que um do mesmo modelo nos Estados Unidos.

 
 

BNDES financia 70% do projeto eólico na Bahia

Por Aracy_
Bons ventos para o Nordeste
Da Agência Brasil
BNDES aprova financiamento para construção de cinco parques eólicos no interior da Bahia
Alana Gandra
Rio de Janeiro - Financiamento no valor de R$ 297,4 milhões foi aprovado hoje (4) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de cinco parques eólicos no interior da Bahia, totalizando potência de 98,8 megawatts (MW). A estimativa é que as obras e a operação dos empreendimentos criarão mais de 1.400 postos de trabalho diretos e indiretos.