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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, janeiro 31, 2012

A imprensa brasileira, declaradamente um partido político de oposição combativa aos governos do PT, devido ser a "oposição sem rumo e fraquinha", cria sua própria Tv e reúne o diário oficial da tucanalha o jornal O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, por coincidência estão representando São Paulo, e, pasmem, a revista "Veja". Não precisa ser muito inteligente para saber que os ataques ao candidato do PT à prefeitura de São Paulo partirão dessa nova TV da Tucanalha. Além de ser uma base de ataque para as eleições de 2014. Tudo terá a devida repercussão no resto da imprensa corrupta, golpista, ultra racista e ladra brasileira(?)




http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2012/01/charge-bessinha_nova-bandeira-sp.jpgTV Cultura se transforma na TV Tucanalha


Folha deve ter em março programa aos domingos
DE SÃO PAULO
A Folha deve estrear um programa jornalístico na TV Cultura em março. Ainda sem título definitivo, fará parte da nova grade da emissora pública, anunciada ontem, irá ao ar nos domingos à noite e terá duração de 30 minutos.
O conteúdo editorial será de responsabilidade exclusiva da Folha e não terá qualquer participação da emissora pública. O programa será gravado no novo estúdio da TV Folha, em São Paulo, e terá comentários de colunistas e reportagens das sucursais de Brasília, do Rio e de correspondentes.
Os jornais "O Estado de S. Paulo" e "Valor" e a revista "Veja" também foram convidados a produzir programas para o canal.

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