O veredicto contra o soldado norte-americano
Bradley Manning é um ato de "extremismo" do governo dos Estados Unidos,
denunciou nesta terça-feira o site dedicado ao vazamento de informações
secretas WikiLeaks.
Trata-se de um "perigoso extremismo de segurança nacional do governo" de Barack Obama, dizia uma mensagem publicada na conta do WikiLeaks no microblog Twitter pouco depois da divulgação do veredicto.
A União Pelas Liberdades Civis Americanas (ACLU, na sigla em inglês), por sua vez, acusou o governo de, com a condenação, "tentar intimidar qualquer um que eventualmente possa pensar em revelar informações valiosas no futuro".
A Anistia Internacional (AI) criticou o que vê como uma distorção das prioridades de Washington. "As prioridades do governo estão de cabeça para baixo. O governo dos EUA recusou-se a investigar denúncias críveis de tortura e outros crimes apesar da existência de evidências sólidas. Ao mesmo tempo, decidiu processar Manning, que aparentemente tentava fazer a coisa certa: revelar evidências dignas de crédito de comportamento ilegal por parte do governo."
Por sua vez, o jornalista Glenn Greenwald, que publicou recentemente os segredos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden, considerou o fato de Manning ter sido absolvido da acusação de "ajuda ao inimigo" como "uma pequena dose de justiça".
Já os deputados Mike Rogers e Dutch Ruppersberger emitiram nota conjunta na qual afirmam que "hoje a justiça foi feita". Segundo eles, "Manning prejudicou a segurança nacional, violou a confiança do público e agora é culpado de múltiplos e sérios crimes".
Hoje, a justiça militar dos EUA considerou Bradley Manning culpado de uma série de crimes a ele atribuídos no âmbito do vazamento de segredos do país à plataforma digital WikiLeaks, mas o absolveu da denúncia de "ajuda ao inimigo", a mais grave das 21 acusações que pesavam contra ele.
Se fosse considerado culpado de "ajuda ao inimigo", Manning poderia ser condenado a pena máxima de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
Apesar de ter sido absolvido dessa acusação, Manning foi declarado culpado de acusações de "roubo", "espionagem", fraude informática e outras infrações enquadradas no código militar. Somadas, essas condenações podem resultar em pena de até 128 anos de reclusão. A expectativa é de que sentença de Manning comece a ser divulgada amanhã.
Trata-se de um "perigoso extremismo de segurança nacional do governo" de Barack Obama, dizia uma mensagem publicada na conta do WikiLeaks no microblog Twitter pouco depois da divulgação do veredicto.
A União Pelas Liberdades Civis Americanas (ACLU, na sigla em inglês), por sua vez, acusou o governo de, com a condenação, "tentar intimidar qualquer um que eventualmente possa pensar em revelar informações valiosas no futuro".
A Anistia Internacional (AI) criticou o que vê como uma distorção das prioridades de Washington. "As prioridades do governo estão de cabeça para baixo. O governo dos EUA recusou-se a investigar denúncias críveis de tortura e outros crimes apesar da existência de evidências sólidas. Ao mesmo tempo, decidiu processar Manning, que aparentemente tentava fazer a coisa certa: revelar evidências dignas de crédito de comportamento ilegal por parte do governo."
Por sua vez, o jornalista Glenn Greenwald, que publicou recentemente os segredos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden, considerou o fato de Manning ter sido absolvido da acusação de "ajuda ao inimigo" como "uma pequena dose de justiça".
Já os deputados Mike Rogers e Dutch Ruppersberger emitiram nota conjunta na qual afirmam que "hoje a justiça foi feita". Segundo eles, "Manning prejudicou a segurança nacional, violou a confiança do público e agora é culpado de múltiplos e sérios crimes".
Hoje, a justiça militar dos EUA considerou Bradley Manning culpado de uma série de crimes a ele atribuídos no âmbito do vazamento de segredos do país à plataforma digital WikiLeaks, mas o absolveu da denúncia de "ajuda ao inimigo", a mais grave das 21 acusações que pesavam contra ele.
Se fosse considerado culpado de "ajuda ao inimigo", Manning poderia ser condenado a pena máxima de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
Apesar de ter sido absolvido dessa acusação, Manning foi declarado culpado de acusações de "roubo", "espionagem", fraude informática e outras infrações enquadradas no código militar. Somadas, essas condenações podem resultar em pena de até 128 anos de reclusão. A expectativa é de que sentença de Manning comece a ser divulgada amanhã.
Fonte: Associated
Press.
*militânciaviva
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