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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 29, 2012

Evo Morales en la ONU: “El primer terrorista en el mundo es el Gobierno de USA”

 

Los modelos económicos que concentran el capital en pocas manos provocan injusticias”, ha insistido el presidente. A este respecto, recomendó a los países del mundo que nacionalicen y recuperen sus recursos naturales “porque son del pueblo y no de las transnacionales”.

Evo Morales en la ONU: “El primer terrorista en el mundo es el Gobierno de EEUU”
Por: Agencias |
27/09/12.-EE.UU. ha intervenido en Libia por el petróleo, ha denunciado este miércoles el presidente de Bolivia, Evo Morales, ante la Asamblea General de la ONU y tachó al Gobierno estadounidense de “el primer terrorista en el mundo que practica el terrorismo de Estado”.
También criticó el embargo económico impuesto por Washington a Cuba y lo calificó de “bloqueo genocida, fracasado y violatorio de todo un pueblo”.
Además, rechazó la inclusión de Bolivia en la ‘lista negra’ de Washington de los países que fracasaron en la lucha antidrogas, calificando esa medida de “decisión política”: “En algunos países ha crecido la plantación de coca y EE.UU. lo rectifica. Bolivia la ha bajado y EE.UU. nos desertifica”.
Puntualizó que el Estado ha logrado reducir la superficie cultivada de coca “sin muertos y heridos y respetando los derechos humanos”. Defendió el “consumo legal” de la hoja de coca y los proyectos que buscan la comercialización lícita de este producto tradicional boliviano.
“No puede haber cero producción de hoja de coca”, recalcó. “No habrá libre cultivo de coca, pero tampoco habrá ‘coca cero’”, detalló. Insistió en que la hoja de coca debe ser preservada en el territorio boliviano para fines medicinales y acentuó que “la hoja de coca no es cocaína”.
Otro tema que ha abordado el mandatario en su discurso ha sido la situación económica en Bolivia y en el mundo. Según Morales, su Gobierno ha logrado reducir al 20% la extrema pobreza en el país y mejorar el clima financiero en general. Acentuó que el secreto de este éxito ha sido la nacionalización del capital privado.
“Estamos en el tiempo de los pueblos, para la búsqueda de la igualdad y dignificar a los habitantes.
Los modelos económicos que concentran el capital en pocas manos provocan injusticias”, ha insistido el presidente. A este respecto, recomendó a los países del mundo que nacionalicen y recuperen sus recursos naturales “porque son del pueblo y no de las transnacionales”.
*GilsonSampaio

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