CHEbola

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.

É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.

É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.

Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.

Fernando Evangelista

sexta-feira, janeiro 18, 2013

Cultura da estupidez, cultura da barbárie: na Tailândia, espancar elefantes faz parte dos costumes

por Paulo Jonas de Lima Piva

Na Tailândia, atrocidades contra elefantes recém-nascidos é algo normal no país, uma cultura popular estúpida, que o governo tailandês apóia. No Brasil, no Espírito Santo, salvo engano, é a cultura da "Farra do Boi". A vontade é fazer com esses dois da fato e com os outros abaixo o mesmo que eles fazem com os elefantes. Ou seja, amar o próximo como ele te ama...

Para consolar nossa impotência diante de tanta barbaridade, vai uma dica de um grupo de defesa dos direitos dos animais do Facebook. Enviemos e-mails para a embaixada da Tailândia protestando. Estou enviando o meu agora.

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VOCÊS PODEM NOS AJUDAR a MANDAR E-MAILS de REPÚDIO à Tailândia, afirmando que BOICOTAREMOS o TURISMO ao país, até que este GENOCÍDIO ACABE de VEZ?

Está tudo pronto: é só copiar, colar e enviar do seu e-mail pessoal. Rápido e MUITO IMPORTANTE!
Escreva para: doaweb@hotmail.com; mail@iucn.org; info@cites.org; center@tat.or.th; osos@boi.go.th; press@tatnews.org

Alguns TÍTULOS como sugestão, se você não escreve em inglês:

NO MORE TOURISM to Thailand; We will BOYCOTT you until this genocide STOPS; This is GENOCIDE; Blood money: I will not visit your country; Elephants deserve better: Boycott to Thailand; We will never visit a country on which mob rules; etc.

Mensagem modelo em inglês (ou outra de sua preferência):

"Gentlemen,

I wish to inform you that, being informed about the baby elephant trade that goes on your country __ which leads to the death of adult elephants and the extreme suffering of these young calves, exploited by your local tourism __ I will NOT visit your country and will strongly advise all my friends not to visit it either.

It is more than time for you to take responsibilities for their lives. All these young creatures must be returned to their ancient habitat and strong measures must be taken against the corrupt administration that allows this to go on.

Besides, we now clearly understand the connection of baby trade and exploitation with the ongoing massive ivory trade in your country. Your MOB is having double profits, with the slaying of adults who try to protext their cubs, and whose tusks are commercialized through African illegal contacts.

The world is entirely FED UP with animal slaughter, and my money will not help you to sustain this GENOCIDE. And the facts are now well known to the entire international community of DECENT PEOPLE.

You have beautiful landscapes and nature that are now unfriendly to us __ and that COULD be reason enough to visit Thailand, but WON'T. Your compliance with elephant slaughter and extreme abuse make us give up from any further acquaintance with your people.

This is BLOOD TOURISM. And hideous ivory trade.
Hope you will take this into consideration, for own economic benefit."

(seu nome)

Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=488580621188081&set=a.113969841982496.6119.110287839017363&type=1&theater

Postado por Paulo Jonas de Lima Piva à