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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, novembro 19, 2011

ONU pede revogação da Lei da Anistia

ONU elogia Comissão da Verdade, mas pede revogação da Lei da Anistia
No dia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria a Comissão da Verdade para apurar violações dos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 a 1988, a Organização das Nações Unidas (ONU), apesar de elogiar o País pela medida, pediu explicitamente a revogação da Lei da Anistia de 1979.
No comunicado da ONU, a alta comissária de Direitos Humanos, a indiana Navi Pillay, incentiva o País a “adotar medidas adicionais que facilitem a punição daqueles que foram responsáveis pela violação de direitos humanos no passado”. E acrescenta: “Tais medidas devem incluir a aprovação de uma nova legislação para revogar a Lei da Anistia ou declará-la inaplicável, pois impede a investigação e o fim da impunidade de graves violações dos direitos humanos”.
A Comissão da Verdade, cuja criação foi supervisionada pela presidente Dilma Rousseff – presa e torturada durante a ditadura –, foi apontada por Pillay como “um passo fundamental para a cicatrização de erros do passado e para clarificar os acontecimentos” daquela época.
A aprovação da Comissão pelo Congresso brasileiro exigiu uma longa e delicada negociação política nos bastidores para não melindrar setores do Exército brasileiro. Uma das condições impostas pelos militares foi a de que a Comissão da Verdade não tivesse poder judicial, ou seja, capacidade de julgar e punir os agentes do Estado apontados por violações dos direitos humanos.
“Esta aprovação demonstra o compromisso do Brasil em relação aos direitos humanos não apenas no País, como em todo o mundo”, disse a alta comissária da ONU, em tom de estímulo. Ao insistir na questão da revisão da Lei da Anistia, porém, ela bate de frente com o julgamento dessa questão no Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril do ano passado, os ministros daquela Corte julgaram válida a interpretação segundo a qual foram anistiados os dois lados: as vítimas de crimes de violações de direitos humanos e os agentes de Estado responsáveis por esses crimes.
O processo de criação da Comissão da Verdade foi acompanhado por entidades internacionais e governos de outros países. O Estado brasileiro era frequentemente criticado por não ter avançado na questão como os seus vizinhos na América Latina.
*CelsoJardim

Americana Chevron é suspeita de ir além do permitido e tentar atingir pré-sal


A Polícia Federal investiga se a petroleira Chevron teria perfurado além dos limites permitidos no campo de Frade, no litoral fluminense. Na tentativa teria ocorrido o acidente que deu origem ao vazamento de petróleo que já dura 11 dias. A possibilidade de a Chevron estar tentando alcançar indevidamente a camada pré-sal é discutida internamente na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), já que foi utilizada sonda com capacidade para perfurar a até 7.600 metros. A PF também investiga a suspeita de que a Chevron empregue estrangeiros em situação irregular no País

Ambiente

. Delegado confirma suspeita, também levantada por técnicos da Agência Nacional de Petróleo (ANP), após vazamento do Campo de Frade, em Campos, que já dura 11 dias; empresa também é investigada por empregar estrangeiros sem autorização no País - As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

A Polícia Federal está investigando a possibilidade de a petroleira norte-americana Chevron estar tentando indevidamente alcançar a camada pré-sal do Campo de Frade. Na tentativa, teria ocorrido a ruptura de alguma estrutura do poço perfurado, dando origem ao vazamento de petróleo na Bacia de Campos (RJ), que já dura 11 dias. Técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP) admitiram ontem que discutem internamente essa possibilidade.

O delegado Fábio Scliar, titular da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF e responsável pelo inquérito, disse que "uma das hipóteses com as quais trabalhamos é a de que o acidente pode ter ocorrido pelo fato da empresa ter perfurado além dos limites permitidos". Os especialistas da ANP suspeitam de que o emprego pela Chevron de uma sonda com capacidade para perfurar a até 7.600 metros, quando o petróleo em Frade aparece a menos da metade dessa profundidade, é um indicativo de que a companhia poderia estar burlando seu plano de prospecção do campo.

Além de investigar a hipótese de que haveria em curso, antes do acidente, uma ação exploratória em direção ao pré-sal, a ANP pretende apurar falhas na construção do poço, o emprego de material inadequado e a falta de realização de testes de segurança antes do início da perfuração.

A Chevron tem quatro poços autorizados no Campo de Frade. O site da ANP informa que um deles está concluído e os outros três (6CHEV4ARJS, 9FR47DRJS e 9FR49DPRJS), em fase de perfuração, em lâminas d"água que variam entre 1.184 metros e 1.276 metros de profundidade.

Ex-presidente da Associação Brasileira dos Geólogos de Petróleo, Nilo Azambuja afirma que as conjecturas que surgem em relação às causas do vazamento na Bacia de Campos, até mesmo as que vêm sendo investigadas pela ANP, não podem ser consideradas definitivas.

Segundo ele, a Chevron poderia estar tentando alcançar o pré-sal, sem que isso represente uma irregularidade. "A área é dela, se quiser pode ir ao Japão", afirmou ele, acrescentando que a empresa deve, com até 20 dias de antecedência, avisar a ANP sobre seus planos de perfuração, com detalhes da profundidade.


Estrangeiros.

A Polícia Federal também investiga a suspeita de que a Chevron empregue estrangeiros em situação irregular no País. Segundo o delegado Fábio Scliar, há indícios de que até pessoas que não deram entrada oficialmente no Brasil estejam trabalhando em plataformas localizadas no litoral brasileiro.

"Trata-se de um ilícito administrativo. Mas é algo sério. Se isso for comprovado e esses estrangeiros em situação irregular estiverem recebendo salários no exterior, por exemplo, já se configura crime de sonegação fiscal e de sonegação previdenciária", explicou o delegado responsável. Um porta-voz da empresa negou essa possibilidade

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a prioridade, no momento, é conter o vazamento. "Estamos agindo neste sentido. Depois, vamos passar para a fase de apuração de responsabilidades e penalidades. Teve dano ambiental, tem multa, a legislação é clara. A área técnica vai produzir relatórios e, depois, vamos dar satisfação à sociedade", disse.

Já o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), reforçou sua posição de que os Estados produtores de petróleo têm de receber uma maior parte dos royalties pois são afetados pela operação. "Esse acidente é a demonstração clara do que significa um dano ambiental em um Estado produtor de petróleo. É uma prova de que eles devem receber uma parte maior dos royalties.".

WikiLeaks mostra telegramas em que José Serra queria entregar Pré-Sal para os americanos

 

Nos telegramas, é claro o entusiasmo dos americanos com José Serra e  com o pré-sal, chamado pela ex-cônsul Elizabeth Lee Martinez de "nova excitante descoberta" e "oportunidade de ouro" para as empresas americanas oferecerem tecnologia para a exploração.

Kassab tira férias e vai passear em Paris

Em férias de sete dias, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), viaja hoje a Paris para,segundo ele, apresentar a candidatura de São Paulo como sede da Expo 2020, exposição mundial. "É um evento mais importante para a cidade do que a Copa do Mundo de 2014", afirma Kassab. Só para inscrever a capital paulista, a Prefeitura pagou hoje R$ 180 mil ao Bureau International des Expositions de Paris.

A comitiva do prefeito na capital francesa inclui assessores, secretários, o vice-presidente da República, Michel Temer, e representantes de empreiteiras do País. Após a visita, os secretários e assessores de Kassab vão até Londres, na Inglaterra, onde farão uma visita técnica ao parque olímpico em construção na cidade-sede da Olimpíada de 2012.

Em licença não remunerada, Kassab vai pagar as próprias despesas, assim como o vice-presidente e os sócios de empresas como a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa. Para assessores e secretários, porém, o governo municipal vai bancar diárias de até US$ 495 dólares (R$ 891) para hospedagem, transporte interno e alimentação.

Os secretários adjuntos das pastas de Comunicação e de Relações Internacionais, um assessor pessoal do prefeito e o secretário especial de Articulação para Grandes Eventos, Walter Feldman, integram a comitiva. Quatro assessores da Secretaria de Relações Internacionais também estarão na viagem. A Prefeitura ainda mandou imprimir R$ 3,2 mil em folhetos de divulgação sobre a cidade, que serão distribuídos em Paris.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 
*osamigosdopresidentelula

Que lição! Petrobras socorreu a incapaz Chevron…

 

A fonte não poderia ser mais insuspeita: é O Globo quem diz que foi a Petrobras, que opera o campo de Roncador, vizinho ao de Frade, que encontrou óleo no mar, avisou a Chevron e ainda emprestou os dois robôs  submarinos necessários para identificar a origem e começar a combater o vazamento de petróleo.
Emprestou porque o equipamento da Chevron, diz o jornal, “tinha capacidade limitada de operação e não conseguia fazer uma leitura precisa das coordenadas do local de onde vinha o petróleo”. E os robôs submarinos da Petrobras tinham e conseguiam.
A Chevron não é uma empresa inexperiente e sem equipamentos ou tecnologia. So que não se acanha de trabalhar aqui com equipamento limitado ou obsoleto, porque se sabe poderosa. Ao ponto de passar uma semana distribuindo press-releases e fotos mentirosas do vazamento e não ser questionada pela imprensa, como ocorreu.
Agora, os jornais falam em falta de transparência e os ambientalistas protestam. Muito bem, é o correto. Como foi incorreto seu silêncio.
Que episódio tristemente exemplar do comportamento colonizado de nossa elite “pensante”. Aceitou passivamente o “la garantía soy yo” da petroleira americana. Não foi atrás de um dado, de informações, de elementos. Era a Chevron, uma das “sete irmãs” do petróleo quem dizia, para quê?
Quis o destino que devamos também a um americano – um simples geógrafo, John Amos, do site Skytruth - a chance que tivemos de furar este bloqueio de servilismo. Foi ele, com a interpretação de fotos – públicas, por sinal – de satélites,  conseguiu demarcar o tamanho imenso da mancha de óleo. E a blogosfera – aliás, aos “blogueiros sujos” como nos chamam os “limpinhos”  da grande mídia – difundiu a verdade com que não contavam.
Na cabeça servil dos colonizados não entra o entendimento de que, para o Brasil, a Petrobras não é apenas uma empresa para furar poços e tirar petróleo como as demais. Não conseguem entender que é ela, e mais ninguém, quem tem a tecnologia, os equipamentos e o conhecimento para que essa perigossíssima atividade – e mais ainda no mar – possa ser feita em segurança e tenha uma fiscalização correta.
O resto, sobretudo a ANP, não tem tamanho, capacidade e, sobretudo, tamanho e conhecimento para se relacionar, de forma altiva e corajosa, com essas gigantes que estão por aqui. E que não podem ficar, se os seus métodos de trabalho forem os que estão sendo revelados na Chevron.
*TIJOLAÇO

19 de novembro dia da Bandeira

VERDE,AMARELO,AZUL,BRANCO E PRETO.
ORDEM E PROGRESSO ESTÁ ESCRITO EM PRETO

Los banqueros judíos (Inglaterra, EE.UU.) e Israel, y el Protocolo de Extinción

Rusia advierte que un ataque contra Irán "podría llevar a una guerra generalizada, y a una conflagración mundial". Muchos funcionarios y expertos aún no descartan la opción de una intervención bélica contra Irán, país acusado de desarrollar armamento nuclear. "¿Cuáles serían las posibles consecuencias que podría generar este ataque?", pregunta el diario Russia Today. Conozca la respuesta según la perspectiva de los medios de comunicación rusos.
Como lo adelantó BWN Patagonia, Inglaterra se sitúa como la cabeza estratégica detrás del atropello contra Irán, indicando el rumbo a seguir para EE.UU. e Israel.
El planeta ha retrocedido en el tiempo y nuevamente se enfrenta a una amenaza de dimensión global que puede destruir la vida en la Tierra. Tal y como ocurrió hace muchos años, cuando estuvimos al borde de un holocausto bélico nuclear. Una situación que también fue financiada por los Rothschild, Rockefeller y demás banqueros judíos que lucraron invirtiendo en ambos lados del conflicto.
"Gran Bretaña estimó que no debe descartarse ninguna opción en referencia a Irán, incluyendo la acción la militar, pese a que Rusia, Alemania y Luxemburgo están absolutamente en contra de esa consideración", dice Russia Today.
      "Todas las alternativas", contra Irán y su programa nuclear, "deben seguir sobre la mesa", sentenció el Ministro de Exterior ingles, William Hague.
"Al mismo tiempo", relata Russia Today, "Washington se suma a esta actitud, elevando el tono de sus amenazas contra Irán", Estados Unidos, "considera que es fundamental terminar "con el actual régimen de Teherán", con la excusa de impedir que la nación islámica construya armas nucleares.
      De esta forma, el mandatario estadounidense, Barack Obama, advirtió que “hay una tendencia creciente a utilizar la opción bélica” y que el cambio de "régimen" es inevitable. El presidente norteamericano dijo que "no hay alternativas descartadas” y que EE. UU. acudirá en las próximas semanas a reuniones con Rusia y China "para impedir" que Irán construya un arsenal nuclear.
En otras palabras, los únicos autorizados para utilizar armas nucleares son Norteamérica, Israel, Inglaterra y algunos países obedientes de la OTAN, los cuales no son juzgados ni inspeccionados bajo ninguna circunstancia.
      "Hay un gran consenso en oposición al programa nuclear de Irán, que representa riesgos no solamente en el contexto regional sino también para la Seguridad Nacional de Estados Unidos", agregó Obama, repitiendo muchas veces que Teherán debería "respetar las obligaciones internacionales" (que ni Inglaterra, ni Israel, ni Norteamérica respetan).
Russia Today señala que "por otra parte, Susan Rice, la embajadora norteamericana en Naciones Unidas, argumentó que, si no se detiene en este momento a Irán por las buenas, habrá que hacerlo muy pronto por las malas. Rice amenazó con la posibilidad de una intervención bélica militar en Irán: - es una alternativa viable que se acrecienta por culpa del comportamiento iraní-”.
      Tales aseveraciones confirmarían un eslabón de una campaña iniciada por la Casa Blanca, basándose presuntamente, en el reciente informe de la Agencia Internacional de Energía Atómica (IAEA), que indica que el pueblo de Irán estuvo trabajando en la construcción de armas nucleares hasta 2003. Estados Unidos dice que "podría incluso continuar haciéndolo en la actualidad".
La prensa de Rusia evoca las declaraciones de Fidel Castro
      "Castro vaticina una cruenta guerra", indica Russia Today, "El presidente de Cuba, Fidel Castro advirtió que una agresión de Israel contra Irán, respaldada por Estados Unidos, podría desencadenar una guerra sangrienta y de incalculables consecuencias para todo el planeta". Los medios rusos citan textualmente: -Por su capacidad de lucha, el número de habitantes y la extensión del país, una agresión a Irán no guarda similitud con las aventuras bélicas de Israel en Irak y Siria- en el pasado, advirtió Castro. En adición, enfatizó que el ultimo reporte sobre Irán confeccionado por la AIEA "empuja al mundo al borde de la guerra", haciendo énfasis en solamente "Israel tiene una enorme cantidad de armas nucleares y la capacidad de utilizarlas contra cualquier punto de Europa, Asia, África y Oceanía".
Tímidamente, muchos países expresan que no quieren poner al mundo al borde de la destrucción total, por un capricho de los banqueros judíos en Inglaterra y Norteamérica, ni por culpa de Israel. Desde Francia, utilizaron la frase: "Peor el remedio que la enfermedad"
  Señala Russia Today: "El ministro de relaciones exteriores francés, Alain Juppé, consideró que una acción de carácter bélico contra Irán constituiría un "peor remedio que la enfermedad" y que significaría entrar en una "espiral sin control".
      Sin embargo, el funcionario de Francia aseveró que la Unión Europea intensificará sus penalizaciones contra Teherán y solicitará a la Banca Europea de Inversiones "terminar relaciones comerciales con Irán".
La perspectiva rusa
       Haciendo hincapié en el análisis del experto internacional Adrian Salbuchi, Rusia considera que la posibilidad de una intervención militar en Irán se intensifica.
      "Las consecuencias de un ataque unilateral contra Irán, sea por parte de Gran Bretaña, EE. UU. o Israel, serían enormes, transcendentales, y no solo podrían conducir a una guerra generalizada, sino a una conflagración mundial".
Mariana Santarelli
*Gilsonsampáio
BWN Patagonia | Russia Today

sexta-feira, novembro 18, 2011

Por que os economistas midiáticos nunca admitem que erraram?


(Aqueles) economistas erraram de novo, de novo, de novo, de novo…
Paulo Moreira Leite

Ideia para zerar o déficit público: cobrar multa toda vez que determinados  economistas publicassem artigos tendenciosos e errados sobre a economia brasileira. Piadinhas pedantes seriam punidas com pagamentos adicionais.

Ia entrar tanto dinheiro que daria até para diminuir o impostometro, outra obsessão dessa turma. Em plena crise mundial, a agência de classificação Standard & Poor’s acaba de elevar a nota de risco soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB, e a nota de risco de longo prazo da moeda de BBB+ para A. Ao mesmo tempo, a S& P reafirmou as notas de curto prazo para país de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. Conforme a agencia, a perspectiva do país é estável. Conclusão: ao contrário do que nossos sábios diziam, a economia brasileira não só está bem – relativamente – mas está sendo promovida na avaliação internacional.

No mês passado, outra agência, a Fitch, confirmou a nota de risco BBB do Brasil, com perspectiva estável. O rating BBB do Brasil foi obtido em abril, quando a Fitch elevou a nota soberana de crédito do país, que era BBB-. Em agosto, a agência japonesa R&I Japan também elevou a nota do Brasil. A agência Moody’s também fez o mesmo movimento em junho passado ao elevar a nota brasileira de “Baa3″ para “Baa2″.

Vamos combinar: a economia está em queda livre no mundo e não se pode dizer que o Brasil é uma ilha de prosperidade em meio ao colapso internacional. Crescemos 7,5% em 2010 e agora o pais está em guerra para fechar o ano com 3%.
A discussão não é essa mas saber se o governo fez o possível para dar respostas coerentes com a as mudanças na conjuntura.

Sabemos que as agencias de risco não são monumentos à sabedoria. Erram muito. Perderam boa parte de sua credibilidade em 2008, quando davam atestado de boa saúde a bancos que estavam à beira do precipício. Mas as profecias apocalípticas de determinados economistas são inesquecíveis. Nos primeiros meses do ano, diziam que a inflação iria explodir, que as medidas macroprudenciais não iriam funcionar e que era preciso jogar os juros nas alturas.

A inflação não explodiu e, nos piores meses, ficou muito próximo da meta. Os juros não foram às alturas. Ainda bem: se tivesse seguido tais conselhos, o Banco Central teria jogado o Brasil numa recessão grega.

(Na época, escrevi que era isso nossos sábios gostariam, pois têm uma idéia fixa de derrubar o crescimento. Eles observam que crescimento prolongado mantém o desemprego baixo e acreditam que isso é ruim para a inflação, pois as empresas precisam contratar mais funcionários e não podem pagar salários baixos. Neste caso, nossos economistas abandonam seus pruridos de quem acredita no mercado, apenas no mercado, e pedem intervenção do Estado para dar um jeito na situação. Deveriam pagar uma multa em dobro por espírito anti-social).

Em agosto, formou-se um novo coral de indignados quando o Banco Central cortou os juros em 0,5. Dizia-se que era pura interferencia política do Planalto, sem razão técnica. Mais uma vez se ouvia um coralzinho fúnebre sobre a autonomia da instituição. Vamos recordar o tamanho dos absurdos.

O BC dizia que a Europa estava afundando – coisa que nossos sábios, mais uma vez, não eram capazes de enxergar mas mesmo assim não perderam o tom nem a agressividade. O BC também dizia que havia espaço para derrubar os juros. Outro motivo para tomar pancada.

Aprendi, com um antigo presidente do Banco Central, que hoje se dedica a distribuir profecias negativas, que o pessimismo costuma render mais do que as boas noticias. “Quando mais pessimista for sua análise, mais altos serão seus honorários. Ninguém quer ser pego de surpresa.” Faz sentido.

Mesmo assim, diante de tal retrospecto, estes economistas poderiam pelo menos assumir um pouco de humildade para dizer que erraram, erraram, erraram…

Leia entrevistas e textos que o blogue publicou sobre o assunto:

Aqui, um executivo da construção civil explica a queda dos juros

Aqui, recorda-se o costume de maldizer a sorte quando a economia vai bem 

Aqui, comenta-se as críticas a decisão de reduzir os juros

*esquerdopata

Os Belos e Belo Monte



Marcelo Carneiro da Cunha
Terra Magazine

Pois estimados leitores cá estamos, dependendo de onde estamos. Se estivermos em São Paulo, por exemplo, podemos aproveitar das maravilhas da Balada Literária, a criação do Marcelino Freire para mostrar que evento de literatura pode, sim, pode, ser muito legal, ter altíssima qualidade, e, ora vejam, ser grátis. Basta querer que todo mundo que queira entrar entre, não é mesmo?
E entre um momento e outro da Balada cá estava eu, ciscando no Tuiti e pronto, fui atingido por um vídeo gravado por muitos atores globais baixando o cacete na hidrelétrica de Belo Monte, garantindo que ela é o mal sobre a Terra, o exu, o capeta, o diabo em sua versão mais úmida, e eu me pergunto, como eles sabem de tudo isso? E mais, por que o vídeo deles é igual a um americano, dirigido pelo Spielberg para fazer os americanos tirarem a bunda do sofazão e irem votar?
Por que atores globais fizeram um vídeo contra? Eu não tenho nada contra atores globais, fora o sotaque e a mania de fazerem teatro comercial, mas não tenho nada a favor. Pra mim, são tão ignorantes em assuntos de represas no Pará como quase todo mundo com quem eu falei antes de escrever essa coluna, se bem que, admitamos, muito mais fotogênicos. Mas, mesmo sendo pra lá de mais bonitos e reconhecíveis do que eu ou o senhor aqui ao lado, eles falam tanta besteira quanto qualquer um, e isso me irrita. Energia eólica é mais limpa? Alguém já viu um parque eólico, que por demandar vento costuma ficar no litoral, onde também ficam as praias? Importante, necessário, talvez melhor, mas, limpo? Defina limpeza aí, seu global, porque eu talvez ache uma represa cheia de água no meio de uma floresta cheia de água algo mais natural do que cataventos altíssimos transformando por completo uma paisagem que antes era perfeita. Solar? Estimado espécime global, sua senhoria faz idéia da área necessária para produzir 100 megawatts de energia solar? Eu sei, e é um monte de área, que não vai servir para mais nada, montes de recursos, dinheiro pra caramba, e ainda temos os enormes custos de manutenção. Belo Monte são 11 mil megawatts, senhor ou senhora global. Faça as contas antes de vir ler texto dado por sei lá quem, e talvez eu realmente leve a sério o que dizem, o que o senhor ou senhora talvez mereçam, desde que trabalhem para isso.
Os bonitinhos dizem que Belo Monte vai criar um baita lago e afogar a floresta. Eu, feinho, fui estudar. O lago da represa vai ocupar uma área de 516 km2, me informa o Google. O mesmo Google me diz que o estado do Pará possui uma área de 1.247.689,515 km2. O que deve querer dizer que o lago a ser formado vai ocupar uma área equivalente a 1/2400 da área do estado do Pará, que por sua vez é um estado com 7 milhões de habitantes, com dois milhões deles morando em Belém e todos participando do Círio de Nazaré, pelo que vejo. Ou seja, uma represa vai alagar uma área de 1/2400, ou nada por cento, de um estado basicamente vazio e isso se torna um problema por que mesmo? Não dêem texto, provem. Do jeito que vocês falam, encenando, eu não tomo como sério o que é dito. A moça vem e diz "24 bilhões" e soa como o Dr. Evil falando "One billion dollars" com o dedinho na boca. Dona, diga aí qual é o PIB brasileiro em 2010, e quantos por cento do nosso PIB, a nossa riqueza nacional, a hidrelétrica vai custar, diluída por 50 anos? Vosmecê sabe? Ó aqui a minha boquinha enquanto ela diz, assim: D-U-V-I-D-O.
Leitores, me irrita, e muito, essa tentativa de fazer a minha cabeça por processos tão rudimentares. Se querem, mandem coisa melhor e terão toda a minha atenção. Isso aí é manipulação tola, boba, mesmo que muito bem intencionada. Isso tem cara de ONG que consegue apoio de um publicitário bonzinho e muita gente bacana e vamos lá, salvar as baleias do Xingu. Pois me irrita pra caramba, pelo desrespeito para comigo, que vivo no mundo real, não dos comerciais sejam eles do governo ou de ONGs. Eu não sou uma baleia, acho.
Eu vivo em uma sociedade industrial, que pode abrir mão de muitas coisas e do bom senso quase o tempo inteiro, mas não resiste a umas poucas horas sem energia. Vira gelo, sem gelo pro uísque. Vira fogo sem ar condicionado para resolver a vida na fornalha. Vira uma luta pelo pedaço de pão mais próximo, vira a impossibilidade de chegar até a nossa casa. Podemos ficar sem quase tudo, e eu poderia ficar muito bem sem axé, o Malafaia e a lasanha congelada, mas não podemos ficar sem energia. Podemos e devemos economizar energia. Podemos e devemos desenvolver energias renováveis, e o faremos. Podemos e devemos esquecer a maluquice de construir Angras 3, 4 o escambau, mas não o faremos. Angra 3 ou 4 são muito, muito piores do que qualquer Belo Monte e certamente piores do que Fukushima, especialmente se ficarem no Rio, que, digamos, não é o Japão.
Mas para chegarmos até as novas energias, precisamos de energia da que se produz agora e o resto é, infelizmente, poesia. Não a qualquer custo, mas a custos que valha a pena pagar. E essa avaliação tem que ser muito, mas muito racional e justa do que eu vejo nos youtubes que vêm e vão.
Se vamos escapar do fogo ou do gelo, é pela inteligência, como sempre foi e será. E desse debate, por tudo que eu vi, ela está longe, muito longe, muito mais longe do que o Pará, e muito menos inteligente do que precisa ser para ser.
Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe", publicados pela editora Projeto.

*esquerdopata

Que tal uma faxina no Jornal Nacional?

Quanto custa 1 minuto de NÃO-NOTÍCIA no Jornal Nacional?
Taí um bom motivo para uma CPI senhores deputados e senadores.
Não esqueçam que a Globo tem uma concessão pública de TV.
Não é a Globo que vive martelando na cabeça de todo mundo que político é corrupto.
Esconder notícia é corrupção braba.
Esconder notícia é crime.
Que tal uma faxina no Jornal Nacional?
*GrupoBeatrice

A FANTÁSTICA CARTA AO BRADESCO (a melhor do ano)‏

A FANTÁSTICA CARTA AO BRADESCO


VEJAM QUE ABSURDO
Esta carta (abaixo) foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras.

Tenho que prestar reverência ao brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.

CARTA ABERTA AO BRADESCO

Senhores Diretores do Bradesco, Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc)..

Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade..


Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas.

Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho.

O padeiro me atende muito gentilmente.

Vende o pãozinho.

Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas.

Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'.

Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro.

Ou seja, comprei um produto de seu negócio.

Os senhores me cobraram preços de mercado.

Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito.

Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.

- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma...

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria.

Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.

E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso.

Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais.

Mas, também sei que são imorais.

Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!

ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!

Já fiz minha parte enviando p/você. . .

Precisamos evitar tais ROUBOS LEGALIZADOS !!!!
*bichomalukabeleza