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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 17, 2013

A 'simpatia' desse Papanaca engana tanto quanto a santarronice do JPII.

Allegro Tangabile, Ma Non Treppo

René Amaral


Eduardo Paes veio a público dizer que o Papa não tem nada a ver com os problemas contra os quais vem se protestando nas ruas, pediu que não se fizessem protestos e recomendou a políticos que se confessassem.
Será que ele  vai???
Eu particularmente acho a instituição da confissão no catolicismo uma grande hipocrisia.
Nego faz todo tipo de merda, inclusive aquelas que a igreja não considera pecado, mas que a humanidade execra, reza umas avemaria e uns painosso e sai com a alma lavada de água benta, coisa de safado.
Agora dizer que o Papa não tem a ver com os assuntos contra os quais se protesta nas ruas, é no mínimo canalhice, daquelas que a ICAR não considera pecado.
Desses políticos safados aí, quantos são abertamente apoiados pela bispaiada, católica, cristã e penduricalhos???
O próprio ssERRA, que praticou o aborto em conluio com sua indigníssima esposa, foi apoiado por um bispo radicalzin de direita em 2010!
Quantos estupros e abusos de menores aconteceram nas sacristias Brasil (e mundo) afora?
E as expulsões de padres e bispos que apoiavam e praticavam a Teologia da Libertação???
E a concentração de riquezas da própria ICAR, que é uma das latifundiárias no Brasil, que ajuda a manter na miséria os abandonados da própria ICAR?
A 'simpatia' desse Papanaca engana tanto quanto a santarronice do JPII.

Lembrem-se leitores, não existe canalha que não seja simpático, agradável, bem falante e bem vestido. 

Todos eles são santos, até conseguirem o que querem, depois nos dão as costas.
Vamos, sim, protestar contra a vinda desse hipócrita milongueiro.
*AmoralNato 

Nenhuma outra quadrilha lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo'


'Nenhuma outra quadrilha lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo' - O Pasquim

A edição de 29 de setembro de 1983 do jornal carioca O Pasquim não fez por menos. Chamou o então presidente das Organizações Globo Roberto Marinho de "o maior assaltante de bancos do Brasil".


"Nos dias 28 de fevereiro e 29 de maio de 1980, sem nenhum registro na crônica policial, foram praticados os dois maiores assaltos a banco da história do Brasil. Em duas operações distintas, o grupo do Sr. Roberto Marinho levantou no Banerj, a juros de dois por cento ao mês, a importância de 449 milhões e 500 mil cruzeiros [aproximadamente US$ 613 mil, BdoM]".
Na reportagem, O Pasquim demonstrou que, caso Roberto Marinho sacasse o dinheiro na boca do caixa e fizesse uma aplicação financeira no próprio Banerj receberia US$ 3 milhões, em valores da época.

"Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo. Só no Banerj expropriou um bilhão e oitocentos milhões de cruzeiros. Em retribuição, Roberto Marinho levou toda a diretoria do Banerj para trabalhar na Globo: Miguel Coelho Neto Pires Gonçalves, Diretor Superintendente do Banerj virou Superintendente da Rede Globo; Antônio Carlos Yazeji, Paulo Cesar da Silva Cechetti e Pedro Saiter (ex-vice-presidente, ex-diretor, ex-gerente geral, todos do Banerj) foram agraciados com pomposas diretorias na Rede Globo." [Fonte]

* Blog Justiceira de Esquerda

O Mais Médicos vai revolucionar a saúde

O Mais Médicos vai revolucionar a saúde no Brasil. Saiba por quê.

Uma das críticas mais comuns contra a iniciativa do governo Dilma de abrir novas vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive com a contratação de médicos estrangeiros, é que de nada adiantaria trazer novos profissionais se não há investimentos em hospitais e equipamentos.
Nada mais falso, apesar da queixa ser uma das que recebem mais apoio de usuários nas redes sociais - vítimas da falta de informação ou da omissão proposital do oligopólio de mídia.
A primeira informação a demolir essa inverdade é a de o governo está investindo R$ 7,4 bilhões em obras que estão em execução.
 
Desse total, R$ 1,4 bilhão está sendo investido na construção de 818 hospitais, além do investimento de mais R$ 1,8 bilhão na compra de equipamentos.
Outro R$ 1,4 bilhão está sendo aplicado na construção de 877 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), das quais 276 poderiam estar em pleno funcionamento, se não fosse a falta de médicos.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) receberam R$ 2,4 bilhões para construção e reforma de 16 mil postos de saúde, dos quais 3.197 já estão prontos para funcionar, mas não podem, por causa da falta de médicos. Essa necessidade irá crescer quando os outros 3.197 postos estiverem prontos em breve. O governo investiu R$ 415 milhões para a compra de equipamentos para 4.991 postos de saúde.
Além desses investimentos que estão em execução, outros R$ 7,5 bilhões serão investidos nas 17,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o País, assim divididos:
R$ 2,7 bilhões serão aplicados na construção de mais 6 mil postos;
R$ 2,2 bilhões na reforma e ampliação de 11,8 mil postos
R$ 2,0 bilhões na construção de 14 novos hospitais universitários
O dinheiro restante – R$ 600 milhões – está reservado para a formalização de Parcerias Público-Privadas (PPP) que visem a construção, ampliação ou modernização de novos hospitais.
Todos esses recursos estão garantidos – e podem crescer ainda mais, caso seja aprovado pelo Senado o projeto que está sendo relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) que garante financiamento seguro e permanente para a saúde pública no País.
Outras perguntas estão sendo veiculadas com intensidade nas redes sociais e na internet – e para cada uma delas há uma resposta para refazer a verdade dos fatos:
1) Faltam médicos no Brasil?
Sim, nos últimos oito anos o número de postos de emprego formal para médicos ultrapassa em 54 mil o total de formados em Medicina no País.
Entre 2003 e 2011foram abertos 147 mil postos de primeiro emprego para médicos, mas o Brasil formou apenas 93 mil profissionais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Essa carência tende a se agravar com a abertura de mais 35.073 postos de trabalho para médicos que o Ministério da Saúde abrirá até 2015, para viabilizar o funcionamento das novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
2) O problema da falta de médicos é a distribuição desproporcional de profissionais pelo País?
Sim, é um problema, mas não é o único. O outro, tão grave como o fato de sobrar médicos em São Paulo ou Brasília, mas faltar em importantes cidades do interior, é a falta de profissionais. Em 22 estados brasileiros, o número de médicos está abaixo da média nacional; em cinco (Acre, Amapá, Maranhão, Pará e Piauí) há menos de um médico por mil habitantes. Mesmo em estados com maior relação de médicos por habitantes, como São Paulo, que conta com 2,49 médicos a cada mil habitantes, muitas cidades importantes do estado estão abaixo da média nacional, como, por exemplo Registro, Araçatuba e Franca.
Para se ter uma ideia dessa carência, o Brasil possui hoje 1,8 médicos por mil habitantes, contra 4,0 médicos na Espanha, 3,9 médicos em Portugal, 3,2 na Argentina, 3,7 no Uruguai (3,7) e  2,7 no Reino Unido.
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3) Existe alguma referência mundial de proporção de médicos por habitantes?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) não possui um parâmetro específico sobre o número de médicos recomendados por mil habitantes. O Governo Federal utiliza como referência a proporção encontrada no Reino Unido (2,7 médicos por mil habitantes) que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de caráter universal orientado pela atenção básica.
4) O que o Governo já fez para solucionar a falta de médicos?
A oferta de vagas para os cursos de medicina no Brasil cresceu 62,8% em dez anos, passando de 10.356 vagas em 2002 para 16.862 em 2012.
Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde mais que dobrou a oferta de bolsas de residência em instituições públicas para ampliar a formação de especialistas em áreas estratégicas para o SUS. O número de vagas abertas com financiamento do Ministério para esses cursos passou de 758, em 2011, para 2.881, em 2013.
Outra iniciativa foi a criação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (ProUni), acompanhada da melhoria da estrutura das universidades federais, com o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
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5) O que o governo fez para melhorar a distribuição de médicos pelo País?
Os Ministérios da Saúde e da Educação definiram critérios para a criação de cursos de medicina nas regiões onde mais precisam de profissionais.
Além disso, criaram o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que leva médicos, enfermeiros e dentistas para o interior do país e periferias das grandes cidades.
Em dois anos (2012 e 2013), cerca de 4.000 médicos distribuídos entre 1,3 mil municípios considerados vulneráveis e Distritos Sanitários Especiais Indígenas participaram do Provad.
Depois de um ano neste trabalho, os profissionais bem avaliados ganham bônus de 10% nas provas de residência.
Soma-se a essas ações, o abatimento de 1% ao mês na dívida do Fies para profissionais bem avaliados que trabalham onde o SUS precisa e carência estendida para quem faz residência em áreas prioritárias para a rede pública.
6) Como o programa Mais Médicos vai selecionar os médicos estrangeiros?
A seleção já começou com o edital de chamamento público do governo federal para médicos interessados em trabalhar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) nas regiões prioritárias do SUS.
Se a quantidade de médicos brasileiros que responderem ao edital for insuficiente, serão chamados médicos formados outros países.
Esses profissionais terão supervisão de uma universidade e, durante o período de participação do programa, poderão cursar especialização em atenção básica. O objetivo com a iniciativa é atender a população de forma imediata até que as ações com foco na ampliação da formação do médico, que dura pelo menos seis anos, deem resultados.
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O Brasil depende apenas dos médicos estrangeiros para enfrentar esse problema?
Não. Serão criadas 11.447 novas vagas em cursos de medicina até 2017 com foco na melhor distribuição da oferta no país e nas regiões onde há necessidade de ampliar a formação desses profissionais.
Do total das novas vagas, 6.887 deverão ser abertas até o fim de 2014.
Está prevista também a ampliação dos cursos de residência, com oferta de 12.372 novas vagas até 2017, das quais 3.270 até 2015.
Essa nova oferta estará direcionada às especialidades que o SUS mais precisa, como pediatria, medicina da família e comunidade, psiquiatria, neurologia, radiologia e neurocirurgia. A graduação em medicina, aliada à residência, é um importante fator para a fixação do profissional.
Como o governo pretende trabalhar para melhorar a qualidade dos médicos brasileiros?
Todos os cursos de medicina do país (públicos e privados) terão novo período de formação, com a inclusão de novo ciclo de dois anos para atuação na atenção básica e nos setores de urgência e emergência dos estudantes de medicina, orientados por professores das universidades, assim como é feito em países como o Reino Unido, que tem um dos melhores atendimentos médicos do mundo.
Os dois últimos anos do curso poderão ser aproveitados para abater uma etapa da residência médica ou de outras modalidades de graduação e o estudante receberá uma bolsa com valor ainda a ser definido.
A medida contribuirá, ainda, para revigorar a política de educação permanente dos profissionais, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desenvolvidas pelos médicos. 
*osamigosdopresidentelula

O silêncio de Alckmin e Serra sobre a denúncia de cartel no Metrô de SP


 
Nesta história dada pela Folha de S.Paulo sobre a multinacional alemã Siemens ter delatado a existência de um cartel em licitações do Metrô de São Paulo, duas coisas chamam atenção, além, claro, da gravidade que a própria denúncia já representa: a tentativa do próprio jornal de esconder quem governava na época e o silêncio de Geraldo Alckmin e de José Serra.
Em resumo, o caso é este: a delação foi feita pela Siemens ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre a existência de cartel, do qual a multinacional fazia parte, de empresas fornecedoras de equipamentos e serviços para o metrô. A Siemens participou de vários desses serviços. No fim da década de 90, atuou na construção da linha 5 (lilás), por exemplo, junto com a Alstom. Em 2000, foi contratada para fornecer dez trens, com a Mitsui, para a CPTM. A extensão da linha 2 e outras obras também estão sendo investigadas.
No cartel, empresas fazem combinações ilícitas que resultam em contratações com preços superiores aos praticados caso elas concorressem normalmente.
O que a Folha não diz é quem governava São Paulo nessa época, e que continua governando até hoje: os tucanos. Alckmin assumiu em 2001 e se mantém até hoje, com exceção do período em que Serra foi governador, a partir de 2007.
Na reportagem seguinte (que já ficou bem pouco destacada), o jornal nem sequer cita o PSDB, Alckmin ou Serra. Na matéria anterior, Alckmin apareceu apenas uma vez, no meio do texto, com uma declaração dada no início do mês dizendo que o governo daria informações e faria investigação própria. Só. Nada mais.
É bom lembrar também que a denúncia praticamente foi ignorada por outros veículos. O Estadão traz uma breve reportagem, também escondendo que Alckmin e Serra devem explicações.
Até agora, os dois estão em silêncio. A pergunta que não quer calar é onde estão o governador Alckmin e seu antecessor, José Serra?
O caso é grave demais para que fiquem em silêncio. É preciso investigar a fundo a história, com a possibilidade, inclusive, de uma CPI, dado o histórico de obstrução que o governo de São Paulo faz para impedir apurações do que não lhe interessa.
Ilustração: Lili No Blog do Zé
*comtextolivre

Ministério Público confirma: Globo será investigada por sonegação


MP se coça e
investiga a Globo

Barão de Itararé e FNDC botaram o MP para trabalhar pelo cidadão (às vêzes…)
Saiu na Agência Brasil:

Ministério Público no DF abre apuração sobre suspeita de sonegação envolvendo a Rede Globo



Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) confirmou hoje (16) que abriu apuração criminal preliminar para investigar suspeitas de sonegação envolvendo a Rede Globo. O procedimento foi iniciado na segunda-feira (15), com a distribuição do caso para um procurador responsável.

A apuração foi solicitada na última sexta-feira (12) por 17 entidades da sociedade organizada, entre elas, o Centro de Estudo das Mídias Alternativas Barão de Itararé, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Eles alegam que o Ministério Público deve agir porque há indícios de lesão a bens federais.

De acordo com o grupo, as apurações tornaram-se necessárias devido a divulgação recente de documentos, até então sigilosos, sobre multa de mais de R$ 600 milhões à Rede Globo pela tentativa de sonegar impostos relativos à exibição da Copa do Mundo de 2002. Ainda segundo o grupo, também há suspeita de lavagem de dinheiro, de crimes contra órgãos da administração direta e indireta da União e de estelionato.

Com a abertura de procedimento preliminar, o Ministério Público tem prazo de 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo tempo, para apurar as informações. Se houver indícios suficientes de crime, é aberto inquérito. Caso negativo, o procedimento é arquivado. A Procuradoria do DF ainda poderá encaminhar os documentos para o Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa.

Na semana passada, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro divulgou nota informando que acompanhava o caso desde 2005 e que não pediu abertura de inquérito policial por impeditivos legais relativos à restituição de valores fiscais. “Quanto aos demais tipos criminais aventados na mídia, o MPF entende que o enquadramento não seria aplicável por ausência de indícios”. O órgão também confirmou que documentos do caso foram extraviados por uma servidora da Receita Federal, que já foi processada e condenada pela Justiça.

Em nota, a Rede Globo disse que já não tem qualquer dívida em aberto com a Receita e que apenas optou, na época, por “uma forma menos onerosa e mais adequada no momento para realizar o negócio, como é facultado pela legislação brasileira a qualquer contribuinte”. A empresa informou que, após ser derrotada nos recursos apresentados à Receita, decidiu aderir ao Programa de Recuperação Fiscal da Receita Federal e fazer os pagamentos.

A empresa ainda destacou que desconhecia os fatos relativos a desvios de documentos no processso fiscal, pois não figurava como parte no processo. Segundo a Globo, os documentos perdidos foram restituídos com a colaboração da própria empresa, que desconhece os motivos que levaram a servidora a agir dessa forma.



Clique aqui para ler “Tá todo mundo de olho no Marco Civil da Internet”.

E aqui para ler “Uma Ley de Medios brasileira. Assine !”. 


*PHA

http://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2013/07/sonega1.jpg 
Ministério Público abre apuração sobre suspeita de sonegação envolvendo a Rede Globo
A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) confirmou hoje (16) que abriu apuração criminal preliminar para investigar suspeitas de sonegação envolvendo a Rede Globo. O procedimento foi iniciado na segunda-feira (15), com a distribuição do caso para um procurador responsável.
Movimento social entregam documento no MPF
Movimentos sociais entregam documento no MPF
A apuração foi solicitada na última sexta-feira (12) por 17 entidades da sociedade organizada, entre elas, o Centro de Estudo das Mídias Alternativas Barão de Itararé, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Eles alegam que o Ministério Público deve agir porque há indícios de lesão a bens federais.
*+comtextolivre

Cutrale grilou Fazenda Santo Henrique no interior de SP


Via MST
Justiça Federal: Cutrale grilou Fazenda Santo Henrique no interior de SP

José Maria Tomazela
De O Estado de S. Paulo
A Justiça Federal bloqueou a matrícula da Fazenda Santo Henrique, da empresa de suco de laranja Cutrale, em Borebi, no centro-oeste paulista. A juíza substituta da 1ª Vara Federal de Ourinhos, Melina Faucz Kletemberg, considerou haver "grande possibilidade" de que a fazenda esteja instalada em terras da União.
A propriedade, de 1.104 hectares, tornou-se conhecida após ser invadida quatro vezes pelo Movimento dos Sem-Terra (MST), a última, em junho deste ano. O movimento reivindica a área para assentamento da reforma agrária.
Em decisão do dia 10, divulgada nesta segunda-feira, 15, a juíza acatou pedido de tutela antecipada feito pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por meio da Advocacia Geral da União. O órgão federal alega que as terras são remanescentes de um antigo projeto de colonização federal, o Núcleo Colonial Monção, e foram ocupadas irregularmente.
O bloqueio impede a venda ou outras transações com o imóvel até que se tenha decisão definitiva sobre o domínio das terras. O Incra quer que a fazenda seja declarada propriedade federal. A propriedade é objeto de ação reivindicatória por parte do Incra desde agosto de 2006.
Em junho de 2007, o órgão obteve imissão na posse do imóvel no Tribunal Regional Federal de São Paulo, mas os advogados da Cutrale obtiveram a cassação da liminar. Em nota, a empresa informou possuir toda a documentação e as escrituras que comprovam a posse legal da Santo Henrique e que está à disposição da Justiça Federal para colaborar com o processo.
A nova decisão, segundo a empresa, tem apenas o objetivo de evitar que a propriedade agrícola sofra alterações em seus registros até que seja proferida a decisão de mérito da ação judicial. "A Cutrale apresentará na ocasião oportuna sua defesa e eventuais recursos que julgar necessários para reafirmar a sua titularidade dessa propriedade", conclui a nota.
Vazio geográfico
O projeto Monção foi iniciado em 1910 para colonizar um vazio geográfico no centro do Estado de São Paulo. Uma área de 40 mil hectares entre os municípios de Agudos, Lençóis Paulista, Borebi, Iaras e Águas de Santa Bárbara foi dividida entre imigrantes de várias nacionalidades, mas o projeto não vingou.
O Incra entrou com 50 ações para retomar cerca de 40 mil hectares. A região virou alvo do MST. Parte da gleba foi transformada em assentamentos, mas o foco passou a ser a área da Cutrale.
*GilsonSampaio

“Democratização da mídia é prioritária para a defesa da soberania”

Samuel Pinheiro Guimarães: “Democratização da mídia é prioritária para a defesa da soberania”

Via CUT

Embaixador alerta para riscos decorrentes do atual “controle dos meios de comunicação pelas classes hegemônicas mundiais”

Leonardo Wexell Severo
Debate mediado pela ex-ministra Matilde Ribeiro contou com a participação de Samuel Pinheiro Guimarães e o professor Paulo Fagundes Vizentini
Debate mediado pela ex-ministra Matilde Ribeiro contou com a participação de Samuel Pinheiro Guimarães e o professor Paulo Fagundes Vizentini
“O controle dos meios de comunicação é essencial para o domínio da classe hegemônica mundial. Como esses meios são formuladores ideológicos, servem para a elaboração de conceitos, para levar sua posição e visão de mundo. Daí a razão da democratização da mídia ser uma questão prioritária”, afirmou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães no debate “O Brasil frente aos grandes desafios mundiais”, realizado nesta terça-feira na Universidade Federal do ABC.
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (2009-2010) e secretário geral do Itamaraty (2003-2009) no governo do presidente Lula, o embaixador defendeu a campanha do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) por um novo marco regulatório para o setor. Segundo ele, uma relevante contribuição à democracia e à própria soberania nacional, diante da intensa disputa política e ideológica numa “economia profundamente penetrada pelo capital internacional”.
Entre as iniciativas para garantir o surgimento e estabelecimento de novas mídias, apontou, está a “distribuição das verbas publicitárias do governo”, desconcentrando os recursos públicos e repartindo de forma justa e plural. “O critério de audiência, que vem sendo utilizado, privilegia o monopólio e o oligopólio”, sublinhou.
O embaixador também condenou o fato de que um mesmo grupo possa deter emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas – a chamada propriedade cruzada. Conforme Samuel, esta concentração acaba concedendo um poder completamente desmedido para alguns poucos divulgarem as suas opiniões como verdade absoluta. “Quando estados como a Argentina, o Equador e a Venezuela aprovam leis para democratizar a comunicação, a mídia responde com uma campanha extraordinária, como se isso fosse censura à imprensa”, lembrou.
MANIPULAÇÃO
Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães
Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães
Em função dos interesses da classe dominante, alertou o embaixador, a mídia hegemônica pode, sem qualquer conexão com a realidade, “demonstrar que um regime político da maioria é uma ditadura e realizar campanhas sistemáticas que permitam uma intervenção externa, com o argumento que determinado governo oprime os direitos humanos”. “Podem inclusive se aproveitar de manifestações pacíficas para infiltrar agentes provocadores que estimulem o confronto”, alertou.
Uma vez criado o caldo de cultura, soma-se à campanha de difamação e manipulação das consciências a intervenção militar, como aconteceu contra o governo de Muamar Kadafi. “Na Líbia houve a derrubada de um governo que lhes era contrário, não foi ação defensiva dos direitos humanos em hipótese nenhuma”, frisou. Na avaliação de Samuel, “os Estados Unidos têm um projeto muito claro de manter o seu controle militar e informativo”, que utilizam de forma alternada e complementar. “Contra os governos que contrariam frontalmente os seus interesses, os EUA têm um uma política declarada de ‘mudança de regime’. Para isso, sem grandes embaraços, qualquer movimento pode ser instrumentalizado”, assinalou.
Entre os muitos exemplos de manipulação citados pelo embaixador está o “esforço da política neoliberal para reduzir direitos”, utilizando-se da campanha pelo "aumento da competitividade”. ”O receituário que defendem é o de reduzir programas sociais, controle orçamentário e reduzir os benefícios da legislação trabalhista. Para isso disseminam ideias como a de que as empresas nacionais não são produtivas”, destacou Samuel.
Também condenando a manipulação da informação e o papel desempenhado por setores da mídia, o professor Paulo Fagundes Vizentini, coordenador do Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, considerou inadmissível que “os mesmos que bombardeiam e ocupam militarmente países soberanos venham agora dar lições de direitos humanos”.
“Antes era feio não ter opinião, hoje é ideológico, que mais se parece com fisiológico”, disse Vizentini, defendendo a afirmação do interesse público e da soberania nacional, e combatendo “os que querem que o país fique na segunda divisão, desde que sejam o capitão do time”.
O professor sublinhou o papel estratégico e singular proporcionado pela descoberta do pré-sal, tanto do ponto de vista energético, como geopolítico, e alertou para a necessidade de que o Brasil tenha os elementos de dissuasão para impedir que esse imenso patrimônio venha a ser apropriado militarmente pelos estrangeiros. “Para isso temos de enfrentar os espíritos fracos e colonizados. O colonialismo é o mais difícil de combater, porque está dentro da nossa cabeça”, frisou.
Para o secretário de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Pedro Bocca, “o fortalecimento dos espaços de mídia dos movimentos sociais, como a TeleSur, a Alba TV e a TVT, com sua divulgação em canal aberto, são uma necessidade do momento para o avanço da própria integração”. “Nesse momento, o investimento do governo é essencial para combater a desinformação e garantir a efetiva democratização da comunicação e do país”, concluiu
*GilsonSampaio

VAMOS TROCAR O NOME da rua onde se localiza O Globo. MUDA Rede Globo - A rua é do povo !


Troca-Troca no Globo, sai Marinho entra BRIZOLA

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Troca-Troca no Globo, sai Marinho entra BRIZOLA
VAMOS TROCAR O NOME da rua onde se localiza O Globo. MUDA  Rede Globo - A rua é do povo !
A rua se chamará Leonel BRIZOLA
É uma justa homenagem a um brasileiro que enfrentou com bravura o império midiático dos marinhos. Lembrando que foi BRIZOLA quem conseguiu na justiça que o JN divulgasse uma retratação histórica.
Venha participar e convide seus amigos !
O link no facebook para confirmar presença é: https://www.facebook.com/events/195105990651601/?context=create
Data: 19/07 sexta-feira
Hora da concentração: 17:00h
Concentração: na esquina do Edifício Balança mas não cai (Rua de Santana x Av Presidente Vargas)
Hora da atividade: 18:00h
Local da atividade: Rua Leonel BRIZOLA (EX- Rua Irineu Marinho)
MOTIVAÇÃO POLÍTICA
Após divulgação de documentação - até então sigilosa - ocultada por mais de oito anos do conhecimento do distinto público, todos ficamos sabendo da bilionária FRAUDE da Rede Globo que desviou DINHEIRO PÚBLICO (sonegação = CORRUPÇÃO).
E também existe - segundo consta nos documentos divulgados - a incriminação pessoal de membros da família Marinho.
Hoje se sabe que o processo foi “extraviado” (segundo informou o MPF-RJ) e na prática a Rede Globo e seus proprietários - OS MAIORES BENEFICIÁRIOS DO “extravio” - continuam impunes.
A VERDADE É DURA, A Rede Globo APOIOU A DITADURA 
Obs.: a exemplo da vitoriosa manifestação de 03/07 - OCUPE a Rede Globo - que transcorreu democraticamente sem qualquer transtorno, solicitamos a TODOS que auxiliem na realização desta manifestação, para que tenhamos o mesmo êxito.
Organização:
Barão de Itararé
*megacidadania

Nossa Idade Média: visita do Papa

Nossa Idade Média: visita do Papa ao Brasil custará R$ 100 milhões aos nossos cofres públicos e a derrubada de mais de trezentas árvores



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*Opensadordaaldeia