'Nenhuma outra quadrilha lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo' - O Pasquim
A edição de 29 de setembro de 1983 do jornal carioca O Pasquim não fez
por menos. Chamou o então presidente das Organizações Globo Roberto
Marinho de "o maior assaltante de bancos do Brasil".
"Nos dias 28 de fevereiro e 29 de maio de 1980, sem nenhum registro na
crônica policial, foram praticados os dois maiores assaltos a banco da
história do Brasil. Em duas operações distintas, o grupo do Sr. Roberto
Marinho levantou no Banerj, a juros de dois por cento ao mês, a
importância de 449 milhões e 500 mil cruzeiros [aproximadamente US$ 613
mil, BdoM]".
Na reportagem, O Pasquim demonstrou que, caso Roberto Marinho sacasse o
dinheiro na boca do caixa e fizesse uma aplicação financeira no próprio
Banerj receberia US$ 3 milhões, em valores da época.
"Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto
no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo. Só no
Banerj expropriou um bilhão e oitocentos milhões de cruzeiros. Em
retribuição, Roberto Marinho levou toda a diretoria do Banerj para
trabalhar na Globo: Miguel Coelho Neto Pires Gonçalves, Diretor
Superintendente do Banerj virou Superintendente da Rede Globo; Antônio
Carlos Yazeji, Paulo Cesar da Silva Cechetti e Pedro Saiter
(ex-vice-presidente, ex-diretor, ex-gerente geral, todos do Banerj)
foram agraciados com pomposas diretorias na Rede Globo." [Fonte]
* Blog Justiceira de Esquerda
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