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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 21, 2012

Dilma desmente Joaquim Barbosa

Joaquim Barbosa está procurando sarna para se coçar.Barbosa, depois de estuprar o processo do mensalão, depois de fazer prejulgamento dos réus do mencionado processo, depois de mentir descaradamente, agora tenta jogar Dilma no meio do mensalão.Dilma, que de inocente não tem nada, assim como rebateu as mentiras de FHC, desmentiu imediatamente Joaquim Barbosa.Barbosa tem que parar com essa mania de se arvorar no direito de impor suas opiniões, Dilma não é de se submeter a isso.Vislumbra-se grandes conflitos entre os Poderes da República a partir de dezembro de 2012 quando Joaquim Barbosa presidir o STF.
 
 
 
A presidenta Dilma Rousseff divulgou na tarde desta sexta-feira 21 uma nota oficial na qual afirma que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator do chamado “mensalão”, interpretou de forma errada um depoimento que ela concedeu à Justiça em outubro de 2009, como testemunha do caso. Na sessão de quinta-feira 20, Barbosa disse que a “surpresa” de Dilma com a rapidez da aprovação de uma medida no Congresso era prova da existência de compra de votos por parte do PT. Segundo a presidenta, sua surpresa se devia ao “histórico acordo” firmado no Legislativo, entre governo e oposição.
 
 
A polêmica entre Dilma e Barbosa é referente às Medidas Provisórias 144 e 145, que tratavam sobre o setor elétrico, na época fragilizado após a crise do “apagão” ocorrida no fim do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em depoimento à Justiça em 2009, Dilma se disse surpresa com a velocidade da aprovação dos projetos. Para Barbosa, isso seria uma prova da existência do esquema. “(Dilma) disse que se surpreende, vendo com os olhos de hoje, com a rapidez da aprovação desse projeto. É possível assim avaliar a dimensão (do esquema)”, afirmou Barbosa na quinta-feira 20.
Em nota, Dilma que a interpretação de Barbosa é deturpada. Segundo a presidenta, as MPs foram enviadas ao Congresso por Lula em dezembro de 2003 e em março já tinham passado pela Câmara e estavam no Senado, onde “o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição”.
 
 
Afirma Dilma: “Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a ‘surpresa’ que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, “ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras”.
 
 
Confira abaixo a nota oficial da Presidência:
 
 
“Na leitura de relatório, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.



Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como “apagão”.
Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.
No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.
Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a ‘surpresa’ que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, “ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras”.
Dilma Rousseff
Presidenta da República”

Com informações de CartaCapital
*Oterrordonordeste

Não há tempo a perder  



 




MARC #3, Tucson, Arizona, USA, 2006. By Edward Burtynsky, from edwardburtynsky.com
Os EUA procuram a todo o custo uma saída militar para a crise do capitalismo. O hipócrita Obama confirma-se como um inimigo da paz e um criminoso ainda pior do que Bush. A ambição de domínio mundial e a agressividade do imperialismo levam a guerra a zonas cada vez mais alargadas do planeta, e colocam a humanidade perante a ameaça de uma tragédia global sem precedentes.


O imperialismo não tem as mãos inteiramente livres para consumar todos os seus planos de opressão mundial. Há forças suficientes para travar e fazer retroceder esta marcha sanguinária. Mas não há tempo a perder. É tempo de os povos tomarem consciência e agirem, antes que seja demasiado tarde.

Aqueles que foram ludibriados pelas pregações de Obama e não se aperceberam de que o actual presidente foi eleito para lavar a cara ao imperialismo norte-americano completamente desacreditado pelos mandatos de Georg Bush, ainda estão a tempo de compreender que os Estados Unidos procuram a todo o custo uma saída militar para a crise do capitalismo. Saída que não sendo travada atempadamente poderá representar grandes perigos para a Humanidade.



Por Rui Paz

Artigo integral: ODiário.info


A descida da América para a pobreza 

 

A concentração de riqueza e poder nos EUA de hoje vai muito além de qualquer coisa que os meus professores de ciência económica pudessem imaginar na década de 1960. Em quatro das melhores universidades do mundo que frequentei, a opinião [predominante] era que a competição no mercado livre impediria grandes disparidades na distribuição do rendimento e da riqueza. Como vim a aprender, esta crença era baseada numa ideologia – não na realidade.

O Congresso, ao actuar com base nesta crença errónea da perfeição do mercado livre, desregulamentou a economia dos EUA a fim de criar um mercado livre. A consequência imediata foi o recurso a toda acção que anteriormente era ilegal para monopolizar, cometer fraudes financeiras e outras, destruir a base produtiva dos rendimentos do consumidor americano e redireccionar rendimento e riqueza para os um por cento.

A "democrática" administração Clinton, tal como as administrações Bush e Obama, foi subornada pela ideologia do mercado livre. A administração Clinton, vendida ao Big Money, aboliu a Ajuda a Famílias com Crianças Dependentes. Mas esta liquidação de americanos lutadores não foi suficiente para satisfazer o Partido Republicano. Mitt Romney e Paul Ryan querem cortar ou abolir todo programa que amenize a situação de
americanos atingidos pela crise e que os impeça de caírem na fome e ficarem sem casa.

Republicanos afirmam que a única razão para a existência de americanos carentes é o governo utilizar dinheiro dos contribuintes para subsidiar os que não querem trabalhar. Tal como os republicanos vêem isto, enquanto nós trabalhadores esforçados sacrificamos nosso lazer e tempo com nossas famílias, a ralé do estado previdência desfruta o lazer que os nossos dólares fiscais lhes proporcionam.


Esta crença vesga, de presidentes de corporações que maximizam seus rendimentos deslocalizando empregos classe média de milhões de americanos, deixou cidadãos na pobreza e cidades, municípios, estados e o governo federal sem uma base fiscal, o que resulta em bancarrotas ao nível estadual e local bem como défices orçamentais maciços ao nível federal que ameaçam o valor do dólar e o seu papel como divisa de reserva.


A destruição económica da América beneficiou os mega-ricos com muitos milhares de milhões de dólares com os quais desfrutam a vida e o seu séquito de acompanhamentos caros sempre que queiram. Enquanto isso, longe da Riviera francesa, o Ministério do Interior
(Homeland Security) está a acumular munição suficiente que chegue para manter americanos pauperizados sob controle. 
 
Paul Graig Roberts Ex-secretário do Tesouro dos EUA e antigo editor associado do Wall Street Journal. 
Artigo integral: resistir.info 
*Guerrasilenciosa 

Essa foi boa

Anônimo Anônimo disse...
Então esta foto é histórica: Um imortal da academia de letras que nunca escreveu um livro com um engenheiro/economista sem diploma!


Machado de Assis foi obrigado a engolir Merval Pereira por causa da Globo. Machado, triste, pergunta para a ABL: Por que vocês me trairam e tornaram 'imortal' esse sujeito que nunca escreveu um livro? 

 

A Recuperação Moral

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
 disse em São Paulo, em um  encontro com artistas e intelectuais, que esse é o momento de “recuperação moral” da política brasileira. Ele pode ter razão, e a terá ainda mais se, depois do escrutínio judicial da Ação 470, o exame de outras ações pendentes no STF e nos tribunais dos Estados, abrir o véu que cobre o período de 1995 a 2003. Seria importante saber como se deu a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, uma empresa construída por mineiros. E seria também importante verificar, em sua intimidade, o processo de privatização da Telebrás e suas subsidiárias. 
Estamos submetidos a um péssimo serviço, quase todo ele explorado por empresas estrangeiras. Segundo o PROCON, as reclamações contra os serviços telefônicos celulares batem o recorde naquele órgão. Enquanto isso, algumas empresas, como a Telefônica, continuam se valendo do nosso dinheiro, via BNDES, para financiar sua expansão no país, enquanto os lucros são enviados a Madri, e usados para a compra de empresas no resto do mundo.
Será, da mesma forma, necessária à recuperação moral da política brasileira saber quais foram as razões daquela medida, e como se desenvolveu o processo do Proer e da transferência de ativos nacionais  aos bancos estrangeiros, alguns deles envolvidos em negócios repulsivos, como a lavagem de dinheiro do narcotráfico.
Quem fala em recuperação moral estuprou a Constituição da República com a emenda da reeleição, recomendada pelo Consenso de Washington, uma vez que aos donos do mundo interessava a continuidade governamental nos países periféricos, necessária à queda das barreiras nacionais e à brutal globalização da economia, com os efeitos nefastos para os nossos países. Seria, assim, também importante, no processo histórico da “recuperação moral”, saber se houve ou não houve compra de votos para a aprovação do segundo mandato de Fernando Henrique, como se denunciou na época, e com algumas confissões conhecidas.
Tivemos oito anos sem  crescimento do ensino universitário público no Brasil, enquanto se multiplicaram os centros privados de ensino superior, que formam, todos os anos, bacharéis analfabetos, médicos açougueiros, sociólogos inúteis.
Para essa “recuperação moral” conviria ao ex-presidente explicar por que, no apagar das luzes de seu governo, recebeu, para um jantar a dois, o banqueiro Daniel Dantas, acusado de desviar dinheiro de seu fundo de investimentos para os paraísos fiscais, violando a legislação brasileira. Seria também importante reexaminar a súbita prosperidade dos jovens gênios que serviram à famosa “equipe econômica” em seus dois mandatos.
Se a “recuperação moral” for mesmo para valer, o ex-presidente não tem como eludir às suas responsabilidades. Para começar, se alguém se habilitar a investigar - e julgar ! - basta o seu diálogo gravado com o pessoal do BNDES no caso da privatização das telefônicas.
 

Assim é com Serra/Kassab

Moradores do Moinho reprimidos a ferro e fogo


Depois da tragédia de terem suas casas destruídas pelo fogo, em mais um incêndio criminoso a serviço da especulação imobiliária, moradores da Favela do Moinho que tentavam reconstruir suas casas são atacados pela Guarda Civil Metropolitana, que usou bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e também balas de chumbo para impedir a reocupação da área. As notícias são contraditórias, mas alguns moradores ficaram feridos, e pelo menos uma pessoa foi baleada.
Sabemos que o Estado e os endinheirados não tem qualquer limite ou pudores quando se trata de defender seus interesses e oprimir a população pobre. Uma ação como essa, contra os moradores do Moinho, ao invés de normal, precisa se tornar impossível e impensável. Isso está longe de dizer respeito apenas às pessoas que foram atacadas pela polícia no Moinho. É tarefa de todos nós, lutadores e lutadoras, nos organizarmos para reagir, e fazer com que esse tipo de violência contra uma quebrada faça levantar todas as quebradas, em solidariedade para com os nossos iguais.
No Rede Extremo Sul
*comtextolivre 

Isso é Serra-Kassab: Tropa da Guarda Municipal bate até em mulheres e crianças desabrigadas

Serra-Kassab tiveram 8 anos para, com o mesmo dinheiro que paga guardas municipais para espancar os pobres, poderia ter mandado cimento e tijolo para organizar a construção de habitação decente nos espaços disponíveis e ordenados da cidade, para os trabalhadores que moram em favelas, porque vivem ali próximo ao trabalho, mesmo que informal.

Falta de dinheiro para financiamento não falta no Minha Casa, Minha Vida, se a prefeitura apresentar bons projetos habitacionais.


No entanto, famílias com crianças, que já viviam no abandono, tendo que se virar morando em barracos feitos com madeirite de tupumes e outras sobras de materiais, na favela do Moinho, perderam tudo o que tinham em um incêndio. Ao tentarem voltar para seus barracos, a guarda municipal do Kassab-Serra proibe, mas a prefeitura não oferece solução de moradia para essa gente que não tem como pagar valores de mercado, e precisam de um programa como o Minha Casa, Minha Vida.


Enquanto isso, o ex-diretor de edificações de Serra e Kassab, Hussain Aref Saab, protagonizou o escândalo das propinas no licenciamento de Shoppings e prédios, e saiu do cargo com centena de imóveis.


Depois do incêndio e antes dessa pancadaria, na quarta-feira, o candidato a prefeito Fernando Haddad (PT) esteve visitando esta favela pela segunda vez, conversando com os moradores, para buscar e apoiar uma solução de moradia decente e definitiva.

Eis a notícia, no Estadão:

Confronto na Favela do Moinho deixa pelo menos uma pessoa baleada


Confronto na Favela do Moinho deixa pelo menos uma pessoa baleada
Moradores do Moinho relataram que guardas-civis, que estão na comunidade para impedir a reconstrução de barracos na área atingida pelo fogo, começaram a agredir mulheres e crianças.


SÃO PAULO - Moradores da Favela do Moinho, na região central de São Paulo, e guardas-civis metropolitanos voltaram a entrar em confronto, na noite desta quinta-feira, 20. Um homem foi baleado na confusão e socorrido na Santa Casa de Misericórdia, também na região central. Na segunda-feira, um incêndio destruiu 80 barracos da comunidade.


De acordo com relatos de moradores do Moinho, a confusão começou por volta das 19 horas, quando as mães voltavam à favela com seus filhos após uma jornada de aula. Eles relatam que guardas-civis, que estão na comunidade para impedir a reconstrução de barracos na área atingida pelo fogo, começaram a trocar hostilidades e a agredir mulheres e crianças.


A Polícia Militar recebeu o chamado para dar apoio na Favela do Moinho por volta das 20h. Segundo o registro, "indivíduos estavam jogando bombas na GCM e havia muitos gritos no local". Viaturas seguiram para a região e o Helicóptero Águia também foi acionado.


A partir daí, o conflito tornou-se generalizado entre moradores e GCMs. "Começaram a agredir e a jogar bomba de gás contra os moradores. Os guardas também invadiram e reviraram as casas", disse o morador Milton Salles, de 55 anos, e um dos fundadores dos Racionais MCs. Seu barraco, onde mora com a mulher e mais seis filhos, foi consumido pelo fogo.


"Estou com a garganta seca e tem muita gente ferida", relatou Andreia Aparecida Evangelista, de 34 anos. Ela se abrigou com filhos no barracão da Escola de Samba Primeira da Aclimação, que fica na região do Moinho.


O senador Eduardo Suplicy (PT) foi chamado por líderes comunitários para tentar intermediar o confronto. "Pedi a todos que se acalmassem. Estavam todos gritando. Vi diversas pessoas feridas com balas de borracha, e pedi para ter um diálogo com a GCM", disse Suplicy.


O senador contou também que o padre Julio Lancellotti estava na comunidade para amparar moradores e negociar o fim do conflito.

Haddad ouve moradores da favela do Moinho:

Quanta diferença. Enquanto a dupla Serra e Kassab manda a guarda baixar o porrete, Haddad foi ouvir os moradores para resolver os problemas, que não são só deles, pois afetam toda a cidade.
 

Charge do Dia

LIVRO-REPORTAGEM QUE TRATA DA CORRUPÇÃO DO PSDB E DE JOSÉ SERRA PODE GANHAR IMPORTANTE PRÊMIO NACIONAL

Privataria, de Amaury Ribeiro Jr, entre os melhores livros do Brasil
Da Editora Geração Editorial
O livro-reportagem mais polêmico e vendido do ano, A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro  Junior, está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria Reportagem. Esse é o prêmio mais prestigiado da literatura brasileira.
Para Geração Editorial, com 20 anos de polêmicas e honrando o seu slogan, uma editora de verdade, este livro-reportagem ou livro-denúncia tem uma satisfação especial: a obra trouxe – com provas robustas e documentos inéditos – à tona para a sociedade brasileira mais um caso emblemático de corrupção e lavagem de dinheiro público que lesou milhares brasileiros, na chamada Era das Privatizações. Os desvios aconteceram durante o governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra.
A Geração Editorial acreditou no excepcional trabalho jornalístico do premiado jornalista Amaury Ribeiro Junior, vencedor das maiores honrarias da imprensa brasileira, como por exemplo, três prêmios Esso e quatro prêmios Vladimir Herzog.
O furacão A Privataria Tucana vendeu no dia do seu lançamento; nada menos que 15 mil exemplares, sucesso inquestionável de aceitação. Em dois meses foram mais de 100 mil cópias e permaneceu por mais de quatro meses em diversas listas de livros mais vendidos do país.
“Estar entre os finalistas do Prêmio Jabuti é ver que meu trabalho de mais de 10 anos investigando dezenas de pessoas valeu a pena. O Brasil está em um momento que é necessário investigar, escrever e publicar obras sérias que sirvam para tirar as máscaras de pessoas que usurparam e ainda usurpam o nosso país. A corrupção é um mal, mas com coragem e trabalho sério é possível mostrar quem são os corruptos e corruptores”, conta Amaury.
A Privataria Tucana foi lançado em mais de 10 capitais, entre elas estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Porto Alegre, Curitiba, entre outras. Os eventos ficaram conhecidos como a “Caravana da Privataria Tucana, e em todos os lugares compareceram centenas ou milhares de pessoas.
“Os lançamentos mostraram que fiz uma obra séria e relevante para a população em geral. Em diversas situações fiquei emocionado com os depoimentos das vítimas da Era das Privatizações. São pessoas que perderam o emprego em estatais de um dia para outro, viram as suas vidas se arruinarem e muitas cometeram suicídio ou ficaram depressiva e até hoje não conseguiram se reerguer. A sequela deixada é muita maior do que imaginam. Por isso, espero que a CPI da Privataria siga em frente e mostre a real face desses usurpadores de dinheiro público”, complementa Amaury.
O Prêmio Jabuti é promovido pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) e está na 54ª edição. Os três vencedores de cada categoria serão revelados no dia 18 de outubro. Na premiação, em 28 de novembro, serão conhecidos os dois melhores livros publicados em 2011 em Ficção e Não Ficção, cada um ganhará R$ 35 mil.
Concorrem com A Privataria Tucana os seguintes títulos:
Os Últimos Soldados da Guerra Fria – Fernando Morais

Saga Brasileira: a Longa Luta de Um Povo Por Sua Moeda – Miriam Leitão

Cofre do Dr. Rui – Tom Cardoso

Perda Total – Ivan Sant’anna

O Espetáculo Mais Triste da Terra – Mauro Ventura

O Rio: Uma Viagem Pelo Amazonas – Leonencio Nossa

Guerras e Tormentas – Diário de Um Correspondente Internacional – Rodrigo Lopes

Um Escritor No Fim do Mundo: Viagem Com Bichel Houellebecq à Patagônia – Jurenir Machado da Silva

Entretanto, Foi Assim Que Aconteceu: Quando a Notícia É Só o Começo de Uma Boa História – Christian Carvalho Cruz

Entenda o livro A Privataria Tucana:
Com 200 páginas e 16 capítulos que jamais deixam cair seu contundente interesse, A Privataria Tucana é o resultado final de anos de investigações do repórter Amaury Ribeiro Jr. na senda da chamada Era das Privatizações, promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra. A expressão “privataria”, cunhada pelo jornalista Elio Gaspari e utilizada por Ribeiro Jr., faz um resumo feliz e engenhoso do que foi a verdadeira pirataria praticada com o dinheiro público em benefício de fortunas privadas, por meio das chamadas “offshores”, empresas de fachada do Caribe, região tradicional e historicamente dominada pela pirataria.

Mais em http://bloggeracaoeditorial.com/2011/12/12/a-privataria-tucana-do-jornalista-amaury-ribeiro-jr
*EducaçãoPolítica

quinta-feira, setembro 20, 2012

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Evangélicos lançam camiseta para ex-gay, ex-fornicador, ex-ateu etc.

Cada camiseta custa US$10,00.
Paulo Lopes em seu blog.
Quem disse que não existe ex-gay?
O Passion for Christ Movement (Movimento da Paixão por Cristo), grupo evangélico com sede em Los Angeles, Califórnia (EUA), está vendendo pela internet camiseta não só para ex-homossexual, como também para ex-fornicador, ex-masturbador, ex-prostituta, ex-ateu, ex-hipócrita etc.
No site do movimento, há fotos de jovens que dão depoimento sobre como conseguiram escapar do mau caminho com a ajuda de Jesus.
Não há informação sobre qual tem sido a camiseta a mais procurada. Há camiseta para todos tamanhos, desde a pequena à extra grande. Portanto, nenhum arrependido ficará sem o que vestir.
Cada uma custa US$10,00 (um pouco mais de R$22,00 sem frete).
*LimpinhoeCheiroso