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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Aumento de impostos, corte de gastos sociais, privatizações, endividamento externo: quando o neoliberalismo do PSDB quebrou o Brasil






*Opensadordaaldeia

O suicídio da imprensa brasileira ancorada no monopólio de algumas famílias decadentes



Emir Sader, Carta Maior / Blog do Emir 
A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de imediato, da sua redução à intranscendência, como caminho para sua desaparição. 
Mas, ao contrário do que ela costuma afirmar, os riscos não vem de fora – de governos “autoritários” e/ou da concorrência da internet. 
Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a razão fundamental é o desprestígio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas ultimas décadas. 
No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua derrubada.  
O partido da imprensacomo ela mesma se definiu na boca de uma executiva da FSP – encontrou em FHC o dirigente politico que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo. 
Venderam esse pacote importado, da centralidade do mercado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado. 
Era a chegada por aqui do “modo de vida norteamericano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria. 
O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo caminho para o que a velha imprensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda. 
A partir desse momento se produziu o desencontro mais profundo entre a velha imprensa e o país real. 
Tiveram esperança no fracasso do Lula, via suposta incapacidade para governar, se lançaram a um ataque frontal em 2005, quando viram que o governo se afirmava, e finalmente tiveram que se render ao sucesso de Lula, sua reeleição, a eleição de Dilma e, resignadamente, aceitar a reeleição desta. 
Ao invés de tentar entender as razões desse novo fenômeno, que mudou a face social do pais, o rejeitou, primeiro como se fosse falso, depois como se se assentasse na ação indevida e corruptora do Estado. 
A velha mídia se associou diretamente com o bloco tucano-demista até que, se dando conta, angustiada, da fragilidade desse bloco, assumiu diretamente o papel de partido opositor, de que aqueles partidos passaram a ser agregados. 
A velha mídia brasileira passou a trilhar o caminho do seu suicídio. 
Decidiu não apenas não entender as transformações que o Brasil passou a viver, como se opor a elas de maneira frontal, movida por um instinto de classe que a identificou com o de mais retrogrado o pais tem: racismo, discriminação, calunia, elitismo. 
Não há mais nenhuma diferença entre as posições da mídia – a mesma nos principais órgãos – e os partidos opositores. 
A mídia fez campanha aberta para os candidatos à presidência do bloco tucano-demista e faz oposição cerrada, cotidiana, sistemática, aos governos do Lula e da Dilma. 
Tem sido a condutora das campanhas de denúncia de supostos casos de corrupção, tem como pauta diária a suposta ineficiência do Estado – como os dois eixos da campanha partidária da mídia. 
Certamente a internet é um fator que acelera a crise terminal da velha mídia. 
Sua lentidão, o fato de que os jovens não leem mais a imprensa escrita, favorece essa decadência. Mas a razão principal é o suicídio politico da velha mídia, tornando-se a liderança opositora no pais, editorializando suas publicações do começo ao final, sendo totalmente antidemocráticas na falta de pluralismo sequer nas paginas de opinião, assumindo um tom golpista histórico na direita brasileira. 
Caminha assim inexorávelmente para sua intranscendência definitiva. 
Faz campanha, em coro, contra o governo da Dilma e contra o Lula, mas estes tem apoio próximo aos 80%, enquanto irrisórias cifras expressam os setores que assimilam as posições da mídia. 
Uma pena, porque a imprensa chegou a ter, em certos momentos, papel democrático, com certo grau de pluralidade na história do pais. 
Agora, reduzida a um simulacro de “imprensa livre”, ancorada no monopólio de algumas famílias decadentes, caminha para seu final como imprensa, sob o impacto da falta de credibilidade total. Uma morte anunciada e merecida.”
do Blog Brasil!Brasil!

Analogias entre a posse de Chávez e a de Tancredo


À brasileira
JANIO DE FREITAS
Seja o que for o chavismo, a oposição quer é restaurar o sistema anterior -um dos mais corruptos da região
A DECISÃO, adotada na Venezuela, de adiar indefinidamente a posse do hospitalizado Hugo Chávez tem um precedente: é milimetricamente igual à decisão que adiou indefinidamente a posse do hospitalizado Tancredo Neves. O que faz com que a decisão no caso de Chávez receba exaltada condenação moral no Brasil e no caso de Tancredo Neves fosse louvada, com alívio e emoção, pode ser muito interessante. Mas não é para um artiguinho. E não é tão difícil de intuir, ao menos na superfície.
Convém lembrar que a crítica à solução brasileira só veio, e muito forte, no segundo passo daquele veloz processo. Foi quando a decisão à brasileira avançou muito mais do que a Venezuela: morto Tancredo, o mandato que não recebeu e a Presidência foram transferidos ao vice, sob muita contestação jurídica e ética.
As circunstâncias venezuelana e brasileira são diferentes? Sim, claro. As circunstâncias são sempre diferentes. Mas sem essa de que a oposição Venezuela está lutando pela democracia, e o chavismo é um sistema contrário à liberdade, e coisa e tal. Seja o que for o chavismo e o que pretenda a "revolução bolivariana", o que a oposição quer é restaurar o sistema de poder anterior: um dos mais corruptos e socialmente opressores da América Latina, de menor e mais imoral "liberdade de imprensa" e de pensamento.
Ao longo do século passado, a Venezuela dos hoje saudosistas deixou exemplos de barbaridade ditatorial escandalosos mesmo para o padrão latino-americano, caso do ditador-bandido Perez Jimenez, entre outros; e uns dois governos decentes, digo dois só para não deixar o romancista e presidente Romulo Bittencourt sem companhia em meio a cem anos.
Mas, a não ser muito eventuais obviedades "de esquerda", nunca li ou ouvi críticas no Brasil aos donos daquela Venezuela e seu sistema de domínio e exploração.
O que se passa na Venezuela não é uma divergência entre as condições jurídicas e temporais de uma posse, incerta além do mais, na Presidência. Posse de um eleito, também é bom lembrar, em eleições de lisura aprovada por comissões internacionais de fiscalização, entre as quais a respeitadíssima Fundação Carter, com a presença destemida do democrata Jimmy Carter.
A conduta do Itamaraty diante do problema venezuelano, na qual expressa a posição oficial Brasil, mais uma vez se orienta pelo princípio de que se trata de assunto interno do país vizinho, sem justificativa para qualquer interferência externa a ele.
Marco Aurélio Garcia foi mandado, como assessor presidencial de assuntos internacionais, recolher em dois dias as informações, necessárias ao governo brasileiro, sobre o estado de Chávez e sobre a situação política venezuelana. Não houve indicação alguma de que seu comentário representasse uma posição assumida pelo governo brasileiro.
Para Marco Aurélio Garcia, conforme exposto na Folha pela repórter Fernanda Odilla, "como o presidente foi reeleito, 'não há um processo de descontinuidade' se ele não tomar posse formalmente" hoje. Há, sim. Não há descontinuidade pessoal. Mas há descontinuidade institucional.
Uma posse presidencial não importa pelo empossado, que pode ser ótimo ou lamentável. A importância é institucional: o início de um mandato na Presidência. E segundo mandato é outro mandato. Como constatado no editorial da Folha "Impasse na Venezuela", de ontem, "o texto constitucional [venezuelano] não responde de maneira inequívoca às dúvidas suscitadas" sobre o impedimento atual da posse em novo mandato.
Mas, em se tratando de Chávez, é válido dizer que "adiar indefinidamente" é inconstitucional, é arbitrariedade, é opressão. "Brasileiro não tem memória." Ou, se lhe convém, adia indefinidamente.
*Nassif

Tecnologia: a incrível bicicleta-carro


thumb-elf-tem-tres-rodas-e-baterias-que-podem-ser-recarregadas-ao-sol
É movida a pedais ou baterias solares (para subidas). Protege o corpo, é estável, abriga da chuva e sol. Estará disponível a partir de domingo
No Mobilize
A novidade atende pelo nome de Elf, cuja fabricação fica por conta da empresa norte-americana Organic Transit, especializada em veículos sustentáveis.
O compacto Elf tem três rodas e baterias que podem ser carregadas tanto em exposição ao sol como em uma tomada padrão, o que possibilita um diferencial ao condutor: escolher se pedala ou se usa a energia renovável para se deslocar. Assim você pode, por exemplo, pedalar por ruas planas e, ao se deparar com um trajeto íngreme, recorrer à energia solar.
A configuração com três rodas confere estabilidade e controle ao Elf, que pode ser usado tanto em estradas como em ciclovias padrão.
O veículo é equipado ainda com vários aparatos de segurança, como retrovisor, luzes traseiras e faróis de LED.
Os primeiros cem modelos serão ofertados na internet a partir do dia 13 de janeiro. O valor estimado do veículo é de US$ 4.000 (cerca de R$ 8.000).
Sem poluir a cidade e com a facilidade de escolher que hora suar ou não, fica mais fácil pensar em um modo de transporte alternativo para chegar ao trabalho.
Assista ao vídeo de apresentação do Elf:


quarta-feira, janeiro 09, 2013


Jornalistas da Veja e de O Globo agiram como informantes dos EUA








Diogo Mainardi
Novos documentos divulgados recentemente pelo sítio de internet WikiLeaks revelam que dois renomados jornalistas da grande mídia brasileira, Diogo Mainardi, da revista Veja, e Merval Pereira, do jornal O Globo, serviram de informantes para o cônsul dos Estados Unidos no Rio de Janeiro durante as eleições de 2010, ajudando o governo norte-americano a formular sua estratégia de intervenção no processo eleitoral daquele ano. Além do “bico” de consultor político do consulado estadunidense, as informações vazadas pelo WikiLeaks também evidenciam as relações íntimas entre os dois jornalistas e o PSDB.
De acordo com os documentos, Diogo Mainardi, conhecido por seu reacionarismo e ódio aos pobres, reuniu-se “em almoço privado no dia 12 de janeiro” com o cônsul dos EUA no Rio de Janeiro, quando falando sobre as articulações para a formação da chapa de oposição à Presidência da República, afirmou  que sua “recente coluna, na qual propõe o nome de Marina Silva como vice-presidente na chapa de Serra, foi baseada em conversa entre Serra e Mainardi, na qual Serra dissera que Marina Silva seria a ‘companheira de chapa de seus sonhos’ (…). Naquela conversa com Mainardi, Serra expôs as mesmas vantagens que, depois, Mainardi listou em sua coluna: a história de vida de Marina e as impecáveis credenciais de militante da esquerda, que contrabalançariam a atração pessoal que Lula exerce sobre os pobres no Brasil, e poriam Dilma Rousseff (PT) em desvantagem na esquerda, ao mesmo tempo em que ajudariam Serra a superar o peso da associação com o governo de Fernando Henrique Cardoso que Dilma espera usar como ponta de lança de ataque em sua campanha”.
Também de acordo com o documento, intitulado “Telegrama 10RIODEJANEIRO32”, o colunista do jornal O Globo Merval Pereira esteve com o cônsul no dia 21 de janeiro de 2010 para falar da conversa que tivera na véspera com Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, que afirmou estar “firmemente comprometido” a ajudar Serra, inclusive integrando sua chapa.
Se ainda havia alguma dúvida da relação estreita entre os grandes meios de comunicação burgueses do Brasil e o governo dos Estados Unidos, as informações divulgadas pelo WikiLeaks estão aí para comprovar.
Da Redação 

Vitória Guarani Kaiowá

Vamos compartilhar queridos!!! VITÓRIA GUARANI KAIOWÁ!!! DEMARCAÇÃO DA TERRA SAI EM DIÁRIO OFICIAL -
Diário Oficial da União publica Relatório de Identificação
e Delimitação de Mbarakay e Pyelito, criando a TI Guarani Kaiowá Iguatemipeguá I.
Leia a matéria: http://bit.ly/VitoriaGuaraniKaiowa
Agora que foi comprovada a expropriação dos indígenas ao longo dos tempos, finalmente podemos respirar aliviados!
Parabéns a todos os bravos guerreiros que lutaram pacificamente e incansavelmente por suas terras e a todos que apoiaram a causa.
Juntos sempre faremos a diferença!! Vamos que vamos ;)
Leia mais em:

http://uniaocampocidadeefloresta.wordpress.com/2013/01/08/vitoria-dou-publica-relatorio-de-identificacao-e-delimitacao-de-mbarakay-e-pyelito-criando-a-ti-guarani-kaiowa-iguatemipegua-i/



Charge foto e frase do Dia






Chávez, Mercosul e o imoral O Globo

 
O editorial do jornal O Globo desta terça-feira (8) é uma total imoralidade. De forma canhestra, o panfleto da famiglia Marinho afirma que "A Venezuela desmoraliza o Mercosul" e propõe que o país vizinho seja expulso do bloco regional. O argumento usado é que o "regime autoritário" de Hugo Chávez desrespeita a Constituição, ao não efetuar a posse do presidente reeleito nesta quinta-feira (10). É o mesmo pretexto utilizado pelos golpistas venezuelanos - incluindo a reacionária cúpula da Igreja Católica e o grosso da mídia local.
"É da própria natureza desses regimes a tentação de não obedecer as regras de troca de comando, na vã suposição da 'imortalidade' de seu líder. O máximo que conseguem é adiar o desfecho, ganhando tempo para negociar internamente a sucessão, ou para que a luta intestina aponte um vencedor. Enquanto isto, o líder agonizante é mantido vivo à custa de aparelhos, ou a notícia de sua morte é adiada", rosna O Globo, que não esconde a sua torcida macabra pela morte do líder bolivariano.
Bem ao estilo dos conspirativos memorandos da CIA, o jornal da famiglia Marinho afirma que "a tentativa de adiar a posse, via artifícios ilegais, cheira a golpe. Que teria sido gestado numa reunião entre os altos dirigentes do chavismo e Raúl Castro, em Havana". O jornal ainda aproveita para alfinetar a política externa do governo brasileiro, que "despachou Marco Aurélio Garcia para acompanhar o que se passava em Havana. Ele foi como assessor especial da presidente Dilma e retornou como porta-voz do chavismo".
No final, o editorial ainda tem a caradura de recordar o golpe no Paraguai, em 2012. "Quando o Congresso paraguaio aprovou o impeachment de Fernando Lugo, Brasil e Argentina, rápidos no gatilho, denunciaram um 'golpe de estado' e suspenderam o país no Mercosul, com base na cláusula democrática, existente também na Unasul... Mas agora nada farão contra a Venezuela, é claro. Afinal, aquele episódio demonstrou que a cláusula democrática não valia para todos. Desmoralizam-se as duas alianças".
O Globo nunca tolerou o Mercosul - muito menos a Unasul. A famiglia Marinho sempre foi um capacho dos EUA, sempre defendeu suas políticas imperialistas na região. A própria TV Globo só construiu seu império com base num acordo ilegal com uma corporação ianque e com o apoio descarado da ditadura militar. Ela não tem moral para citar Constituições, já que sempre pregou golpes e o desrespeito ao Estado de Direito. Ela não tem moral para falar sobre o regime bolivariano, já que apoiou o golpe de abril de 2002 e sempre demonizou o presidente Hugo Chávez. Em síntese: a famiglia Marinho não tem qualquer moral!
*comtextolivre

Tarantino compara esclavitud de su país con Holocausto judío


El director norteamericano de cine, Quentin Tarantino
El director norteamericano de cine, Quentin Tarantino
El director estadounidense Quentin Tarantino comparó este martes en Berlín, ante el estreno de Django desencadenado, la esclavitud en EE UU y el casi exterminio de la población india, con el Holocausto judío.
Estados Unidos es responsable de dos holocaustos “Estados Unidos es responsable de dos holocaustos en su país: el exterminio de la población indígena y la esclavitud a que sometió a africanos y jamaicanos, en tiempos del comercio de esclavos”, dijo el realizador.
La última película de Tarantino, de casi tres horas y rodada en formato de película de género del oeste, pero con el toque de característica brutalidad del director, aborda la situación de un esclavo liberado en busca de su mujer.
Tarantino afirmó en la capital alemana que su propósito principal fue retratar una “excitante historia de aventuras”, sobre el trasfondo de la brutalidad infligida en Estados Unidos a los negros llegados como esclavos.
La película, interpretada por Jamie Foxx y con Leonardo DiCaprio en un papel de “malo”, es candidata a cinco Globos de Oro y se cuenta asimismo como favorita a luchar por los Óscar.
(Con información de 20minutos.es)
*GilsonSampaio

Como Superar o Estresse