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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, novembro 06, 2014

Requião defende participação popular prevista em decreto de Dilma



Excelente discurso bolivariano do Requião, que é do partido comunista PMDB, ahuahuah. É bom pra desmistificar o decreto.

*socializando

quarta-feira, novembro 05, 2014

Aula de história para crianças de 6 anos

Sobre democracia: como uma mãe explicaria para a sua filha o sentido de se protestar em defesa da instauração de uma intervenção militar (e de como crianças de 6 anos são mais sábias que adultos golpistas)

impeachment dilma protesto intervenção militar
Líderes do PSDB, Geraldo Alckmin e Aécio Neves se posicionaram contra manifestantes que pediram “impeachment” de Dilma (Imagem: Pragmatismo Político)
Kika Castro, em seu blog
– Mamãe, por que esse povo todo tá gritando?
– Eles querem que a presidente que foi eleita na semana passada saia e o candidato que perdeu entre no lugar dela.
– Uai, mas se ele perdeu, não pode ganhar, né?
– Não pode mesmo, filhinha. Quando a gente joga um jogo e você perde, tem que aceitar. Tentar ganhar no próximo jogo. Se você força a barra pra ganhar de qualquer jeito, tá roubando.
– Então esse povo aí quer roubar no jogo?
– Mais ou menos isso… Eles pedem até que o Exército ajude a tirar a presidente eleita, pro candidato que perdeu entrar no lugar dela.
– Os soldados?!
– É. Isso a gente chama de “golpe”. Aconteceu isso uma vez, há 50 anos atrás, exatamente. Tinha um presidente eleito chamado Jango. Bom, na verdade, ele era vice-presidente, mas na época os vices também eram eleitos, separadamente, sabe? Aí, quando o presidente renunciou (quis deixar o cargo, por livre e espontânea vontade), o Jango virou presidente. Depois de um tempo, acusado de ser comunista (não vou te explicar o que é isso agora, filhinha), ele foi tirado do poder pelos “soldados”. Antes disso, tinha um povo, igual esses aí, que ficava fazendo marchas pela cidade, que eles chamavam de Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Ficavam falando que o presidente era comunista, que o Brasil ia virar Cuba, que o governo não respeitava os “valores da família” etc. E pediam ajuda ao Exército para tirar o presidente na marra.
– E ele foi tirado?
– Foi. Os caras do Exército começaram a governar o país no lugar dele, e proibiram as eleições, o povo não pôde mais escolher quem governaria o país. E aí começou o que a gente chama de ditadura militar. Foi um período ruim no nosso país e demorou 21 longos anos. As pessoas eram presas, e eles machucavam elas de verdade (muitas vezes até matavam) só porque pediam o fim da ditadura. As pessoas não podiam escrever o que quisessem, até os discos tinham que passar pelos censores antes de serem lançados. Os censores trabalhavam para o governo e decidiam se as ideias das pessoas podiam ser publicadas do jeito que elas queriam ou não. As pessoas também não podiam se manifestar livremente, ir para a rua para fazer marchas e pedidos.
– Uai, mas então esse povo não ia conseguir marchar! Então por que esse povo quer a volta da ditadura hoje, mamãe?
– Por que são loucos! Ou não estudaram história. Se hoje vivêssemos numa ditadura militar, eles jamais poderiam estar aí, fazendo essas passeatas ridículas. Como vivemos em plena democracia, até esses maus perdedores têm liberdade pra sair por aí, pedindo coisas idiotas. Mal sabem eles que, na época da ditadura, além de poderem ser presos e torturados por saírem às ruas desse jeito, eles ainda iam viver numa economia com muito mais problemas que a de hoje, que depois deixou o Brasil quase falido. A educação e a saúde eram ruins e o país já era corrupto. Milhares de inocentes foram mortos.
– Mas por que eles não aceitam que a presidente foi eleita?
– Porque são maus perdedores. Ela foi eleita por poucos votos de diferença, mas foi a maioria do povo que escolheu, ponto. Eles dizem que o governo dela é corrupto e que é uma ditadura, que estamos virando Cuba e que os “valores da família” não estão sendo respeitados, porque ela apoia que quem machuque gays só por serem gays seja preso…
– Uai, mamãe, era a mesma coisa que falavam nas marchas que você citou antes?!
– Isso, a mesma coisa que falavam há 50 anos, contra o presidente Jango. E, depois, deu no que deu…
– Então xeu ver se entendi: esse povo aí reclama que a presidente, que deixa até eles pedirem a saída dela, é uma ditadora. Pra combater a ditadora, eles pedem ajuda do Exército, pra tirar ela à força e colocar um cara que nem foi eleito no lugar dela. E defendem a ditadura, que, se existir de verdade, nem vai deixar que eles saiam por aí fazendo marchas e vai sair machucando e matando as pessoas só por pensarem diferente?!
(É, filhinha, você só tem 6 anos, mas é mais esperta que todos eles juntos!)
Ps.: Já se passaram três dias desde o protesto que reuniu 2.500 pessoas em São Paulo, das quais uma parte pedia intervenção militar para retirada da presidente da República reeleita democraticamente. Dois dos principais líderes do PSDB, Geraldo Alckmin e Aécio Neves repudiaram os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma. O músico Lobão, por sua vez, tentou amenizar o tom dos protestos afirmando que “qualquer ditadura é injustificável”.
*pragmatismopolitico
TSE NEGA PEDIDO DO PSDB PARA AUDITAR ELEIÇÃO
a a criação de uma comissão a fim de auditar o resultado das eleições presidenciais; o tribunal, no entanto, autorizou o partido a ter acesso aos arquivos eletrônicos e demais documentos referentes à totalização dos votos. O plenário seguiu o voto do presidente do TSE, Dias Toffoli; segundo ele, o PSDB não apresentou indícios de fraude e limitou-se a relatar a descrença de algumas pessoas no resultado da votação; apesar da unanimidade formada no plenário, o ministro Gilmar Mendes defendeu que a Justiça Eleitoral acabe com suspeitas de fraude no resultado nas eleições, mesmo que sejam descabidas e levantadas por meio das redes sociais; segundo o ministro, o pedido do PSDB contribui para a pacificação do assunto
Descurtir*TadeuVezzi
NENHUM ESCRITOR e FILOSOFO ANTIGO ESCREVEU SOBRE JESUS, Por quê será?
41 historiadores da época de Jesus nada escreveram sobre ele? Quer ver os nomes?
Lista dos seguintes escritores que viveram durante a época, ou até um século após em que Jesus teria vivido: E o que escreveram sobre ele: NADA - NADA - NADA...
Josefo [nada +2 parágrafos falsos] (Porém foi um dos criadores do personagem ficticio)
Filon de Alexandria [NADA]
Plínio, o Velho [NADA]]
Arriano [NADA]
Petrônio [NADA]
Díon Pruseus [NADA]
Paterculus [NADA]
Suetônio [NADA]
Juvenal [NADA]
Marcial [NADA]
Pérsio [NADA]
Plutarco [NADA]
Plínio, o Moço [NADA]
Tácito [NADA + 2 parágrafos falsos]
Justus de Tiberíades [NADA]
Apolônio [NADA]
Quintiliano [NADA]
Lucanus [NADA]
Eptectus [NADA]
Hermógenes [NADA]
Sílio Itálico [NADA]
Statius [NADA]
Ptolomeu [NADA]
Apiano [NADA]
Flegon [NADA]
Fedro [NADA]
Valério Máximo [NADA]
Luciano [NADA]
Pausânias [NADA]
Floro Lúcio [NADA]
Quinto C rcio Rufo [NADA]
Aulo Gélio [NADA]
Díon Crisóstomo [NADA]
Columella [NADA]
Valério Flaco [NADA]
Dâmis [NADA]
Favorino [NADA]
Lísias [NADA]
Pompônio Mela [NADA]
Apiano de Alexandria [NADA]
~SANSE-

NENHUM ESCRITOR e FILOSOFO ANTIGO ESCREVEU SOBRE JESUS, Por quê será?

41 historiadores da época de Jesus nada escreveram sobre ele? Quer ver os nomes? 

Lista dos seguintes escritores que viveram durante a época, ou até um século após em que Jesus teria vivido: E o que escreveram sobre ele: NADA - NADA - NADA...

Josefo [nada +2 parágrafos falsos] (Porém foi um dos criadores do personagem ficticio)

Filon de Alexandria  [NADA] 

Plínio, o Velho  [NADA]] 

Arriano  [NADA] 

Petrônio  [NADA] 

Díon Pruseus  [NADA] 

Paterculus  [NADA]

Suetônio  [NADA] 

Juvenal  [NADA]

Marcial  [NADA] 

Pérsio  [NADA]

Plutarco  [NADA]

Plínio, o Moço  [NADA] 

Tácito   [NADA + 2 parágrafos falsos] 

Justus de Tiberíades  [NADA]

Apolônio  [NADA]

Quintiliano  [NADA] 

Lucanus  [NADA]

Eptectus   [NADA]

Hermógenes   [NADA]

Sílio Itálico   [NADA]

Statius   [NADA] 

Ptolomeu   [NADA] 

Apiano   [NADA]

Flegon   [NADA]

Fedro   [NADA]

Valério Máximo  [NADA]

Luciano   [NADA]

Pausânias   [NADA] 

Floro Lúcio   [NADA] 

Quinto C rcio Rufo  [NADA] 

Aulo Gélio  [NADA]

Díon Crisóstomo   [NADA] 

Columella   [NADA] 

Valério Flaco  [NADA] 

Dâmis   [NADA] 

Favorino  [NADA] 

Lísias   [NADA]

Pompônio Mela   [NADA]

Apiano de Alexandria   [NADA]
*pequenasigrejasgrandenegocios

Abreu e Lima começa a operar e já entrega diesel em dezembro

 Fernando Brito
rnest
Com nenhum destaque na mídia, depois de um clima de denúncias que ameaçou jogar fora a criança junto com a água do banho, a Refinaria do Nordeste da Petrobras, conhecida como Abreu e Lima, recebeu hoje a licença ambiental necessária  para operar parcialmente, com 40% de sua capacidade de produção de derivados de petróleo,  70% dos quais serão óleo diesel para a frota de caminhões e ônibus e para instalações industriais do país.
Como toda instalação complexa, o funcionamento será, de início, parcial e interrompido para ajustes, mas ainda logo atingirá a plenitude do primeiro conjunto de refino – “trem”, na linguagem petroleira – dos dois que comporão sua capacidade final. O segundo deve operar em meados de 2015.
O Brasil, hoje, tem de importar anualmente pouco mais  de 10 bilhões de litros de óleo diesel.
Nos próximos meses, esta primeira fase da Abreu e Lima, junto ao porto de Suape, em Pernambuco,  vai suprir cerca de 20% destas necessidades.
O que tiver de ser apurado sobre irregularidades na obra, que seja trazido às claras.
Mas nada pode apagar a importância desta conquista, porque há exatos 30 anos o Brasil não constrói uma grande refinaria de petróleo. A última, a Revap, teve suas obras iniciadas num longínquo 1974, tendo sido concluída seis anos depois.
Neste período, apenas uma pequena planta de refino, basicamente local, no Rio Grande do Norte, foi construída e inaugurada.
E por Lula, que iniciou a grande refinaria que agora começa a operar.
*Tijolaço

terça-feira, novembro 04, 2014

Mariguella 45 anos


Carlos Marighella (Salvador, 5 de dezembro de 1911 – São Paulo, 4 de novembro de 1969) político, guerrilheiro, e poeta brasileiro, um dos principais organizadores da resistência contra o regime militar a partir de 19641 .
Considerado o inimigo "número um" do regime militar.
Um dos sete filhos do operário Augusto Marighella, imigrante italiano da região da Emília, terra de destacados líderes italianos, e da baiana Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos africanos trazidos do Sudão (negros hauçás), nasceu na capital baiana, residindo na Rua do Desterro 9, Baixa do Sapateiro, onde concluiu o seu curso primário e o secundário e, em 1934 abandonou o curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Bahia para ingressar no PCB).
Tornou-se então, militante profissional do partido e se mudou para o Rio de Janeiro, trabalhando na reorganização do PCB.
Conheceu a prisão pela primeira vez em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria na militância política, interrompendo os estudos universitários no terceiro ano, em 1932, quando se deslocou para o Rio de Janeiro.
Em 1º de maio de 1936, durante a ditadura na Era Vargas, foi preso por subversão e torturado pela polícia de Filinto Müller. Permaneceu encarcerado por um ano. Foi solto pela “macedada” (nome da medida que libertou os presos políticos sem condenação). Ao sair da prisão entrou para a clandestinidade, até ser recapturado, em 1939. Novamente foi torturado e ficou na prisão até 1945, quando foi beneficiado com a anistia pelo processo de redemocratização do país.
Elegeu-se deputado federal constituinte pelo PCB baiano em 1946.
Neste mesmo ano Marighella voltou a perder o mandato, em virtude da nova proscrição do partido. Voltou para a clandestinidade e ocupou diversos cargos na direção partidária. Convidado pelo Comitê Central, passou os anos de 1953 e 1954 na China, a fim de conhecer de perto a recente Revolução Chinesa.
Em maio de 1964, após o golpe militar, foi baleado e preso por agentes do DOPS dentro de um cinema, no Rio. Libertado em 1965 por decisão judicial, no ano seguinte optou pela luta armada contra a ditadura, escrevendo A Crise Brasileira. Em dezembro de 1966, renunciou à Comissão Executiva Nacional do PCB. Em agosto de 1967, participou da I Conferência da OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade), realizada em Havana, Cuba, a despeito da orientação contrária do PCB.
Aproveitando a estada em Havana, redigiu Algumas questões sobre a guerrilha no Brasil, dedicado à memória do guerrilheiro Che Guevara e tornado público pelo Jornal do Brasil em 5 de setembro de 1968. Foi expulso do partido em 1967 e em fevereiro de 1968 fundou o grupo armado Ação Libertadora Nacional.
Em setembro de 1969, a ALN participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em uma ação conjunta com o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
Com o recrudescimento do regime militar, os órgãos de repressão concentraram esforços em sua captura.
Na noite de 4 de novembro de 1969 Marighella foi surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista. Ele foi morto a tiros por agentes do DOPS, em uma ação coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. A ALN continuou em atividade até o ano de 1974. O sucessor de Marighella no comando da ALN foi Joaquim Câmara Ferreira, que também foi morto por Fleury no ano seguinte. Os militantes mais atuantes em São Paulo eram Yuri Xavier Ferreira, Ana Maria Nacinovic Correa, Marco Antonio Valmont e Gian Mercer que continuaram fazendo panfletagem contra a ditadura até meados de 1972, quando também foram mortos numa emboscada no bairro da Mooca, ao saírem do restaurante Varela. Dezoito de seus militantes foram mortos e cinco foram considerados desaparecidos.
O último líder da ALN foi Carlos Eugênio Sarmento da Paz, que sobreviveu auto exilando-se na França, voltando ao Brasil após a anistia.
Documentário - Marighella
http://youtu.be/SF2Rt1-e8G8
Documentário - Carlos Marighella - Retrato Falado
http://youtu.be/j7RoEmvOSkU
*Ateusdeesquerda

Clube Militar defende democracia: 'A maioria decidiu'

Instituição pede respeito à decisão democrática das urnas em nota, que completa: "Não interessa que não seja a nossa opção. É a regra"




por Redação —
Botão Eleições 2014 Clube Militar, tradicional instituição fundada no século 19, divulgou uma nota em que afirma valorizar a decisão democrática das urnas nas eleições deste domingo 26. "A maioria decidiu. Não interessa que não seja a nossa opção. É a regra", traz o texto.
"Perder nunca é um fato facilmente aceitável, mas faz parte do jogo e da vida."
Depois do resultado do segundo turno, que reelegeu a presidenta Dilma Rousseff com 51,64% dos votos, diversos internautas alinhados com a campanha do candidato derrotado Aécio Neves têm se manifestado pelas redes sociais com mensagens de repúdio à decisão das urnas e mesmo menções a um impeachment. Eventos foram criados no Facebook convidando as pessoas a protestarem contra a decisão.
A nota do Clube Militar vai no sentido justamente contrário e exalta a decisão democrática. "A Democracia, caminho que defendemos ardorosamente, estabelece isso."
Confira abaixo a nota na íntegra:
"Perder nunca é um fato facilmente aceitável, mas faz parte do jogo e da vida. Derrotar-se é que não é aceitável.
O Brasil é nosso.
A Democracia, caminho que defendemos ardorosamente, estabelece isso. A maioria decidiu. Não interessa que não seja a nossa opção. É a regra.
Assim devemos exercer a nossa cidadania, exigindo do Governo a postura que consideramos correta, a transparência que até hoje foi sonegada, a competência que o País necessita, enfim, vamos fiscalizar.
Temos um Congresso e outras Instituições.
Não vamos baixar a cabeça.
Vamos continuar lutando pelo Brasil, cada um fazendo a sua parte.
Um Sócio Ilustre"

Documentário e a nossa des (educação prussiana)





http://evoluasuaconsciencia.blogspot.com.br/2014/11/a-educacao-proibida.html Este documentário produzido no ano de 2012, questiona a escolarização moderna e propõem um novo modelo educativo.
O atual sistema "PRUSSIANO" originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, tem como objetivo gerar uma massa de pessoas obedientes e competitivas, com disposição para guerrear.
As escolas são colocadas no mesmo patamar das fábricas e dos presídios, com seus portões, grades e muros; com horários estipulados de entrada e de saída, fardamento obrigatório, intervalos e sirenes indicando o início e o fim das aulas.
Ou seja, o sistema educacional vigente acaba refletindo verdadeiras estruturas políticas ditatoriais que produzem cidadãos "adestrados" para servir ao sistema; nesses termos, qualquer metodologia educacional que busque algo diferente será "proibida".
Infelizmente, esse foi o modelo que se espalhou pela Europa e depois pelas Américas. Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.
E aqui estamos agora, com este problema enorme nas mãos...
Assim, fracassados somos todos os que compactuamos direta ou indiretamente com esta verdadeira máquina de subjugar crianças e adolescentes inocentes.
Este documentário é o resultado de mais de 90 entrevistas realizadas em 8 países através de 45 experiências educativas não convencionais e um total de 704 co-produtores.
Um projeto completamente independente de uma magnitude sem precedentes, o que explica a necessidade latente para o crescimento e o surgimento de novas formas de educação.
Colabore você também, divulgando e compartilhando o vídeo em redes sociais, promovendo um debate no seu meio social.

Completo e Legendado

"Todo mundo fala de paz, mas ninguém educa para a paz. As pessoas educam apenas para a competição e a competição leva à guerra."

— Pablo Lipnizky

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos, prestativos e responsáveis possa mudar o mundo. Na verdade, é assim que tem acontecido sempre."


"A liberdade real virá quando nós nos libertarmos da dominação da educação ocidental, da cultura ocidental, e do modo de vida ocidental." 

(Lembrando que essa citação possui todo um contexto social, que é a ocupação inglesa na Índia, ainda assim, existe um motivo pelo qual Gandhi questionou o ensino ocidental)

*hthttp://evoluasuaconsciencia.blogspot.com.br/2014/11/a-educacao-proibida.htmltp://evoluasuaconsciencia.blogspot.com.br/2014/11/a-educacao-proibida.html

Valente, demonstram a profundidade das relações militares do Brasil com Israel e a dificuldade do governo brasileiro em ir além da retórica diplomática: quase um bilhão em contratos militares

3176413844 a4ee95f116 zBrasil - Diário Liberdade - [Juliano Medeiros] Os ataques do exército israelense contra a população civil na Faixa de Gaza, em julho deste ano, deixaram 2016 palestinos mortos, dentre os quais 541 crianças, 250 mulheres e 95 idosos. Foi, sem dúvidas, um dos mais sangrentos massacres do século XXI. Apesar do repúdio internacional, os ataques de Israel ficaram impunes, mais uma vez. Poucos foram os governos que tomaram medidas práticas, para além dos recursos simbólicos previstos pela diplomacia, como a convocação de embaixadores ou a condenação verbal nos fóruns internacionais.

Foto: Bernardo Londoy (CC by-nc-sa/2.0).
No Brasil, os movimentos sociais exigiram o rompimento das relações diplomáticas e comerciais do governo brasileiro com Israel, organizando protestos e buscando sensibilizar o governo Dilma. Tudo em vão: tão logo os ataques israelenses foram interrompidos, a diplomacia brasileira voltou a manter relações amistosas com o governo genocida de Israel.
No auge daqueles ataques, o Deputado Federal Ivan Valente (PSOL/SP) solicitou formalmente um pedido de informações ao Ministério da Defesa para que este divulgasse todos os contratos militares mantidos com Israel. Para os movimentos sociais que exigiam o rompimento de relações comerciais e diplomáticas com Israel, conhecer os contratos militares que o Brasil mantém com aquele país seria fundamental. A partir disso, seria possível, ao menos, exigir o fim da cooperação militar entre o governo brasileiro e o Estado genocida de Israel.
Usando de todos os prazos possíveis, o Ministério da Defesa só apresentou as informações requisitadas na última semana, após as eleições. Os dados são reveladores e demonstram um intenso fluxo comercial na área militar, o que explica a conivência brasileira diante do massacre na Faixa de Gaza.
Embora o suposto convênio de cooperação militar Brasil-Israel (noticiado pela imprensa israelense em 2010) ainda não esteja em vigor, como informa a resposta do Ministério da Defesa ao requerimento do Deputado Ivan Valente, há vários contratos com empresas israelenses. O Gabinete do Comandante da Marinha, por exemplo, informa que há contratos com as empresas Israel Military Industries (IMI), Hagor Industries Ltd, Achidatex Nazareth Elite Ltda. e Israel Aerospace Industries (IAI) que alcançam a cifra de quase R$ 19 milhões.
Porém, são os contratos do Exército Brasileiro os que mais chamam a atenção. São mais de R$ 60 milhões em contratos que envolvem desde a compra de equipamentos, como lunetas e giroscópios, até um produto chamado "Sistema de Apoio e Decisão" que custou 4,8 milhões de dólares (cerca de 12 milhões de reais) e que, rigorosamente, não podemos saber do que se trata. Pelo menos um desses contratos, no valor de U$ 13,5 milhões, foi estabelecido com a Elbit Systems, empresa que mantém unidades nas áreas ocupadas ilegalmente por Israel na Palestina.
No final do ofício, porém, vem a informação mais reveladora das relações com Israel: o Exército Brasileiro é responsável pela gestão de um termo de contrato (nº 27/2012) no valor de R$ 839 milhões de reais, para a implantação do sistema de "Sensoriamento e de Apoio à Decisão do Projeto Piloto SIFRON - assinado com o consórcio Tepro". Esse consórcio é formado por duas empresas brasileiras (Savis e Bradar), pertencentes à Embraer Defesa e Segurança, e pela Elbit Systems!
A Elbit é acusada de colaborar com diversas violações aos direitos humanos e ao direito internacional. Muitos países, em represália à política genocida do Estado de Israel, tem rompido qualquer forma de relação militar, antes mesmo de recorrer a outras formas de afastamento diplomático. No caso da Elbit, especificamente, países europeus tem desestimulado mesmo relações comerciais de acionistas com esta empresa, tal a notoriedade de seus crimes. No Brasil, por conta dos mega-eventos esportivos, outros contratos estão sendo preparados, especialmente aqueles envolvendo veículo aéreos não-tripulados (VANTs).
Os dados que vem à tona a partir do requerimento de informações protocolado pelo Deputado Ivan Valente, demonstram a profundidade das relações militares do Brasil com Israel e a dificuldade do governo brasileiro em ir além da retórica diplomática: quase um bilhão em contratos militares, que impediram o governo, até aqui, de tomar qualquer medida prática contra os recorrentes massacres contra civis na Palestina.
Juliano Medeiros é Secretário Nacional de Comunicação do PSOL.
*http://www.diarioliberdade.org/artigos-em-destaque/408-direitos-nacionais-e-imperialismo/52283-psol-abre-caixa-preta-dos-contratos-militares-do-brasil-com-israel.html
*FlaviaLeitao

"Os dados que vem à tona a partir do requerimento de informações protocolado pelo Deputado Ivan Valente, demonstram a profundidade das relações militares do Brasil com Israel e a dificuldade do governo brasileiro em ir além da retórica diplomática: quase um bilhão em contratos militares, que impediram o governo, até aqui, de tomar qualquer medida prática contra os recorrentes massacres contra civis na Palestina."