Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 20, 2013

Embajador venezolano ante la OEA asegura que cada vez es más cierto el regreso de Chávez

 

Roy Chaderton Matos
Aseguró que la organización le sirve de caja de resonancia a la izquierda latinoamericana, se mostró optimista sobre los Diálogos de Paz que se desarrollan en Cuba y aseguró que cada vez es más cierto el regreso de Hugo Chávez a Venezuela
El embajador de Venezuela ante la Organización de Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton Matos, asegura que cada vez es más cierto el regreso del presidente venezolano, Hugo Chávez.
“Yo voté por él (Chávez en 1998) y no me arrepiento”, aseguró Chaderton en la entrevista ofrecida a la periodista Patricia Villegas, en el programa Cruce de Palabras de teleSUR.
Chaderton Matos apuntó que no le importan las criticas que le hacen por pertenecer al proceso revolucionario venezolano, al mismo tiempo, dijo que “hay mucha gente que ha sido solidaria a pesar de las diferencias políticas”.
El diplomático explicó que conoció a Hugo Chávez en Londres, cuando él era el embajador de Venezuela en Reino Unido, en el Gobierno de Rafael Caldera.
Enfatizó que en ese encuentro Chávez fue muy cordial. “Allí se entabló un espacio de comunicación, le dimos apoyo y lo acompañé a diversos encuentros”, apuntó Chaderton.
El presidente Hugo Chávez se encuentra en Cuba cumpliendo una progresiva recuperación después de someterse a una intervención quirúrgica el pasado 11 de diciembre en La Habana (capital), luego de que le fueron detectadas nuevas células cancerígenas malignas.
El 16 de enero, Chaderton Matos defendió en la OEA a su país y al presidente Chávez luego de las declaraciones ofrecidas por el embajador panameño, Guillermo Cochez. Solicitó el cese de la cadena de intromisiones contra la democracia venezolana
Roy Chaderton Matos es abogado egresado en la Universidad Central de Venezuela, y actualmente, además de ser Embajador Venezuela ante OEA, es candidato del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) para el Parlamento Latinoamericano.
Texto y Foto/Telesur
*GilsonSampaio

Nenhum comentário:

Postar um comentário