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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Prefeito Haddad vai fazer o que os tucanos não fizeram em 30 anos


Com apenas 17 dias no cargo, o  prefeito de São Paulo Fernando Haddad, arregaçou as mangas, para finalmente fazer  o que os prefeitos tucanos, ha quase três décadas 'governando' São Paulo, não fizeram
Haddad vai tirar do papel parte das obras de um novo plano viário para a zona sul, orçado em R$ 1,8 bilhão. Dividido em duas fases, o pacote inicial, que inclui a duplicação de algumas das mais congestionadas vias da capital, como M'Boi Mirim e Carlos Caldeira Filho, deve custar R$ 1 bilhão.
O edital da licitação será publicado em fevereiro e representará a primeira ação do prefeito Fernando Haddad (PT)  o Arco do Futuro, uma lista de obras que promete redesenhar o desenvolvimento da cidade.

 Prometido  na campanha eleitoral o plano virou prioridade para Haddad, que ordenou rapidez na contratação das obras durante a transição dos governos.O resultado dessa primeira triagem sai no dia 5 de fevereiro. Em seguida, será publicado o edital. A expectativa é de que os contratos sejam assinados no primeiro semestre

Além da duplicação de vias, o pacote contempla serviços de canalização de córregos com histórico de enchentes -- Coisa que tanto José Serra e Geraldo Alckmin (PSDB), não fizeram, e construção de marginais, além de um anel viário no entorno da Represa do Guarapiranga.
Na segunda fase, o prolongamento da Marginal do Pinheiros, sentido Santo Amaro, poderá ser incluído no pacote, assim como ampliações das Estradas de Itapecerica e do Alvarenga. A Prefeitura não informou a data da segunda licitação.

Espera

Com histórico diário de lentidão, a Estrada do M’Boi Mirim é um dos maiores gargalos de trânsito da cidade. De carro ou ônibus, cruzar a via é um transtorno para moradores, que não raramente preferem fazer o trajeto a pé nos horários de pico. A situação é a mesma ao longo da Avenida Dona Belmira Marin, no Grajaú, onde passageiros esperam até 2 horas por vaga em lotação. A avenida corta 12 bairros, onde moram cerca de 723 mil pessoas. As vias ganharão juntas 6,3 quilômetros extras.Quem mora no Morumbi também será beneficiado pela extensão da Avenida Carlos Caldeira Filho, que termina na Giovanni Gronchi. 


Em visita a Haddad, Lula elogia parceria entre os três níveis de governo e cita Rio de Janeiro





O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita de cortesia nesta quarta-feira (16) à prefeitura de São Paulo. Ele foi acompanhado pelos diretores do Instituto Lula. A reunião começou por volta de 11h e contou com a presença do prefeito Fernando Haddad, da vice-prefeita Nádia Campeão, do chefe de gabinete do prefeito e de dez de seus secretários. Durante a conversa, Lula ressaltou que "um dos grandes sucessos que conseguimos foram as parcerias entre os três níveis de governo", citando o exemplo do Rio de Janeiro.

O encontro com o prefeito durou cerca de 20 minutos e a reunião com o secretariado, mais uma hora. Participaram os diretores do Instituto Lula Clara Ant, Paulo Vannuchi e Luiz Dulci, além de Gustavo Vidigal, chefe de gabinete do prefeito, e dos secretários Antonio Donato (Governo), Chico Macena (Subprefeituras), Denise Dau (Políticas para as Mulheres), Jilmar Tatto (Transportes), João Antonio (Relações Governamentais), José de Fillippi Jr (Saúde), Leda Paulani (Planejamento), Luís Fernando Massonetto (Negócios Jurídicos), Marco de Barros Cruz (Finanças) e Simão Pedro (Serviços). (Informações do Instituto Lula)

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