Governo pró-imperialista de Kiev e a CIA tentaram atingir avião de Putin e acabaram matando civis
LBI-QI Diario
LiberdadeA derrubada do Boeing da Malaysia Airlines, atingido por um
míssil quando cruzava o espaço aéreo da Ucrânia fez parte de uma
operação militar da CIA que pretendia assassinar o presidente russo
Vladimir Putin.
A
comitiva estatal russa retornava de uma viagem ao Brasil, onde
consolidou politicamente o bloco dos BRICS com a criação de um banco de
fomento gerando a ira do FMI, quando atravessou o céu da Ucrânia uma
hora depois do avião civil que partiu da Holanda para a Malásia.
O
serviço secreto russo não divulgou previamente a rota do moderno avião
de Putin, que está equipado com baterias antimíssil, mas há suspeitas de
infiltração da CIA na delegação russa, o que não é propriamente uma
"novidade". A frota aérea da comitiva estatal de Putin dispõe de dois
aviões idênticos e nunca é divulgado em que aeronave o presidente
embarcará, esta prática de segurança é a mesma utilizada pelo governo
ianque há várias décadas, como o espaço de tempo entre os dois jatos é
de cerca de meia hora especula-se que o Boeing da Malaysia se "meteu" na
mira dos terroristas da CIA exatamente neste interregno.
Uma
reportagem da agência de notícias "Russia Today" traz a declaração de
uma fonte da Aviação da Rússia que pediu para não ser identificada:
"Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines
cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de
Varsóvia a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava no
local às 16h21 (hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15h44
(hora local)", declarou o funcionário do departamento de defesa russo. A
tragédia causou a morte de 295 pessoas de várias nacionalidades que
estavam a bordo do Boeing , e para se livrar de sua responsabilidade no
covarde atentado o governo fascista de Kiev, cúmplice da CIA, quer
colocar nas costas dos rebeldes pró-russos o ônus do desastre.
Não
por coincidência, no dia anterior Obama, baseado em um relatório da CIA
que acusava o governo de Moscou de ampliar a ajuda militar aos
separatistas ucranianos, anunciava várias sanções econômicas contra
Putin e empresas russas.Na verdade, o maior temor neste momento da Casa
Branca é que Putin interfira na crise do Oriente Médio, sinalizando ao
Irã que apoiará uma ação dos Aiatolás contra o genocídio sionista em
curso contra o povo palestino. O Irã já declarou que precisaria do
respaldo russo para atacar Israel ou mesmo fornecer armamento pesado
para que o Hamas possa fazer frente à ofensiva sionista.
Putin
neste momento é a peça chave no explosivo cenário do Oriente Médio, que
poderá inclusive deflagrar um conflito atômico entre as forças
militares de Israel e o Irã. Depois do vergonhoso recuo na guerra civil
da Ucrânia, o governo russo estava sendo pressionado por setores
"ortodoxos" do antigo Exército Vermelho, a intervir junto aos países
árabes (Irã, Síria e Líbano) contra a sangrenta investida do nazi
Netanyahu, mas a CIA não poderia nem admitir esta possibilidade.
Com
o pragmatismo dos falcões do Pentágono "dando as cartas" em Washington o
mais próximo da realidade, mais além das ficções conspirativas, é que a
CIA tenha planejado o atentado contra Putin há algum tempo, encontrando
no retorno da comitiva russa do Brasil o melhor momento.É evidente que
diante da "imprecisão" terrorista da CIA a "carga" midiática das
consequências da trágica derrubada do Boeing recairá sobre os ombros do
bloco russo, seja na forma dos rebeldes anti-Kiev ou do próprio Kremlin.
Ainda não há uma posição oficial do governo ucraniano acerca dos
motivos da queda do avião, existem duas possibilidades: A primeira é de
que atribua a uma sabotagem interna realizada no interior da própria
aeronave e a segunda é de que o desastre teria sido provocado por
foguetes lançados desde o solo.
Nas
duas variantes a "inocência" da CIA sempre será preservada pelos
guardiães da mídia "Murdochiana" internacional. A grande "comoção"
mundial gerada pela tragédia, levando a morte de centenas de civis,
acuará ainda mais o vacilante governo Putin a abandonar completamente o
combate contra os fascistas de "Maidan". Porém, o objetivo central da
Casa Branca neste momento é atar as mãos de Moscou diante da invasão
terrestre do gendarme de Israel sobre a faixa de Gaza. Sem o suporte
militar e político da Rússia dificilmente os governos islâmicos teriam
condições de enfrentar o poderio bélico sionista e a cobertura
diplomática de Obama em apoio aos crimes hediondos de Tel Aviv.
Não
será a primeira vez que a CIA e o Pentágono utilizam a derrubada de
aviões civis para provocar conflitos militares. A hipótese da derrubada
da aeronave interessar aos separatistas é tão ridícula que nem merece
ser comentada. Em 1983 os EUA "orientaram" uma aeronave civil coreana a
sobrevoar um espaço aéreo fechado da antiga URSS, levando a sua queda e
morte de centenas de inocentes. Provocações de menor escala são
frequentes no roteiro sinistro da CIA, sempre criminalizando forças
políticas que se opõe a hegemonia ianque sobre o planeta.
Longe
de qualquer manobra distracionista do imperialismo que visa com este
"acidente" criar uma cortina mundial de fumaça diante do genocídio do
povo palestino, a tarefa central dos revolucionários nesta conjuntura é
convocar todas as correntes e governos antissionistas a prestar apoio
efetivo, tanto no campo político e militar, à luta das massas
palestinas.
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=dd33a21f7b5d1e39ae66b67be7a6d253&cod=14030
*Pravda