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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, fevereiro 25, 2012

Chávez en Cuba: Aquí estamos llenos de fe y esperanza

 

El presidente de Venezuela Hugo Chávez agradeció este viernes las oraciones que todo el pueblo venezolano ha elevado para que la operación a la que será sometido en Cuba, sea un éxito.
Comentó, en un contacto telefónico con el programa Contragolpe, que transmite VTV, que llegó, pasadas las 9:00 (hora venezolana), a La Habana para tratarse una lesión que le fue detectada en el mismo lugar donde le fue extraído un tumor en junio de 2011.
Desde este espacio televisivo, Alexis Romero, pastor capellán del Palacio de Miraflores, elevó una oración por la pronta sanación del Presidente.
“Aquí estamos llenos de fe y esperanza”, respondió Chávez, luego de estas plegarias y deseos de buena voluntad expresados por un grupo de religiosos que participaron en el programa.
Comentó que la ministra de Salud, Eugenia Sader, será su vocera para informar al país sobre su estado.
“Tengo fe en que todo va a salir bien”, agregó Chávez, quien manifestó que este fin de semana será para preparar la intervención quirúrgico a la cual será sometido.
Foto: Teresa ManigliaFoto: Teresa Maniglia
Foto: Teresa Maniglia
Foto: Teresa Maniglia
Fotos: Teresa Maniglia
*CubaDebate

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