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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, agosto 01, 2013
Viva o Uruguai! Legalizar a maconha é bom para quem fuma e para quem não fuma
A notícia é excelente tanto para quem fuma quanto para os caretas que não suportam nem sentir o cheiro de um baseado. Sabem por quê? Porque vai eliminar o tráfico de maconha, o mais volumoso de todos. A maconha é a droga mais traficada do mundo. E, a rigor, nem droga é, é uma planta. Com a liberação, os uruguaios vão poder também plantar em casa ou em cooperativas de consumo de cannabis, um modelo excelente que já existe oficiosamente na Espanha. Ninguém vai precisar mais recorrer ao traficante, à ilegalidade, para fumar seus baseados. Ao diminuir o volume do tráfico, a legalização irá contribuir para reduzir a violência no país e, quem sabe, até mesmo gerar empregos.
Outro aspecto importante é que a maconha está sendo utilizada com sucesso para combater o vício em crack, este sim comprovadamente nocivo e preocupante. Baseados estão sendo administrados a usuários de crack para amenizar a abstinência da droga nos que desejam largar o cachimbo. Abra sua mente. A falência da política de guerra às drogas no mundo impõe a necessidade de olhar para elas sem hipocrisia: se um cigarro de maconha pode ajudar a tirar uma pessoa da sarjeta do crack, por que não adotá-lo?
E não é só para os dependentes que o uso terapêutico da maconha é indicado. Milhões de norte-americanos já se beneficiam da liberação da maconha com fins medicinais em vários estados. É sabido, por exemplo, que o uso de maconha minimiza os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com câncer. Publiquei aqui uma série de descobertas científicas positivas em relação à maconha e que são propositalmente pouco divulgadas pela mídia conservadora. Você, careta, seria mesmo capaz de condenar alguém que esteja usando maconha simplesmente porque lhe faz bem?
Por último, a legalização da maconha no Uruguai é importante para os defensores, como eu, da liberdade cognitiva. Ou seja, quem acha que todo mundo tem o direito de alterar sua própria consciência, desde que não cause dano a outros. Fumar maconha não afeta ninguém a não ser o próprio indivíduo. Não existe nenhum estudo associando o uso da maconha à prática de crimes e à violência, pelo contrário. Quem já conheceu um maconheiro brigão? Eu nunca vi nenhum. Como dizem os ervoafetivos, em show de reggae não rola briga. Dê um google e comprove.
Invejo os uruguaios e torço para que algum dia o Brasil trilhe caminho parecido e seja capaz de enfrentar a ignorância e a intolerância para legalizar a maconha. Parabéns, Uruguai. Viva Pepe Mujica!
UPDATE: vídeo que explica o projeto de legalização da maconha no Uruguai (em castelhano):
*socialistamorena
Pobre estudar Medicina é uma afronta
88% dos matriculados em universidades públicas de Medicina estudaram em escolas particulares no ensino fundamental e médio.
Saiu no Viomundo:
Augusto César: No Brasil, filho de sem terra estudar Medicina é uma afronta
Por José Coutinho Júnior
Da Página do MST
A elitização do ensino de medicina no Brasil é um obstáculo para jovens de baixa renda entrarem nas universidades e se formarem. Já os problemas nas provas de revalidação do diploma dificultam o exercício da profissão em território nacional pelos brasileiros que conseguiram se formar no exterior.
“Quem estuda medicina no nosso país são os filhos das elites, em sua maioria. É uma afronta para a elite um negro, um pobre, um trabalhador rual, filho de Sem Terra estudar medicina na faculdade, principalmente pelo status conferidos por essa profissão”, afirma Augusto César, médico brasileiro formado em Cuba e militante do MST.
Estudo do Ministério da Educação (MEC) aponta que 88% dos matriculados em universidades públicas de medicina estudaram em escolas particulares no ensino fundamental e médio. Os programas do governo de acesso à universidade, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), ampliaram o acesso, mas ainda não conseguiram universalizar e democratizar a educação.
“A maioria das pessoas que entram na universidade pública para cursar medicina tem dinheiro para fazer um bom cursinho ou estudou o tempo todo numa escola particular. Claro que há exceções, mas o ensino de medicina do nosso país é altamente elitizado”, acredita Augusto.
“A maior parte das pessoas que tem acesso às escolas de medicina são de classe média e classe média-alta. Um pobre numa universidade particular não consegue se sustentar pelo alto preço das mensalidades. Sem contar que hoje temos mais universidades privadas do que públicas na área da saúde, dificultando ainda mais o acesso”, diz a médica formada em Cuba Andreia Campigotto, que também é militante do MST.
Revalidação
A necessidade dos médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros passarem por uma prova para verificar se estão capacitados a exercer a profissão é um tema frequentemente pautado pela comunidade médica brasileira.
Independentemente do curso, todos os estudantes brasileiros que realizam um curso fora do país precisam passar por uma revalidação do diploma. No entanto, há falhas nesse processo no caso da medicina.
Um dos principais problemas é que não existe um padrão para o conteúdo dessas provas. Cada universidade federal pode abrir sua prova de reconhecimento de títulos no exterior. Com isso, o conteúdo não é uniforme.
Além disso, o custo dessas avaliações é alto. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) cobra uma taxa de inscrição de R$1.172,20. Outras universidades pelo país têm preços similares.
Preconceito
“As provas são injustas, porque têm um nível de médicos especialistas, e não de ‘generalistas’, que é o que somos após nos graduar. Isso causa uma desaprovação considerável dos estudantes que vem de fora”, acredita Andréia.
“O que a categoria médica não divulga é que 50% dos estudantes da USP reprovaram na prova feita pelo Conselho de Medicina de São Paulo. Foi uma prova para médico generalista, muito mais fácil que a de revalidação”, revela.
Para Andréia, há um “grande preconceito” por parte dos profissionais brasileiros em relação aos médicos formados em outros países, o que cria um entrave para a revalidação dos diplomas.
“Seria justo se os profissionais que se formam no Brasil fizessem as mesmas provas que nós, para ver se realmente se comprova uma suposta má formação de nossa parte, bem como discursa a categoria médica brasileira”, observa.
Os dois médicos defendem a realização de uma avaliação dos conhecimentos dos profissionais graduados no exterior, mas destacam que as provas atuais não cumprem esse papel, porque não são aplicados testes adequados para auferir o conhecimento.
“As provas teóricas e práticas atuais não levam em conta as complexidades. Seria muito melhor colocar esse médico para trabalhar sob um tutor e, a partir daí, se instaurar uma avaliação rigorosa e permanente. Mas isso não tem sido pensado”, pontua Augusto.
Formação
A concepção de medicina ensinada nas universidades impede também que os estudantes vejam a luta pela saúde além do tratamento de doenças.
“Nas universidades de medicina, só se vê doença. Não se fala em saúde. Como você pode lutar pela saúde se só vê doenças? Também é saúde lutar pelo direito à cidade e por um sistema público de saúde de qualidade”, destaca Augusto.
De acordo com o militante, a concepção de saúde deve ultrapassar uma formação técnica. “O médico deve exercer a medicina a favor da construção de um país mais saudável, sem esperar que as pessoas ou uma comunidade adoeça para depois intervir sobre ela, pois é o modo de vida que vivemos que gera as doenças do país”, defende.
Andreia quer se tornar professora de medicina para colaborar para a mudança da forma de ensinar das universidades. Ela se classificou na primeira fase do concurso para lecionar na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Segundo ela, o campo da educação deve ser ocupado por aqueles que querem democratizar a educação. “Precisamos formar profissionais com um novo perfil, realmente voltados para atender o povo, para se fixar nos locais de difícil acesso, não só nos grandes centros como hoje. É um campo interessante de atuação”.
*PHA
Ricos brasileiros têm quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
Ricos brasileiros são os quartos no mundo em remessas a paraísos fiscais |
Os super-ricos brasileiros detêm o
equivalente a um terço do Produto Interno Bruto, a soma de todas as
riquezas produzidas do país em um ano, em contas em paraísos fiscais,
livres de tributação. Trata-se da quarta maior quantia do mundo
depositada nesta modalidade de conta bancária.
A informação foi revelada este este domingo por um estudo inédito, que
pela primeira vez chegou a valores depositados nas chamadas contas
offshore, sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm
como cobrar impostos.
O documento The Price of Offshore Revisited, escrito por James
Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela
Tax Justice Network, mostra que os super-ricos brasileiros somaram até
2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de R$ 1 trilhão) em paraísos
fiscais.
O estudo cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo
Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais para
chegar a valores considerados pelo autor.
Em 2010, o Produto Interno Bruto Brasileiro somou cerca de R$ 3,6 trilhões.
'Enorme buraco negro'
O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais
desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais.
Henry estima que desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos
desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3
trilhões a "riqueza offshore não registrada" para fins de tributação.
A riqueza privada offshore representa "um enorme buraco negro na economia mundial", disse o autor do estudo.
Na América Latina, chama a atenção o fato de, além do Brasil, países
como México, Argentina e Venezuela aparecerem entre os 20 que mais
enviaram recusos a paraísos fiscais.
John Christensen, diretor da Tax Justice Network, organização que
combate os paraísos fiscais e que encomendou o estudo, afirmou à BBC
Brasil que países exportadores de riquezas minerais seguem um padrão.
Segundo ele, elites locais vêm sendo abordadas há décadas por bancos,
principalmente norte-americanos, pára enviarem seus recursos ao
exterior.
"Instituições como Bank of America, Goldman Sachs, JP Morgan e Citibank
vêm oferecendo este serviço. Como o governo americano não compartilha
informações tributárias, fica muito difícil para estes países chegar
aos donos destas contas e taxar os recuros", afirma.
"Isso aumentou muito nos anos 70, durante as ditaduras", observa.
Quem eniva
Segundo o diretor da Tax Justice Network, além dos acionistas de
empresas dos setores exportadores de minerais (mineração e petróleo),
os segmentos farmacêutico, de comunicações e de transportes estão entre
os que mais remetem recursos para paraísos fiscais.
"As elites fazem muito barulho sobre os impostos cobrados delas, mas
não gostam de pagar impostos", afirma Christensen. "No caso do Brasil,
quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer
que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos
fiscais há muito tempo".
Chistensen afirma que no caso de México, Venezuela e Argentina,
tratados bilaterais como o Nafta (tratado de livre comércio EUA-México)
e a ação dos bancos americanos fizeram os valores escondidos no
exterior subirem vertiginosamente desde os anos 70, embora "este seja
um fenômeno de mais de meio século".
O diretor da Tax Justice Network destaca ainda que há enormes recursos de países africanos em contas offshore.
No BBC Brasil
Prédio do antigo Museu do Índio voltará aos indígenas, decide governo do Rio
Depois de uma luta que durou vários anos e de uma desocupação traumática
no último mês de março, feita com violência policial e uso de bombas de
gás, os índios podem finalmente comemorar a retomada do prédio do
antigo Museu do Índio, ao lado do Estádio Jornalista Mário Filho, o
Maracanã. Antecipado na última segunda-feira (29) pelo governador Sérgio
Cabral, a devolução do imóvel aos índios começou a ser concretizado na
terça-feira (30), após reunião entre a secretária estadual de Cultura,
Adriana Rattes, e diversas lideranças indígenas.
A informação foi divulgada nesta quarta (31), em nota da Secretaria Estadual de Cultura. Segundo o texto, estiveram presentes ao encontro com a secretária representantes de diversas etnias, incluindo Afonso Apurinã, Carlos Tukano, Garapirá Pataxó, Marize Guarani e Iracema Pankararu. Ficou decidido que haverá uma nova reunião no próximo dia 6, para começar a definir a elaboração do projeto, como nome, estrutura, cronograma e modelo de gestão do futuro Centro Estadual de Estudos e Difusão da Cultura Indígena.
Adriana Rattes propôs que o centro seja criado como uma instituição pública estadual e sugeriu que tenha na sua estrutura um conselho permanente formado por representantes do Instituto Tamoyo/Aldeia Maracanã, de índios de outras etnias que se interessarem em participar e de entidades e pessoas da sociedade civil ligadas à causa indígena.
A informação foi divulgada nesta quarta (31), em nota da Secretaria Estadual de Cultura. Segundo o texto, estiveram presentes ao encontro com a secretária representantes de diversas etnias, incluindo Afonso Apurinã, Carlos Tukano, Garapirá Pataxó, Marize Guarani e Iracema Pankararu. Ficou decidido que haverá uma nova reunião no próximo dia 6, para começar a definir a elaboração do projeto, como nome, estrutura, cronograma e modelo de gestão do futuro Centro Estadual de Estudos e Difusão da Cultura Indígena.
Adriana Rattes propôs que o centro seja criado como uma instituição pública estadual e sugeriu que tenha na sua estrutura um conselho permanente formado por representantes do Instituto Tamoyo/Aldeia Maracanã, de índios de outras etnias que se interessarem em participar e de entidades e pessoas da sociedade civil ligadas à causa indígena.
"Os objetivos principais do centro serão os de promover, preservar e
difundir a história, os valores, os conhecimentos e todos os aspectos
culturais dos indígenas brasileiros, com foco especial nos grupos que
vivem ou viveram nas diversas regiões do estado do Rio de Janeiro. O
centro será ainda um ponto de formação, referência e apoio para os
índios contemporâneos, diante dos desafios e das transformações
culturais por que passam as diversas etnias em suas vivências nas
aldeias e também no espaço urbano", diz a secretaria em nota.
O prédio do antigo Museu do Índio foi construído no século 19 e abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo marechal Cândido Rondon. Transformado em museu, o local teve entre seus diretores o antropólogo Darcy Ribeiro. O governo do Rio cogitou demolir o prédio, como parte das obras de reforma do Maracanã, mas, depois dos protestos, desistiu e chegou a planejar a instalação de um museu olímpico no local.
O prédio do antigo Museu do Índio foi construído no século 19 e abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo marechal Cândido Rondon. Transformado em museu, o local teve entre seus diretores o antropólogo Darcy Ribeiro. O governo do Rio cogitou demolir o prédio, como parte das obras de reforma do Maracanã, mas, depois dos protestos, desistiu e chegou a planejar a instalação de um museu olímpico no local.
*comtextolivre
Deputado Delegado Protógenes, do PCdoB de SP, pede fim de concessão da Globo!
Concessão da TV Globo será revogada?
*carlosmaia
Chora, infelicianos, mafaientos...: Dilma sanciona sem vetos lei que garante atendimento a vítimas de violência sexual
Chora, infelicianos, mafaientos...: Dilma sanciona sem vetos lei que garante atendimento a vítimas de violência sexual
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (1°) integralmente, sem vetos, a lei que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual. O projeto que deu origem à lei foi aprovado pelo Senado no começo de julho.
Luana Lourenço
Agência Brasil
Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (1°) integralmente, sem vetos, a lei que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual. O projeto que deu origem à lei foi aprovado pelo Senado no começo de julho.
O
atendimento a vítimas de violência deve incluir o diagnóstico e
tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças
sexualmente transmissíveis e gravidez. A lei também determina a
preservação do material coletado no exame médico-legal.
O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a sanção transforma em
lei práticas que já eram recomendadas pelo Ministério da Saúde. “Ao ser
sancionado, [o projeto] transforma em lei aquilo que já é uma política
estabelecida em portaria, que garante o atendimento humanizado,
respeitoso a qualquer vitima de estupro. Estou falando de crianças,
adolescentes, pessoas com deficiência mental, homens e mulheres,
qualquer cidadão brasileiro.”
O
governo manteve na lei a previsão de oferecer às vítimas de estupro
contraceptivos de emergência – a chamada pílula do dia seguinte – e vai
encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei complementando a
forma como a prescrição está descrita na lei. De acordo com Padilha, o
termo “profilaxia da gravidez” será complementado com uma explicação
sobre a “administração da medicação com eficiência precoce para a
gravidez decorrente de estupro”, que estava no projeto original. O
complemento, segundo o ministro, corrige qualquer interpretação de que a
medida poderia estimular abortos na rede pública.
Edição: Nádia Franco
É de chorar tamanho o horror: Pai agride filho por ser gay e diz que iria 'tirar o capeta a unha'
MS: pai agride filho por ser gay e diz que iria 'tirar o capeta a unha'
Pecuarista amarrou corda na perna do adolescente de 16 anos e ameaçou jogá-lo para fora do carro em Três Lagoas
O
Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou a vítima e a mãe até a 1ª
Delegacia de Polícia, onde registraram boletim de ocorrência, foram
ouvidos e encaminhados para exames de lesão corporal. Com medo, a mãe do
adolescente, que alega ter também sido agredida verbalmente pelo
pecuarista, pediu medidas protetivas, para que ele não se aproxime dela
ou do garoto.
MS: pai agride filho por ser gay e diz que iria 'tirar o capeta a unha'
Pecuarista amarrou corda na perna do adolescente de 16 anos e ameaçou jogá-lo para fora do carro em Três Lagoas
Um
pecuarista foi indiciado por tortura e injúria por agredir o filho e
ameaçar arrastá-lo na rua em Três Lagoas (MS), a 310 quilômetros da
capital. Segundo a denúncia feita à Polícia Civil na última
segunda-feira pela mãe do adolescente de 16 anos, o garoto foi espancado
por ser homossexual. "Ninguém pode ser discriminado por sua opção
sexual, a qual deve ser respeitada por todos", conclui o delegado Paulo
Henrique Rosseto de Souza, titular da 1ª Delegacia de Polícia do
município.
De
acordo com a mãe, o pecuarista agrediu fisicamente e tentou trancar o
filho em um quarto, sem energia elétrica, durante a madrugada. "Ele
bateu na cara do menino, derrubou ele no chão, montou em cima e
continuou dando socos e tapas em seu rosto e humilhando, dizendo que gay
tem que apanhar mesmo, que é lixo, vagabundo", relatou a mãe.
Para
cessar as agressões, os irmãos e mãe levaram a vítima para a casa da
avó. O pai foi ao local, jogou novamente o filho no chão e começou a
agredi-lo com socos e pontapés. "Bateu a cabeça do menino no chão e
dizia que estava 'endemoniado' e que iria tirar o capeta dele na unha",
contou a mãe à polícia.
O garoto
foi levado para o hospital pelo próprio pai após as agressões. No
caminho, ameaçou matar o filho caso não mudasse a opção sexual. Segundo
testemunhas, o pecuarista amarrou uma corda na perna do adolescente e
ameaçou jogá-lo para fora do carro e arrastá-lo na rua.
*mariadapenhaneles
Um por cento mais rico tem mais dinheiro do que 99% da humanidade
Correio do Brasil
As 300 maiores fortunas do planeta acumulam mais riqueza que os mais de 3
bilhões de pobres que existem no mundo e representam 99% da população.
Assim afirma o professor Jason Hickel, da escola de Economia de Londres,
assessor do movimento The Rules, que luta contra a desigualdade.
– Citamos estes números porque nos oferece uma comparação clara e
impressionante: as 200 pessoas mais ricas possuem aproximadamente US$
2,7 trilhões e isso é muito mais que o que possui as 3,5 bilhões de
pessoas, que possuem um total de US$ 2,2 trilhões – explica o economista
Jason Hickel, citando um estudo recente da ONG Oxfam, que salienta que o
1% dos mais ricos aumentou seus ingressos em 60% nos últimos 20 anos
com a radicalização das políticas imperialistas.
No vídeo A desigualdade da riqueza mundial, o movimento The Rules expõe
como cresce esta desigualdade social com o passar do tempo em diferentes
países. Assim, durante o período colonial, a brecha entre os países
ricos e pobres aumentou de 3:1 a 35:1. Desde então, a brecha cresceu até
um nível de 80:1.
De acordo com o economista, o crescimento da brecha se deve em parte às
políticas econômicas neoliberais que instituições internacionais como o
Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização
Mundial do Comércio (OMC) impuseram aos países em desenvolvimento
durante as últimas décadas.
– Essas políticas estão desenhadas para liberar os mercados à força,
abrindo-os a fim de dar as multinacionais um acesso sem precedentes à
terra barata, recursos e mão de obra. Mas a um preço muito alto: que os
países pobres percam por volta de US$ 500 milhões por ano de seu PIB –
explica o professor citando o economista Robert Pollin, da Universidade
de Massachusetts.
*Amoralnato
A atuação do MP no caso de sonegação da Globo
Sugerido por Webster Franklin
Do Tijolaço
Caso Globo: se é assim que o MP age, Bruno pode mandar matar Elisa
“A ré ocultou (o processo de sonegação da Globo) com o evidente propósito de obstar o desenvolvimento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais”
A afirmação está escrita e assinada pelo procurador Fernando de Oliveira, do Ministério Público Federal, no processo que condenou Cristina Maris Meirick Ribeiro, ex-servidora da Receita Federal.
A revelação da matéria de Luís Carlos Azenha, no jornal da Record, esta noite, deixa evidente que houve leniência em relação a Rede Globo no processo.
E o que fez o MP? Nada!
Se o objetivo foi obstar a cobrança de R$ 600 milhões à Globo, Cristina teria roubado o processo por que?
Porque é fã das novelas?
Mas a Globo sequer foi intimada a depor.
É um escárnio o que o Ministério Público do Rio de Janeiro está fazendo.
Se Cristina obstou o processo para obstar a ação fiscal contra a Globo, fez isso por que? Porque viu duendes que diziam para fazer isso?
E o MP está consternado porque isso foi revelado?
Ora, consternada está a sociedade por ver seu representante legal agir desta maneira.
O beneficiário do crime escapa ileso e imune de uma falcatrua que leva uma mulher a quatro anos e 11 meses de cadeia?
Isso não choca nenhum dos senhores promotores?
Estamos diante de um escândalo terrível, que não apenas atinge a Rede Globo, mas a República.
O ex-goleiro Bruno poderia pedir isonomia, neste caso. Se o “Bola” e o “Macarrão” mataram aquela pobre mulher, ele pode dizer que não sabia de nada.
Ver o mais importante fiscal da lei reduzido a este lixo investigatório só não repugna aos canalhas.
Arranje um laranja e você pode fazer o que quiser, não é.
Suas mãos estão limpas.
Fui atrás da dica preciosa de uma amiga ainda mais preciosa e bingo!
Um dos designados pelo Ministério Público Federal para atuar no caso do sumiço dado ao processo de sonegação fiscal da Globo é o mesmo que acusou o filho do ex-presidente Lula, Fábio, no caso do contrato da empresa que este mantinha, a Gamecorp, e a Telemar.
Naquela ocasião, Rodrigo Poerson – este é o nome do cavalheiro – achou que o contrato, cujo valor era de R$ 4,9 milhões – 125 vezes menor que o valor da autuação da Globo – era um ”desproporcional aporte de recursos financeiros (que) estaria sendo direcionado à empresa Gamecorp, única e exclusivamente em razão de contar com a participação acionária de Fábio Luiz da Silva, filho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”.
Mas, no caso do desaparecimento de um processo de sonegação – não simples suposições e notas de imprensa, como daquela vez, mas documentado e analisado, já, por vários auditores da Receita – o Dr.Poerson não achou necessário nem chamar a Polícia Federal, como fez no caso do filho de Lula, nem chamar a Globo a depor. A emissora diz até, em sua nota oficial, que só ficou sabendo que a funcionária Cristina Maris Meirick Ribeiro agora, seis anos depois! (Texto Integral)
*educaçãopolitica
Do Tijolaço
Caso Globo: se é assim que o MP age, Bruno pode mandar matar Elisa
“A ré ocultou (o processo de sonegação da Globo) com o evidente propósito de obstar o desenvolvimento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais”
A afirmação está escrita e assinada pelo procurador Fernando de Oliveira, do Ministério Público Federal, no processo que condenou Cristina Maris Meirick Ribeiro, ex-servidora da Receita Federal.
A revelação da matéria de Luís Carlos Azenha, no jornal da Record, esta noite, deixa evidente que houve leniência em relação a Rede Globo no processo.
E o que fez o MP? Nada!
Se o objetivo foi obstar a cobrança de R$ 600 milhões à Globo, Cristina teria roubado o processo por que?
Porque é fã das novelas?
Mas a Globo sequer foi intimada a depor.
É um escárnio o que o Ministério Público do Rio de Janeiro está fazendo.
Se Cristina obstou o processo para obstar a ação fiscal contra a Globo, fez isso por que? Porque viu duendes que diziam para fazer isso?
E o MP está consternado porque isso foi revelado?
Ora, consternada está a sociedade por ver seu representante legal agir desta maneira.
O beneficiário do crime escapa ileso e imune de uma falcatrua que leva uma mulher a quatro anos e 11 meses de cadeia?
Isso não choca nenhum dos senhores promotores?
Estamos diante de um escândalo terrível, que não apenas atinge a Rede Globo, mas a República.
O ex-goleiro Bruno poderia pedir isonomia, neste caso. Se o “Bola” e o “Macarrão” mataram aquela pobre mulher, ele pode dizer que não sabia de nada.
Ver o mais importante fiscal da lei reduzido a este lixo investigatório só não repugna aos canalhas.
Arranje um laranja e você pode fazer o que quiser, não é.
Suas mãos estão limpas.
PROMOTOR QUE ACUSOU FILHO DE LULA NÃO ACHOU INTERESSANTE INVESTIGAR SONEGAÇÃO DE R$ 615 MILHÕES DA REDE GLOBO
Um dos designados pelo Ministério Público Federal para atuar no caso do sumiço dado ao processo de sonegação fiscal da Globo é o mesmo que acusou o filho do ex-presidente Lula, Fábio, no caso do contrato da empresa que este mantinha, a Gamecorp, e a Telemar.
Naquela ocasião, Rodrigo Poerson – este é o nome do cavalheiro – achou que o contrato, cujo valor era de R$ 4,9 milhões – 125 vezes menor que o valor da autuação da Globo – era um ”desproporcional aporte de recursos financeiros (que) estaria sendo direcionado à empresa Gamecorp, única e exclusivamente em razão de contar com a participação acionária de Fábio Luiz da Silva, filho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”.
Mas, no caso do desaparecimento de um processo de sonegação – não simples suposições e notas de imprensa, como daquela vez, mas documentado e analisado, já, por vários auditores da Receita – o Dr.Poerson não achou necessário nem chamar a Polícia Federal, como fez no caso do filho de Lula, nem chamar a Globo a depor. A emissora diz até, em sua nota oficial, que só ficou sabendo que a funcionária Cristina Maris Meirick Ribeiro agora, seis anos depois! (Texto Integral)
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