‘Gatos gordos’ da religião não devem ter isenção fiscal, diz Dawkins
O cientista britânico e militante
ateu Richard Dawkins chamou de “gatos gordos” os pastores que se
enriquecem, compram mansões e jatos com o benefício das isenções
fiscais, além do dízimo. “É uma obscenidade indefensável.”
Ele afirmou que a isenção fiscal também serve para sustentar proselitismo desses pastores com o propósito de arrecadar mais dinheiro dos fiéis.
Para ele, conceder esse tipo de isenção indiscriminadamente a denominações religiosas só porque se declaram como tais é um “equivoco bizarro”.
Argumentou que esse benefício deveria ser dado às entidades e pessoas que comprovarem que ajudam efetivamente a sociedade, independentemente de serem religiosas ou não.
As igrejas e nenhuma outra entidade, portanto, segundo ele, não deveriam desfrutar a priori da isenção fiscal, conforme escreveu em um artigo publicado recentemente no Washington Post.
“A isenção automática de impostos às igrejas é uma desgraça”, afirmou. “Ninguém nega que algumas igrejas fazem trabalho de caridade, mas isso não significa que qualquer organização esteja automaticamente qualificada para receber o benefício só porque se apresenta com o status de igreja.”
Ele disse que existem entidades seculares que se dedicam à filantropia
sem obter, em muito casos, qualquer tipo de isenção fiscal. Como
exemplo, citou a Associação Humanista Americana.
Dawkins (foto) destacou o caso de Todd Stiefel que ofereceu US$ 500 mil ao fundo de pesquisas da American Cancer Society. O dinheiro foi recusado porque o filantropo é ateu ou “por razões que, para dizer o mínimo, não são claras”. O meio milhão de dólares acabou indo para a Sociedade de Leucemia e Linfoma.
Dawkins escreveu haver pesquisas que comprovam serem os ateus tão generosos ou mais do que os crentes. Ele destacou que ninguém precisa de Deus ou depender de uma religião para ser bom.
março de 2012
Isenções fiscais da Igreja. Richard Dawkins.
Ele afirmou que a isenção fiscal também serve para sustentar proselitismo desses pastores com o propósito de arrecadar mais dinheiro dos fiéis.
Para ele, conceder esse tipo de isenção indiscriminadamente a denominações religiosas só porque se declaram como tais é um “equivoco bizarro”.
Argumentou que esse benefício deveria ser dado às entidades e pessoas que comprovarem que ajudam efetivamente a sociedade, independentemente de serem religiosas ou não.
As igrejas e nenhuma outra entidade, portanto, segundo ele, não deveriam desfrutar a priori da isenção fiscal, conforme escreveu em um artigo publicado recentemente no Washington Post.
“A isenção automática de impostos às igrejas é uma desgraça”, afirmou. “Ninguém nega que algumas igrejas fazem trabalho de caridade, mas isso não significa que qualquer organização esteja automaticamente qualificada para receber o benefício só porque se apresenta com o status de igreja.”
Dawkins defende isenção só
para quem de fato merece
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Dawkins (foto) destacou o caso de Todd Stiefel que ofereceu US$ 500 mil ao fundo de pesquisas da American Cancer Society. O dinheiro foi recusado porque o filantropo é ateu ou “por razões que, para dizer o mínimo, não são claras”. O meio milhão de dólares acabou indo para a Sociedade de Leucemia e Linfoma.
Dawkins escreveu haver pesquisas que comprovam serem os ateus tão generosos ou mais do que os crentes. Ele destacou que ninguém precisa de Deus ou depender de uma religião para ser bom.
Íntegra do artigo de Dawkins.
Deputado quer isentar música de culto dos direitos autorais.março de 2012
Isenções fiscais da Igreja. Richard Dawkins.
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