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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, março 05, 2012

O Grande mistérios dos círculos de cultura

Círculo de cultura

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
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Um pé 780 (240 m) círculo de cultura na forma de um (de seis lados) de casal triskelion composta de 409 círculos. Leite Colina , Inglaterra, 2001
Um círculo de cultura é um padrão de tamanho considerável criado pelo achatamento de uma cultura , tais como trigo , cevada , centeio , milho , ou de colza . Círculos de cultura são também referidos como formações de culturas, porque não são sempre de forma circular. Enquanto os círculos exatos data começou a aparecer é desconhecida, os casos documentados aumentaram substancialmente desde a década de 1970 aos tempos atuais.

Deleite Villa Lobos

Intensa erupção solar envia partículas na direção da Terra

Imagem divulgada nesta segunda-feira pela Nasa mostra no canto superior esquerdo uma região em intensa erupção. Foto: Nasa/Divulgação
Imagem divulgada nesta segunda-feira pela Nasa mostra no canto superior esquerdo uma região em intensa erupção
Foto: Nasa/Divulgação


Uma forte erupção na superfície do Sol, somada com a temporada de tempestades, enviou ondas de plasma e partículas que alcançarão a Terra, conforme informou nesta segunda-feira o Centro de Prognósticos Climatológicos Espaciais (SWPC). O SWPC, operado pelo Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, indicou que o clarão foi de classe X1.1, o que significa que se trata de uma das mais poderosas das erupções solares. O fenômeno aconteceu à 1h13 desta segunda-feira.
A expectativa é de que a onda de plasma e partículas solares alcance a Terra em dois ou três dias. As erupções solares interferem no campo magnético da Terra e as ondas, que obrigaram a mudar a rota de alguns aviões comerciais que sobrevoavam os pólos, continuarão se intensificando, segundo os especialistas.
O Sol passa por ciclos regulares de atividade, que a cada 11 anos aproximadamente se intensificam e provocam tempestades que às vezes deformam e inclusive atravessam o campo magnético da Terra. Os especialistas indicaram que a atual temporada de tempestades é a mais intensa registrada desde setembro de 2005 e que estas provocam efeitos especiais únicos como as auroras boreais, além de interferir nas comunicações.
Além disso, as redes de transmissão de eletricidade, as comunicações via rádio e os sistemas de satélites são afetados, mas a Nasa afirmou que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) não correm perigo.
Em janeiro, os cientistas detectaram duas erupções no período de quatro dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma viajando a cerca de 8 milhões de km/h. A onda causada pelo segundo dos dois clarões alcançou a Terra cerca de 34 horas depois da erupção, em vez dos dois ou mais dias que habitualmente esse deslocamento demora.
*Terra

nota do blog: Estudos tem mostrado que em média de 15 a 20 dias podem ocorrer terremotos ou tsunamis ou ainda erupções vulcânicas em varias partes do mundo. E isso se dá porque o sol interno da terra seu núcleo também reage as erupções solares.

Palestina em Charges Latuff

A ciclista e o motoboy 

 

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Somos seletivos no nosso sofrimento e mais dispostos a prantear o infortúnio de quem nos pareça igual.

Um ciclista atropelado na avenida Paulista nos enche de comiseração enquanto a morte de um jovem mensageiro, em sua motocicleta comprada a prestação, mal nos chama a atenção.

Dois casos acontecidos quase que simultaneamente nas ruas de São Paulo deixaram há poucos dias essa impressão. Um, a morte de uma jovem que rumava ao trabalho pela a avenida paulista em sua bicicleta. O outro, o acidente fatal de um rapaz sobre sua moto numa avenida menos conhecida da cidade chamada Cupecê.

O perecimento da moça foi noticiado nos telejornais do dia com referências carinhosas ao nome que a vítima teve em vida, Jú. No local em que se acidentou, uma multidão aglomerou-se sob chuva intensa para homenageá-la com uma simbólica bicicleta branca.

A morte do outro jovem não mereceu menção, exceto pela referência indireta do repórter que fazia sobrevoo de helicóptero naquela tarde para informar a situação do trânsito. No mesmo dia foram outros dois casos como o dele, em diferentes pontos da cidade. No mês, dizem as estatísticas, quase 70.

Não houve culpados em nenhuma das situações. Apenas a rotina da cidade que, nos interstícios do anonimato, engendra todos os dias fatalidades. Há sim causas responsáveis, que para a ciclista foi uma cidade cedida aos automóveis e para o motociclista o subemprego a que se condenam garotos sem escolas e paternidades precoces.

Embora sejam  de igual modo frágeis os corpos estraçalhados pela lógica perversa que organiza a cidade, a percepção seletiva que temos nós mesmos das suas vítimas, por simples identidade de classe, com frequência nos colocam mais perto das soluções fáceis das pistas exclusivas para bicicletas nas avenidas nobres, do que de esforços mais sérios para acabar com o morticínio de meninos submetidos `a exploração do trabalho e `a baixa instrução.
*Brasilquevai

Sky processa Luiz Carlos Barreto

 

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c6/Luiz_Carlos_Barreto.jpg/250px-Luiz_Carlos_Barreto.jpg



A Sky perdeu o limite porque nao quer cumprir a lei - processsa Luiz Carlos Barreto
A Sky está processando Luiz Carlos Barreto, 83, figura icone do cinema brasileiro. Segundo nota hoje no Ancelmo, no Globo, a audiência será agora no dia 12 em Sao Paulo. A empresa, que esperneia contra a lei que garante a cada 24 horas, 30 minutos de conteudo brasileiro, ficou incomodada com depoimento do cineasta no Senado em defesa da legislaçao. Barreto acusa a empresa de discriminar produtos audiovisuais locais.

NÓS SOMOS O POVO.

MANIFESTO "SE TIVERMOS FORÇA PARA IMPLANTAR ESSA REFORMA, ACREDITO QUE MUITO SERIA RESOLVIDO. É CLARO QUE OS POLÍTICOS NÃO FARÃO POR CONTA, MAS "TODO PODER EMANA DO POVO E AO POVO DEVE RETORNAR", NÓS SOMOS O POVO.


 Lei de Reforma do Congresso de 2012 (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista receberá salario somente durante o mandato. E não terá direito a aposentadoria diferenciada em decorrência do mandato.
 2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congressista participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
 3. Congressista deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
 4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário, que será objeto de plebiscito. 
 5. Congressista perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro. 
 6. Congressista está sujeito às mesmas leis que o povo brasileiro.
 7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.
 8. Todos os votos serão obrigatoriamente abertos, permitindo que os eleitores fiscalizem o real desempenho dos congressistas. 

 SE VOCÊ É UM BRASILEIRO QUE LUTA E TRABALHA COMPARTILHE E QUEM SABE NÃO CONSEGUIMOS. A hora para esta emenda na Constituição é AGORA. É ASSIM QUE NÓS PODEMOS CONSERTAR O CONGRESSO. Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO.
*GuidoCaratori

'Mão grande' na Russia - Ativistas denunciam 'carrossel' de fraude eleitoral pró-Putin

http://clubs.calvin.edu/chimes/issue_images/106/14/a%20RussianElectionsRGB.jpg
Fraaaude!

THOMAS GROVE - REUTERS
Dias antes da eleição presidencial russa, Sergei Smirnov recebeu um telefonema de um homem que se identificou como Mikhail e lhe fez uma proposta: votar quatro vezes em Vladimir Putin em troca de 2.000 rublos (70 dólares).
A quantia foi prometida a dezenas de jovens que se reuniram no domingo em frente a uma popular lanchonete da periferia de Moscou, esperando para serem levados a várias seções eleitorais na província que envolve a capital.
http://assets4.bigthink.com/system/idea_thumbnails/42766/headline/Russian%20Ballot%20Box.jpg?1330722468
Smirnov, que é jornalista, disse que ficou sabendo desse grupo semanas antes da eleição, por intermédio de um amigo. Mikhail, a quem ele conheceu pessoalmente no domingo de manhã na estação de metrô Yugo-Zapadnaya (sudoeste), lhe passou as instruções finais.
http://en.rian.ru/images/17033/91/170339180.jpg
"Ele disse que deveríamos votar em Vladimir Putin, fotografar a cédula, e lhe mandar a foto por telefone", disse Smirnov.
http://rt.com/files/news/presidential-elections-moscow-protests-835/petersburg-protests-fraud-election.n.jpg
O jornalista é um dos vários ativistas que se infiltraram num "carrossel" de eleitores, como os russos chamam as pessoas que depositam votos em várias seções eleitorais, usando documentos reservados para eleitores em trânsito.
http://en.rian.ru/images/16933/72/169337292.jpg
É uma prática que, segundo críticos, tem turbinado os candidatos governistas desde que Putin foi eleito presidente pela primeira vez, em 2000. 
http://www.mirror.co.uk/incoming/article187803.ece/ALTERNATES/s615/demonstration-against-recent-parliamentary-election-results-in-moscow-pic-reuters-846788603.jpg
A prática teria sido usada inclusive na eleição parlamentar de dezembro de 2011, na qual suspeitas de fraude motivaram os maiores protestos contra Putin em seus 12 anos de hegemonia política.
http://www.foreignpolicy.com/files/images/russia1_1.jpg
Políticos de oposição disseram que a fraude voltou a se repetir no domingo, quando Putin foi eleito com mais de 60 por cento dos votos para mais um mandato presidencial de seis anos.
http://ei.marketwatch.com/Multimedia/2012/02/14/Photos/MG/MW-AP532_russia_20120214123502_MG.jpg?uuid=4cd071e6-5732-11e1-9092-002128040cf6
"Ninguém esperava esses carrosséis ... É um completo descaramento", disse o ativista Alexei Navalny , 
http://www.theworld.org/wp-content/uploads/Navalny-wiki-300.jpg
Alexei Navalny: a boca do trombone

um dos líderes dos grandes protestos programados para a segunda-feira em Moscou e outras cidades.
http://ww3.hdnux.com/photos/11/55/71/2547294/3/628x471.jpg
Navalny, que mobilizou observadores nas seções eleitorais, disse que passou o domingo todo recebendo relatos de possíveis violações.
http://nationalpostnews.files.wordpress.com/2012/03/russia-elections-1.jpg?w=620
Putin, o novo Czar?

Acusado pelas acusações de fraude na eleição parlamentar, Putin (atualmente primeiro-ministro) determinou a instalação de milhares de câmeras nas seções eleitorais da votação presidencial, e num discurso de vitória afirmou que o pleito foi "uma luta aberta e honesta".
http://www.bloomberg.com/image/ipsQN6RiIsY8.jpg
Mas críticos dizem que houve muitos casos de fraude como o "carrossel" que Smirnov encontrou.

A Golos, entidade que reúne observadores independentes, disse ter recebido mais de 3.500 relatos de possíveis violações em nível nacional.


(Reportagem adicional de Alissa De Carbonnel) 
*MilitânciaViva 

Femen invade local onde Putin votou

 
«O movimento feminino ucraniano FEMEN, cujas jovens são conhecidas pelas suas extravagantes manifestações de protesto, entraram hoje em protesto no edifício da Academia das Ciências da Rússia onde votou o candidato Vladimir Putin.» [DN]
Parecer:
E não invadiram a sala o onde Passos votou para a sua reeleição com muitos mais votos do que o Putin.
*Jumento

A visão geo-estratégica de Bo

Obama e o conselheiro estratégico
Obama, o simpático Obama. Quantas esperanças da altura da sua eleição, alguém se lembra?
Pois.

Cá está o simpático Obama, na véspera das novas eleições presidenciais: uma longa entrevista, a mais comprida após a eclosão da crise com o Irão. Porque Obama, tal como o cão dele, o português Bo (ou será "Boh?"), não esquece do Islão. Nunca.

Quando Barack Obama falou na Universidade do Cairo pronunciou a histórica frase: O Islão é uma parte da América. O que é verdade, tal como a lebre faz parte da caça.
Hoje, após as derrotas do Iraque e do Afeganistão, a intervenção da Nato na Líbia, a guerra civil que irrompeu na Síria, as decepções da Primavera Árabe, a iminência dum ataque contra o Irão, Obama reafirma: o Islão faz parte da América. E também de israel. Reafirma isso poucos dias antes de encontrar o AIPAC, a mais importante lobby judia dos Estados Unidos e da reunião com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

A entrevista, recolhida pelo jornalista Jeff Goldberg nas páginas da revista Atlantic, é explicita: a aliança entre Washington e Tel-Avive não pode ser posta em causa, os objectivos são comuns.

O facto é que fizemos um óptimo trabalho com israel nos últimos três anos, eu acho que o primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu, ndt] e o ministro da Defesa [Ehud Barak, ndt] reconhecem que nunca tivemos uma cooperação. militar e de intelligence tão próxima como a actual.
Quando olharmos para o que eu fiz no âmbito da segurança de israel, os exercícios os treinos conjuntos que vai além de qualquer coisa que já fizemos no passado, o apoio financeiro e operacional no Programa Iron Dome [o sistema famoso anti-míssil israelita, ndt], que garante que as famílias israelitas sejam menos vulneráveis ​​aos ataques dos foguetes, o facto de que temos assegurado a superioridade militar de israel, a luta em favor da legitimação de israel, tanto no Conselho dos Direitos Humanos quanto na Assembleia Geral da ONU, no caso do relatório Goldstone [o relatório da ONU que condena duramente as violações israelitas durante o ataque contra a Faixa de Gaza na Operação Chumbo Fundido, em Dezembro de 2008], bem como após o incidente [freedom] flotilha, a verdade é que a relação com israel tem funcionado muito bem.
Olé.
Assegurar uma desproporcionada superioridade militar de israel na região, encobrir os crimes israelitas da Operação Chumbo Fundido, lutar contra o reconhecimento da Palestina na Assembleia das Nações Unidas, ajudar no boicote ao fornecimento de géneros de primeira necessidade para a Faixa de Gaza: tudo isso, que uma pessoa normal tenderia a esconder com uma certa vergonha, no caso do simpático Obama são "pontos fortes" da colaboração com israel.

A reivindicação dessa relação especial é explicitamente ligada pelo Presidente à dura controvérsia que os candidatos republicano, seus adversários nas eleições presidenciais de Novembro, têm levantado sobre a questão do Irão, acusando Obama de não ser suficientemente pró-Israel.
Neste ponto, Obama é muito claro, tão claro ao ponto de reconhecer a enorme influência da lobby israelita na campanha presidencial dos EUA:
Não existem razões válidas para duvidar de mim sobre este ponto [isso é, a segurança de israel] . Em parte, a questão tem a ver com o facto de que no nosso País e nos nossos media, o assunto se tornar inteiramente político. Acho que isso não é um segredo. Se existir um grupo político que quer criar tensão não entre os EUA e israel, mas entre Barack Obama e os votos dos judeus americanos, que historicamente sempre foram muito influentes na candidatura dele, então torna-se útil tentar criar dúvidas e levantar questões.
É, portanto, neste contexto eleitoral que devemos colocar a posição da administração Obama sobre o Irão, directamente influenciada pela necessidade de interceptar o total apoio da lobby judia que apoia Israel e exerce pressão directa sobre a política externa de Washington, e não apenas acerca das questões do Médio Oriente.

O presidente dos EUA reitera a própria determinação no uso da força militar como uma das quatro opções que compõem a estratégia norte-americana, juntamente com a política, económica e diplomática. As razões são bem conhecidas: o risco duma proliferação nuclear na região (as 2-300 ogivas nucleares de israel não contam, aliás, são ogivas bem democráticas), o perigo de que não bem identificados "terroristas" possam fazer uso de armas nucleares (lembramos que até hoje o único a utilizar tais armas contra civis foi o exército dos Estados Unidos), a postura do Irão contra a existência de Estado de israel.

A questão iraniana, afirma o simpático Obama, não diz respeito apenas a segurança do Estado judeu, mas também aos interesses estratégicos dos Estados Unidos:
Portanto, quando digo que nenhuma opção está excluída, quero dizer apenas que vamos continuar a exercer uma pressão até quando o Irão adoptar uma linha diferente.
E quando o repórter pergunta a opinião do presidente acerca da possibilidade de israel atacar o Irão? O sentido da resposta nem é demasiado disfarçado:
Acho que, instintivamente, nos Estados Unidos simpatizemos para israel.
Portanto, não surpreende a conexão que Obama estabelece entre a crise do regime de Assad na Síria e a necessidade de mudar o curso político do Irão: a queda do regime de Assad é crucial, pois seria uma "grande perda para o Irão".

Bastante claro, não é?


Ipse dixit.
*InformaçãoIncorreta