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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Tarantino compara esclavitud de su país con Holocausto judío


El director norteamericano de cine, Quentin Tarantino
El director norteamericano de cine, Quentin Tarantino
El director estadounidense Quentin Tarantino comparó este martes en Berlín, ante el estreno de Django desencadenado, la esclavitud en EE UU y el casi exterminio de la población india, con el Holocausto judío.
Estados Unidos es responsable de dos holocaustos “Estados Unidos es responsable de dos holocaustos en su país: el exterminio de la población indígena y la esclavitud a que sometió a africanos y jamaicanos, en tiempos del comercio de esclavos”, dijo el realizador.
La última película de Tarantino, de casi tres horas y rodada en formato de película de género del oeste, pero con el toque de característica brutalidad del director, aborda la situación de un esclavo liberado en busca de su mujer.
Tarantino afirmó en la capital alemana que su propósito principal fue retratar una “excitante historia de aventuras”, sobre el trasfondo de la brutalidad infligida en Estados Unidos a los negros llegados como esclavos.
La película, interpretada por Jamie Foxx y con Leonardo DiCaprio en un papel de “malo”, es candidata a cinco Globos de Oro y se cuenta asimismo como favorita a luchar por los Óscar.
(Con información de 20minutos.es)
*GilsonSampaio

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