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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 24, 2013


Açougueiro alimenta porcos com maconha e cria bacon de sucesso

A erva foi liberada para uso recreativo no ano passado em Washington Foto: Getty Images
A erva foi liberada para uso recreativo no ano passado em Washington
Foto: Getty Images

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Os animais são transformados em bacon infundidos com maconha. A criação foi um sucesso. Schneidau contou que, embora a maconha produza porcos mais vermelhos e saborosos, o bacon não provoca alterações comportamentais como a erva. “Eu comi e não senti nada de diferente”, contou.O açougueiro William Von Schneidau criou uma nova forma de alimentar porcos: com maconha. Dono do açougue BB Ranch Meat, em Washington, nos Estados Unidos, ele se aliou a uma das autoridades locais que cultiva maconha, a Top Shelf Organic, para o projeto intitulado “porco maconha”.  As informações são do Gawker
O uso recreativo da maconha foi legalizado em Washington em 2012. A ideia do açogueiro é justamente fazer experimentos e avaliar as reações dos clientes. 
*Terra

quinta-feira, maio 23, 2013

Charge foto e frase do dia























Povo russo condena Gorbachev e Yeltsin, e aprova Lênin e Stalin Lênin: 55% dos russos aprovam seu governo, quase 90 anos depois.



Lenin Lênin: 55% dos russos aprovam seu governo, quase 90 anos depois.

Povo russo condena Gorbachev e Yeltsin, e aprova Lênin e Stalin


Uma pesquisa realizada na Rússia, divulgada nesta terça-feira (22) pelo Instituto Levada Center, de Moscou, revela algumas coisas importantes na memória histórica do povo russo.
Por José Carlos Ruy


A primeira delas é a valorização dos governantes russos que, ao longo do século 20, defenderam a nação; a outra é a alta aprovação dos governantes comunistas; finalmente, transparece a condenação e o repúdio daqueles que traíram a Pátria e o socialismo.

Os números são expressivos. O tzar Nicolau, que governou até a revolução russa de 1917 e conduziu o país durante duas guerras de grande envergadura (a guerra russo-japonesa de 1905 e a Primeira Guerra Mundial), foi visto de maneira positiva por 48% dos entrevistados, mesmo depois de 95 anos do fim de seu reinado.

Os dirigentes comunistas tiveram aprovação superior a 50%. Lênin, que governou entre 1917 e 1924 (faz 89 anos que deixou o governo) permanece na memória dos russos como um bom governante: teve 55% de aprovação, um ponto abaixo de Leonid Brejnev (1964 a 1982), que teve 56%; Stálin, que governou entre 1922 a 1953 (deixou o poder ao morrer, há 60 anos) e comandou a vitória soviética na Grande Guerra Pátria contra o nazismo, foi aprovado por 50% dos entrevistados, mesmo com toda a campanha de difamação contra ele promovida pela direita e pelos anticomunistas.

A defesa da Pátria e a construção do comunismo ajudam a entender esta avaliação positiva. E explica também a repulsa, na outra ponta, daqueles que traíram o povo e o país. Mikhail Gorbachev (governou entre 1985 e 1991) foi condenado pela imensa maioria dos entrevistados, ficando com apenas 21% de aprovação; seu sucessor, Boris Yeltsin (governou de 1991 e 1999) teve avaliação negativa semelhante, ficando com 22% de aprovação.

O povo não esquece: Gorbachev e Yeltsin promoveram o fim da União Soviética, do socialismo, e o retorno do capitalismo. Foram os responsáveis pelas mazelas que o povo russo vive desde então, com queda acentuada na qualidade de vida, expectativa de vida em queda (era de 70 anos em 1975 e caiu, depois da volta do capitalismo, para 65 anos em 2007), vida insegura e criminalidade ascendente.

Isso não ocorria antes de 1991, quando a União Soviética e o socialismo foram destruídos por Gorbachev e Yeltsin. A avaliação histórica feita pelo povo é implacável! E esclarecedora sobre o caráter dos governos e dos governantes. 

*Vermelho

Garotinho: "Globo tem medo da verdade."


São Paulo rebatiza vias que têm nomes ligados à ditadura

 Que todos os assassinos sejam banidos dos nomes de ruas, praças, colégios, rodovias, etc...

 UOL

São Paulo é a primeira capital brasileira a rebatizar o nome de vias que atualmente levam o nome de figuras ligadas à ditadura. Entre as vias que terão o nome modificado está a rua Sérgio Paranhos Fleury, delegado da ditadura, que poderá ser chamada de Frei Tito, militante torturado que decidiu se suicidar.

Para ver reportagem sobre o tema, clique aqui
*Cappacete

A crise é o poder Judiciário afirma Cláudio Lembo


*Saraiva

Ministra Helena Chagas defende regulação da mídia no País



Começou errado e passou a haver uma
interpretação de que qualquer
regulamentação dos meios, qualquer
iniciativa que versasse a esse respeito,
seria controle de conteúdo


  Constituição prevê que a mídia seja regulamentada, esse debate é inexorável e deve acompanhar a evolução tecnológica”. 
Assim defendeu a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Helena Chagas, a regulamentação da mídia no Brasil, durante uma entrevista publicada na última edição darevista Meio & Mensagem – publicação dirigida ao mercado publicitário. 
A ministra esclareceu que estabelecer uma regulamentação sobre os meios de comunicação não implica em controle de conteúdo, mas sim em garantir mais “proteção ao cidadão”. 
‘Controle social da mídia’ virou uma espécie de clichê, uma expressão maldita. Tem gente que ouve e sai correndo. Não se pode ter controle de conteúdo. Isso não existe. Mas temos de regulamentar e elaborar uma legislação de proteção ao cidadão que se sentir atingido na sua honra e dignidade por acusações da mídia”, ponderou a ministra. 
Helena Chagas recordou que o debate sobre a regulação começou a ganhar projeção, em 2010, a partir do anúncio, pelo então ministro da Secom, Franklin Martins, de que o governo Lula estava desenhando um marco legal para o funcionamento dos meios de comunicação. 
Segundo ela, dada a proximidade das eleições discursos oportunistas se proliferaram e “enviesaram” a questão. “Começou um pouco enviesado, por conta do acirramento político, em um ano eleitoral. 
Começou errado e passou a haver uma interpretação de que qualquer regulamentação dos meios, qualquer iniciativa que versasse a esse respeito, seria controle de conteúdo. Não é. 
A imprensa é livre, não há controle de conteúdo, a própria Constituição proíbe isso”, afirmou. 
Na época, Franklin anunciou ter concluído um anteprojeto de lei disciplinando o tema, cujo conteúdo nem chegou a ser divulgado. 
Diversos veículos de comunicação e políticos oposicionistas acusaram o Partido dos Trabalhadores e o governo de censura. 
Acusação semelhante havia sido feita, anos antes, quando o então porta-voz de Lula, Ricardo Kotscho, encampou uma antiga reivindicação dos sindicatos dos jornalistas de criar um Conselho Federal de Jornalismo, com competência inclusive para analisar o comportamento ético de profissionais e empresas da área. 
“Essa discussão mistura tudo na mesma panela e estigmatiza o tema. É preciso tirar o estigma e discutir de maneira serena, tranquila, com o tempo que demandar”, finalizou a ministra. 
Verba publicitária 
Outro ponto esclarecido pela ministra Helena Chagas na entrevista foi a distribuição da verba publicitária. 
O assunto suscitou críticas até mesmo entre os apoiadores do governo, que consideraram muito generosos os repasses para grandes veículos de comunicação, em especial à Globo. 
Em 2011, o governo gastou R$ R1,79 bilhão, segundo dados do Instituto de Acompanhamento da Publicidade (IAP). 
A cifra faz do Executivo brasileiro o maior anunciante do País, atualmente. 
A regionalização, conforme as explicações da ministra, foi a responsável pelo extraordinário aumento do número de veículos contemplados com propaganda federal, nos últimos anos. Em 2000, eles não passavam de 500 veículos. 
Hoje, há mais de 8 mil cadastrados na Secom. Mesmo assim, Helena Chagas defende a “regionalização”, que, para ela, não deve ser vista como sinônimo de “pulverização”, e sim de “democratização do acesso às mensagens do governo, à comunicação”. 
A ministra ainda destacou que tem sido frequentemente procurada por representantes de mídias alternativas, especialmente da internet, que reivindicam estímulos e benefícios do Governo. 
Ao que Helena Chagas tem respondido que a solução mais adequada para o segmento não está necessariamente na verba publicitária, “investimento que aplicamos com o objetivo de obter resultados, não uma doação”; mas, sim, de possíveis “financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. 
ENVIADA POR: NOGUEIRA JUNIOR
do Blog do SARAIVA

CQC é investigado por racismo e intolerância



Marcelo Tas, líder da bancada
do CQC (Foto: Reprodução)

Programa CQC é investigado por racismo e intolerância. As denúncias estão sendo investigadas pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi)


O programa Custe o Que Custar (CQC), veiculado pela TV Bandeirantes, é alvo de um inquérito policial motivado por uma série de denúncias do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, que acusa o programa de ofender a honra da comunidade portuguesa com piadas e comentários racistas e intolerantes.

As denúncias estão sendo investigadas pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Conforme a comunidade luso-brasileira do Estado.

Segundo o órgão foram recebidas muitas reclamações de portugueses que vivem no Brasil e em Portugal com relação as piadas do CQC em 2012, durante a Eurocopa, campeonato de futebol.


Naquela ocasião o integrante do programa, Ronald Rios fez a cobertura da competição e fez muitas piadas sobre o povo português, inclusive ironizando a inteligência do povo lusitano, que reclamaram. 
O apresentador do CQC, Marcelo Tas, mostrou-se surpreso com as denúncias. 
“Não acreditei que seríamos processados por uma piada de 1.500″, diz ele. 
Assista abaixo um dos vídeos que motivou a denúncia: 
“Eles são muito, muito estúpidos”, diz ‘humorista’ do CQC 

*cutucandodeleve

Luís Roberto Barroso é indicado por Dilma para o STF

Luís Roberto Barroso já havia sido cotado para o STF. Em diversos julgamentos, especialmente os ligados a temas socais, os ministros costumam fazer referência a suas ideias para fundamentar decisões

A presidenta Dilma Rousseff indicou nesta quinta-feira 23 o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso vai ocupar a vaga do ex-ministro Carlos Ayres Britto, que deixou o tribunal em novembro de 2012. 
O anúncio foi feito há pouco pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, após reunião entre Dilma e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
luis roberto barroso STF
Dilma indica Luís Roberto Barroso para o STF. O advogado constitucionalista vai ocupar a vaga do ex-ministro Carlos Ayres Britto, que deixou o tribunal em novembro (Foto: Divulgação)
O novo ministro do STF é professor de direito constitucional e procurador do estado do Rio de Janeiro. 
“O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país”, diz nota divulgada pela Presidência.
A indicação de Barroso será encaminhada nas próximas horas ao Senado Federal, onde o futuro ministro passará por sabatina.
Barroso é o quarto indicado por Dilma para o Supremo Tribunal Federal – os três primeiros indicados por ela foram os ministros Luiz Fux, Rosa Weber e Teori Zavascki.
Luís Roberto Barroso é natural de Vassouras (RJ) e se formou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ele advoga desde 1981 e é especialista em direito constitucional. Seu nome já havia sido cotado para o Supremo. Em diversos julgamentos, especialmente os ligados a temas sociais, os ministros costumam fazer referência a suas ideias para fundamentar decisões.
Barroso ganhou projeção nacional devido à atuação no Supremo em vários processos de repercussão. 
Ele defendeu o ex-ativista político italiano Cesare Battisti, as uniões estáveis homoafetivas, as pesquisas com células-tronco embrionárias, a interrupção da gestação de fetos anencéfalos e a proibição do nepotismo. Em todos esses casos, as teses de Barroso saíram vitoriosas.
Recentemente, na condição de procurador do estado do Rio de Janeiro, conseguiu que o STF suspendesse os efeitos da Lei dos Royalties, que estabeleceria novo regime de partilha dos valores obtidos pela exploração de petróleo e gás natural.
Luana Lourenço e Débora Zampier. Repórteres da Agência Brasil
do Blog Pragmatismo Político 
*cutucandodeleve