O que a Opus Dei, o PSDB e a Jovem Pan estão tramando agora?
A trilha invisível das radiofrequências não é de propriedade particular.
Por isso, uma emissora de rádio ou TV somente pode operar se for
agraciada com uma concessão do poder público.
Para isso, as empresas de radiodifusão devem, segundo a lei, prestar
serviços de comunicação social, visando sempre ao bem coletivo.
Portanto, é comum e justo que se reserve um período da programação a
conteúdo de interesse do povo, verdadeiro proprietário do território em
que se propagam as ondas de informação codificada.
O interesse nessa censura é antigo. Tem origem na insubordinação do baronato paulista, historicamente resistente à lei e ao pacto federativo.
A atual campanha alega que o governo federal utiliza o espaço para fins de propaganda.
Incomoda demais a esse grupo neoconservador, firmemente atrelado ao PSDB, que o público seja informado sobre o crescimento econômico brasileiro e sobre o processo de universalização de direitos.
Parte da mídia, tenta, de todas as formas, eliminar os últimos redutos de dissonância informativa.
Procura-se, a todo custo, instituir um espaço 100% dedicado a insultar, desqualificar e criminalizar o governo federal e as forças populares.
Nesse padrão, impera o radicalismo religioso, o culto ao egoísmo, o repúdio à inclusão econômica e a consolidação de mitos de intolerância que constituem obstáculos à plena integração social de negros, mulheres, homossexuais, migrantes e imigrantes.
Em São Paulo, esse trabalho de lavagem neuronal é executado dia e noite, de forma a se manter a hegemonia política neoconservadora do PSDB e de seus aliados nos setores mais atrasados da sociedade.
Para isso, a rádio tem levado ao ar depoimentos de "celebridades" como José Serra, cacique do conservadorismo ressentido; Roberto Romano, "intelectual" orgânico da neodireita; e Ives Gandra, membro da Opus Dei e aguerrido inimigo de qualquer causa popular ou progressista.
Ainda que num formato arcaico, a "Voz do Brasil" representa o outro lado, a ponta de contato que sobrou com a informação divergente. Constitui-se, portanto, na lasca da democracia que se perdeu com o atual padrão centralizado de concessões no campo midiático.
O objetivo da campanha da Jovem Pan é construir um modelo autoritário de informação dirigida, em que o interesse do baronato paulista prospera acima do direito dos brasileiros.
Diz quem fala por ti e te direi quem és!
*esquerdopata
Nenhum comentário:
Postar um comentário