CHEbola

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.

É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.

É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.

Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.

Fernando Evangelista

sexta-feira, janeiro 18, 2013

Foi ontem, mas é todo dia.Beatles

O mundo comemorou ontem o Dia Internacional The Beatles. A data foi estabelecida pela UNESCO em 2001 e, desde então, os fãs do legendário conjunto britânico comemoram a data em grande estilo.
No dia 16 de janeiro de 1957, na cidade inglesa Liverpool, aconteceu a abertura oficial do clube Cavern, onde aconteceu a grande estreia da banda. Mas, na verdade, nem os próprios membros do conjunto conseguem lembrar a data exata da criação da banda.
Nesta segunda-feira, em uma das principais ruas de Moscou, Arbat, os moscovitas fizeram uma linda homenagem ao The Beatles cantando o seu grande hit “Yesterday”, escrita por Paul McCartney e lançada no disco “Help!” em 1965.
A canção ocupou os primeiros lugares nos hit-parades musicais do mundo inteiro, sem perder a sua popularidade até os dias de hoje.
O conjunto pop-rock britânico The Beatles, considerado o grupo musical mais comercialmente bem-sucedido e aclamado da história da música popular, contribuiu grandemente para o desenvolvimento da música mundial. Seus membros, John Lennon (guitarra, piano, gaita e vocal), Paul McCartney (baixo, piano, vocais), George Harrison (guitarra e vocal), Ringo Starr (bateria e vocal) fizeram um grande sucesso como integrantes da banda e também nas carreiras solos.
Em Yekaterinburg, os cidadãos russos convivem com uma homenagem à banda inglesa.

Um monumento no Centro lembra o quarteto de Liverpool.Fonte

O monumento de ferro da silhueta de Beatles foi construído em Ekaterinburg em 2009 em agradecimento aos esforços do clube do divertimento de Beatles. É situado na terraplenagem do rio de Iset de encontro a um fundo da parede de tijolo vermelho. Há um lugar onde se pode frequentemente possa ver jovens e senhores que tocam guitarra e cantam canções famosas dos Beatles.

*Nassif