Dilma desmente Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa está procurando sarna para se coçar.Barbosa, depois de
estuprar o processo do mensalão, depois de fazer prejulgamento dos réus
do mencionado processo, depois de mentir descaradamente, agora tenta
jogar Dilma no meio do mensalão.Dilma, que de inocente não tem nada,
assim como rebateu as mentiras de FHC, desmentiu imediatamente Joaquim
Barbosa.Barbosa tem que parar com essa mania de se arvorar no direito de
impor suas opiniões, Dilma não é de se submeter a isso.Vislumbra-se
grandes conflitos entre os Poderes da República a partir de dezembro de
2012 quando Joaquim Barbosa presidir o STF.
A presidenta Dilma Rousseff divulgou na tarde desta sexta-feira 21 uma
nota oficial na qual afirma que o ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Joaquim Barbosa, relator do chamado “mensalão”, interpretou de
forma errada um depoimento que ela concedeu à Justiça em outubro de
2009, como testemunha do caso. Na sessão de quinta-feira 20, Barbosa
disse que a “surpresa” de Dilma com a rapidez da aprovação de uma medida
no Congresso era prova da existência de compra de votos por parte do
PT. Segundo a presidenta, sua surpresa se devia ao “histórico acordo”
firmado no Legislativo, entre governo e oposição.
A polêmica entre Dilma e Barbosa é referente às Medidas Provisórias 144 e
145, que tratavam sobre o setor elétrico, na época fragilizado após a
crise do “apagão” ocorrida no fim do governo Fernando Henrique Cardoso
(PSDB). Em depoimento à Justiça em 2009, Dilma se disse surpresa com a
velocidade da aprovação dos projetos. Para Barbosa, isso seria uma prova
da existência do esquema. “(Dilma) disse que se surpreende, vendo com
os olhos de hoje, com a rapidez da aprovação desse projeto. É possível
assim avaliar a dimensão (do esquema)”, afirmou Barbosa na quinta-feira
20.
Em nota, Dilma que a interpretação de Barbosa é deturpada. Segundo a
presidenta, as MPs foram enviadas ao Congresso por Lula em dezembro de
2003 e em março já tinham passado pela Câmara e estavam no Senado, onde
“o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre
os líderes de partidos, inclusive os da oposição”.
Afirma Dilma: “Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa
destacou a ‘surpresa’ que manifestei no meu depoimento judicial com a
agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme
afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma
rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que
compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em
função do funcionamento equivocado do setor até então, “ou se reformava
ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as
coisas ficam muito urgentes e claras”.
Confira abaixo a nota oficial da Presidência:
“Na leitura de relatório, na sessão de ontem do Supremo Tribunal
Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que
fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns
esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das
minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que
marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.
Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma
histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida
como “apagão”.
Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas
Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de
energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de
energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e
aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128
acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.
No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador
Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de
partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório
do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação
simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.
Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a
‘surpresa’ que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do
processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no
depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida
aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a
gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do
funcionamento equivocado do setor até então, “ou se reformava ou o setor
quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas
ficam muito urgentes e claras”.
Dilma Rousseff
Presidenta da República”
Com informações de CartaCapital
*Oterrordonordeste
Presidenta da República”
Com informações de CartaCapital
*Oterrordonordeste
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