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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 24, 2013

A cara dos rola-bostas

Dá para imaginar as caras dos Mesquitas, do Frias, dos Marinho, dos Civita, de todos os rola-bostas da nossa imprensa, com o maravilhoso  pronunciamento da presidenta Dilma, em cadeia nacional, no horário nobre da televisão?   
Dá para imaginar as caras do R. Azevedo, A. Jabor, R. Noblat, E. Cantanhêde, M. Leitão, A. Sardenberge e tantos outros calunistas urubólogos que sempre torcem pelo pior para o país?  
O PSDB, seu rabo DEM  e o  penduricalho PPS: já imaginaram  as caras deles? E por falar em caras de merda, ainda tem aquela parte anal na qual, nessas ocasiões, eles introduzem os dedos e rasgam de ódio. Aff!! Devem ter tomado caixas de analgésicos e calmantes! 
O pronunciamento da presidenta Dilma foi arrasador, devastador  para essa cambada, mas   valoroso e tranquilizador  para povo brasileiro.
Nunca antes na história deste país  um presidente esteve em cadeia nacional para anunciar redução na conta de energia.  
Depois de 23/01/2013, depois do pronunciamento da presidenta Dilma, eu duvido que algum rola-bosta  vá falar em falta de energia, apagão. Se falar é porque é um autentico rola-bosta masoquista.
Viva Dilma, Viva Lula, Viva o governo do PT!
Jussara Seixas
*comtextolivre

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