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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, fevereiro 26, 2012

Seguindo proposta brasileira, as Farc abandonam sequestros e anunciam libertação de todos os reféns

Guerrilha aceitou proposta do Brasil, que ajudará no processo de entrega dos polícias e militares mantidos em cativeiro.

Via Opera Mundi

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram no domingo, dia 26, que não recorrerão mais à prática de sequestros como arma política para pressionar o governo colombiano. No anúncio divulgado em seu site na internet, o secretariado da guerrilha também confirmou a libertação de dez policiais e militares colombianos atualmente mantidos como reféns.
O texto afirma que as Farc continuam a buscar a paz em diálogo com o governo colombiano. “Por isso, queremos comunicar a nossa decisão de ampliar a liberação já anunciada de seis prisioneiros de guerra, para os quatro restantes em nosso poder”, diz o comunicado.
“Anunciamos que a partir da data banimos a prática deles [sequestros] em nossa atuação revolucionária”, informaram as Farc, que disseram que a decisão obriga a guerrilha a revogar uma “lei” do grupo rebelde, que, em 2000, autorizou seu financiamento com o sequestro de civis.
O comunicado também agradece a atuação de autoridades brasileiras na mediação do conflito e dão a entender que a libertação dos reféns poderá ser feita no Brasil. “Ao agradecer a oferta generosa do governo presidido por Dilma Rousseff, que nós aceitamos sem hesitação, queremos expressar nossos sentimentos de admiração para as famílias dos soldados e policiais em nosso poder”. O Brasil colocou à disposição os meios logísticos para a missão humanitária de entrega dos reféns.
O fim do sequestro como arma política era uma das antigas reivindicações da ONG CCP (Colombianos e Colombianas pela Paz), liderada pela ex-congressista Piedad Córdoba.

Há três anos, Piedad e a CCP mantêm negociações com as Farc, que já permitiram a libertação de maneira unilateral de 20 rebeldes e, agora, os dois compromissos finais deles sobre os sequestros.

Os reféns
Os militares e policiais, todos eles em cativeiro há mais de 12 anos, são os últimos reféns remanescentes das Farc, que chegaram a manter mais de 50 políticos, militares, policiais e três norte-americanos, que pretendiam trocar sem sucesso por 500 rebeldes presos.

O comando central da guerrilha pediu à porta-voz das famílias dos reféns, Marleny Orjuela, que os receba na data estipulada, ainda não divulgada publicamente.

Os reféns a serem libertados são os militares Luis Alfonso Beltrán Franco, Luis Arturo Arcía, Robinson Salcedo Guarín e Luis Alfredo Moreno Chagüeza, e os policiais Carlos José Duarte, César Augusto Lasso Monsalve, Jorge Trujillo Solarte, Jorge Humberto Romero, José Libardo Forero e Wilson Rojas Medina.

Todos eles são membros das forças armadas ou de segurança da Colômbia sequestrados em ações realizadas entre 1998 e 1999, nos piores anos da atividade das Farc, guerrilha ativa desde 1964.

Na lista de reféns, também aparece Luis Eduardo Peña, subcomissário da Polícia Nacional, de quem se desconhece se continua vivo, pois tanto as Farc como a ex-congressista Piedad Córdoba insinuaram que ele teria morrido em cativeiro.

Paulo Henrique Amorim e o Negro da Casa Grande

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“É necessário saber que, historicamente, havia duas espécies de escravos: o negro da casa e o negro do campo. O negro da casa vivia junto do senhor, na senzala ou no sótão da casa grande. Vestia-se, comia bem e amava o senhor. Amava mais o senhor do que o senhor amava a ele. Se o senhor dizia: — Temos uma bela casa. Ele respondia: — Pois temos. Se a casa pegasse fogo, o negro da casa corria para apagar o fogo. Se o senhor adoecesse dizia: — estamos doentes. Se um escravo do campo lhe dissesse ‘vamos fugir desse senhor’, ele respondia: — Existe uma coisa melhor do que o que temos aqui? Não saio daqui. O chamávamos de negro da casa. É o que lhe chamamos agora, porque ainda há muitos negros de casa.”
Malcolm X
Em um dos seus discursos, cujo trecho reproduzi acima, Malcolm X, um dos maiores ativistas negros pelos direitos civis posicionava-se frente a muitos negros que agem a serviço dos brancos. Negros que não honram a sua negritude e assim prestam um desserviço a comunidade negra, pois aos olhos menos atentos parece que ele ascendeu, mas, na verdade, ele é uma fração que age como serviçal e se coloca sempre ao lado do não negro por algum benefício, seja salarial, seja “meritocrático”, ou por algum tipo de honraria que recebe como forma de gratidão a “serviços prestados”.
O nigeriano Wole Sowinka, primeiro negro a receber o prêmio Nobel de Literatura pronunciou a célebre frase: “O tigre não precisa proclamar a sua tigritude. Ele salta sobre a presa e a mata”. Na verdade a postura de alguns jornalistas como Heraldo Pereira demonstra como a frase de Sowinka é tão atual.
Ora, é este o mesmo jornalista que se apresenta como um funcionário ou um negro da Casa Grande da Rede Globo e nunca fez um comentário sequer quando a emissora se posiciona contra as cotas, contra as comunidades quilombolas e sobre qualquer tipo de avanço da comunidade negra. Este mesmo jornalista não fez ou faz um único comentário ou reflexão acerca do livro “Não somos racistas” escrito pelo seu chefe, o diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel. Este mesmo repórter se curva frente ao ministro Gilmar Mendes, atitude diametralmente oposta à postura digna, honrada e altiva do Excelentíssimo Ministro Joaquim Barbosa que o enfrenta e diz a verdade acerca da postura de um ministro que representa a elite branca, burguesa, aristocrática, ruralista, machista e homofóbica deste país.
Eis que, de repente, o repórter Heraldo Pereira, sempre silencioso frente às maiores questões raciais deste país, sente a sua negritude desrespeitada pelo Jornalista Paulo Henrique Amorim. Sem dúvida a postura é a mesma que Malcolm X dizia em seu discurso. Um verdadeiro negro da Casa Grande.
O histórico de Heraldo Pereira o coloca como um indivíduo subserviente a serviço da elite. E toma para si a dor do seu chefe, tentando desqualificar um jornalista com posição de vanguarda e anti-racista como Paulo Henrique Amorim (para quem não conhece basta visitar o site: www.conversaafiada.com.br) e assim colocá-lo na posição de racista. Logo Paulo Henrique Amorim, um dos poucos jornalistas da grande mídia deste país que enfrenta verdadeiramente os representantes da elite e que é curiosamente processado por todos eles. Só para exemplificar Ali Kamel, o famoso “não somos racistas”, foi testemunha de acusação neste processo juntamente com o próprio Gilmar Mendes.
Daí cabe um desagravo à figura de Paulo Henrique Amorim que, ao utilizar o termo negro de alma branca, nada mais fez do que trazer à tona um debate antigo, mas de forma antagônica à maneira tradicionalmente utilizada.
Outrora o termo negro de alma branca era utilizado em casos de negros “educados”, “civilizados” e que agiam como brancos, com toda a civilidade do outro. A expressão era utilizada com a idéia de um sujeito dotado de polidez, um ser letrado, que avançou, apesar das adversidades a que os de sua raça estavam expostos.
O que Paulo Henrique Amorim fez foi descortinar a expressão e colocá-la como de fato deveria ser. O termo “negro de alma branca” deste modo caracteriza-se como um negro a serviço de um determinado setor, uma pessoa que não dignifica a sua ancestralidade e origem, ao se dispor a fazer determinado papel, e quando não assume responsabilidade para com os seus. É como imaginar um judeu nazista de pensamento ariano, para mim algo impensável.
Evoco então Milton Santos que pontuou: “É por isto que no Brasil quase não há cidadãos. Há os que não querem ser cidadãos que são as classes médias, e há os que não podem ser cidadãos que são todos os demais, a começar pelos negros que não são cidadãos. Digo-o por ciência própria. Não importa a festa que me façam aqui e ali, o cotidiano me indica que não sou cidadão neste país… (sic) o meu caso é o de todos os negros deste país, exceto quando apontado como exceção. E ser apontado como exceção além se ser constrangedor para aquele que o é, constitui algo de momentâneo, de impermanente, resultado de uma integração casual”.
Enfim, o que envergonhava Milton Santos serve de júbilo para Heraldo Pereira. Uma lástima para nós, verdadeiramente negros de alma negra.
Marcos Rezende
Membro do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos e bacharel em História, Marcos Rezende lecionou em escolas públicas e particulares buscando aproximação dos alunos com a história da cidade, enfatizando a questão da desigualdade social e racial.
Além de ser principal voz de resistência contra o episódio da derrubada do terreiro Oyá Onipó Neto, no Imbuí, presta auxílio a pequenas entidades e afoxés que participam do Carnaval e atua com destaque no Coletivo de Entidades Negras (CEN), organização não-governamental, sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários, que tem o objetivo de estabelecer o diálogo e diminuir a intolerância entre diferentes segmentos raciais e sociais. Também é Conselheiro Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares da Câmara Municipal de Salvador por serviços prestados a comunidade negra. É Religioso do Candomblé.
*comtextolivre

50 mil mortos na Líbia: Tribunal de Haia deveria julgar a si próprio.


*GilsonSampaio

Incêndio comprometeu 40% do programa antártico brasileiro, diz pesquisador

Agência Brasil
O incêndio que destruiu sábado (25) a Estação Antártica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, comprometeu 40% do programa antártico brasileiro. A avaliação é do diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Simões, que já esteve 19 vezes no continente gelado, das quais cinco na Comandante Ferraz.
“Foram afetadas principalmente as áreas de biociência, algumas pesquisas sobre química atmosférica, de monitoramento ambiental, principalmente sobre o impacto da atividade humana naquela região do planeta. Infelizmente, isso também representou uma perda enorme em termos de equipamentos. Ainda não podemos estimar, mas ultrapassa a casa da dezena de milhões de dólares”, lamenta o pesquisador.
Segundo Simões, no entanto, o programa antártico continuará funcionando porque a Comandante Ferraz, apesar de concentrar uma parte importante das pesquisas brasileiras, não era a única estação científica brasileira. Ele explica que, pelo menos metade dos pesquisadores, trabalha em navios de pesquisa ou em acampamentos isolados na Antártica.
Além disso, Simões conta que, em janeiro deste ano, foi inaugurado um módulo de pesquisa no próprio Continente Antártico, chamado de Criosfera 1, localizado a 2.500 quilômetros ao sul da Comandante Ferraz, que está concentrando importantes pesquisas brasileiras. Segundo a Academia Brasileira de Ciências, essa é a estação de pesquisas latino-americana mais próxima do Polo Sul.
“É um módulo totalmente automatizado, que coleta dados meteorológicos, de química atmosférica, inclusive dióxido de carbono, e outros estudos. Essa expedição [de instalação do módulo] foi liderada por mim, com pesquisadores de sete instituições nacionais, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro”, disse.
De acordo com o pesquisador, a reconstrução da Estação Comandante Ferraz demorará, pelo menos, dois anos, em consequencia das condições geográficas da Ilha Rei George. “O processo de reconstrução, para voltar ao nível em que estava, demorará de dois a três anos. A logística é muito difícil e só podemos construir durante o verão antártico. E o inverno já está chegando”, disse.
*JB

Uma bela crítica de Mauricio de Souza sobre a ilusão do PIG...

O Mito da Caverna – Platão 

Do BLOG DO MORAIS




Os religiosos são muito violentos Drauzio Varella


*Opensadordaaldeia

O que a Opus Dei, o PSDB e a Jovem Pan estão tramando agora?

Mauricio Calábria


A trilha invisível das radiofrequências não é de propriedade particular. Por isso, uma emissora de rádio ou TV somente pode operar se for agraciada com uma concessão do poder público.
Para isso, as empresas de radiodifusão devem, segundo a lei, prestar serviços de comunicação social, visando sempre ao bem coletivo.
Portanto, é comum e justo que se reserve um período da programação a conteúdo de interesse do povo, verdadeiro proprietário do território em que se propagam as ondas de informação codificada.
A rádio Jovem Pan não reconhece esse direito. Por isso, move uma campanha destinada a suprimir a "Voz do Brasil".

O interesse nessa censura é antigo. Tem origem na insubordinação do baronato paulista, historicamente resistente à lei e ao pacto federativo.

A atual campanha alega que o governo federal utiliza o espaço para fins de propaganda.

Incomoda demais a esse grupo neoconservador, firmemente atrelado ao PSDB, que o público seja informado sobre o crescimento econômico brasileiro e sobre o processo de universalização de direitos.

Parte da mídia, tenta, de todas as formas, eliminar os últimos redutos de dissonância informativa.

Procura-se, a todo custo, instituir um espaço 100% dedicado a insultar, desqualificar e criminalizar o governo federal e as forças populares.

Nesse padrão, impera o radicalismo religioso, o culto ao egoísmo, o repúdio à inclusão econômica e a consolidação de mitos de intolerância que constituem obstáculos à plena integração social de negros, mulheres, homossexuais, migrantes e imigrantes.

Em São Paulo, esse trabalho de lavagem neuronal é executado dia e noite, de forma a se manter a hegemonia política neoconservadora do PSDB e de seus aliados nos setores mais atrasados da sociedade.

Para isso, a rádio tem levado ao ar depoimentos de "celebridades" como José Serra, cacique do conservadorismo ressentido; Roberto Romano, "intelectual" orgânico da neodireita; e Ives Gandra, membro da Opus Dei e aguerrido inimigo de qualquer causa popular ou progressista.

Ainda que num formato arcaico, a "Voz do Brasil" representa o outro lado, a ponta de contato que sobrou com a informação divergente. Constitui-se, portanto, na lasca da democracia que se perdeu com o atual padrão centralizado de concessões no campo midiático.

O objetivo da campanha da Jovem Pan é construir um modelo autoritário de informação dirigida, em que o interesse do baronato paulista prospera acima do direito dos brasileiros.

Diz quem fala por ti e te direi quem és!

*esquerdopata

É Serra, de novo, contra o “poste”

Ao que parece, termina, no  dia 4, mais uma pantomima das que costumam marcar a política brasileira.
Serra, dizem os jornais, assumirá amanhã sua candidatura, ainda que com o pró-forma de submeter-se a uma prévia no PSDB que só existe porque ele, durante todo o tempo, negaceou – mais do que negociou – com este o seu fado político de só ter, afinal,  este caminho político.
Negaceou porque sabe que a posição de prefeito de São Paulo, depois de eleger-se para o cargo, e para o Governo do Estado, que poderia ser “quase uma “nomeação”  para Serra, não será fácil de alcançar.
Serra tem vivos na memória os resultados da eleição presidencial de 2010, onde teve apenas escassos 7,3% de vantagem sobre Dilma Rousseff, no segundo turno, e apenas 2,2% a mais no primeiro – quando teve votação 10 pontos abaixo da de Geraldo Alckmin.
Muito pouco para quem se considera “a mais perfeita tradução” da elite paulista, e concorrendo contra aquela a quem chamavam de um “poste” político, Dilma Rousseff.
Quando Lula optou – e levou o PT a ceder – por Fernando Haddad, não estava seguindo um mero capricho político.
Jogou com o fato de que ele é um fato novo no quadro político, como Dilma o foi.
Abriu caminho para fraturar a unidade – já quebrada desde a derrota de Alckmin para Kassab, nas eleições municipais passadas – a aliança entre os tucanos e o DEM – que em SP é, hoje, o PSD.
Por mais que o nome de Serra cole os cacos dessa aliança, por ser irrefutável a sua condição de spimbolo – e já não chefe – da direita, é improvável que a máquina municipal trabalhe furiosamente por ele.


Afinal, se Haddad se abria a uma composição antes com os de Kassab, porque não comporia depois. E Serra? Bem, já se tornou  lugar comum dizer que Serra não tem amigos ou aliados…
E, terceiro, Haddad, justamente por não ter ainda uma impressão prévia sobre seu nome no povão, será aquilo que Lula sabe ser imensamente poderoso: a sua projeção.
E Serra morre de medo de enfrentar Lula.
Mesmo que seja uma imagem projetada no que, pejorativamente, chamam de um “poste” político.
Convenhamos: para quem uma simples bolinha de papel já causa traumatismo, bater de frente em outro “poste” é algo que explica bem o temor de Serra.
*Tijolaço

Os dois enterros
do Cerra

O amigo navegante Bruno Machado enviou notícia pendurada em algum ponto da blogosfera que tem a aparência de detrito de maré baixa:

Clima de enterro


Serra compara candidatura a um enterro


Duas semanas atrás, José Serra analisava com um interlocutor a possibilidade de candidatar-se à prefeitura de São Paulo. Comparou a um enterro. Disse Serra:


- É um enterro, sim. A diferença é que se eu ganhar, será um enterro com honras militares; se eu perder, será um enterro de indigente.

*PHA