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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, novembro 11, 2011

Brasil: sexta economia do mundo

Segundo a Economist Intelligence Unit (EIU), empresa de consultoria e pesquisa ligada à revista The Economist, o Brasil já se tornou, neste ano de 2011, a sexta maior economia do mundo, ou seja, o sexto maior produto interno bruto medido em dólares à taxa de câmbio corrente.
Como o câmbio tem sofrido flutuações bruscas, quem acha que é o caso de estourar um champanhe deveria esperar pelo fim do ano, quando se poderão fazer as contas com precisão: a diferença entre o PIB estimado para o Brasil, 2,44 trilhões de dólares (mesmo considerada uma redução da projeção de crescimento de 3,5% para 3%) e o do recém-ultrapassado Reino Unido, 2,41 trilhões (com crescimento de 0,7%) é de 1,2%, diferença que pode facilmente triplicar ou se inverter num só dia de oscilação cambial.
Ainda assim, é de se notar que a dimensão da economia brasileira tenha ultrapassado ou esteja para ultrapassar aquela que foi a maior potência econômica do Ocidente – ou considerando-se seu enorme império colonial, de todo o mundo – de meados do século XIX até a I Guerra Mundial. Segundo The World Economy, obra de Angus Maddison, em 1820, o PIB britânico (sem as colônias) era 12,4 vezes maior que o do Brasil; em 1870, era 14,3 vezes maior; em 1913, 11,7 vezes maior. Em 1992 (segundo a OCDE), essa relação tinha caído para 2,6 e em 1995, com o câmbio semicongelado pelo Plano Real, para 1,5, mas o colapso da malfadada políticas cambiais de Gustavo Franco e Chico Lopes a fez voltar a subir para 2,62 em 1999 e 3,35 em 2003. Desde então, a relação caiu continuamente: 2,04 em 2007, 1,61 em 2008, 1,36 em 2009 (ano em que o PIB do Brasil ultrapassou os do Canadá e Espanha e se tornou o oitavo do mundo), 1,07 em 2010 (quando ultrapassou a Itália) e 0,99 agora.
Segundo as projeções da EIU, a economia brasileira será ultrapassada em dimensão pela Índia em 2013 (o que é justo, visto ser um país com população cinco vezes maior), mas ultrapassará a França em 2014 e a Alemanha em 2020. Neste ano, portanto, o Brasil será a quinta maior economia do mundo, superado por EUA, China, Japão e Índia – caso a crise econômica ora em curso na Europa não arraste essas projeções água abaixo.
Não significa que o Brasil terá qualidade de vida superior à dos países europeus em 2020, nem autoriza ufanismos de grande potência. Mas é sintomático da rapidez inesperada com que desliza rumo aos BRICS o centro de gravidade da economia mundial, que parecia imutável nos anos 1990. Em 2001, quando Jim O’Neill, analista do Goldman Sachs, inventou o acrônimo BRIC (ainda sem o S de África do Sul), previa que a economia brasileira ultrapassaria a italiana em 2025 e as francesa e britânica a partir de 2035. O futuro está chegando mais rápido do que esperávamos. Estamos preparados?
Antonio Luiz M.C. Costa
*CartaCapital

Irã ameaça responder a ataque com "punho de ferro"

IPCA recuou para 0,43% em outubro

Urubóloga errou outra vez!!!
O IPCA (Índice Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, desacelerou e apresentou variação de 0,43% em outubro, ante 0,53% registrado em setembro, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com este resultado, o acumulado em 12 meses passa de 7,31% para 6,97% em outubro, segundo cálculos.
Embora ainda acima, o índice fica mais próximo do teto da meta do governo - de 6,5% para 2011 - e atende as expectativas de desaceleração da inflação.
A inflação acumulada no ano chega a 5,4%.

A ousadia dos bancos e a refundação do Estado


Uma reforma política que se limite aos ritos eleitorais e à organização partidária, e não atinja os alicerces dos estados contemporâneos — uma vez que o tema não se limita às nossas fronteiras — será inútil. O problema não é o da estrutura formal do Estado; é o de sua legitimidade.
Mauro Santayana
A convite do Instituto dos Advogados de Minas Gerais, participei, ontem, em Belo Horizonte, de um debate em torno da reforma política, que vem sendo anunciada e postergada no Congresso Nacional. O tema, durante a discussão, saltou do círculo de giz em que está contido, para ampliar-se à crise do Estado contemporâneo, ocupado, na maioria dos países, pelos representantes do poder econômico.
Enfim, apesar da resistência política, aqui e ali, e da indignação dos povos, nas manifestações contra a ditadura dos bancos, o Estado perdeu a sua natureza histórica, de integrar-se nas sociedades nacionais. Separou-se, para se opor às comunidades, a serviço do novo e diabólico fundamentalismo mercantil.
Uma reforma política que se limite aos ritos eleitorais e à organização partidária, e não atinja os alicerces dos estados contemporâneos — uma vez que o tema não se limita às nossas fronteiras — será inútil. O problema não é o da estrutura formal do Estado; é o de sua legitimidade.
Os partidos são aglomerados de interesses corporativos, que não atraem a participação da cidadania
O instituto da representação, sobretudo na formação dos parlamentos, se encontra corrompido pela ação, a cada dia mais ousada, dos interesses econômicos. Os partidos não reúnem ideias — apesar de sobrevirem ainda, em suas fileiras, homens públicos de bem, mas acoitam servidores das corporações, quase todas econômicas e financeiras, mesmo que se dissimulem em algumas seitas religiosas.
A separação dos poderes, regra constitucional básica, para o bom funcionamento republicano, se tornou uma farsa em algumas comunidades políticas, como é o nosso caso. Os partidos são aglomerados de interesses corporativos, que não atraem a participação da cidadania.
Nos períodos de campanha eleitoral, o proselitismo doutrinário e ideológico, que reunia os cidadãos no passado, é substituído pela técnica da propaganda, e as alianças se formam em busca do maior tempo de exposição nos meios eletrônicos de comunicação. Em razão disso, o desinteresse dos cidadãos abre caminho para a erosão do Estado, que deixa de ser a alma das sociedades nacionais.
As velhas regras da política internacional são escandalosamente violadas, e os governos se colocam a serviço dos reais donos do mundo. Alguns poucos chefes de famílias poderosas, ao controlar as finanças mundiais, controlam as matérias-primas e a energia. Grandes empresas industriais se assenhoreiam das pesquisas científicas e tecnológicas, subtraindo seus resultados do domínio dos inventores, mediante contratos que lhes transferem os direitos de patente.
As relações diplomáticas sempre foram formalmente de governo a governo, no diálogo entre poderes soberanos, mesmo que as embaixadas servissem e sirvam para a avaliação da força dos estados, mediante os métodos clandestinos de espionagem. Hoje as embaixadas se tornaram instrumentos desembuçados de interferência nos assuntos internos dos estados, que perdem, assim, sua soberania.
A nova subsecretária de Estado dos Estados Unidos para a América Latina, Roberta Jakobson, ao ser sabatinada no Senado, disse, textualmente, que “em alguns países, trabalharemos mais com a sociedade civil do que com os governos, conforme a circunstância”. E, a pedido do democrata Robert Menendez, listou, entre esses países, a Venezuela, a Bolívia, o Equador, a Nicarágua, Belize e, “até certo ponto”, a Argentina. Ela informou, ainda, que deverá “monitorar” com preocupação os relatos de observadores das eleições na Nicarágua, no dia 6, e estar atenta para “garantir que os venezuelanos possam expressar seu desejo político” no pleito de 2012, que é visto pelo Comitê de Relações Internacionais do Senado como “o evento crucial da década na região”.
Não há confissão mais aberta de ingerência nos assuntos internos de nossos países e da violação dos princípios da autodeterminação dos povos. Os governos regionais devem manter-se vigilantes. Sempre que essa intromissão se tornar evidente, têm o dever de declarar os diplomatas envolvidos personae non gratae, e expulsá-los sumariamente de seus territórios.
A crise europeia faz lembrar o desespero dos jogadores de pôquer que, a cada rodada perdida, aumentam a aposta, na esperança de um milagre. Ainda agora, se anuncia que Berlusconi será substituído, na chefia do governo italiano, pelo economista Mário Monti. Mário Monti é um dos nomes citados no recente livro do jornalista francês, Marc Roche, La banque: Comment Goldman Sachs dirige le monde.
Monti, ex-comissário europeu para assuntos de concorrência, que advogou o esquartejamento de todas as empresas estatais restantes e sua privatização imediata, é conselheiro permanente do Goldman Sachs para o continente europeu. Ele não representará, na chefia do governo da Itália, nenhum partido político, e muito menos o povo italiano. Irá reportar-se ao sistema financeiro internacional, que continua a se mover em torno de sua peça mais poderosa, o Goldman Sachs.
A única esperança de que os Estados se libertem da ditadura dos interesses do “mercado” está na ação dos cidadãos do mundo
A única esperança de que os Estados se libertem da ditadura dos interesses do “mercado” está na ação dos cidadãos do mundo, que já demonstram sua indignação em quase todas as grandes cidades de todos os continentes.
Já não se trata de uma utopia, mas de projeto realizável, se, ao contrapor-se à globalização da economia, os povos conseguirem unir-se para a restauração dos estados nacionais.

Embaixador americano ofende Brasil 

 

 

quinta-feira 10 de novembro de 2011
Movimentos Sociais pedem expulsão de Embaixador dos EUA no Brasil, Robert Noriega, devido entrevista provocativa e desrespeitosa ao país na revista VEJA.
Por ZÓBIA SKARTINNI e KHATARINA GARCIA
MIDIA SEM FRONTEIRAS: RJ\SP\ BR - Em 08.11.11 p\ZS e KG. Indignados com a entrevista do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Robert Noriega, concedida à revista Veja, esta semana e já nas bancas, os movimentos sociais brasileiros reunidos em caráter de urgência em Brasília-DF, nesta quarta feira 09, revoltados com as declarações do embaixador norte americano que agridem a soberania brasileira e ao povo sul americano decidiram protestar, levando ao conhecimento público o desrespeito para com o país e solicitar ao Ministério das Relações Exteriores, a expulsão do diplomata norte americano do país.
Convidados pelo MDD, Movimento Democracia Direta, pela EPP, Escola de Formação Política Poder Popular, pelo JSF, Justiça Sem Fronteiras,Centrais Sindicais e diversos sindicatos de trabalhadores, associações de moradores, grêmios estudantis, centros acadêmicos e DCEs - Diretórios Centrais de Estudantes, além de movimentos culturais e ambientalistas, LGBTs, intelectuais ligados a UNIPOP - Universidade de Políticas do Movimento Popular, foi elaborado um documento a ser encaminhado ao Itamaraty pedindo a expulsão do Embaixador, que na entrevista acusa o Brasil de dar cobertura e servir de base para o terrorismo internacional.
Robert Noriega acusa o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de permitir o uso do solo venezuelano para a prática do terrorismo contra os EUA e afirma que o Presidente Evo Morales, em conjunto com o Irã, está treinando milícias terroristas para atacar os EUA. Critica também o Presidente do Equador, Rafael Correa e textualmente diz que o Brasil será alvo de atentados durante a Copa do Mundo. Afirma que o Brasil tem que mudar sua política externa e expressa diversas opiniões onde interfere diretamente nos assuntos internos do país.
Segundo os participantes da reunião, a entrevista é provocativa e quer levar pânico ao povo brasileiro. Classificam as acusações do embaixador norte americano contra os Presidente Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Ahmednejad de fantasiosas e de querer envolver o Brasil numa armadilha contra aliados históricos e benfeitores da humanidade, como os quatro chefes de estado citados. Um dos participantes da reunião, dirigente do MDD no DF, afirmou que com a entrevista o embaixador quis levar o pânico ao povo brasileiro para que se manipule a opinião pública contra a Venezuela, a Bolívia, o Equador e o Irã. "Terrorista são os EUA e seu presidente Barack Obama e a Secretária de Estado Hillary Clinton, assassinos de crianças e mulheres indefesas como fazem no Iraque, Afeganistão e Líbia".
No texto, além de pedirem a expulsão do embaixador e admitirem a organização de protestos populares nos consulados norte americanos em todo o Brasil, por parte dos estudantes e trabalhadores, os manifestantes afirmam que os EUA com a entrevista do Embaixador querem preparar a opinião pública brasileira para um atentado que, eventualmente possa acontecer, mas que segundo o documento se acontecer será perpetrado pelos EUA, através da CIA, Agência Central de Inteligência e de seus agentes infiltrados no Brasil. Classificam a CIA como uma organização paramilitar e terrorista. E em resposta a declaração do embaixador de que todas as embaixadas do Irã na América latina tem células terroristas, os líderes dos movimentos sociais afirmam que a maioria dos diplomatas norte americanos em território brasileiro é que são agentes terroristas treinados pela CIA para difundir boatos extremistas e ações terroristas contra países amigos como a Venezuela, Bolívia, Equador e Irã, países estes, todos os quatro acusados pelo embaixador como bases do terrorismo internacional, com a conivência do Brasil.
O documento está sendo enviado a mais de dois milhões de pessoas, em todo o Brasil e na América Latina, através das redes sociais e das listas dos sindicatos e entidades dos movimentos populares do continente, centrais sindicais e organizações populares. O embaixador acusa o Brasil de ser complacente e apoiar o terrorismo na Tríplice Fronteira, os líderes dos movimentos sociais afirmam que existem evidencias de que o próprio EUA planejam um atentado para culparem o Irã, a Bolívia e a Venezuela, e que, além do pedido de expulsão do diplomata, os movimentos populares pedem publicamente que a Policia Federal brasileira e os serviços de inteligência e segurança do Brasil investiguem a ação dos agentes terroristas norte americanos que atuam na região.
Os manifestantes dizem ainda que todas as acusações com certeza serão respondidas pelo governo brasileiro, que tem o apoio dos movimentos sociais para continuar com a política externa que desenvolve; que o embaixador fala pelas empresas que querem participar da Copa do Mundo no Brasil e que na área de segurança será um temeridade se alguma norte americana participar, pois através destas poderá haver infiltração e perigo da pratica de terrorismo por parte do governo dos EUA.
A Revista Veja também foi motivo de critica por parte dos manifestantes, uma vez que, ao que tudo indica, com espaço comprado através de contrato de serviço da revista para com a embaixada norte americana no Brasil, existe uma suposta ligação com os serviços secretos norte americanos, como o que foi descoberto e denunciado pelo Wilkileakes envolvendo o Jornalista da Rede Globo, William Waack, como informante e o homem da CIA na Globo; a Revista Veja também está sob suspeita dos movimentos populares de colaboração com o governo dos EUA. Ontem, ao sair da reunião, na sede do MDD, os manifestantes queimaram diversas revistas na Rodoviária de Brasília, num gesto simbólico de protesto contra o que chamaram de promiscuidade entre a VEJA e os EUA. Outros levaram outros exemplares da revista para queimarem nas universidades.
Ver online : Midiacrucis
*Ciranda.net

quinta-feira, novembro 10, 2011

Prefeita de Natal é desaprovada por 90,86% da população, diz pesquisa

SÃO PAULO – A prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), tem o governo desaprovado por 90,86% dos moradores da cidade, segundo levantamento da Certus Pesquisa e Consultoria divulgada nesta terça-feira por um jornal online da região, o Nominuto.com.
Segundo a pesquisa, Micarla, que pretende disputar a reeleição em 2012, é aprovada por apenas 6,71% dos entrevistados. Outros 1,86% disseram não saber e 0,57% não responderam. A assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que não tem conhecimento da pesquisa.
Empresária e ex-apresentadora de televisão, Micarla é alvo de protestos de parte do funcionalismo público e de estudantes, que chegaram a ocupar a Câmara Municipal por 11 dias até a instalação de uma comissão especial de inquérito (CEI) que investiga os contratos da prefeitura.
A prefeita ainda perdeu o apoio dos políticos que ajudaram em sua eleição em 2008, como a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), e o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, depois de demitir secretários indicados por eles.
Na pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura de Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera, com 38,43%, seguido pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que tem 25,57%. Micarla tem a preferência de apenas 1,57% dos entrevistados e o maior percentual de eleitores que não votariam nela: 60,86%.
A Certus entrevistou 700 pessoas nos dias 5 e 6 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Raphael Di Cunto
No Valor

Tucano ficha-imunda toma posse no senado com presença de Serra

Barrado pela Lei da Ficha Limpa, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) tomou posse nesta terça-feira (8) no Senado.

"A lei não deve atingir fatos do passado", disse Cunha Lima. Ao tomar posse, foi aplaudido de pé (por colegas de crime?). Ele já deve participar de votações de autoridades no plenário.
O tucano disse que não há nenhum incômodo em assumir o mandato mesmo tendo sido barrado. Ele teve a candidatura suspensa porque teve o mandato de governador cassado em 2009 por abuso de poder econômico e político e por conduta vedada a agente público. "Tenho mais do que Ficha Limpa, uma vida limpa. A cassação foi em cima de uma avaliação subjetiva."

Os tucanos José Serra e Sérgio Guerra prestigiaram a posse de Cunha Lima.

A chegada de Cunha Lima reforça a bancada da oposição e tem efeito na correlação de forças do PMDB, que perdeu a vaga que era ocupada por Wilson Santiago e alinhado com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

Além de Cunha Lima, o Senado também deve empossar mais dois senadores barrados pela Ficha Limpa em 2010.

*esquerdopata

Pessoas com deficiência continuam enfrentando burocracia na hora de comprar um carro

As pessoas com deficiência física têm direito a isenção de alguns impostos ao negociar a compra de veículo zero-quilômetro. De acorco com a Receita FederalSite externo., os deficientes não pagam Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre Operações Financeiras, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores e o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadoria. A Receita também prevê que a isenção só vale para os modelos abaixo de R$ 70 mil e com a potência [...]

Prisão de acusado de tráfico [ ainda não foi julgado ] vira " espetáculo " no Rio de Janeiro

Foto
O acusado [ Antonio Bonfim Lopes, o Nem ] é algemado e exibido diante das tvs do Brasil inteiro.
Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas, por que ministros do STF só se indignam com " espetáculos " do " Estado Policial ", quando barões da corrupção são presos pela PF?
Sei não mas, tenho a impressão que o Cabaré da Chiquinha é mais organizado que o judiciário brasileiro.
*Briguilino


Nem e o Min. Marco Aurélio:
é assim que se trata um preso ?

Algemas só para pobre, preto e ... (Foto: Felipe Dana/Associated Press)

Quando os grandes brasileiros Daniel Dantas e Naji Nahas foram algemados, foi um Deus nos acuda.

“Espetacularização !” , bradou Gilmar Dantas (*), também conhecido como Gilmar Mendes.

“Algemas, jamais !” , bradaram outros democratas.

Onde já se viu branco e rico algemado !

Isso é uma ameaça ao Estado da Direita !

Rapidamente, o Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, baixou “Supra-Súmula Vinculante” – abaixo as algemas !

O nobre jurisconsulto Toron foi o primeiro – como sempre – a aplaudir decisão emanada do Supremo: algema nem em pobre, preto ou …

Agora, pergunta o ansioso blogueiro: Ministro Marco Aurelio de Melo, o senhor viu como trataram o Nem?

É assim que se respeitam os direitos do preso neste país governado pelo STF ?

Terá alguém a ousadia de jogar água na fervura da Globo, que só faltou colocar as algemas no Nem ?

Em tempo: não vale dizer que o Nem queria fugir. O que fazia o Cacciola em Monaco ? Cade o Dr Abdelmassih ?

Em tempo 2: no pelourinho, o tratamento seria melhor.



Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.
Algemas só para pobre, preto e ... (Foto: Felipe Dana/Associated Press)