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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, junho 12, 2013
Onde está a honestidade?
foto de Carlos Castelo.
Acho
que a única coisa que aprendi na faculdade de Jornalismo foi a de que
devemos ouvir todos os lados e checar as informações. Não trabalho mais
na área mas ficou a mania. Depois que postei essa foto ontem, o fotógrafo Geison Genga
me contactou. Disse-me que passara quatro horas nas manifestações do
dia 11.6 e não vira esse rapaz mascarado no local. Mandei uma mensagem
ao autor da foto, o experiente fotojornalista Juca Varella, do Folhapress. Nela eu lhe falava sobre a estranheza do seu colega Geison em relação ao registro. Juca me respondeu:
"A foto foi feita na Praça do Ciclista, na Av. Paulista quase esquina com a Rua da Consolação. Esse cara se destacava do resto do grupo exatamente por estar usando uma camiseta com a bandeira americana e o tempo todo com o rosto coberto. De repente ele aparece com a bandeira brasileira pichada, destoando dos outros manifestantes, que tinham uma causa pela qual se organizavam, o passe livre.
O rosto coberto já sinalizava ser um indivíduo que gritava rouco, sem eco e sem identidade, em um protesto solitário e imbecil."
Ao ver a resposta entrei em contato com o Folhapress e lhes sugeri que trocassem a legenda da foto, que se encontrava na Galeria do UOL. A que estava lá dizia que os manifestantes se preparavam para entrar na Avenida Paulista. Em nome da correção, disse eu, seria melhor explicar ao internauta que aquele manifestante destoava dos que protestavam pelo Passe Livre - como o próprio autor da fotografia afirmara.
Fui atendido por Giovana, que disse que iriam analisar a legenda e entrariam em contato.
Fui agora ver o site do UOL e não localizei nem foto, nem legenda.
Será que o meu protesto foi considerado violento pela Folha?
"A foto foi feita na Praça do Ciclista, na Av. Paulista quase esquina com a Rua da Consolação. Esse cara se destacava do resto do grupo exatamente por estar usando uma camiseta com a bandeira americana e o tempo todo com o rosto coberto. De repente ele aparece com a bandeira brasileira pichada, destoando dos outros manifestantes, que tinham uma causa pela qual se organizavam, o passe livre.
O rosto coberto já sinalizava ser um indivíduo que gritava rouco, sem eco e sem identidade, em um protesto solitário e imbecil."
Ao ver a resposta entrei em contato com o Folhapress e lhes sugeri que trocassem a legenda da foto, que se encontrava na Galeria do UOL. A que estava lá dizia que os manifestantes se preparavam para entrar na Avenida Paulista. Em nome da correção, disse eu, seria melhor explicar ao internauta que aquele manifestante destoava dos que protestavam pelo Passe Livre - como o próprio autor da fotografia afirmara.
Fui atendido por Giovana, que disse que iriam analisar a legenda e entrariam em contato.
Fui agora ver o site do UOL e não localizei nem foto, nem legenda.
Será que o meu protesto foi considerado violento pela Folha?
*CarlosCastelo
Deputado do PSDB quer impedir pronunciamentos em cadeia de rádio e TV da presidente
O aecista Marcus Pestana (PSDB-MG) apresentou projeto de lei para
regulamentar a transmissão de pronunciamentos em cadeia de rádio e TV da
presidente. Ele teve a ideia após contar 13 pronunciamentos de Dilma
desde o início do mandato...
O PSDB está desesperado. Quer se manter na mídia, nem que para isso faça
papel ridiculo como esse. Também foi de Marcus Pestana a ideia de, em
janeiro, bater na porta da Procuradoria-Geral da República para
reclamar da cor do casaco usado por ela durante pronunciamento de TV no
qual anunciou a redução da tarifa de energia elétrica.
Na petição de janeiro, Pestana escreveu:"A presidente Dilma usou roupas
vermelhas no pronunciamento oficial em uma clara referência às roupas
vermelhas utilizadas na campanha de 2010 (...) fazendo alusão à cor do
seu partido".
Mas o blazer era rosa. E só o tucano viu vermelho
Será que o deputado tucano está com muito tempo ocioso?
*osamigosdopresidentelula
Rússia aprova participação do Brasil em cúpula sobre guerra civil síria
Em viagem ao Rio de Janeiro, chanceler russo afirmou que presença brasileira "apenas somaria"
O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, apoiou, na noite desta terça-feira (11/06), a participação do Brasil em uma futura conferência internacional para resolver o conflito na Síria, mas admitiu que sua realização é complicada devido à falta de acordo sobre quem se sentará à mesa.
Em entrevista coletiva conjunta no Rio de Janeiro com o chanceler Antonio Patriota, Lavrov considerou a posição brasileira sobre o tema "positiva e equilibrada" e disse que sua presença na conferência "somente somaria".
Por sua parte, o ministro brasileiro destacou o valor da conferência, já que "não há uma solução militar para a crise na Síria", cuja situação atualmente é "verdadeiramente insustentável".
Agência Efe
Patriota e Lavrov também discutiram a agenda dos próximos encontros do G20 e dos Brics
Ao mesmo tempo, Patriota apontou que "existem países que estão contribuindo direta ou indiretamente para a militarização" da Síria, embora não tenha citado nomes.
Lavrov, que garantiu que as posturas de Brasil e Rússia a respeito da Síria são "próximas", declarou que a perspectiva de convocar a conferência é "bastante complexa".
A comunidade internacional deverá colocar-se de acordo sobre que grupos de oposição participarão, disse o chanceler russo, destacando que Irã e Egito também deveriam estar presentes, porque são países que têm influência no conflito.
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Outros assuntos
Além do conflito na Síria, os ministros também abordaram em seu encontro como intensificar a relação comercial, energética, educativa e cultural entre os dois países. Patriota confirmou que o Brasil negocia a possível compra de sistemas de defesa antiaérea da Rússia para a proteção de eventos de alto interesse internacional, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O chanceler, que não deu detalhes sobre a operação, disse que o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, visitará o Brasil em outubro para continuar essas conversas.
Por sua vez, Lavrov ressaltou que ambos países se puseram como meta conseguir que seu comércio anual chegue aos US$ 10 bilhões, algo que considerou "possível de conseguir" em vista dos projetos nucleares, energéticos e agrícolas conjuntos. Em 2012 esse fluxo alcançou quase US$ 6 bilhões, segundo dados do Itamaraty. O Brasil é o maior parceiro comercial da Rússia na América Latina.
Os dois ministros trataram também da cúpula do G20 que acontecerá em São Petersburgo em setembro, da qual a presidente Dilma Rousseff "deverá participar", segundo Patriota. O chanceler disse que o Brasil apoia a agenda apresentada pela Rússia para esse encontro, que inclui a reforma das cotas dos países no Fundo Monetário Internacional.
Patriota contou que também falaram sobre a cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que será realizada no começo de 2014 em Fortaleza, na qual tratarão a criação do banco do grupo e o uso das reservas monetárias.
(*) com agência Efe
*OperaMundi
Companheir@,
O Partido dos Trabalhadores lançou esse ano a Campanha pela Reforma Política no país.
Nosso objetivo é atingir 1,5 milhão de assinaturas. Os principais pontos da proposta são:
- Financiamento público exclusivo de campanhas políticas
- Voto em lista preordenada para os parlamentos
- Aumento compulsório da participação feminina nas candidaturas
- Convocação de Assembléia Constituinte exclusiva sobre Reforma Política
Sua participação é fundamental para o sucesso desta empreitada!
Rui Falcão Presidente do PT |
Alberto Cantalice Vice Presidente e Coordenador da Campanha pela Reforma Política |
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