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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Brasil e Venezuela reafirmam desejo de cooperação na Defesa
do BURGOS
O
ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega da Venezuela, Henry
Rangel Silva, reforçaram nesta quarta-feira a vontade de reforçar os
laços bilaterais no âmbito da pasta que comandam. "Temos uma relação
excelente, como se sabe, entre Brasil e Venezuela, mas talvez a dimensão
de defesa não esteja suficientemente desenvolvida", declarou Amorim aos
jornalistas depois de se reunir com Rangel e o alto comando militar
venezuelano em Caracas.Por sua parte, Rangel garantiu que após as
reuniões com Amorim "começam a materializar-se uma série de necessidades
que ambos países têm para poder coexistir nas Forças Armadas de uma
maneira muito harmônica". "Vamos conseguir que nossas Forças Armadas se
complementem para oferecer proteção interna ao bloco sul-americano, mas
que também se transformem em um elemento dissuasivo contra os que querem
vir de fora rumo ao bloco, que está a cada dia mais coeso", ressaltou
Rangel.
O ministro brasileiro, que se reuniu na
terça-feira pela noite com o presidente Hugo Chávez, voltará hoje mesmo
ao Brasil. Amorim destacou que durante seu encontro com Chávez trataram
de "vários aspectos", entre eles "a cooperação em matéria industrial e
tecnológica". "Em defesa falou-se da troca de escolas militares, escolas
tecnológicas, aperfeiçoamento de oficiais", acrescentou. Amorim disse
que falou também da possibilidade de uma maior cooperação na fronteira
entre Venezuela e Brasil.
A reunião com Chávez
incluiu a possibilidade, segundo Amorim, de fazer um "posto conjunto" de
defesa em certos lugares da fronteira, já que existe muita distância
entre os grandes centros povoados dos dois países. O ministro destacou,
por outra parte, que "a ênfase neste momento é na América do Sul, no
Conselho de Defesa sul-americano", e assinalou que ao estreitar laços
com os países da região "se eliminam dúvidas, rivalidades" e se avança
na cooperação contra o crime organizado e o narcotráfico. "Temos que nos
ajudar mutuamente", frisou Amorim, ressaltando que o Brasil quer
fortalecer sua relação com todos os países da América do Sul.
Fonte: navalbrasil.com
Ocuppy Wall Street: Mais de 6.100 aprisionamentos no ''país da democracia''
Via Diario Liberdade
[Tradução
do Diário Liberdade] Mais de 6.100 pessoas foram presas pelas forças de
segurança dos EUA desde que foi criado o movimento de protesto "Ocupa
Wall Street", que se manifesta contra o desemprego, a política do poder e
os institutos financeiros, aos que os membros da marcha qualificam de
"tubarões do capitalismo" e "terroristas financeiros".
Na
página especial, criada pelos ativistas, os "indignados" fazem cálculos
dos casos registrados de detenções realizadas pela Polícia. Segundo
revelam os dados, desde setembro do 2011 até este 28 de janeiro as
forças de segurança estadunidenses detiveram ao todo 6.129 pessoas em
110 cidades norte-americanas. As razões principais das detenções foram a
insubmissão ante as autoridades e a desordem pública.
Não é o final
Ainda
neste sábado, a Polícia dos EUA empregou gases lacrimogêneos e granadas
estonteantes para dispersar centenas de ativistas do movimento "Ocupa
Oakland", que iniciaram sua marcha cerca do museu Oakland da Califórnia.
Como
consequência dos fortes confrontos entre as forças de segurança e os
manifestantes, três polícias ficaram feridos e uns 150 "indignados"
foram detidos.
Pouco antes, as autoridades da
capital estadunidense, Washington, advertiram os dois acampamentos do
movimento que seguem a pé, que o "segunda-feira ao meio dia" aplicarão
as medidas que porão fim aos assentamentos e darão luz verde à detenção
de todos os que opuserem resistência.
"Podem
estar aqui 24 horas ao dia, mas o que não podem fazer é viver aqui,
dormir aqui. O que tentamos fazer é usar regulações progressivas e
controladas para que a gente cumpra com as portarias", proclamou no
sábado Carol Johnson, porta-voz do Serviço Nacional de Parques.
"Respeitamos
a Primeira Emenda, é seu direito. Mas não podem acampar. Poderiam
realizar vigílias e ter tendas de campanha se fossem por motivos
simbólicos ou logísticos. Podem ocupar como uma vigília não como um
acampamento", concluiu.
"Ocupa Wall Street"
surgiu na cidade de Nova York a 17 de setembro do 2011 em protesto
contra o atual sistema econômico estadunidense, ao considerar que
fomenta as desigualdades sociais e a cobiça das grandes corporações.
*Gilsonsampaio
domingo, janeiro 29, 2012
Serra: a hipocrisia na política
Enviado por luisnassif O livro "A Privataria Tucana" desnudou definitivamente a hipocrisia que marcou toda a vida política de Serra.Aqui um pedaço editado do vídeo "Privatas, Privatarias e Risos" (clique no título para ir ao vídeo original). Editei apenas a parte mais escrachada do vídeo.
Alckmin consegue ser pior do que governador da ditadura
O que o ex-governador biônico da ditadura Paulo Egydio Martins (ARENA/SP) fez e que Alckmin (PSDB/SP) se recusou a fazer?
Paulo Egydio desapropriou um terreno maior e vizinho ao Pinheirino para construir casas populares, em 1976.
Detalhe: o terreno era do mesmo "Comendador" Bentinho, que apareceu como comprador do Pinheirinho em 1978, para vender a Naji Nahas em 1981. (De quem era o Pinheirinho antes de 1978? A dúvida obre grilagem permanece, já que a família de alemães sem herdeiros foi chacinada em 1969.)
São José dos Campos cresceu de 1976 para cá. Novas desapropriações precisavam ser feitas. Mas Alckmin e seu amigo prefeito Eduardo Cury, preferiram priorizar as políticas "públicas" para gente como Naji Nahas.
Eis o decreto que Egydio assinou, e que Alckmin também poderia ter feito, mas preferiu sentar em cima, junto com o prefeito tucano Eduardo Cury:
Paulo Egydio desapropriou um terreno maior e vizinho ao Pinheirino para construir casas populares, em 1976.
Detalhe: o terreno era do mesmo "Comendador" Bentinho, que apareceu como comprador do Pinheirinho em 1978, para vender a Naji Nahas em 1981. (De quem era o Pinheirinho antes de 1978? A dúvida obre grilagem permanece, já que a família de alemães sem herdeiros foi chacinada em 1969.)
São José dos Campos cresceu de 1976 para cá. Novas desapropriações precisavam ser feitas. Mas Alckmin e seu amigo prefeito Eduardo Cury, preferiram priorizar as políticas "públicas" para gente como Naji Nahas.
Eis o decreto que Egydio assinou, e que Alckmin também poderia ter feito, mas preferiu sentar em cima, junto com o prefeito tucano Eduardo Cury:
Decreto Nº 9.013, de 11 de novembro de 1976.
Declara
de utilidade pública, para fins de desapropriação, imóvel situado no
distrito, município e comarca de São José dos Campos, necessário à
Companhia Estadual de Casas Populares - CECAP.
PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO, usando de suas atribuições legais e nos termos do
artigo 34, inciso XXIII, da Constituição do Estado, com a redação dada
pela Emenda nº 2, de 30 de outubro de 1969, combinado com os artigos 2º e
6º do DECRETO-Lei Federal nº 3.365, de 21 de junho de 1941, alterado
pela Lei nº 2.786, de 21 de maio de 1956,
Decreta:
Artigo 1.º - Fica declarado de utilidade pública, a fim de ser desapropriado pela Companhia Estadual de Casas Populares, CECAP, por via amigável ou judicial, o imóvel abaixo caracterizado, constituído de um terreno com a área de 1.765.828,60m2
(um milhão, setecentos e sessenta e cinco mil, oitocentos e vinte e
oito metros quadrados e sessenta decímetros quadrados) e respectivas
benfeitorias, situado no Jardim Morumbi, no distrito, município e comarca de São José dos Campos,
necessário à referida Companhia para a execução de planos habitacionais
na conformidade da Lei nº 905, de 18 de dezembro de 1975, ou a outro
serviço público, e que consta pertencer a Benedito Bento Filho, Alfen Junqueira Pereira e outros, com as medidas,
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*osamigosdopresidentelula
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