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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, janeiro 31, 2012

Acerca do elogio da pobreza

Via O Diario.info
Vaz de Carvalho
Para os explorados ficarem obedientes, conformados e trabalharem melhor e mais barato é preciso que se sintam em primeiro lugar culpados de qualquer coisa, seja contra as leis económicas, seja contra os preconceitos sociais, seja como no passado contra os dogmas religiosos. 

Erasmo de Roterdão para combater a superstição e o obscurantismo vigentes fazia a Loucura citar Sófocles: “Quanto maior for a sabedoria, menos feliz a vida”. Ora, este parece ser o lema da programação atual dos canais de televisão. Promove-se a ignorância e até a boçalidade a figuras públicas. Bem dizia Erasmo, “o insano ri-se do insano e mutuamente se divertem. Vereis não raramente que o mais insano é o que ri com maior veemência”.
Mas não se fica por aqui a programação televisiva, os canais encetaram uma estranha cruzada bem ao estilo salazarista, para mostrar que, cada vez mais pobres, com mais exploração e mais desigualdades, as pessoas podem ser mais felizes. Curiosamente afinam todos pelo mesmo diapasão, será este o pluralismo “a que temos direito” ou será antes exemplo da “sã concorrência” da economia de mercado?
Bem ao estilo salazarento “os estultos que recolhem numerário e governam o leme da república” (Erasmo) e os inefáveis comentadores avençados, vêm com o sorriso de esforçados vendedores dar conselhos donde ressalta o conformismo, a aceitação passiva das condições sociais, misturados com voluntarismos nacionalistas para os mais fracos, enquanto o grande capital vai levando o “seu” dinheiro para outras paragens.
São também apresentadas como exemplos pessoas e famílias que apesar das carências exibem frente às câmaras a sua felicidade. Trata-se de jogar com sentimentos pessoais e familiares para justificar políticas iníquas. A tese lá está bem clara: Afinal, isto de ser feliz só depende de cada um…
Para os explorados ficarem obedientes, conformados e trabalharem melhor e mais barato é preciso que se sintam em primeiro lugar culpados de qualquer coisa, seja contra as leis económicas, seja contra os preconceitos sociais, seja como no passado contra os dogmas religiosos.
Lá dizia a Loucura pela pena de Erasmo: “se a felicidade consiste em agradar aos príncipes e conviver com estes semi deuses cobertos de ouro, que seria menos útil que a sapiência”?
Enquanto aumentam aceleradamente a exploração, as desigualdades, o empobrecimento não só dos já mais pobres, mas também da classe média, os programas televisivos bem se esforçam por mostrar gente estranhamente alheada dos seus infortúnios. Que digo? Que infortúnios? Salários de miséria, privações, precariedade, cada vez menos direitos sociais e laborais, que importam? Ali estão felizes na TV exibidos como funâmbulos amestrados pela produção. Sim, pobres, mas felizes! E por vezes também levam prémios!
Temos de estar preparados para a mudança, dizem-nos economistas, comentadores, apresentadores, sempre com um sorriso nos lábios. Mas de que mudança falam? A sua mudança é a aceitação submissa do desemprego, da pobreza, da arbitrariedade patronal, da ausência de direitos. E para que aceitemos tudo isto, até psicólogos são chamados para nos darem conselhos. Triste serviço prestam à sua ciência colaborando na alienação e na perda de uma parte da dignidade humana como trabalhadores e cidadãos.
É preciso então mostrar-se feliz na pobreza. Mas não será isto ainda uma outra servidão imposta? No século XIX a burguesia amava o melodrama, vertia nos teatros, nas óperas, nos romances, as lágrimas que recusava aos que oprimia. Hoje é preciso mostrar que se vive alegremente. O lugar nos canais de TV está garantido aos que mais divertem e menos fazem pensar. Os guardiães do saber, esses, explicam porque vivemos no melhor dos mundos. Voltaire apresentou pelo ridículo tal um sr. Pangloss, bem instalado na vida, para o qual, apesar das desgraças e infortúnios à sua volta, achava que se vivia no melhor dos mundos possíveis, com a máxima felicidade para cada um. O ecrãs do nosso tempo estão cheios do otimismo de Pangloss, quando não da hipocrisia de Tartufos.
Ao fatalismo dos oportunistas pretende-se a inconsciência da cegueira. Mas uma coisa é estar feliz outra é viver em felicidade. Pode-se estar feliz na alienação, fugindo à realidade, ignorando a infelicidade comum, mas viver em felicidade implica que existam condições sociais que permitam uma existência de felicidade partilhada.
Porém, tal não se verifica num sistema em que como referiu F. Engels: “É possível que a organização dos trabalhadores e a sua resistência oponham uma certa barreira ao crescimento da miséria. Mas o que aumenta certamente (em capitalismo) é a incerteza da existência” (Crítica ao programa de Erfuhrt)
Uma existência feliz não pode ser encontrada no crescente empobrecimento e na incerteza da existência, que é o que cada vez mais o capitalismo tem para oferecer. Só pode ser encontrada na possibilidade de cada um poder desenvolver as suas capacidades, de utilizar plenamente as suas aptidões e ter o devido reconhecimento moral e social. Só pode ser encontrada na convicção de contribuir para criar uma sociedade e um mundo melhor.
Curiosamente, no atual elogio da pobreza e na sua propaganda de felicidade não entra uma reivindicação, a participação numa greve, não entra a consciência da condição social de pessoas que como trabalhadores organizados lutam por uma sociedade menos injusta e desigual.
J. Bentham (1748-1832) um dos clássicos do liberalismo, considerava que o objectivo dos governos seria “o maior bem possível para o maior número possível”, era isto que definia como moralidade social”. Tratava-se então de ganhar o poder para uma burguesia que queria ocupar o centro do poder arredando uma aristocracia essencialmente fundiária e rentista. Claro que em breve a camada enriquecida (a burguesia) esqueceu estas boas intenções de reforma do capitalismo por via da ética e transformou-o em: “o maior bem possível para o menor número possível”. É o que vigora no actual cenário de obscurantismo, donde aos explorados o elogio da pobreza e as recomendações da Loucura. Que cada um seja feliz no seu cantinho com aquilo que lhe derem e da forma que lhe derem.
Claro que as pessoas podem sentir-se felizes pessoalmente, na sua família e com os seus amigos e isto nada tem que ver com riqueza ou pobreza. Mas uma coisa é a felicidade obtida na família e na amizade outra é o elogio da pobreza, eivado de optimismo inconsequente e conformista, numa palavra: alienatório.
Nestes espectáculos televisivos não se vê porém a felicidade que releva da luta solidária e colectiva, não se vê o elogio da luta do sindicalista ou dos que rodeados pelos seus camaradas se integram “com uma imensa alegria” numa manifestação contra as injustiças e a desigualdade, com os olhos postos num futuro melhor.
“Com uma imensa alegria” foi o título que Joaquim Pires Jorge deu ao livro em que relatou a sua vida e a dos que como ele lutaram contra a opressão fascista, com todos os sacrifícios da clandestinidade (entre os quais os da pobreza) e dos cárceres da Pide. Ou como Maria Machado que escreveu que não veria a aurora da Humanidade, mas sabia que ela havia de despontar para todos. Ou como Francisco Miguel que evadindo-se com seus camaradas das masmorras fascistas de Caxias (Dezembro de 1961), para se juntar de novo aos seus companheiros de luta contra a ditadura escrevia um poema de que citamos o final: “Voai pássaros de fogo! / Voai andorinhas de aço! / Num voo corajoso e duro / Que os que voam sem cansaço / Dominarão todo o espaço / São as águias do futuro!”.

O seu exemplo e o de tantos outros bem nos mostrou que em termos humanistas “o elogio da pobreza” só poderá ser o elogio da luta dos que contribuem para que um novo rumo de progresso, paz e socialismo, seja possível no país e também no mundo. 
*GilsonSampaio

Universidade dos pés-descalços


Em Rajasthan, na Índia, uma escola extraordinária ensina mulheres e homens do meio rural - muitos deles analfabetos - a tornarem-se engenheiros solares, artesãos, dentistas e médicos nas suas próprias aldeias. Chama-se Universidade dos Pés-Descalços, e o seu fundador, Bunker Roy, explica como funciona.
 









*peviana

A imprensa brasileira, declaradamente um partido político de oposição combativa aos governos do PT, devido ser a "oposição sem rumo e fraquinha", cria sua própria Tv e reúne o diário oficial da tucanalha o jornal O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, por coincidência estão representando São Paulo, e, pasmem, a revista "Veja". Não precisa ser muito inteligente para saber que os ataques ao candidato do PT à prefeitura de São Paulo partirão dessa nova TV da Tucanalha. Além de ser uma base de ataque para as eleições de 2014. Tudo terá a devida repercussão no resto da imprensa corrupta, golpista, ultra racista e ladra brasileira(?)




http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2012/01/charge-bessinha_nova-bandeira-sp.jpgTV Cultura se transforma na TV Tucanalha


Folha deve ter em março programa aos domingos
DE SÃO PAULO
A Folha deve estrear um programa jornalístico na TV Cultura em março. Ainda sem título definitivo, fará parte da nova grade da emissora pública, anunciada ontem, irá ao ar nos domingos à noite e terá duração de 30 minutos.
O conteúdo editorial será de responsabilidade exclusiva da Folha e não terá qualquer participação da emissora pública. O programa será gravado no novo estúdio da TV Folha, em São Paulo, e terá comentários de colunistas e reportagens das sucursais de Brasília, do Rio e de correspondentes.
Os jornais "O Estado de S. Paulo" e "Valor" e a revista "Veja" também foram convidados a produzir programas para o canal.

Cuba: Verdade incontestável

.28 dados que mostram a força de Cuba, mas propositalmente dispensados pela imprensa hegemônica


Jornal Nacional Cuba
Como já dissera o escritor e jornalista uruguaio, Eduardo Galeano, quando se trata de Cuba, a grande imprensa, “aplica uma lupa enorme que amplia tudo o que ocorre, sempre que há interesses dos inimigos, chamando a atenção para o que acontece na Revolução, enquanto a lupa distrai e deixa de mostrar outras coisas importantes”.

Por Omar Pérez Solomon. Tradução: Robson Luiz Ceron. Solídários & Síntese Cubana



Entre essas coisas importantes, que não são apontadas pelas lupas, chamo a atenção para 28 dados, que mostram a força de Cuba, na véspera de seu aniversário de 53 anos.



1)  8.913.000 de cubanos participaram da discussão do Projeto de Diretrizes para a Política Econômicae Social do Partido e da Revolução, debate prévio ao 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.

Leia mais:



2) Foram registrados mais de 3 milhões de intervenções populares.



3) 68% das diretrizes foram reformuladas após a discussão com o povo cubano.



4) 313 diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e da Revolução foram adotadas no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.



5) Na linha definida pelo povo cubano para atualização do modelo econômico, até agora, entraram em vigor.



6) 7 decretos-leis do Conselho de Estado.



7) 3 decretos do Conselho de Ministros.



8) 66 resoluções e instruções de ministros e chefes de instituições nacionais.



9) O governo cubano destinará, em subsídios, mais de 800 milhões de pesos para pessoas de baixa renda, como parte da Lei do Orçamento para 2012.



10) O governo cubano vai destinar mais de 17 milhões de pesos para a saúde, a educação e outras necessidades sociais, no orçamento para 2012.



11) No orçamento de 2012, serão alocados 400 milhões de pesos para proteger as pessoas em situação financeira crítica, incluindo pessoas com deficiências e consideradas disponíveis no processo de reestruturação do trabalho.



12) O orçamento do Estado encerrou o ano com um déficit estimado de 3,8% em relação ao Produto Interno Bruto, cumprindo o limite aprovado pela Assembleia Nacional, na Lei do Orçamento de 2011.



13) Produto Interno Bruto cresceu 2,7%, em 2011.



14) No final de 2011, a produtividade de todos os empregados na economia cresceu 2,8%.



15) Mais de 357 mil cubanos exercem o trabalho por conta própria.



16) 33 medidas foram aprovadas pelo Conselho de Ministros e entraram em vigor, em setembro passado, para continuar a facilitar o trabalho por conta própria.



17) Mais de 2,5 milhões de turistas visitaram a Cuba em 2011.



18) Foram produzidos 4 milhões de toneladas de petróleo e gás em 2011.



19) A taxa de mortalidade infantil em Cuba é inferior a 5 por mil nascidos vivos.



20) A expectativa de vida é de 78 anos.



21) 186 países condenaram os EUA pelo bloqueio genocida contra Cuba, durante a Assembleia Geral da ONU, em outubro passado.



22) Cuba ficou em segundo lugar nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara, com 58 medalhas de ouro.



23) O Conselho de Estado da República de Cuba concordou em indultar mais de 2.900 presos.



24) Cuba ocupa a 51ª posição, no Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU, com um alto desenvolvimento humano.



25) Em 14 de dezembro marcou o primeiro aniversário da primeira rede social de conteúdo digital cubano, EcuRed, com cerca de 80 mil artigos e verbetes.



26) Mais de 40 mil cubanos estão em missões de solidariedade por mais de 70 países.



27) Mais de 3 milhões de pessoas foram alfabetizados pelo método “Yo, si puedo”, depois de ser aplicado em quase três dezenas de países ao redor do mundo.



28) Com o início do ano letivo 2011–2012, em 5 de setembro, abriram suas portas mais de 60 universidades na Ilha, com cerca de 500 mil alunos matriculados.

Fonte: Pragmatismo Político
*SOA-Brasil

Dilma em #Cuba e no Haiti e o PIG quer nos manipular com a blogueira

Desenho e infográfico do site Ciudad Futura é ilustrativo para que não nos deixemos manipular com o "documentário" de Dado Galvão, articulista do Instituto Milleniun.
Não vamos nos deixar manipular pelo PIG, pelos intelectuais orgânicos do Milleniun e pela blogueira mercenária.
Nós sabemos quem  ajuda o povo sofrido do Haiti e quem os USA.
Sabemos quem é quem no mundo da mídia.

                           Cifras comparativas da ajuda sanitária no Haiti em 23/03/210
*Brasilmobilizado

Despenca popularidade de Kassab

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) mantém o menor índice de popularidade de seu segundo mandato, aponta a pesquisa Datafolha publicada nesta segunda (30). De acordo com pesquisa realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, 22% dos eleitores aprovam a atual gestão.

Kassab_pe_na-bundaConforme publicou o portal “Vermelho”, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab tem apenas 22% de bom e ótimo, o que na minha opinião e diante do que vem promovendo em São Paulo ainda está muito alto.
Na verdade o que Kassab vem fazendo mesmo é uma onda de terror aos menos favorecidos, numa clara política higienista e  preconceituosa principalmente com os moradores de rua. Administrar a cidade mesmo, nada. São buracos nas ruas, falta de médicos, alagamentos até quando não chove, como aconteceu ontem durante a madrugada na Rua São Caetano, perto da Avenida do Estado, onde três faixas de rolamento foram bloqueadas no sentido Santana e uma série de desmandos com o dinheiro público.
O resultado da pesquisa mostra uma oscilação dentro da margem de erro (três pontos percentuais, para mais ou para menos) em relação à última pesquisa, feita em dezembro, quando 20% dos entrevistados avaliaram seu governo como ótimo ou bom.
A aprovação ao prefeito vinha em curva descendente desde julho de 2010, quando 42% dos entrevistados avaliavam seu governo positivamente. Como a variação entre os resultados de dezembro e de janeiro está dentro da margem de erro, não é possível afirmar se essa tendência se inverteu.
A reprovação à gestão Kassab também permaneceu estável: 37% dos eleitores consideram seu governo ruim ou péssimo, contra 40% na pesquisa anterior. Os que veem sua administração como regular são 39% em janeiro, ante 38% no mês passado.
A melhor avaliação da gestão Kassab aconteceu durante a campanha eleitoral que o reconduziu ao cargo, em 2008. Na semana seguinte ao primeiro turno, 61% dos eleitores avaliavam seu governo como ótimo ou bom.
No momento em que Kassab negocia o apoio de seu partido na disputa pela sucessão municipal, a pesquisa também mostra que 46% dos eleitores não votariam no candidato indicado pelo prefeito e que seu apoio seria indiferente para 37%.
A pesquisa foi feita com 1.090 eleitores da cidade de São Paulo e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número 00001/2012.
É esperar que o povo crie juízo e em vez de ser expulso de suas moradias, que expulsem esses pilantras do poder.
Por: Eliseu
*Ocarcará

Charge do Dia

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Emigrantes brasileiros manifestam por Pinheirinho em Berlim

Reprodução
Correio do Brasil

Emigrantes manifestaram diante da Embaixada do Brasil, em Berlim, contra violências cometidas no bairro de Pinheirinho pelo governo e polícia paulistas.




















Amanhã, emigrantes brasileiros residentes em Berlim, Alemanha, irão manifestar, mais uma vez, em frente do imponente prédio da Embaixada Brasileira (herança da época FHC, cujo estranho aluguel saiu mais caro que uma compra) contra a ação policial paulista, no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos.

Os emigrantes ja fizeram uma manifestação, na semana passada, logo depois da invasão de Pinheirinho, com cartazes denunciando a violência e a truculência policial, destinada aplicar uma decisão judicial que colocou na rua mais quase sete mil pessoas e favorecer, em nome da lei, especuladores imobiliários.

Na falta de uma posição oficial do órgão representativo dos emigrantes brasileiros, o chamado CRBE, Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior, foi o secretário da entidade, José Paulo Ribeiro, que, em seu nome pessoal, José Paulo Ribeiro, divulgou um comunicado de solidariedade aos expulsos de Pinheirinho, lembrando que emigrantes brasileiros e excluídos da sociedade brasileira vivem as mesmas dificuldades e sofrem as mesmas violências.


Segue o comunicado -


Solidariedade aos excluídos de Pinheirinho

Acho que os excluídos da sociedade brasileira e os emigrantes têm coisas em comum. Uns lutam para ter emprego, moradia e alimentação, um lugar, mas não encontram. Os outros preferiram partir para sobreviver .

A imprensa internacional publicou e se tornou uma mancha para nosso país o ocorrido no terreno ocupado de Pinheirinho, em São José dos Campos, cujos habitantes foram desalojados à força – inclusive crianças, idosos e doentes –sem sequer terem tempo de salvar seus poucos móveis, roupas e utensílios domésticos.

Atirados na rua de maneira violenta, lembram cenas do ataque de Soweto, na antiga África do Sul do apartheid.

Quase 7 mil pessoas tratadas como gado e lixo, para desocuparem um terreno destinado, provavelmente, a beneficiar especuladores imobiliários. Nada se fez previamente para lhes garantir uma transferência para outras habitações, dentro da dignidade e do respeito aos direitos humanos.

Como secretário do Conselho de Representantes das Comunidades Brasileiras no Exterior não posso ficar calado e me junto aos emigrantes que, como ocorreu em Berlim, foram protestar contra essa indignidade diante da embaixada brasileira. Não podemos aceitar uma sociedade de apartheid social, como essa aplicada pelo governo de São Paulo.

Peço, como estipula nosso regimento e decreto de criação, que este protesto seja encaminhado ao ministro Antonio Patriota, a fim de que o governo seja informado da indignação dos brasileiros do exterior. E que esses milhares de desalojados sejam acolhidos e protegidos pelo governo federal, em respeito aos princípios de direitos humanos assumidos pelo Brasil diante de órgãos internacionais como a ONU, OEA e diante da própria população brasileira.

E que cada emigrante envie uma carta,cartão à embaixada ou consulado de sua região, assinalando seu protesto, ou organize uma manifestação com as associações locais de emigrantes, nos consulados e embaixadas de suas cidades. José Paulo Ribeiro, secretário do CRBE.


Rui Martins, correspondente em Genebra.
*cappacette