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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, agosto 06, 2012

Mais uma lição do Presidente do Equador


O Presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou no dia 30 de Julho a suspensão de toda a publicidade oficial nos Mass Média  monopolistas do país. "Não vamos usar o dinheiro do povo equatoriano para beneficiar negócios privados", explicou o mandatário durante a solenidade. Em Junho passado, Rafael Correa já havia solicitado aos proprietários das emissoras de televisão, rádio e dos jornais que acatassem, voluntariamente, os anúncios do governo. Como não recebeu qualquer resposta, Correa decidiu agora tomar uma medida neste sentido. 
Meia dúzia de barões dos Media
Os media locais, a exemplo da brasileira, vive criticando os supostos ataques à liberdade de expressão no país, mas abocanha fartos recursos em publicidade do governo. Agora, ela engolirá do seu próprio veneno. Sem dinheiro público, ironizou Correa, terão ainda mais "liberdade" para atacar o governo e promover acções golpistas. A decisão do governo abalou os barões dos Media da nação vizinha. Diego Cornejo, presidente da Associação Equatoriana de Editores de jornais, disse que a medida "vai contra a lógica dos negócios".


Para Rafael Correa, os Media privados poderão agora comprovar se faz jornalismo por razões éticas ou por interesses económicos e/ou políticos mesquinhos: "Para que vamos continuar a encher os bolsos de meia dúzia de famílias, quando claramente nos dizem que antepõem os seus negócios ao direito do público de estar bem informado?". O secretário nacional de Comunicação, Fernando Alvarado, já foi orientado pelo Presidente equatoriano a não enviar mais publicidade oficial para as seis famílias que monopolizam os Media no país. 
Se a moda pega no Brasil...
A decisão do governo equatoriano deverá gerar uma gritaria infernal dos barões dos Media no mundo inteiro - inclusive no Brasil. Mas os ataques apenas revelarão a incoerência destes impérios. Os Media privados,  actuam como partido de oposição aos governos progressistas e pregam abertamente a redução do papel do Estado. No entanto,  vivem mamando nos cofres públicos, via isenções, subsídios e publicidade. Usam o dinheiro dos contribuintes para reforçar o seu monopólio, contrapondo-se à verdadeira liberdade de expressão.
Agora, sem anúncios oficiais, terão mais dificuldades para exercer a sua ditadura mediática. Se a moda pega na América Latina, muitos  "veículos" monopolistas sofrerão um bocado no falso "livre mercado". No Brasil, por exemplo, alguns veículos e colunistas amestrados serão obrigados a mudar de ramo. 
Segundo cálculos parciais, somente o governo federal e as estatais desembolsam cerca de R$ 1,5 biliões ao ano, em anúncios publicitários. Já os governos estaduais investem outros R$ 2 biliões anuais.
Como ficariam a TV Globo, a Veja e outros veículos partidários do estado mínimo neoliberal sem estes R$ 3,5 biliões anuais?

Democracia brasileira X "Ditadura" cubana

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Fonte: Vermelho à Esquerda
*Solidários
#Chupa racismo!: Ginasta americana refuta polêmica sobre cabelo: "eu fiz história"

Gabby Douglas está revoltada com comentários focados em sua aparência ao invés da performance. Foto: AP
Gabby Douglas está revoltada com comentários focados em sua aparência ao invés da performance
Foto: AP

A polêmica em torno do cabelo da americana Gabby Douglas após a conquista do individual geral da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Londres não afetou a atleta. Ao invés de se ater às críticas que recebeu por parte das americanas, principalmente mulheres, nas redes sociais, ela preferiu exaltar seu feito: o de primeira negra na história das Olimpíadas a levar a medalha dourada no individual geral da ginástica artística.

Em entrevista ao jornal americano USA Today, Douglas disse desconhecer de onde vem toda essa polêmica. Sem ligar para o que dizem de sua aparência, afirmou que simplesmente colocou um pouco de gel, prendeu o cabelo e o jogou para trás. A atleta ainda perguntou se estavam brincando com ela, já que acabou de fazer história e a discussão gira em torno do seu cabelo.
Os comentários sobre o cabelo de Gabby Douglas ganharam o Twitter e o Facebook logo após o ouro da ginasta, na última quinta-feira. Nos Estados Unidos, a aparência do cabelo costuma ter grande importância para as mulheres negras, sendo seu estado uma questão racial importante. Em postagens, algumas pessoas reclamavam que, com o cabelo supostamente feio, a atleta não representou bem o país nem a comunidade afro-americana.
Sem medo de ser julgada, a ginasta disse que todos são lindos de dentro para fora. Ela ainda complementou que as pessoas deveriam parar de se preocupar com coisas como a aparência do cabelo e avisou que não vai mudar nada por causa das mensagens.
Gabby Douglas ainda voltará a se apresentar duas vezes na ginástica artística em Londres. Nesta segunda, a americana compete nas barras assimétricas, enquanto na terça compete na trave olímpica. A atleta também alertou que, portanto, os comentários têm que acabar.

domingo, agosto 05, 2012

Guantânamo - Caetano Veloso

Hiroshima y Nagasaki 6 de Agosto 1945 - Lanzamiento de la Bomba Atómica

Depois da Venezuela, Bolívia e Equador negociam integração ao Mercosul: mídia corrupta e direita raivosa têm convulsão

 

Via Agência Brasil
Renata Giraldi

Brasília – Depois da Venezuela, o Equador e a Bolívia negociam a incorporação ao Mercosul. As articulações ganharam mais força nos últimos dias após a decisão de a Venezuela integrar o bloco. A ideia é dar mais agilidade às conversas para que em breve equatorianos e bolivianos também façam parte do grupo. Não há definições de datas nem prazos, mas há determinação e empenho políticos, segundo os negociadores.
A cerimônia que oficializa o ingresso da Venezuela no Mercosul ocorrerá hoje pela manhã, no Palácio do Planalto. Depois haverá um almoço no Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.
Atualmente o Equador e a Bolívia são membros associados, assim como o Chile, a Colômbia e o Peru. São observadores o México e a Nova Zelândia. Os membros plenos são o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai (que está suspenso até abril de 2013) e, a partir de hoje, a Venezuela.
Por seis anos, a Venezuela negociou a entrada no bloco. A decisão foi tomada em junho quando os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) anunciaram a incorporação dos venezuelanos e a suspensão do Paraguai do Mercosul de forma temporária.
Em 29 de junho, o Paraguai foi suspenso porque os presidentes concluíram que o processo de destituição do poder do então chefe de Estado do país Fernando Lugo não seguiu os preceitos democráticos. Lugo foi submetido a um processo de impeachment e em menos de 24 horas perdeu o poder.
Fundado em 1991, o Mercosul gerou aumento nas trocas comerciais na região. Em 1990, o intercâmbio entre os membros do bloco somava US$ 4,1 bilhões. Já em 2011, o fluxo cambial atingiu US$ 104,9 bilhões.
Em comunicado ontem (30), o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informa que o desafio é superar as diferenças regionais por meio de um fundo próprio. “A superação das assimetrias entre os países do grupo é o objetivo do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul [Focem], que investe US$ 100 milhões anuais em projetos que aumentem a competitividade e a coesão social do bloco.”
Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul contará com uma população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), registrando um Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes de US$ 3,3 trilhões (o equivalente a 83,2% do PIB sul-americano) e um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados (72% da área da América do Sul).
Edição: Juliana Andrade
*GilsonSampaio



O ator Sean Penn fez campanha neste domingo (5) para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez







*Nina

Deleite - Morada dos Deuses Fantasía: Sexta sinfonía (Ludwig Van Beethoven)

Algunos Sistemas de Inteligencia Artificial están provocando la Crisis?

Charge do Dia

circo midiático