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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, dezembro 20, 2013

Charge foto e frase do dia

















































Abril, dona da revista Veja, fecha as portas na área de TV


Grupo Abril, décadance avec ... décadance.
O Grupo Abril, da família Civita, de barões da mídia, vendeu o espólio da MTV, saindo do negócio de radiofusão.

O grupo tinha concessão em TV aberta, na qual operava a MTV desde 1990. Em decadência, a Abril devolveu a marca MTV franqueada e passou a transmitir como TV Ideal desde outubro, enquanto negociava a venda.

O comprador foi o grupo Spring, editora que publica a revista Rolling Stone no Brasil, e comandada por José Roberto Maluf, ex-diretor do SBT e da Band. Os valores negociados foram mantidos em segredo. Para concluir o negócio ainda falta aprovação pelo CADE e pelo Ministério das Comunicações.

Antes disso, os Civita negociaram com o grupo do pastor RR Soares, mas a proposta não foi adiante. Segundo o portal Teletime, a Abril não queria negociar com igrejas. Porém essa versão é pouco convincente, uma vez que parte da concessão da TVA, antigo negócio de TV por assinatura, foi vendida para um empresa do Panamá de pessoas ligadas ao grupo de RR Soares, da família dos donos do Hotel St. Peter em Brasília (aquele que havia oferecido emprego a José Dirceu).

Assim o Grupo Abril fica cada vez menor na área de mídia, e tem investido na área educacional. Só falta contratar o cantor Lobão para escrever livros didáticos, para fazer as criancinhas ficarem com medo do vermelho, igual na fábula de Chapeuzinho vermelho.

A publicação de revistas também tem encolhido, com extinção de algumas publicações e demissão de funcionários.

Se o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) parar de fazer assinaturas em massa da revista Veja com dinheiro público, o que garante uma circulação artificialmente inflada, é provável que a revista vire a próxima bola da vez.
*osamigosdopresidentelula 

Almas penadas da ditadura


ALMAS PENADAS DA DITADURA



Na sessão de devolução simbólica do mandato presidencial de João Goulart, realizada ontem no Congresso Nacional, um episódio lamentável foi registrado por todos, embora o assunto tenha sido deixado de lado para não ofuscar o brilho do evento.



Na hora em que o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, entregou o diploma a João Vicente, filho de Jango, todos aplaudiram, à exceção de três convidados e um deputado.



Os três convidados eram os comandantes das Forças Armadas do Brasil. Por antiguidade: almirante Julio Soares de Moura Neto, da Marinha; general Enzo Peri, do Exército; e brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica.



O deputado, claro, era Jair Bolsonaro, essa patética figura que, a cada eleição, as viúvas da ditadura militar mandam para a Câmara.



Não houve, por assim dizer, nenhum ato de insubordinação dos comandantes militares. Ninguém é obrigado a bater palmas para nada nem para ninguém, embora os três comandantes estivessem ao lado da principal convidada do evento, a presidenta Dilma Rousseff, comandante suprema das Forças Armadas. 



Emocionada, Dilma, presa e torturada na ditadura, aplaudiu não apenas o ato em si, mas toda a simbologia envolvida, de repúdio a um regime que sufocou a democracia, torturou e assassinou brasileiros.   



O que houve foi, além de um gesto combinado de má educação e mesquinhez humana, um sinal importante de que, passadas quatro décadas desde o golpe militar de 1964, a caserna brasileira continua alinhada à ideologia dos golpistas de então.



Todos os ministros civis da Defesa, inclusive o atual, Celso Amorim, têm ignorado esse fato, como se desimportante fosse. 



Não é.



Nas escolas militares, uma geração vem contaminando a outra com doutrinas primárias, mas poderosas, oriundas dos tempos da Guerra Fria. Baseiam-se, entre outras barbaridades, num anticomunismo tão anacrônico como risível, mas levado a sério como se o Brasil estivesse perto de virar uma nação soviética, em pleno século XXI. 



Ao se negarem a bater palmas para a memória de Jango, presidente deposto por uma quartelada e, suspeita-se, assassinado no exílio, o almirante, o general e o brigadeiro deram um péssimo exemplo e envergonham a Nação.



Mas receberam elogios rasgados de seus camaradas de farda. Deram, ainda, um recado errado aos jovens alunos e cadetes das escolas preparatórias e academias militares do País.



Já passou da hora de o governo intervir na formação dos futuros oficiais brasileiros e resgatá-los dessa armadilha ideológica alimentada por lideranças senis dos clubes militares.



Dominada por uma direita tacanha e obsoleta, a caserna precisa, com urgência, formar militares de esquerda.

 

Na sessão de devolução simbólica do mandato presidencial de João Goulart, realizada ontem no Congresso Nacional, um episódio lamentável foi registrado por todos, embora o assunto tenha sido deixado de lado para não ofuscar o brilho do evento.
Na hora em que o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, entregou o diploma a João Vicente, filho de Jango, todos aplaudiram, à exceção de três convidados e um deputado.
Os três convidados eram os comandantes das Forças Armadas do Brasil. Por antiguidade: almirante Julio Soares de Moura Neto, da Marinha; general Enzo Peri, do Exército; e brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica.
O deputado, claro, era Jair Bolsonaro, essa patética figura que, a cada eleição, as viúvas da ditadura militar mandam para a Câmara.
Não houve, por assim dizer, nenhum ato de insubordinação dos comandantes militares. Ninguém é obrigado a bater palmas para nada nem para ninguém, embora os três comandantes estivessem ao lado da principal convidada do evento, a presidenta Dilma Rousseff, comandante suprema das Forças Armadas.
Emocionada, Dilma, presa e torturada na ditadura, aplaudiu não apenas o ato em si, mas toda a simbologia envolvida, de repúdio a um regime que sufocou a democracia, torturou e assassinou brasileiros.
O que houve foi, além de um gesto combinado de má educação e mesquinhez humana, um sinal importante de que, passadas quatro décadas desde o golpe militar de 1964, a caserna brasileira continua alinhada à ideologia dos golpistas de então.
Todos os ministros civis da Defesa, inclusive o atual, Celso Amorim, têm ignorado esse fato, como se desimportante fosse.
Não é.
Nas escolas militares, uma geração vem contaminando a outra com doutrinas primárias, mas poderosas, oriundas dos tempos da Guerra Fria. Baseiam-se, entre outras barbaridades, num anticomunismo tão anacrônico como risível, mas levado a sério como se o Brasil estivesse perto de virar uma nação soviética, em pleno século XXI.
Ao se negarem a bater palmas para a memória de Jango, presidente deposto por uma quartelada e, suspeita-se, assassinado no exílio, o almirante, o general e o brigadeiro deram um péssimo exemplo e envergonham a Nação.
Mas receberam elogios rasgados de seus camaradas de farda. Deram, ainda, um recado errado aos jovens alunos e cadetes das escolas preparatórias e academias militares do País.
Já passou da hora de o governo intervir na formação dos futuros oficiais brasileiros e resgatá-los dessa armadilha ideológica alimentada por lideranças senis dos clubes militares.
Dominada por uma direita tacanha e obsoleta, a caserna precisa, com urgência, formar militares de esquerda.
*GilsonSampaio

ONU aprova resolução do Brasil contra espionagem internacional

Documento redigido em parceria com a Alemanha teve aprovação de todos os países membros, incluindo os Estados Unidos

Dilma
Durante Assembleia-geral da ONU, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que espionagem fere soberania nacional
Brasília - O Itamaraty manifestou ontem (18) à noite "grande satisfação" pela decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas que aprovou, por unanimidade, o projeto de resolução O Direito à Privacidade na Era Digital, apresentado por Brasil e Alemanha como reação às denúncias de espionagem internacional praticada pelos Estados Unidos em meios eletrônicos e digitais.
O documento, que trata de ações “extraterritoriais de Estados em matéria de coleta de dados, monitoramento e interceptação de comunicações” foi aprovado pelos 193 Estados-Membros das Nações Unidas na tarde de ontem. Brasil e Alemanha apresentaram a proposta no dia 1º de novembro passado.
Segundo a resolução adotada pela ONU, as pessoas devem ter garantidos, no ambiente digital, os mesmos direitos que têm fora dele. As normas internacionais que fundamentaram a proposta conjunta são o Artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Artigo 17 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos - que mencionam o direito à privacidade, a inviolabilidade de correspondência e a proteção contra ofensas.
Para o Ministério das Relações Exteriores, a decisão da Assembleia Geral da ONU “demonstra o reconhecimento, pela comunidade internacional, de princípios universais defendidos pelo Brasil, como a proteção do direito à privacidade e à liberdade de expressão”.
De acordo com o Itamaraty, outra inovação da proposta adotada pela ONU é o reconhecimento dos direitos dos dados dos cidadãos tanto offline (fora da internet) como online. “Prevê, ainda, passos para dar continuidade ao diálogo e aprofundar discussões ao longo dos próximos meses, no âmbito das Nações Unidas, sobre o direito à privacidade nas comunicações eletrônicas”, informa a nota.
*redebrasilatual

quinta-feira, dezembro 19, 2013

O que dizem os juristas do mentirão em 1 minuto


http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2013/12/tvafiada2.png

*PHA

Prefeito Haddad, não precisa ser macho nem esperar a Lei de Meios. Seja fêmea como Cristina Kirchner, use a Constituição, e pau na Band!



 do Mello
Dono da Bandeirantes manda o Grupo atacar prefeito de São Paulo, e fica por isso mesmo?

Numa coletiva com blogueiros ontem, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, soltou uma bomba, que ainda não provocou o estrago que pode causar.
Desconfiado do ataque diário e implacável que sofre do Grupo Bandeirantes, o prefeito Haddad, resolveu ligar para o dono do Grupo, Johnny Saad, para entender o que estava acontecendo:
- Dei instruções a todos os veículos de minha propriedade para atacar você de forma sistemática, desde que você aumentou o IPTU - respondeu"Meu não não é Johnny" Saad (porque se chama João Carlos Saad (com cabeça de Joca)). [Fonte]

Como é que é? O sujeito usa de concessões públicas (rádios e TVs do Grupo) para atacar um prefeito legitimamente eleito, numa afronta à Constituição, e fica por isso mesmo?
Não sei o que é mais absurdo, a descarada confissão do Saad, ou o prefeito ter ouvido a afronta sem tomar a atitude devida: iniciar um processo pedindo a cassação das concessões.
Prefeito Haddad, não precisa ser macho nem esperar a Lei de Meios. Seja fêmea como Cristina Kirchner, use a Constituição, e pau na Band!
*GilsonSampaio

Brasil escolhe caças suecos

Uma espera de 18 anos chegou ao fim nesta quarta-feira, 18, quando Dilma Rousseff deixou 170 oficiais generais de boca aberta durante almoço de fim de ano ao anunciar a opção brasileira pelos caças suecos ‪#‎Grispen‬, que serão adquiridos em substituição aos Mirage, em vias de serem aposentados

Brasil acerta ao definir pela aquisição de caça sueco por US$ 4,5 bilhões
portuguese.ruvr.ru
Brasil escolhe caças suecos Uma espera de 18 anos chegou ao fim nesta quarta-feira, 18, quando Dilma Rousseff deixou 170 oficiais generais de boca aberta durante almoço de fim de ano ao anunciar a opção brasileira pelos 

REPARAÇÃO HISTÓRICA devolução simbólica do mandato presidencial a João Goulart.

REPARAÇÃO HISTÓRICA

Sessão solene do Congresso destinada à devolução simbólica do mandato presidencial ao ex-presidente da República João Goulart
Sessão solene do Congresso destinada à devolução simbólica do mandato presidencial ao ex-presidente da República João Goulart

Não se pode mudar o passado, mas hoje se corrigiu um de seus equívocos.

Em sessão solene, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, o Congresso Nacional realizou a devolução simbólica do mandato presidencial a João Goulart.

Jango foi deposto por um golpe de Estado, em 1964, ano que marcou o início da ditadura militar no País.

A devolução do mandato ocorre um mês após a exumação do corpo do ex-presidente, cujos restos mortais foram recebidos com honras de chefe de Estado em Brasília.

Jango morreu em 1976, exilado na Argentina.

‪#‎PresidenteJango‬
REPARAÇÃO HISTÓRICA

Não se pode mudar o passado, mas hoje se corrigiu um de seus equívocos.

Em sessão solene, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, o Congresso Nacional realizou a devolução simbólica do mandato presidencial a João Goulart.

Jango foi deposto por um golpe de Estado, em 1964, ano que marcou o início da ditadura militar no País.

A devolução do mandato ocorre um mês após a exumação do corpo do ex-presidente, cujos restos mortais foram recebidos com honras de chefe de Estado em Brasília.

Jango morreu em 1976, exilado na Argentina.

#PresidenteJango