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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Marco Antônio Vila é um imbecil 

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Correm no PiG dois textículos do professor Marco Antônio Vila em que ele critica o ex-presidente Lula e a presidente Dilma.O PiG e seus leitores idiotizados estão em intenso orgasmo coletivo com as palavras de Vila.



Não é nenhuma novidade a opinião de Vila sobre governos de esquerdas.



Vila critica Getúlio Vargas, critica João Goulart, critica, quase como um fetiche, Lula, critica Dilma e quem mais vencer eleição para Presidente do Brasil com o objetivo de ajudar os mais necessitados.Sempre foi e sempre será assim.Estou lendo o livro João Goulart, do historiador Jorge Ferreira, onde se vê que a critica mais contundente dirigida a João Goulart partiu do insignificante professorzinho Marco Antônio Vila.



Marco Antônio Vila é defensor intransigente da UDN e do PSDB.Do PSDB, Vila só não gosta de FHC, porque, segundo ele, foi o grande culpado por não ter liderado um movimento para derrubar o governo Lula em 2005.



Não desmente essa afirmação Xico Graziano, um dos fiéis aliados do PSDB, de FHC, ao dizer no seu blog:"ao criticar a oposição, especialmente o PSDB, o pedante professor enfrenta a situação, taxada por ele como uma “cruel associação do grande capital com os setores miseráveis”, que periga se perpetuar no poder. Quer dizer, o homem é contra o governo do PT. Conclusão: mais que o famoso “fogo amigo” da política, o arrogante historiador se coloca acima do bem e do mal, posa de conselheiro do rei.



Sobre essa ligação umbilical, incestuosa entre o PSDB e Marco Antônio Vila, não é preciso dizer mais nada.


No mais, Vila é um professorzinho frustrado, que morre de inveja pelo fato um torneiro mecânico ter sido presidente do Brasil e por esse presidente ter sido avaliado pela população como o melhor presidente da História do Brasil.Mais agora, porque não se conforma com o fato de Lula ganhar R$ 200 mil dólares por palestra, enquando ele vive mendigando para arranjar uma.E quando arranja, vende seu trabalho para falar mal de governo esquerdista pelo preço de uma tapioca estragada.




Marco Antônio Vila, assim como FHC,  Serra e Aécio Neves, só tem voz no PiG.Só os leitores babacas do PiG leem as baboseiras de Marco Antônio Vila.
*oterrordonordeste

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