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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, janeiro 19, 2012
FOME É UM PROBLEMA POLÍTICO
Porquê a fome?
Via Diario LiberdadeAntónio Barata
Silenciosa, mais uma tragédia humanitária está em curso no chamado Corno de África (principalmente no Sul da Somália e no Quénia, podendo vir a alastrar à Etiópia, Sudão e Eritreia).
São 12,4 milhões as pessoas ameaçadas de morte por nada terem para comer senão aquilo que chega a conta-gotas via ONU e que, passadas as primeiras notas de inquietação, foram remetidas para o esquecimento pela comunicação social e a chamada "comunidade internacional", ocupadas com o "combate ao terrorismo" e a "democratização" do Iraque, Afeganistão, Líbia, Irão, Síria, etc. Se é endémica a fome em muitas regiões do Terceiro Mundo, e em particular no Corno de África, a verdade é que, ao contrário do que durante as últimas décadas acontecia, outro tipo de fome tem vindo a alastrar na Europa, Estados Unidos e Japão, o que pode ser atestado pelo aumento em flecha do número de famílias que dependem da ajuda pública de emergência nos países desenvolvidos. Dados deste ano dizem que 15% dos norte-americanos – 46 milhões de pessoas – dependem do apoio alimentar do governo para sobreviver, não sendo a situação nos países da OCDE muito diferente.
Encarada como uma fatalidade, tornou-se hábito atribuir a fome aos caprichos da natureza, à melhoria das condições de vida na China, na Índia e noutros países do Sul – que consomem mais produtos alimentares do que antes – e, onde os há, aos conflitos "regionais e étnicos". É como se as causas da fome fossem conjunturais e não estruturais, consequência da nova divisão do trabalho provocada pela globalização, com a produção da mais-valia situada cada vez mais nos países do Terceiro Mundo e a sua apropriação nos países ricos do Norte; como se ela fosse um problema agrícola e houvesse escassez de alimentos; como se essa suposta escassez estivesse a ser agravada pelo crescimento populacional e de consumo de países como a China e a Índia, as guerras, os maus governos e a corrupção; como se a desertificação e o abandono da agricultura resultassem das alterações climáticas e houvesse uma relação directa entre a perda de colheitas e de gado e a fome.
A ser assim, como explicar que países como os EUA e a Austrália, que ciclicamente sofrem períodos de seca severos, não sofram nessas alturas fomes extremas? As guerras e as calamidades naturais podem certamente agravar os problemas. Mas não passa de uma fraude quererem-nos fazer crer que a fome, a corrupção, o nepotismo, a degradação crescente das condições de vida da maioria da humanidade são uma fatalidade somada à "má governação".
A fome é antes de mais um problema político, uma consequência da concentração de capitais, da apropriação da riqueza a uma escala nunca vista por um punhado cada vez mais reduzido de capitalistas e multinacionais, do excesso de produção e somas enormes de capitais que não encontram colocação na produção de mercadorias e que por isso se deslocam para a especulação e outras áreas financeiras.
A FOME É UM PROBLEMA POLÍTICO
Segundo os dados disponíveis, a produção de alimentos triplicou em relação à dos anos 60; entre 2007 e 2008 o número de pessoas cronicamente subalimentadas ultrapassou os mil milhões, enquanto a produção alimentar mundial cresceu 5%. Como entender este fenómeno curioso de ao aumento da oferta de bens alimentares não ter correspondido um embaratecimento dos bens alimentares nem a redução da fome? E que, pelo contrário, os alimentos se tenham tornado mais caros nos países do Sul e tenha aí surgido a crise alimentar que dura desde há anos em países até há pouco tempo auto-suficientes?
Tudo isto começou com as políticas que os países do Terceiro Mundo foram obrigados a aplicar nos últimos 20 anos a mando do FMI, Banco Mundial e OMC – medidas de "ajustamento estrutural" e dos chamados "incentivos à agricultura" impostas por estas organismos aos países da africanos, asiáticos e sul-americanos, quando da negociação das suas dívidas externas. Daí resultaram a destruição das suas agriculturas, a dependência alimentar e a depreciação das matérias-primas – combinadas com a especulação bolsista em torno dos cereais e outras matérias-primas agrícolas mais a manipulação dos seus preços.
Que as causas da fome são políticas e não outras atestam-no há décadas diversos organismos internacionais. Segundo a FAO, a produção mundial actual de alimentos é bastante para 12 biliões de pessoas. Como o planeta é habitado por 7 biliões, isso significa que não falta comida, pelo que não há nenhuma razão para que uma em cada sete pessoas passe fome. Logo, o problema não é agrícola, de esgotamento de recursos, ecológico ou de população a mais. O problema está na apropriação e na distribuição da riqueza e dos recursos, no facto de os bens alimentares serem apropriados como uma mercadoria cuja função principal não é a satisfação das necessidades humanas, mas as do capital financeiro e da especulação bolsista.
Mesmo na Somália, onde as secas são constantes, não podemos responsabilizar a natureza pela fome. A região foi auto-suficiente até ao final dos anos 60. O que mudou desde então não foi só o meio ambiente, mas o controlo dos recursos naturais, que passou para as mãos das multinacionais e do grande capital. Estes têm vindo a comprar massivamente os terrenos férteis para aí instalar agro-indústrias e especular na área fundiária e nas bolsas. Tem sido isto, e não os desastres naturais, o que por todo o mundo está a expulsar milhares de camponeses das suas terras, reduzindo-se assim a capacidade destes países e regiões para se auto-alimentarem. Por exemplo, enquanto o PAM – Programa Mundial de Alimentos – procura dar de comer às cerca de 12 milhões de pessoas acantonadas nos acampamentos do Sudão, nas terras ao lado (possivelmente muitas delas compradas aos refugiados) os governos do Kuwait, Emiratos e Coreia do Sul produzem alimentos para exportação; ou, como constatava o New York Times em 2002, "na Índia os pobres morrem de fome enquanto apodrecem os excedentes de trigo".
A MALDIÇÃO DO MERCADO LIVRE
Nos anos 80 o FMI e o Banco Mundial impuseram aos países da África, Ásia e América Latina as medidas de ajustamento acima referidas (obrigada a pagar aos seus credores do Clube de Paris, a Somália foi um deles: teve de liberalizar a sua economia e abrir o comércio aos produtos dos países ricos). Em resultado, estes países foram inundados de arroz, trigo, sorgo e milho produzidos pelas multinacionais agro-industriais dos EUA e Europa. Esses cereais, subvencionados por vezes em mais de 50% pelos respectivos governos e, por norma, vendidos abaixo do preço de custo, arruinaram as agriculturas e os comércios locais. Isto conduziu a desvalorizações sucessivas da moeda, à inflação, à monocultura e, por fim, ao abandono dos campos, à migração das populações aos milhares para as cidades e, em consequência, a uma florescente especulação mobiliária.
O actual surto de fome, que é um novo pico na grave crise alimentar iniciada em 2008, tem como causa imediata e visível a contínua subida dos preços dos cereais básicos, particularmente violento no último ano. Na Somália, o preço do milho aumentou 106% e o sorgo 180%. Na Etiópia, o trigo subiu 85%. No Quénia, o milho aumentou 55%.
Mas são a especulação financeira e o grande capital os principais responsáveis pela situação. Os preços dos alimentos são estabelecidos a milhares de quilómetros dos mercados dos países do Sul, nas bolsas norte-americanas e europeias, principalmente as de Chicago, Londres, Paris, Amesterdão e Frankfurt, e não as economias locais. Num processo decalcado do da especulação imobiliária que levou à actual crise económica, os stocks de cereais e outras matérias-primas estão a ser continuamente vendidos e comprados por bancos, fundos de investimento, capitais de riscos e seguradoras, alimentando a espiral especulativa que provoca a subida dos preços dos alimentos.
Vivemos num mundo de abundância, o que faz com que a produção e o comércio agrícola estejam mais que nunca sujeitos a interesses que nada têm a ver com a alimentação humana. Devido a esta abundância cada vez maior, as grandes multinacionais agro-alimentares estão (muitas vezes a coberto de hipócritas proclamações ecológicas e de defesa da natureza) orientadas para a especulação financeira e a distribuição de dividendos aos seus accionistas, desviando a produção de cereais e de óleos alimentares da alimentação humana para a produção de biocombustíveis, negócio altamente lucrativo devido à procura crescente de petróleo e ao esgotamento das reservas de combustível fóssil. Actualmente, mais de um quarto da produção de milho nos EUA destina-se ao fabrico de etanol. Ou seja, cerca de 150 milhões de toneladas de milho estão a ser desviadas anualmente da alimentação humana para a produção de biocombustíveis. O mesmo se passa no Brasil e um pouco por todo o Terceiro Mundo, fazendo com que o preço dos cereais atinja valões especulativos, o que tem levado alguns estudiosos a dizer que se estão lançadas "as bases de um crime contra a humanidade".
*GilsonSampaio
quarta-feira, janeiro 18, 2012
Ministério das Comunicações investigará se Globo infringiu lei ao veicular cena polêmica
Em nota, o Ministério das Comunicações informou que investigará as imagens veiculadas no domingo, 15, pela Globo durante o programa ao vivo do BBB12. Caso se constate que foi mostrada uma cena de estupro, poderá punir a emissora até com a interrupção da concessão, além de multas e outras sanções. O órgão ainda solicitou à Anatel que investigue o que se veiculou na TV a cabo.
Após a polêmica envolvendo Daniel e Monique, a Globo de início negou que tivesse havido abuso sexual, pois a própria moça afirmara no confessionário que a troca de carícias foi consentida. Com a entrada da polícia no caso, a cúpula da emissora decidiu excluir o participante do programa para que ele pudesse se esclarecer formalmente e por julgar que o comportamento dele fora gravemente inadequado.
A Globo entrou em detalhes na polêmica no Jornal Nacional de terça, 17, e no BBB do mesmo dia, com uma matéria de dois minutos sobre as investigações da polícia e com a leitura de uma nota oficial pelo apresentador Pedro Bial.
Leia a íntegra do comunicado do MC:
"Inicialmente, o Ministério das Comunicações vai identificar se o possível estupro foi veiculado na TV Globo, emissora outorgada concessionária do serviço de radiodifusão de sons e imagens, fiscalizada pelo ministério, ou apenas nos canais de TV por assinatura, fiscalizados pela Anatel, nos termos da Lei Geral de Telecomunicações - LGT.
Já foi solicitada à TV Globo a gravação da programação veiculada nos dias 14 e 15 de janeiro de 2012, para degravação. As imagens serão analisadas e, se estiverem em desacordo com as finalidades educativas e culturais da radiodifusão e com a manutenção de um elevado sentido moral e cívico, não permitindo a transmissão de espetáculos, trechos musicais cantados, quadros, anedotas ou palavras contrárias à moral familiar e aos bons costumes, expondo pessoas a situações que, de alguma forma, redundem em constrangimento, ainda que seu objetivo seja jornalístico (art. 38, alínea "d" do Código Brasileiro de Telecomunicações - Lei n˚ 4.117/62 - c/c art. 28, item 12, alíneas "a" e "b" do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão - Decreto n˚ 52.795/63), será instaurado Processo de Apuração de Infração neste ministério, cujas sanções cabíveis incluem a interrupção dos serviços (Parágrafo único do art. 63 e multa nos termos do art. 62 do mesmo Código)."
*Terra
Depois do BBB, Aécio 2014
O Conversa Afiada publica post do editor João Andrade:
Paulo,
Depois do escândalo do BBB, tem outra coisa que me chamou a atenção.
Não sei se você acompanhou, mas esse novo seriado da Globo, ‘O Brado Retumbante’, conta a história de um senador que assume a Presidência da República, após o Presidente e o Vice morrerem em um acidente (ao menos na ficção o PiG (*) consegue matar o Presidente).
Na história, ressaltam a honestidade, a integridade e o idealismo do político, que luta contra todo um sistema corrupto. Até aí, tudo bem.
Mas o que me indignou mesmo foi a semelhança física do ator principal (Domingos Montagner) com o Aécio Neves. Fiz uma imagem com os dois para mostrar a semelhança!
Além disso, tentam mostrar até os mesmos defeitos. No caso, o fato de ser mulherengo e gostar (um pouco, diante do original) de bebida. E o senador era da oposição ao Presidente morto. Muitas coincidências!
A ideia do seriado, segundo o site, é reaproximar o público da política. E a Globo aproveita para aproximar o público exatamente como lhe convém. Fica claro que estão preparando o terreno para 2014.
Vi pouca repercussão na mídia, mas reparei em muitos comentários no Twitter e no Facebook. Tentarei assistir ao seriado para ver o rumo da história!
Um abraço !
Em tempo: não deixe de ler também o que o Edu, do Blog da Cidadania, escreveu sobre “essa coincidência” (será consensual ?).
Vamos ver como a série da Globo desqualifica os políticos e o Congresso.
Como fazem seus colonistas (**), de manhã à madrugada.E quanto mais desqualificados os políticos, mais mandam os empresários e os colonistas (**) que com eles se ‘”informam”…
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
A internet precisa se manter livre! #StopSOPA
A internet precisa se manter livre!
Vamos Lutar contra a SOPA, PIPA e toda lei burra que tente censurar a liberdade da maior comunidade de pensadores livres do mundo!
Você tem o direito de ver seus vídeos, ouvir suas músicas, jogar seus jogos e compartilhar tudo isso com que você gosta.
***Se manter a internet livre é algo com que você também se preocupa, faça a sua voz valer, compartilhe, espalhe, proteste!***
Moradores de São Paulo detestam a cidade
SP: pesquisa aponta que 56% gostariam de deixar capital
VAGNER MAGALHÃES
Terra
A rede Nossa São Paulo divulgou na manhã desta quarta-feira uma pesquisa encomendada ao Ibope que aponta o desejo de 56% dos entrevistados em deixar a capital paulista, "se pudessem". No ano passado, esse número era de 51%.
O levantamento mostra que 70% dos 1.512 moradores da cidade com 16 anos ou mais informaram utilizar ônibus todos os dias como meio de transporte. O tempo médio de espera nos pontos é de 22 minutos.
A nota geral para a qualidade de vida na cidade passou de 5,0 no ano passado, para 4,9, ao mesmo tempo que a sensação de insegurança cresceu de 24% - entre aqueles que consideram a cidade nada segura para se viver - para 35%.
Entre os principais medos do paulistano estão "assalto/roubo", com 69% das respostas. A preocupação em ser atropelado saltou de 12% para 17%.
No serviço público de saúde, o tempo médio de espera para atendimento para consultas é de 52 dias (61 em 2010) e 65 dias para exames. No serviço privado é de 15 dias para consultas e 17 dias para procedimentos considerados mais complexos.
A gestão pública municipal é considerada como ruim/péssima por 30% dos entrevistados. Ano passado, esse número era de 21%.
VAGNER MAGALHÃES
Terra
A rede Nossa São Paulo divulgou na manhã desta quarta-feira uma pesquisa encomendada ao Ibope que aponta o desejo de 56% dos entrevistados em deixar a capital paulista, "se pudessem". No ano passado, esse número era de 51%.
O levantamento mostra que 70% dos 1.512 moradores da cidade com 16 anos ou mais informaram utilizar ônibus todos os dias como meio de transporte. O tempo médio de espera nos pontos é de 22 minutos.
A nota geral para a qualidade de vida na cidade passou de 5,0 no ano passado, para 4,9, ao mesmo tempo que a sensação de insegurança cresceu de 24% - entre aqueles que consideram a cidade nada segura para se viver - para 35%.
Entre os principais medos do paulistano estão "assalto/roubo", com 69% das respostas. A preocupação em ser atropelado saltou de 12% para 17%.
No serviço público de saúde, o tempo médio de espera para atendimento para consultas é de 52 dias (61 em 2010) e 65 dias para exames. No serviço privado é de 15 dias para consultas e 17 dias para procedimentos considerados mais complexos.
A gestão pública municipal é considerada como ruim/péssima por 30% dos entrevistados. Ano passado, esse número era de 21%.
*esquerdopata
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