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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, janeiro 27, 2012

A verdadeira face da blogueira cubana Yoani Sánchez.

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Nos últimos dias a imprensa  hegemônica tem destacado o fato de o Brasil ter dado visto de entrada à blogueira cubana Yoani Sánchez. Destaque exagerado, temos que admitir, pois afinal de contas qual é a importância dessa senhora para o mundo?
É como se a imprensa de qualquer país estrangeiro estivesse dando importância a um blogueiro que se dedica a atacar toda e qualquer ação do governo brasileiro, fazendo "favores" para a oposição e para o segmento da sociedade que não se conformam com os avanços sociais do governo do PT.
No caso da blogueira cubana é muito pior, pois está mais do que provado que ela é uma serva dos cubanos de Miami e dos governos conservadores do EUA, que não se conformam com o triunfo da Revolução Cubana e com a perda da Ilha como seu play ground, como era no tempo de Batista.
Aqui no Brasil, poucos conhecem a blogueira cubana e sua "militância", regiamente paga pelos EUA,  com a falsa etiqueta de "defensora do direito de expressão.
Prestem atenção em quem está divulgando essa senhora:
O jornal O Estado de São Paulo, a revista Veja, as Organizações Globo de rádio e TV, ou seja, o chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista). Os mesmos que estão há 9 anos fazendo papel de partido político, manipulando, mentindo e tentando derrubar o governo do Partido dos Trabalhadores. Os mesmos que, exatamente como os contra Cubanos de Miami e os EUA, não se conformam com a perda de poder e influência na sociedade brasileira com o os dois mandatos do governo Lula e agora com o governo Dilma Rousseff.
Alguns seguidores  no Twitter tem me perguntado: "Quem é Yoani Sánchez, para merecer tantas manchetes nos jornais e na TV Globo?" 
A verdadeira face de Yoani Sánchez foi desvendada pelo jornalista Salim Lamrani, jornalista que investigou as relações dela com  Washington. (reproduzida abaixo).
O Brasil deu o visto de entrada à blogueira, como daria a qualquer Zé Das Couves que solicitasse, desde que cumprisse todos os requisitos exigidos.
Conseguir a autorização para sair de Cuba é um problema interno de Cuba, o governo brasileiro não deve e, tenho certeza, não interferirá nesse processo.
Quem pagará sua passagem e sua estadia, também é um problema dela, muito embora fosse interessante sabe-lo, já que ela vive difundindo em seu blog e em seu Twitter que o povo cubano não tem dinheiro nem para comer.
Porém, há questões importantíssima que deveriam servir de reflexão para os brasileiros:
1- Por que a blogueira não vai para a Europa divulgar sua idéias e "ideais", já que foi "premiada" pela imprensa espanhola, por exemplo.?
2- Por que este súbito interesse pelo Brasil, exatamente no momento que as relações entre os países da América Latina e Caribe começam a se fortalecer( Mercosul, Unasur. Celac)?
3- Por que quando todos os países Latino Americanos estavam sob o domínio de sangrentas ditaduras militares, a imprensa não se empenhou em trazer, ativistas pelos direitos humanos e pela liberdade expressão?
4- Por que os "bem intencionados norte americanos", defensores da democracia, dos direitos humanos e da liberdade expressão não trouxeram ativistas para defender e protestar contra a violação dos direitos humanos e das liberdades individuais para o Brasil de Médici, para a Argentina de Jorge Videla e para o Chile de Pinochett?
5- Será que, depois de ter caído a máscara de Mocinhos defensores da democracia, com as desastrosas invasões do Afeganistão e do Iraque o modus operandis dos EUA, começou a ser revisto? 
6- Será que as invasões dos Marines será substituída pela invasão de "inocentes blogueiros" com carinhas de mocinhas inofensivas e anoréxicas, com genéricas bandeiras de defensores de liberdade de expressão?
São questões que deveríamos nos fazer, pois ver tamanho carnaval no PIG para trazer uma blogueira como ela ao Brasil é realmente muito suspeito.
Abaixo, reproduzi um bom resumo das atividades de Yoani Sanchéz e fontes, bastante confiáveis, para que não perm
itamos que nos vendam gato por lebre.

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