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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 19, 2014

Deputados querem que CNJ puna juiz que mandou prender ativistas


Parlamentares alegam que os mandados de prisão foram ilegais e visavam intimidar futuras manifestações

Por Redação

Os deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) entraram com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Flávio Itabiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Cidade do Rio de Janeiro, responsável pelos 26 mandados de prisão e de busca que resultaram na prisão de ativistas na véspera da final da Copa do Mundo.
Na ação, os parlamentares justificam que os mandados de prisão expedidos pelo magistrado foram um ato “de completa arbitrariedade e abuso de autoridade”. Afirmam também que as “as prisões e apreensões possuem um nítido caráter intimatório, sem fundamento fático ou legal que legitime a prisão, destinado a reprimir com o Direito Criminal a liberdade de expressão cidadã”.
O documento também critica o caráter preventivo das detenções “sem precedentes no regime democrático” e afirmam que as “prisões foram cautelares destinadas a reprimir delitos imaginários forjados pelos aparatos da repressão governamental”.
Dzoe ativistas que foram presos foram libertados na madrugada desta quinta-feira (17). Cinco ativistas ainda permanecem presos, entre eles Elisa Quadros, conhecida como “Sininho”.
*F;orum

Sibéria misterioso buraco surgiu

Governo pró-imperialista de Kiev e a CIA tentaram atingir avião de Putin


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Governo pró-imperialista de Kiev e a CIA tentaram atingir avião de Putin e acabaram matando civis

LBI-QI Diario LiberdadeA derrubada do Boeing da Malaysia Airlines, atingido por um míssil quando cruzava o espaço aéreo da Ucrânia fez parte de uma operação militar da CIA que pretendia assassinar o presidente russo Vladimir Putin.
A comitiva estatal russa retornava de uma viagem ao Brasil, onde consolidou politicamente o bloco dos BRICS com a criação de um banco de fomento gerando a ira do FMI, quando atravessou o céu da Ucrânia uma hora depois do avião civil que partiu da Holanda para a Malásia.
O serviço secreto russo não divulgou previamente a rota do moderno avião de Putin, que está equipado com baterias antimíssil, mas há suspeitas de infiltração da CIA na delegação russa, o que não é propriamente uma "novidade". A frota aérea da comitiva estatal de Putin dispõe de dois aviões idênticos e nunca é divulgado em que aeronave o presidente embarcará, esta prática de segurança é a mesma utilizada pelo governo ianque há várias décadas, como o espaço de tempo entre os dois jatos é de cerca de meia hora especula-se que o Boeing da Malaysia se "meteu" na mira dos terroristas da CIA exatamente neste interregno.
Uma reportagem da agência de notícias "Russia Today" traz a declaração de uma fonte da Aviação da Rússia que pediu para não ser identificada: "Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de Varsóvia a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava no local às 16h21 (hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15h44 (hora local)", declarou o funcionário do departamento de defesa russo. A tragédia causou a morte de 295 pessoas de várias nacionalidades que estavam a bordo do Boeing , e para se livrar de sua responsabilidade no covarde atentado o governo fascista de Kiev, cúmplice da CIA, quer colocar nas costas dos rebeldes pró-russos o ônus do desastre.
 
Não por coincidência, no dia anterior Obama, baseado em um relatório da CIA que acusava o governo de Moscou de ampliar a ajuda militar aos separatistas ucranianos, anunciava várias sanções econômicas contra Putin e empresas russas.Na verdade, o maior temor neste momento da Casa Branca é que Putin interfira na crise do Oriente Médio, sinalizando ao Irã que apoiará uma ação dos Aiatolás contra o genocídio sionista em curso contra o povo palestino. O Irã já declarou que precisaria do respaldo russo para atacar Israel ou mesmo fornecer armamento pesado para que o Hamas possa fazer frente à ofensiva sionista.
Putin neste momento é a peça chave no explosivo cenário do Oriente Médio, que poderá inclusive deflagrar um conflito atômico entre as forças militares de Israel e o Irã. Depois do vergonhoso recuo na guerra civil da Ucrânia, o governo russo estava sendo pressionado por setores "ortodoxos" do antigo Exército Vermelho, a intervir junto aos países árabes (Irã, Síria e Líbano) contra a sangrenta investida do nazi Netanyahu, mas a CIA não poderia nem admitir esta possibilidade.
Com o pragmatismo dos falcões do Pentágono "dando as cartas" em Washington o mais próximo da realidade, mais além das ficções conspirativas, é que a CIA tenha planejado o atentado contra Putin há algum tempo, encontrando no retorno da comitiva russa do Brasil o melhor momento.É evidente que diante da "imprecisão" terrorista da CIA a "carga" midiática das consequências da trágica derrubada do Boeing recairá sobre os ombros do bloco russo, seja na forma dos rebeldes anti-Kiev ou do próprio Kremlin. Ainda não há uma posição oficial do governo ucraniano acerca dos motivos da queda do avião, existem duas possibilidades: A primeira é de que atribua a uma sabotagem interna realizada no interior da própria aeronave e a segunda é de que o desastre teria sido provocado por foguetes lançados desde o solo.
Nas duas variantes a "inocência" da CIA sempre será preservada pelos guardiães da mídia "Murdochiana" internacional. A grande "comoção" mundial gerada pela tragédia, levando a morte de centenas de civis, acuará ainda mais o vacilante governo Putin a abandonar completamente o combate contra os fascistas de "Maidan". Porém, o objetivo central da Casa Branca neste momento é atar as mãos de Moscou diante da invasão terrestre do gendarme de Israel sobre a faixa de Gaza. Sem o suporte militar e político da Rússia dificilmente os governos islâmicos teriam condições de enfrentar o poderio bélico sionista e a cobertura diplomática de Obama em apoio aos crimes hediondos de Tel Aviv.
Não será a primeira vez que a CIA e o Pentágono utilizam a derrubada de aviões civis para provocar conflitos militares. A hipótese da derrubada da aeronave interessar aos separatistas é tão ridícula que nem merece ser comentada. Em 1983 os EUA "orientaram" uma aeronave civil coreana a sobrevoar um espaço aéreo fechado da antiga URSS, levando a sua queda e morte de centenas de inocentes. Provocações de menor escala são frequentes no roteiro sinistro da CIA, sempre criminalizando forças políticas que se opõe a hegemonia ianque sobre o planeta.
Longe de qualquer manobra distracionista do imperialismo que visa com este "acidente" criar uma cortina mundial de fumaça diante do genocídio do povo palestino, a tarefa central dos revolucionários nesta conjuntura é convocar todas as correntes e governos antissionistas a prestar apoio efetivo, tanto no campo político e militar, à luta das massas palestinas.

http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=dd33a21f7b5d1e39ae66b67be7a6d253&cod=14030
*Pravda

Israel é palco de atos violentos de gangues fascistas contra palestinos e pacifistas


Enquanto governo israelense aumenta ofensiva a Gaza, intolerância dentro do país chega a níveis inéditos

Em meio à ofensiva israelense à Faixa de Gaza, tornam-se mais frequentes e sistemáticos os ataques de gangues fascistas, que se organizam pelas redes sociais, para atacar civis palestinos e também agredir judeus de esquerda que se opõem à violência.
Um dos casos mais graves aconteceu na noite deste sábado (12/07), durante uma manifestação no centro de Tel Aviv.
Leia especial de Opera Mundi sobre os 65 anos do Estado de Israel
Cerca de 500 manifestantes se reuniram em frente ao Teatro Habima, exigindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Veja imagens da manifestação no vídeo abaixo, cedido pelo cinegrafista Israel Puterman:


Um grupo de dezenas de ativistas de extrema-direita, portando bandeiras de Israel, chegou ao local e começou a agredir os manifestantes.

Em meio à manifestação, soaram os alarmes advertindo sobre foguetes lançados contra Tel Aviv a partir da Faixa de Gaza. Naquele momento, os poucos policiais que tentavam manter a ordem no local correram para os abrigos antiaéreos, deixando os manifestantes expostos à gangue.
Leia mais: Nova ofensiva militar israelense: 'margem protetora' ou 'penhasco sólido'?
“Quando os alarmes soaram, todos nós entendemos que os fascistas que estavam à nossa frente eram mais perigosos do que os foguetes, principalmente depois que os policiais correram para os abrigos”, relata o blogueiro Hagai Mattar, que estava no local.
“Os Leões”
Dezenas de manifestantes foram espancados por membros da gangue,  organizada por Yoav Eliassi, que lidera um grupo fascista chamado “Os Leões”.
Leia também: Israelenses desafiam maioria em protestos contra ataque à Faixa de Gaza
Eliassi convocou seus seguidores pela internet a protestar contra os manifestantes pacifistas e vários deles anunciaram, já pelo Facebook, que iriam “para bater”.
O incidente durou várias horas após a dispersão da manifestação, quando os membros da gangue perseguiram os manifestantes pelas ruas de Tel Aviv e invadiram e depredaram bares e restaurantes onde eles tentaram se refugiar.


Nova ofensiva militar israelense: 'margem protetora' ou 'penhasco sólido'?

Em comunicado, comandante de brigada israelense mistura religião e militarismo e promete ‘destruir o inimigo’

Israel manda palestinos deixarem o norte de Gaza para sua "própria segurança"

Aos gritos de “morte aos traidores!”, eles invadiram um café na Rua King George e quebraram móveis. Um manifestante foi hospitalizado depois que um dos “Leões” quebrou uma cadeira sobre sua cabeça.
“A situação foi assustadora. Já participei de muitas manifestações em Tel Aviv, mas uma coisa assim nunca aconteceu”, afirma Hagai Mattar.
Clima ameaçador
A ACRI (Associação de Direitos Civis em Israel) enviou um apelo ao Procurador Geral da Justiça, Yehuda Weinstein, exigindo que ele instrua a polícia a conter as gangues de vândalos que atacam e ameaçam civis palestinos nas ruas do país.
De acordo com a ACRI, nos últimos dias vem se multiplicando o número de ataques racistas em diversas cidades de Israel.
Activestills

Diversas cidades israelenses já testemunharam ataques de grupos fascistas

No dia 5 deste mês, um grupo de 50 membros do grupo racista “Kahane Vive” se reuniu em frente ao McDonalds na cidade de Pardes Hana gritando “morte aos árabes!”. No local trabalham funcionários das aldeias árabes israelenses da região e, no momento do ataque, também estavam clientes árabes, inclusive mulheres vestindo o véu tradicional islâmico. Testemunhas no local descreveram um “clima de terror”, com crianças chorando e pessoas apavoradas, enquanto a gangue fascista cercava o restaurante.
Segundo a ACRI, incidentes semelhantes também ocorreram nos últimos dias em Jerusalém e Nazaré. “O objetivo declarado desses atos é instalar medo entre os árabes para exclui-los dos espaços públicos”, afirma Avner Pinchuk, advogado da associação.
Jovem queimado vivo
Vale lembrar que o clima de incitamento no país já levou à morte de Mohammed Abu Khder, de 16 anos, queimado vivo por um grupo de adolescentes israelenses no dia 5. Os responsáveis já foram capturados pela polícia.
Segundo o editorial do jornal Haaretz, “julgar os assassinos não é suficiente, Israel tem que passar por uma revolução cultural”.
“Os líderes políticos e comandantes militares devem reconhecer a injustiça e corrigi-la. Eles devem começar a educar ao menos a nova geração, baseando-se em valores humanistas, e incentivar um discurso público de tolerância. Sem isso, a tribo judaica não será mais merecedora de seu Estado”, afirma o Haaretz.
(*) Guila Flint cobre o Oriente Médio para a imprensa brasileira há 20 anos e é autora do livro 'Miragem de Paz', da editora Civilização Brasileira
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Ópera Mundi

Relato de mãe de ativista prêso no Rio de Janeiro

Obrigado pelo APOIO opus dei Alckimin

enquanto isso...
O governador GeraldoAlckmin acompanhado do Embaixador do Brasil em Israel, Sergio Moreira Lima, e do secretário João Carlos Meirelles (da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento do governo do Estado de São Paulo) participou a seguir de um encontro que reuniu empresários brasileiros e israelenses. Ele também encontrou-se com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Silvan Shalom, com o qual tratou de assuntos relevantes nas relações entre Brasil e Israel.
A visita de Alckmin tem como objetivo abrir mercados a produtos brasileiros e apresentar tecnologias utilizadas pelas indústrias paulistas, além de promover o intercâmbio científico e tecnológico entre Israel e o Estado de São Paulo.




"Ela é jovem. É bonita. É graduada em engenharia da computação. É também uma parlamentar israelense... e é a razão pela qual estou prestes a queimar o meu passaporte israelense. Isso porque por detrás de seu belo rosto inocente se esconde o anjo da morte"

DEPUTADA NAZI-SIONISTA DE ISRAEL EXIGE A MORTE DE TODAS AS MÃES PALESTINAS


A deputada Ayelet Shaked do partido radical israelense Bayit Yehudi (Lar Judeu) exigiu o assassinato de todas as mães palestinas por, de acordo com suas palavras, darem à luz a "pequenas serpentes".
"Todos eles devem morrer e suas casas precisam ser demolidas. São nossos inimigos e seu sangue deve estar em nossas mãos. Isto também se aplica às mães dos terroristas mortos", escreveu a deputada em sua página no Facebook e que foi reproduzido pelo jornal israelense Daily Sabah.
"Por trás de cada terrorista encontra-se dezenas de homens e mulheres, sem os quais não poderiam perpetrar atentados. Todos eles são nossos inimigos, e seu sangue cairá sobre suas cabeças. E isto inclui as mães dos mártires, que enviam-nos ao inferno com flores e beijos. Nada seria mais justo que elas seguissem seus filhos", segundo o post que publicou no dia 7 de julho.
"Deveriam desaparecer junto com seus lares, onde criaram essas serpentes. Caso contrário, criarão mais e mais dessas pequenas serpentes".

A deputada assegurou que "o povo palestino declarou guerra a Israel, e com guerra Israel deve responder".
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, foi um dos primeiros governantes que tomou conhecimento destas declarações, comparando-a com a mentalidade do nazismo: "Uma deputada israelense declarou que as mães palestinas deveriam ser assassinadas. Que diferença há entre esta mentalidade e a de Hitler? Se fosse um palestino que tivesse pronunciado tais palavras, todo o mundo teria condenado", disse ao jornal turco Hurriyet.
O primeiro-ministro turco ainda afirmou que as relações entre seu país e Israel não será normalizada enquanto continuarem "assassinando palestinos inocentes".
"Nenhum país do mundo, exceto a Turquia, pode se interpor aos ataques de Israel e fazê-los parar. Insisto mais uma vez, que aqueles que estão cometendo essas brutalidades cerdo ou tarde terão que pagar", afirmou Erdogan, conforme indicado no The Jerusalem Post.
Anteriormente, a escritora judia Bar Hillel também reagiu às palavras de Shaked, garantindo que sentiu desejo de queimar seu passaporte israelense.
"Ela é jovem. É bonita. É graduada em engenharia da computação. É também uma parlamentar israelense... e é a razão pela qual estou prestes a queimar o meu passaporte israelense. Isso porque por detrás de seu belo rosto inocente se esconde o anjo da morte", disse a escritora.
FONTES:
http://www.europapress.es/internacional/noticia-diputada-radical-israeli-pide-sean-asesinadas-todas-madres-palestinas-20140718145953.html

http://www.biobiochile.cl/2014/07/18/premier-turco-compara-con-hitler-a-joven-diputada-israeli-que-llamo-a-exterminar-a-madres-palestinas.shtml
http://www.presstv.ir/detail/2014/07/16/371556/israel-must-kill-all-palestinian-mothers/
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Aprendendo a morrer - O que estamos nos transformando - Flavio Siqueira