Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, janeiro 31, 2012
OAB promove ato público em defesa do CNJ
Sanguessugado do Abra a boca, cidadão
Às
vésperas do início do ano judiciário, quando o plenário do Supremo
Tribunal Federal decidirá os destinos do Conselho Nacional de Justiça,
protegendo mesquinhos interesses corporativistas ou cumprindo sua missão
constitucional e se posicionando inequivocamente em defesa do interesse
público, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil promove
ato público, hoje à tarde, em Brasília.Já confirmaram presença
parlamentares, juristas, membros do CNJ e entidades importantes em
vários períodos decisivos do País, como a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil e a Associação Brasileira de Imprensa.Doutor
Ophir Cavalcante, Presidente Nacional da OAB: este blog cidadão e esta
cidadã blogueira, vítima de um judiciário corrompido, se regozijam com o
apoio que a Ordem vem oferecendo à combativa ministra-corregedora
Eliana Calmon e ao CNJ, mas aproveitam a oportunidade para lembrar que
além de Bandidos e Bandidas de Toga é preciso combater também a
corrupção na advocacia.Já disse o grande jurista Miguel Reale Júnior que
o advogado é parte essencial nos esquemas de corrupção do Judiciário:
são representantes da advocacia de esgoto que fazem o "meio de campo", o
leva-e-traz, entre a parte corruptora e o magistrado corrupto.Cabe à
Ordem dos Advogados do Brasil também atuar intramuros, extirpando de
seus quadros estes criminosos e criminosas, bandidos e bandidas de beca,
disfarçados de advogados e advogadas.Em defesa do CNJ
O artigo "Em defesa do CNJ" é de autoria do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.
O
ato público que a Ordem dos Advogados do Brasil fará no próximo dia 31
de janeiro [hoje] integra o esforço da entidade de congregar a sociedade
civil organizada em defesa dos pressupostos que transformaram o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em símbolo mais eloquente do esforço
para enfrentar a crise no Judiciário: a coordenação, o planejamento, a
supervisão administrativa, enfim, a fiscalização, que não pode ser
genericamente tratada como controle, mas sim como legítimo e democrático
direito de proteger um dos pilares do Estado democrático de Direito.
Mas
objetiva, também, sensibilizar os senhores ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) para que seja assegurada, no julgamento de Ação
Direta de Inconstitucionalidade, que tem como ponto central definir a
amplitude de atuação do CNJ, a competência concorrente, e não
subsidiária, daquele órgão com relação às Corregedorias de Justiça.
Estamos convencidos de que isso pode ser feito sem a necessidade de
incitar atitudes revanchistas ou irresponsáveis, nem generalizar as
denúncias de condutas criminosas que, acreditamos, são pontuais e
localizadas. Queremos tão-somente que continue sendo o CNJ farol da
Justiça, conquista republicana em perfeita sintonia com os interesses do
povo, a quem em última análise a democracia presta contas.
É
preciso compreender que o CNJ não nasceu para promover uma caça às
bruxas, nem perseguir ninguém. Ele nasceu para planejar e extirpar
alguns tumores que ameaçavam se alastrar por todo o corpo do Judiciário.
Tentativas de diminuir o seu poder, sobretudo no que se refere à
competência de realizar inspeções em tribunais, fiscalizar e punir
condutas impróprias de magistrados, refletem o incômodo que essa nova
realidade impôs a alguns setores pouco habituados a agir com
transparência. Mais fácil seria se o CNJ fosse um órgão doente,
burocrático, e que seus membros aguardassem, com servil paciência, os
relatórios e prestação de contas produzidos na velocidade e nos termos
que cada Corte julgar conveniente.
Nunca se
pretendeu retirar a competência dos controles internos existentes, porém
devemos lembrar que foi justamente em decorrência de sua duvidosa
eficácia que já se promoveu, no passado, uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) no âmbito do Legislativo, submetendo o Judiciário a um
penoso processo de investigação. Não queremos que isto se repita.
O
CNJ tem sido, ao longo dos anos, muito mais do que um mero órgão
disciplinar. Sua ação se estende a outros campos, com sucesso. Na área
do sistema carcerário, fez o que nunca ninguém fez no Brasil: levantou a
vida de milhares de presos e promoveu a correção de sistemas medievais,
como prisões sem o mínimo respeito aos Direitos Humanos ou penas
vencidas há meses ou anos.
Desde a sua
instalação, em 2005, a Justiça passou a trabalhar com estratégias de
planejamento, metas de produtividade e projetos de informatização e
incorporação da instituição à Internet. O CNJ passou a ter um papel
visionário, antevendo as demandas futuras de uma sociedade cujo acesso à
Justiça começa a se alargar.
Em um País que
registrava, até recentemente, 40 milhões de processos em fase de
execução, algo precisava ser feito para dar celeridade à Justiça. Partiu
do CNJ a iniciativa das metas, prevendo a redução de pelo menos 10% do
acervo de processos na fase de cumprimento e execução. Partiu também do
CNJ, com amplo apoio da OAB, a norma acabando com o nepotismo no
Judiciário.
O CNJ também pôs à mostra o muito de
errado que existe em alguns Tribunais país afora - nem todos, claro,
pois há honrosas exceções. Mas em alguns as coisas andavam tão mal que
medidas drásticas eram necessárias.
Por tudo
isso, a Ordem dos Advogados do Brasil sente-se no dever de defender a
independência do CNJ como forma de aprimorar a Justiça, consolidar o
regime democrático e fortalecer os direitos individuais e coletivos.
De madrugada, explode adutora. A tarde, explosão no metrô. É o PSDB governando São Paulo
Mais uma adutora da Sabesp explodiu na
madrugada de hoje (31),na região central de São Paulo,provocando
alagamento de ruas próximas. Um buraco de mais de cinco metros se abriu
no local, atingindo casas e carros.-- No dia 18 de janeiro, explodiu essa adurora Em dezembro, explodiu essa aqui Também em dezembro de 2011, explodiu esse bueiro aqui em São Paulo
Enquanto isso...A tarde....Explosão no do metrô de São Paulo prejudica usuários
Uma explosão causada por uma falha
elétrica em um trem que circulava pela estação Praça da Árvore, na linha
1 (azul) do metrô de São Paulo, assustou os passageiros que estavam na
composição, causando tumulto na estação.
*osamigosdopresidentelula
Dilma em Cuba
denuncia Guantánamo
Saiu no Blog do Planalto:
Presidenta Dilma defende parceria estratégica e duradoura entre Brasil e Cuba
Na primeira visita oficial a Cuba, a presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (31) uma parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o desenvolvimento cubano. Em entrevista coletiva após visita ao Memorial de José Martí, na Praça da Revolução, a presidenta citou os investimentos brasileiros no Porto de Mariel e o financiamento da produção por meio do programa Mais Alimentos.
“A grande ajuda que o Brasil vai dar a Cuba é contribuir para que esse processo, que é um processo que eu não considero que leve a grande coisa, leva mais à pobreza e a problemas sério para as populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, a questão do impedimento do comércio. Eu acredito que o grande compromisso, a grande contribuição que nós podemos dar aqui em Cuba é ajudar a desenvolver todo o processo econômico”, disse a presidenta.
Além da cooperação econômica, a
presidenta Dilma falou ainda sobre direitos humanos, tema que, segundo
ela, deve ser discutido dentro de uma “perspectiva multilateral”.
“Não
é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de combate
político-ideológico. O mundo precisa se convencer de que é algo que
todos os países do mundo tem de se responsabilizar, inclusive o nosso.
Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós, no Brasil, temos
os nossos. Então, eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma
perspectiva multilateral. Acho que esse é um compromisso de todos os
povos civilizados. Há, necessariamente, muitos aspectos a serem
considerados. De fato, é algo que nós temos de melhorar no mundo, de uma
maneira geral. Nós não podemos achar que direitos humanos é uma pedra
que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também.”
É claro que o Ali Kamel e seus fieis seguidores pretendem colocar a faca no pescoço de Fidel.
Cuba não respeita os Direitos Humanos.Geraldo Alckmin também não.
A Justiça de Pinheirinho também não.
E muito menos em Guantánamo, onde os Direitos Humanos são tão respeitados quanto nas cadeias de São Paulo.
É como a bomba atômica.
O Irã não pode ter.
Mas os Estados Unidos e Israel podem.
Paulo Henrique Amorim
Acerca do elogio da pobreza
Via O Diario.info
Vaz de Carvalho
Para
os explorados ficarem obedientes, conformados e trabalharem melhor e
mais barato é preciso que se sintam em primeiro lugar culpados de
qualquer coisa, seja contra as leis económicas, seja contra os
preconceitos sociais, seja como no passado contra os dogmas religiosos.
Erasmo
de Roterdão para combater a superstição e o obscurantismo vigentes
fazia a Loucura citar Sófocles: “Quanto maior for a sabedoria, menos
feliz a vida”. Ora, este parece ser o lema da programação atual dos
canais de televisão. Promove-se a ignorância e até a boçalidade a
figuras públicas. Bem dizia Erasmo, “o insano ri-se do insano e
mutuamente se divertem. Vereis não raramente que o mais insano é o que
ri com maior veemência”.
Mas não se fica por
aqui a programação televisiva, os canais encetaram uma estranha cruzada
bem ao estilo salazarista, para mostrar que, cada vez mais pobres, com
mais exploração e mais desigualdades, as pessoas podem ser mais felizes.
Curiosamente afinam todos pelo mesmo diapasão, será este o pluralismo
“a que temos direito” ou será antes exemplo da “sã concorrência” da
economia de mercado?
Bem ao estilo salazarento
“os estultos que recolhem numerário e governam o leme da república”
(Erasmo) e os inefáveis comentadores avençados, vêm com o sorriso de
esforçados vendedores dar conselhos donde ressalta o conformismo, a
aceitação passiva das condições sociais, misturados com voluntarismos
nacionalistas para os mais fracos, enquanto o grande capital vai levando
o “seu” dinheiro para outras paragens.
São
também apresentadas como exemplos pessoas e famílias que apesar das
carências exibem frente às câmaras a sua felicidade. Trata-se de jogar
com sentimentos pessoais e familiares para justificar políticas iníquas.
A tese lá está bem clara: Afinal, isto de ser feliz só depende de cada
um…
Para os explorados ficarem obedientes,
conformados e trabalharem melhor e mais barato é preciso que se sintam
em primeiro lugar culpados de qualquer coisa, seja contra as leis
económicas, seja contra os preconceitos sociais, seja como no passado
contra os dogmas religiosos.
Lá dizia a Loucura
pela pena de Erasmo: “se a felicidade consiste em agradar aos príncipes
e conviver com estes semi deuses cobertos de ouro, que seria menos útil
que a sapiência”?
Enquanto aumentam
aceleradamente a exploração, as desigualdades, o empobrecimento não só
dos já mais pobres, mas também da classe média, os programas televisivos
bem se esforçam por mostrar gente estranhamente alheada dos seus
infortúnios. Que digo? Que infortúnios? Salários de miséria, privações,
precariedade, cada vez menos direitos sociais e laborais, que importam?
Ali estão felizes na TV exibidos como funâmbulos amestrados pela
produção. Sim, pobres, mas felizes! E por vezes também levam prémios!
Temos
de estar preparados para a mudança, dizem-nos economistas,
comentadores, apresentadores, sempre com um sorriso nos lábios. Mas de
que mudança falam? A sua mudança é a aceitação submissa do desemprego,
da pobreza, da arbitrariedade patronal, da ausência de direitos. E para
que aceitemos tudo isto, até psicólogos são chamados para nos darem
conselhos. Triste serviço prestam à sua ciência colaborando na alienação
e na perda de uma parte da dignidade humana como trabalhadores e
cidadãos.
É preciso então mostrar-se feliz na
pobreza. Mas não será isto ainda uma outra servidão imposta? No século
XIX a burguesia amava o melodrama, vertia nos teatros, nas óperas, nos
romances, as lágrimas que recusava aos que oprimia. Hoje é preciso
mostrar que se vive alegremente. O lugar nos canais de TV está garantido
aos que mais divertem e menos fazem pensar. Os guardiães do saber,
esses, explicam porque vivemos no melhor dos mundos. Voltaire apresentou
pelo ridículo tal um sr. Pangloss, bem instalado na vida, para o qual,
apesar das desgraças e infortúnios à sua volta, achava que se vivia no
melhor dos mundos possíveis, com a máxima felicidade para cada um. O
ecrãs do nosso tempo estão cheios do otimismo de Pangloss, quando não da
hipocrisia de Tartufos.
Ao fatalismo dos
oportunistas pretende-se a inconsciência da cegueira. Mas uma coisa é
estar feliz outra é viver em felicidade. Pode-se estar feliz na
alienação, fugindo à realidade, ignorando a infelicidade comum, mas
viver em felicidade implica que existam condições sociais que permitam
uma existência de felicidade partilhada.
Porém,
tal não se verifica num sistema em que como referiu F. Engels: “É
possível que a organização dos trabalhadores e a sua resistência oponham
uma certa barreira ao crescimento da miséria. Mas o que aumenta
certamente (em capitalismo) é a incerteza da existência” (Crítica ao
programa de Erfuhrt)
Uma existência feliz não
pode ser encontrada no crescente empobrecimento e na incerteza da
existência, que é o que cada vez mais o capitalismo tem para oferecer.
Só pode ser encontrada na possibilidade de cada um poder desenvolver as
suas capacidades, de utilizar plenamente as suas aptidões e ter o devido
reconhecimento moral e social. Só pode ser encontrada na convicção de
contribuir para criar uma sociedade e um mundo melhor.
Curiosamente,
no atual elogio da pobreza e na sua propaganda de felicidade não entra
uma reivindicação, a participação numa greve, não entra a consciência da
condição social de pessoas que como trabalhadores organizados lutam por
uma sociedade menos injusta e desigual.
J.
Bentham (1748-1832) um dos clássicos do liberalismo, considerava que o
objectivo dos governos seria “o maior bem possível para o maior número
possível”, era isto que definia como moralidade social”. Tratava-se
então de ganhar o poder para uma burguesia que queria ocupar o centro do
poder arredando uma aristocracia essencialmente fundiária e rentista.
Claro que em breve a camada enriquecida (a burguesia) esqueceu estas
boas intenções de reforma do capitalismo por via da ética e
transformou-o em: “o maior bem possível para o menor número possível”. É
o que vigora no actual cenário de obscurantismo, donde aos explorados o
elogio da pobreza e as recomendações da Loucura. Que cada um seja feliz
no seu cantinho com aquilo que lhe derem e da forma que lhe derem.
Claro
que as pessoas podem sentir-se felizes pessoalmente, na sua família e
com os seus amigos e isto nada tem que ver com riqueza ou pobreza. Mas
uma coisa é a felicidade obtida na família e na amizade outra é o elogio
da pobreza, eivado de optimismo inconsequente e conformista, numa
palavra: alienatório.
Nestes espectáculos
televisivos não se vê porém a felicidade que releva da luta solidária e
colectiva, não se vê o elogio da luta do sindicalista ou dos que
rodeados pelos seus camaradas se integram “com uma imensa alegria” numa
manifestação contra as injustiças e a desigualdade, com os olhos postos
num futuro melhor.
“Com uma imensa alegria” foi o
título que Joaquim Pires Jorge deu ao livro em que relatou a sua vida e
a dos que como ele lutaram contra a opressão fascista, com todos os
sacrifícios da clandestinidade (entre os quais os da pobreza) e dos
cárceres da Pide. Ou como Maria Machado que escreveu que não veria a
aurora da Humanidade, mas sabia que ela havia de despontar para todos.
Ou como Francisco Miguel que evadindo-se com seus camaradas das
masmorras fascistas de Caxias (Dezembro de 1961), para se juntar de novo
aos seus companheiros de luta contra a ditadura escrevia um poema de
que citamos o final: “Voai pássaros de fogo! / Voai andorinhas de aço! /
Num voo corajoso e duro / Que os que voam sem cansaço / Dominarão todo o
espaço / São as águias do futuro!”.
O seu
exemplo e o de tantos outros bem nos mostrou que em termos humanistas “o
elogio da pobreza” só poderá ser o elogio da luta dos que contribuem
para que um novo rumo de progresso, paz e socialismo, seja possível no
país e também no mundo.
*GilsonSampaio
Universidade dos pés-descalços
Em Rajasthan, na Índia, uma escola
extraordinária ensina mulheres e homens do meio rural - muitos deles
analfabetos - a tornarem-se engenheiros solares, artesãos, dentistas e
médicos nas suas próprias aldeias. Chama-se Universidade dos
Pés-Descalços, e o seu fundador, Bunker Roy, explica como funciona.
*peviana
A imprensa brasileira, declaradamente um partido político de oposição combativa aos governos do PT, devido ser a "oposição sem rumo e fraquinha", cria sua própria Tv e reúne o diário oficial da tucanalha o jornal O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, por coincidência estão representando São Paulo, e, pasmem, a revista "Veja". Não precisa ser muito inteligente para saber que os ataques ao candidato do PT à prefeitura de São Paulo partirão dessa nova TV da Tucanalha. Além de ser uma base de ataque para as eleições de 2014. Tudo terá a devida repercussão no resto da imprensa corrupta, golpista, ultra racista e ladra brasileira(?)
TV Cultura se transforma na TV Tucanalha
Folha deve ter em março programa aos domingos
DE SÃO PAULOA Folha deve estrear um programa jornalístico na TV Cultura em março. Ainda sem título definitivo, fará parte da nova grade da emissora pública, anunciada ontem, irá ao ar nos domingos à noite e terá duração de 30 minutos.
O conteúdo editorial será de responsabilidade exclusiva da Folha e não terá qualquer participação da emissora pública. O programa será gravado no novo estúdio da TV Folha, em São Paulo, e terá comentários de colunistas e reportagens das sucursais de Brasília, do Rio e de correspondentes.
Os jornais "O Estado de S. Paulo" e "Valor" e a revista "Veja" também foram convidados a produzir programas para o canal.
APOSENTADO INVOCADO
Cuba: Verdade incontestável
.28 dados que mostram a força de Cuba, mas propositalmente dispensados pela imprensa hegemônica
Como já dissera o escritor e jornalista uruguaio, Eduardo Galeano, quando se trata de Cuba, a grande imprensa, “aplica uma lupa enorme que
amplia tudo o que ocorre, sempre que há interesses dos inimigos,
chamando a atenção para o que acontece na Revolução, enquanto a lupa
distrai e deixa de mostrar outras coisas importantes”.
Por Omar Pérez Solomon. Tradução: Robson Luiz Ceron. Solídários & Síntese Cubana
Entre
essas coisas importantes, que não são apontadas pelas lupas, chamo a
atenção para 28 dados, que mostram a força de Cuba, na véspera de seu
aniversário de 53 anos.
1) 8.913.000 de cubanos participaram da discussão do Projeto de Diretrizes para a Política Econômicae Social do Partido e da Revolução, debate prévio ao 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.
Leia mais:
Leia mais:
2) Foram registrados mais de 3 milhões de intervenções populares.
3) 68% das diretrizes foram reformuladas após a discussão com o povo cubano.
4) 313
diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e da Revolução
foram adotadas no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.
5) Na linha definida pelo povo cubano para atualização do modelo econômico, até agora, entraram em vigor.
6) 7 decretos-leis do Conselho de Estado.
7) 3 decretos do Conselho de Ministros.
8) 66 resoluções e instruções de ministros e chefes de instituições nacionais.
9) O
governo cubano destinará, em subsídios, mais de 800 milhões de pesos
para pessoas de baixa renda, como parte da Lei do Orçamento para 2012.
10) O
governo cubano vai destinar mais de 17 milhões de pesos para a saúde, a
educação e outras necessidades sociais, no orçamento para 2012.
11) No
orçamento de 2012, serão alocados 400 milhões de pesos para proteger as
pessoas em situação financeira crítica, incluindo pessoas com
deficiências e consideradas disponíveis no processo de reestruturação do
trabalho.
12) O
orçamento do Estado encerrou o ano com um déficit estimado de 3,8% em
relação ao Produto Interno Bruto, cumprindo o limite aprovado pela
Assembleia Nacional, na Lei do Orçamento de 2011.
13) Produto Interno Bruto cresceu 2,7%, em 2011.
14) No final de 2011, a produtividade de todos os empregados na economia cresceu 2,8%.
15) Mais de 357 mil cubanos exercem o trabalho por conta própria.
16) 33
medidas foram aprovadas pelo Conselho de Ministros e entraram em vigor,
em setembro passado, para continuar a facilitar o trabalho por conta
própria.
17) Mais de 2,5 milhões de turistas visitaram a Cuba em 2011.
18) Foram produzidos 4 milhões de toneladas de petróleo e gás em 2011.
19) A taxa de mortalidade infantil em Cuba é inferior a 5 por mil nascidos vivos.
20) A expectativa de vida é de 78 anos.
21) 186 países condenaram os EUA pelo bloqueio genocida contra Cuba, durante a Assembleia Geral da ONU, em outubro passado.
22) Cuba ficou em segundo lugar nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara, com 58 medalhas de ouro.
23) O Conselho de Estado da República de Cuba concordou em indultar mais de 2.900 presos.
24) Cuba ocupa a 51ª posição, no Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU, com um alto desenvolvimento humano.
25) Em
14 de dezembro marcou o primeiro aniversário da primeira rede social de
conteúdo digital cubano, EcuRed, com cerca de 80 mil artigos e
verbetes.
26) Mais de 40 mil cubanos estão em missões de solidariedade por mais de 70 países.
27) Mais
de 3 milhões de pessoas foram alfabetizados pelo método “Yo, si puedo”,
depois de ser aplicado em quase três dezenas de países ao redor do
mundo.
28) Com
o início do ano letivo 2011–2012, em 5 de setembro, abriram suas portas
mais de 60 universidades na Ilha, com cerca de 500 mil alunos
matriculados.
*SOA-Brasil
Dilma em #Cuba e no Haiti e o PIG quer nos manipular com a blogueira
Desenho e infográfico do site Ciudad Futura é ilustrativo para que não nos deixemos manipular com o "documentário" de Dado Galvão, articulista do Instituto Milleniun.Não vamos nos deixar manipular pelo PIG, pelos intelectuais orgânicos do Milleniun e pela blogueira mercenária.
Nós sabemos quem ajuda o povo sofrido do Haiti e quem os USA.
Sabemos quem é quem no mundo da mídia.
Cifras comparativas da ajuda sanitária no Haiti em 23/03/210
*Brasilmobilizado
Assinar:
Postagens (Atom)