Selvageria em Porto Alegre.
A Brigada Militar perde a razão. E agride um torcedor de muletas.
Não adianta arenas novas com policiais sem o mínimo preparo…
A Brigada de Porto Alegre mostrou.
É fácil demais perder a razão.
Juliano Franczak é figura carimbada nos jogos do Grêmio.
Está sempre vestido de bombachas e chapéu.
Ganhou o óbvio apelido de Gaúcho da Geral.
Frequentador assíduo da nova arena, como era do Olímpico.
Ele estava com o tornozelo inchado.
Efeito de uma cirurgia.
Por isso estava de muletas.
Só que ele resolveu se sentar no alambrado que dá para o fosso do estádio.
E decidiu usar a muleta como mastro da bandeira do Rio Grande do Sul.
Ele estava completamente errado.
Não poderia sentar no alambrado.
E muito menos usar uma bandeira com mastro.
As duas determinações estão mais do que proibidas.
Só que a Brigada Militar errou na dose.
Foi truculenta na retirada do torcedor.
Soldados invadiram a área onde ele estava.
E o arrancaram à força.
Além disso, misturaram selvageria e covardia.
Soldados começaram a dar cacetadas em Juliano.
Com muletas, ele não tinha como se defender.
Foram cenas degradantes.
Elas despertaram a ira da torcida.
E houve um confronto generalizado.
Torcedores gremistas contra a Brigada Militar.
Soldados usaram sem piedade cassetetes e spray de pimenta.
Foi caótico.
Enquanto isso, outros brigadianos arrastaram Juliano pelas pernas.
Situação vergonhosa.
Tudo foi filmado.
A cena corre o Brasil.
Advogados estão propondo a Juliano entrar na Justiça.
Processar os policiais.
Ele está com medo.
Tudo é evidente.
Mostra a falta total de preparo de alguns membros da Brigada Militar.
Juliano está longe de ser um santo.
Mas foi revoltante a maneira com que foi tratado.
Não é deste tipo de policiais que o Brasil precisa...*comtextolivre
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